Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

— Querida. — diz a mãe, aparentemente lendo minha mente. —

Você precisa descansar. Carlos vai ficar ao lado de Ripley. 

Concordo com a cabeça e me volto para Poncho. — Você vai me 

levar para casa? 

— Sim. 

Eu abraço Carlos e ele me aperta com força, e eu sigo Poncho até a 

porta com uma mão cheia de medicação. Eu estou com pescoço 

dolorido e duro e um galo enorme na parte de trás da minha cabeça, 

mas os testes excluíram qualquer coisa mais grave. Agora eu só preciso 

descansar até que o meu pobre cérebro tenha a chance de descansar 

também.

Poncho e eu vamos para casa em silêncio e no momento em que 

passo pela porta, Maite vem em minha direção. Ela tinha viajado a

trabalho, mas voltou casa assim que pôde. Ela joga os braços em volta 

de mim e nos agarramos uma a outra por um longo, longo tempo. — Eu 

sinto muito, Anny. 

Eu me afasto, sorrindo fracamente. — Vai ficar tudo bem, eu 

tenho que acreditar nisso. 

Ela assente, mas o lábio inferior está tremendo. Ela gosta de 

Ripley. — Como você está se sentindo? 

— Estou exausta. — eu admito.

— Durma um pouco. Eu vou fazer uma sopa para você. 

Eu não posso deixar de sorrir para ela. — Sopa é para resfriados. 

Ela zomba e abana a mão. — Sopa deixa tudo melhor. Vá e tome 

um banho e depois durma. Vou demorar quatro ou cinco horas. Quem 

sabia que uma sopa levava tanto tempo? 

Eu sorrio e a abraço novamente. Ela sussurra: — Estou tão feliz 

que você está bem. 

Ela dá a Poncho um sorriso cansado e ele passa o braço em volta 

de mim. — Eu cuido dela. — ele lhe garante, antes de nos levar ao fim

do corredor.

Enquanto eu tiro a roupa, Poncho prepara o meu banho. Então, ele 

me ajuda. Nós nos sentamos em silêncio e eu posso ver sua mente está 

em outro lugar. Ele está distraído, preocupado, se sentindo como merda 

sobre algo além do que seu irmão estar no hospital.

— Ei. — eu digo. — Está tudo bem? 

— Tudo bem. — ele murmura, sem olhar para mim.

—Poncho...

Ele se vira para mim e seus olhos estão vidrados. Eu chego mais 

perto e puxo sua mão. — Vamos lá, você pode me dizer. 

— Eu não sabia. — ele sussurra.

— Sabia o quê? 

— Que ele estava sofrendo. 

Ah, não.

— Poncho. — eu digo com cuidado. — Você não sabia. Ele não 

queria que você soubesse. 

Ele me olha. — Mas ele queria que você soubesse? 

— Ei. — eu continuo com gentiliza. — Ele me disse, porque eu 

não sou tão próxima dele como vocês são. Ele provavelmente não se 

importa com o que eu penso sobre ele, mas se importa com o que vocês 

pensam. Ele te ama e ele não quer deixar qualquer um de vocês 

desconfortável. 

Poncho olha para o lado com a mandíbula tensa. — Ele devia saber 

que não há nada que ele possa fazer para que eu o ame menos.

— Ele estava com medo. 

— E agora eu nunca vou ter a chance de dizer a ele. 

Eu saio da cama e me sento, então eu envolvo meus braços em 

torno dele e o agarro com força. Ele me permite, sem se mover. Nós 

ficamos assim até meus braços ficarem dormentes, então ele finalmente 

se vira e me arrebata em seus braços. Ele me leva para a cama e tira a 

toalha, antes de me soltar com cuidado.

Ele olha para mim e fogo arde em meu ventre. Acho que agora ele 

precisa de mim tanto quanto eu preciso dele. Eu quero me sentir bem, 

só por um segundo. Eu quero saber o que ele me ama, não importa o 

que aconteça. Eu quero saber que tudo vai ficar bem.

— Faça amor comigo. — eu sussurro.