Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

Ele sorri e é a coisa mais linda que eu já vi.

As coisas vão ficar bem.

— Eu vou vomitar! — eu exclamo, esfregando meu estômago.

Poncho aperta minha mão. — Vai ficar tudo bem. As chances são 

de que todos eles reajam como Marichelo. 

— E se eles não aceitarem? Deus, e se Carlos bater em você ou te 

deserdar? 

Poncho bufa. — Depois do que aconteceu com Ripley, eu duvido 

muito. 

— Poncho. — eu sussurro. — Eu não quero que isso termine mal. 

Ele me dá uma rápida olhada. — Querida, não vai. 

Concordo com a cabeça e olho para fora da janela. Nós estamos 

dirigindo para a casa da minha mãe para um jantar em família, onde 

nós vamos dizer-lhes tudo sobre o nosso relacionamento. Isso me 

enerva, mas eu sei que tenho que contar tudo. É tempo de Poncho e eu 

sermos capazes de assumir este relacionamento.

— Ei. — diz Poncho, apertando a minha mão. — Respire. 

Eu puxo o ar, sem perceber que eu realmente não estava 

respirando.

Eu fecho meus olhos até chegarmos. Poncho e eu andamos até a 

porta da frente e entramos. Todo mundo está aqui e eles estão todos 

sentados ao redor da mesa conversando. Eles se viram quando 

entramos e os olhos da mamãe piscam para nós antes de ela sorrir. 

Devolvo o sorriso, mas é instável porque eu me sinto tão malditamente 

mal.

— Como vão as coisas, Lee? — eu digo em vez disso, olhando para 

Ripley.

Faz uma semana desde o acidente e ele teve alta apenas hoje. Ele 

está indo muito bem e ele parece... Bem... Espancado. Ele está sorrindo 

e isso me deixa mais feliz do que qualquer coisa.

— Sente-se. Estou prestes a servir o jantar. — diz a mãe, se 

levantando e indo até nós, beijando nossas bochechas antes de correr 

para a cozinha.

Eu abraço Carlos e depois me sento, dando um sorriso para Brody. 

Ele me dá um também, mas é tímido como sempre. Faço uma nota 

mental para perguntar-lhe por que é que, quando eu estou com vontade 

de me encolher e morrer de nervoso.

— Como está a faculdade? — Carlos pergunta, passando uma 

cerveja para Poncho.

— Está ótima. Indo bem. 

Ele sorri, me mostrando covinhas. Ele não sabia o que viria em

breve. — Isso é bom, querida. 

Conversamos casualmente, enquanto mamãe servia jantar. Ela 

fez uma carne assada com purê de batatas, feijão verde e molho. 

Enquanto todos nós estamos comendo, eu olho para ela e ela concorda. 

É agora ou nunca. De repente, a minha comida se revira na minha 

barriga e eu não sei se eu posso fazer isso. Poncho deve ter visto, porque 

é ele que fala.

— Pai, caras, eu tenho uma coisa para contar. 

— Merda, Poncho. — diz Carlos. — Você não bateu em alguém, não 

é? 

Poncho fecha a cara para ele e eu esfrego meu estômago. Brody 

está olhando para mim e eu posso sentir seus olhos queimando na 

minha cabeça. Ele sabe. Ele sabe o que está prestes a acontecer.

— Jesus, pai. — Poncho fala. — Não. 

— Graças a Deus. Você me assustou. O que é então, rapaz? 

Poncho olhe para mim por uma fração de segundo e então ele diz: 

— Eu encontrei alguém. 

Carlos arregala os olhos. — Não me diga. Bom para você! 

— Ela não é uma pessoa qualquer. Ela é especial e... Eu a amo. 

Agora os olhos de Carlos estão realmente arregalados. — Merda,

filho, eu nem percebi que havia alguém, muito menos que era tão sério. 

Quem é ela? Quando é que podemos conhecê-la?