Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

Acordamos com uma ligação à meia-noite. Ripley está acordado. 

Poncho eu corremos para o hospital, para ver por nós mesmos que ele 

está bem. Quando chegarmos lá, corremos pelos corredores. Carlos está 

saindo do quarto de Ripley com um sorriso no rosto, um verdadeiro e

genuíno sorriso feliz. Ele olha para Poncho e pra mim e assente 

suavemente. — Ele está esperando por você, Anny.. 

Nós dois paramos de repente e eu aperto o ombro de Carlos quando

entramos no quarto de Ripley. Ele está deitado na cama, apoiado. Há 

uma agulha em sua mão e ele tem uma bandagem em volta da cabeça. 

Seu braço está enfaixado e seu rosto está preto e azul. Eu quase não o 

reconheço. Basta vê-lo assim e eu lembro dele no chão, sangrando, e eu 

soluço alto.

Ripley se vira e quando me vê, abre um sorriso. — Venha aqui. 

Poncho não me segura, eu ando mais rápido. Eu paro em sua cama 

e as lágrimas estão caindo como cascata pelo meu rosto. Ripley segura 

mais a minha mão e aperta suavemente. Seus olhos estão inchados, tão 

inchados que mal posso vê-los. Seus lábios estão cortados, suas 

bochechas estão machucadas e ele parece horrível.

— Você brigou por mim. — ele sussurra.

— Você brigou por mim. — eu digo com um soluço.

— Não chore por mim, só chegue aqui e me deixe segurar você, 

Anny. Eu preciso fazer isso. 

Oh, Deus.

Eu me inclino e ele coloca o braço bom em torno de mim. Ele me 

segura tempo suficiente para as minhas pernas doerem devido a 

posição desconfortável. Quando ele me solta, eu não vou muito longe. 

Eu mantenho o meu rosto perto dele. — Você me assustou. — eu digo 

com uma voz suave e falha. — Eu pensei que eu nunca seria capaz de 

lhe dizer o quanto sinto muito. 

— Não. — diz ele. — Não se arrependa. Você lutou como um 

morcego por mim. Devo-lhe tudo.

Eu seguro sua bochecha. — Estou tão feliz que você está bem. 

Ele sorri, bem, parece que ele sorri. — E eu estou feliz por você ter 

me tirado do armário.

Eu ri baixinho. — Alguém tinha que fazer o trabalho duro. 

Seus olhos ficam sérios. — Obrigado, Anny. Eu sei que você nunca 

nos quis em sua família, mas... Você é a melhor amiga que eu já tive e 

eu estou tão malditamente feliz eu tenho que vê-la o resto da minha 

vida. 

Eu sufoco a minha resposta. — Eu sou um pé no saco, porque eu 

estava errada. Eu nunca poderia ter imaginado o quanto todos

significariam para mim. Especialmente você. Estou contente por poder

irritá-lo para o resto de sua vida. 

Ele ri com dificuldade. — Saia do meu caminho. Meu irmão 

parece uma válvula pronta para explodir. 

Eu beijo seu rosto e dou um passo atrás. Poncho se aproxima e 

enrola a mão no pescoço de Ripley, puxando-o para perto para que suas 

testas se toquem. — Seu estúpido filho da puta. — ele resmunga e eu 

sorrio. — Em primeiro lugar por entrar em uma briga quando estavam 

em menor número e em segundo lugar... Em segundo lugar, garoto, por 

pensar mesmo por um fodido segundo que você poderia fazer qualquer 

coisa que fosse mudar o quanto eu fodidamente te amo. 

Meu coração se aperta e eu engulo minhas lágrimas. Ripley não 

esconde e deixa as lágrimas caírem. A mão de Poncho aperta em torno de

seu pescoço e ele continua falando. — Não me importa o que você é. 

Não importa quem você ama. Não importa o que o faz diferente. Você é 

meu irmão e não há nada neste mundo que pode mudar isso. Você 

nunca, porra, nunca, Ripley, me assuste assim novamente. Pensei por 

um momento que eu nunca iria ter a chance de te falar nada isso e não 

é um sentimento que eu quero nunca mais. Você e eu, menino, vamos 

ter algumas lições de combate e da próxima vez você não vai entrar em 

uma briga quando você estiver em desvantagem. 

Ripley se emociona, mas Poncho continua: — Mesmo que for pra 

defender minha garota. 

Meu coração se derrete.

Ripley se afasta e seus olhos atiram para mim. — Mesmo? 

Eu falo. — Sim, querido. Você está preso a mim agora.