Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

— Não é nem mesmo um pouco estranho para você? 

Ela balança a cabeça e me dá um sorriso caloroso. — Não, porque 

eu não acho que exista algo errado nisso e você também não deveria, 

querida.

Ela se inclina e beija minha cabeça. — Eu vou ir ficar com Carlos. 

Durma e nós conversamos mais tarde sobre isso. 

— Eu te amo, mãe. 

Ela sorri. — Eu também te amo. 

Com mais um beijo, ela sai. Eu me recosto na cadeira, com a 

cabeça começando a doer de novo.

— Bem, cacete. — Alfonso sussurra com a voz sonolenta da cama. 

— Eu achei que eu gostava da sua mãe antes. Agora eu a amo. 

Eu sorrio. — Interesseiro. 

Ele sorri e mexe os dedos para mim. — Venha, fique aqui comigo. 

Eu não terminei, preciso de você. 

Eu chego mais perto e escorrego de volta para a cama. — Eu 

espero que você precise sempre. 

— Eu também, querida. 

Em seguida, ambos voltamos a dormir.

Nós todos nos sentamos juntos, nervosos à espera do médico. Faz 

12 horas e ainda não tivemos muitas informações, exceto que Ripley 

passou pela cirurgia. Agora temos que esperar por mais notícias. Vinte 

minutos mais tarde, o médico finalmente se junta a nós. Ele é um 

homem alto, com cabelos grisalhos e amáveis olhos verdes. Ele sorri 

calorosamente para nós. Isso tem que ser um bom sinal. Certo?

— Obrigado a todos por serem tão pacientes. Eu tenho uma 

atualização sobre Ripley. 

Carlos fica em pé. — Por favor, doutor, diga-me.

Ele assente e diz: — Como você sabe, Ripley teve uma hemorragia 

interna bastante grave e um pulmão perfurado. Conseguimos corrigir o 

problema e ele está estável. O inchaço no cérebro diminuiu, mas 

estamos baixando a temperatura do corpo ligeiramente para 

estabilizarmos mais. Tenho esperanças bastante elevadas de uma 

recuperação completa, mas é claro que só saberemos a extensão dos 

danos ao seu cérebro quando ele acordar.

— Então você está dizendo que meu filho poderia ter... Danos 

cerebrais?

— Há uma possibilidade, mas como eu disse, eu estou 

esperançoso. O inchaço de Ripley não era grave e eu já vi casos piores 

do que o dele em que o paciente foi para casa sem maiores problemas.

No entanto, por agora eu não posso prometer nada. 

— Eu entendo. — diz Carlos, caindo de volta para a cadeira.

Meu coração está batendo no meu peito. Pobre Ripley, ele não 

merecia isso. Eu quero correr lá e jogar meus braços em torno dele, 

para lhe dizer que eu o amo e que tudo vai ficar bem, mas eu não 

posso. Nós apenas temos que sentar aqui e esperar até que ele acorde.

— Em quanto tempo você acha que ele pode acordar? — Carlos 

pergunta.

O médico franze os lábios e pensa. — Eu imagino que nas 

próximas vinte e quatro horas. 

— E se ele não acordar? 

— Nós vamos com calma e atravessaremos os percalços que 

possam surgir. 

Carlos concorda. — Posso vê-lo? 

— Sim, uma pessoa só, a visita na UTI é restrita. 

Mamãe aperta a mão de Carlos. — Nós estaremos aqui esperando. 

Carlos olha para todos nós. — É melhor irem para casa, gente, 

durmam um pouco. Vocês precisam disso tudo e eu estarei aqui com 

Ripley. 

Brody e mamãe assentem, mas Poncho se vira para mim. Os 

médicos me deram alta há uma hora, mas ele sabe que eu quero ficar 

aqui.