Fanfic:  Step-Lover-Ponny/Adp | Tema: AyA

Concordo com a cabeça, ficando na ponta dos pés e pressionando 

meus lábios nos dele. Ele aceita o meu beijo, respondendo com um beijo 

suave e gentil. Então nós nos separamos. Eu pego meu telefone, ligando 

para o número de Brody, mas ele não atende. Irritada, eu mando uma 

mensagem de texto.

Anahi – ‘Você não pode dizer essas coisas e fugir. Onde você 

está? Precisamos conversar’.

Ele não responde e meu sangue ferve. Não, ele não vai fazer isso.

Anahi  – ‘Duas escolhas, Brody. Você pode me dizer onde você 

está ou eu digo a sua família por que você está realmente sofrendo’.

É um golpe baixo, mas eu sei que vai ser o suficiente para fazê-lo 

me dizer onde ele está. Estou certa; um minuto depois eu recebo uma 

resposta.

Brody – ‘No parque da South Street’.

Enfio meu telefone no meu jeans e aceno para um táxi. Quando

eu chego ao parque, meu sangue ainda está fervendo. Eu sei que não 

deveria me importar e talvez ele não quisesse dizer isso, mas ele e eu 

temos algo. Somos próximos e eu não mereço suas palavras 

desagradáveis quando ele sabe que eu não sou esse tipo de garota.

Eu pago o motorista e saio. Vejo Brody imediatamente, sentado 

em um balanço velho e enferrujado, olhando para o nada. Eu ando mais

rápido, a raiva inunda minhas veias. Ele me ouve chegando e fica de pé, 

mas o momento em que ele se vira para mim, eu o empurro. Então eu 

empurro novamente e novamente, gritando. — Como você se atreve? 

Como ousa falar assim comigo? Eu não me importo com quem você é, 

eu não ligo para o que nós compartilhamos, você não tem o direito de 

me fazer sentir insegura e uma vadia. 

Ele agarra meus pulsos e me empurra, me fazendo perder o 

equilíbrio e tropeçar em frente. Ele me segura, então, solta minhas 

mãos, efetivamente me empurrando para trás. Em seguida, ele se 

levanta na minha cara. — Não finja que somos especiais, Anny. Não finja 

que você me conhece e que somos tão próximos que você tem a porra do 

direito de falar assim comigo ou colocar suas mãos em mim. 

Eu me inclino também. — E não ache que você tem o direito de 

me tratar como lixo porque você é fodidamente covarde para me dizer o 

que está realmente acontecendo. Eu nunca, nunca falei com você desse 

jeito, Brody. Eu não fiz nada de errado, independentemente do que você  pensa. Poncho e eu não estamos apenas fodendo e se você tivesse me 

escutado mais um pouco, você saberia que nos conhecemos antes de 

mamãe e Carlos  se casarem ou sequer terem se conhecido, então dá um 

tempo. Você não sabe nada sobre o que eu sinto por ele. 

Sua raiva some e ele dá um passo para trás, olhando para o lado.

— Não faça isso. — eu digo, mais suavemente desta vez. — Não 

me afaste, porque, Brody, eu gosto do que eu tenho com você. Eu confio 

em você. Você é importante para mim. Se você tem um problema com 

Poncho e eu, diga-me, aqui e agora. 

Ele olha para mim e diz olhando em meus olhos. — Eu não tenho 

ninguém, Anahi. Ninguém para conversar. Ninguém para confiar. Eu 

encontrei alguém o dia que você e eu nos abrimos um ao outro. O que 

diabos você acha que vai acontecer se você ficar com Poncho? Esta 

família que foi criada é a única luz do sol na porra da minha vida. 

Oh. Deus.

Ele está com medo de me perder, de nos perder. Ele está com 

medo de eu e Poncho não darmos certo e ele que vai perder o que nós 

criamos. Meu rosto deve ter suavizado porque ele olha para longe. —

Não olhe para mim desse jeito. — diz ele. — Não me venha com piedade. 

— Por quê? — eu digo suavemente. — Por que você está com 

medo que você possa realmente sentir alguma coisa se você me deixar 

entrar? 

Seus olhos fixam em mim. — Eu gosto do que eu tenho com você. 

Eu não quero perdê-la, mas nem mesmo por um segundo eu achei que 

isso aconteceria. 

Ái. Eu estremeço.

— Jesus, Brody, por que você não me chuta quando eu estou 

triste. 

Ele olha para longe. — Não se ofenda. Ninguém entrou, Aria, e 

nunca acontecerá de novo. 

Eu entendo isso, porque eu entendo a sua história. Não é uma 

bela história, é dolorosa e eu sei por que ele está quebrado por causa 

disso. Eu pego sua mão. Ele não se afasta, mas fica tenso.

— Eu sinto muito, Brody. Eu vim até aqui porque achei sua 

atitude idiota. Eu não sabia que não era nada disso.

Ele olha para mim. — Vamos esquecer isso, ok? Eu fui idiota; 

sinto muito. Eu realmente espero que você e Poncho deem certo. Ele 

merece alguém como você. 

Com isso, ele solta a mão da minha e desaparece na escuridão.

Eu não estou inteiramente certa que correu tudo bem, mas isso 

não quer dizer que foi mal.