Fanfic: Em Segredo - 2ª Temporada

Música: The Doors - People Are Strange

Nova Iorque. Times Square. Manhã. Um estava garoto andando pela Times Square, na Broadway com a Rua 46, sem mostrar o rosto. Até que o garoto para em um ponto de ônibus. O garoto era o Victor.

Música Off

De repente, Victor vira-se deparando com um rapaz lindo vindo em sua direção. O rapaz é mais velho que ele e está secando o garoto. Victor dá um sorriso discreto, fingindo que nada está acontecendo. O rapaz percebendo o interesse de Vitor, para no ponto de ônibus ao seu lado. O ônibus chega e algumas pessoas entram, incluindo Victor. O rapaz sobe atrás. No ônibus que está lotado. Victor fica esmagado, e o rapaz fica logo atrás dele, que não tem pra onde passar, permanecendo ali mesmo. O ônibus parte, e o rapaz que está bem atrás de Victor se aproxima mais ficando praticamente colado nele. Victor faz cara de prazer logo que sente o rapaz por trás, e esboça um leve sorriso no rosto.

Música: Die, All Right - The Hives

O rapaz percebe que Victor está liberal, e começa a encoxar o garoto, que morre de prazer. O rapaz se esfrega cada vez mais em Victor, que por sua vez não põe nenhuma resistência e continua ali, cedendo. Vitor ainda dá uma ligeira reboladinha no pau do rapaz, fazendo o seu membro pulsar de tanto tesão. Um senhor sentado numa cadeira, observa o comportamento dos dois, e não sabe onde enfiar a cara. O rapaz começa a passar a mão na bunda de Victor discretamente, enfiando a mão por dentro de suas calças, enquanto esfrega a mão esquerda na cintura de Victor, acariciando sua barriga. O rapaz volta a se esfregar num vai e vem quase imperceptível para os outros passageiros que se amontoavam no ônibus cheio. Tudo isso com a mão direita enfiada na calça de Vitor, masturbando-o delicadamente fazendo Vitor gozar. O rapaz limpa sua mão no jeans de Vitor. No rosto de Vitor vemos uma expressão de prazer e na do cara também. O senhor sentado, fica pasmo, porém adorando ver aquilo. Depois de fazer o garoto gozar o rapaz coloca um cartão no bolso de Victor, e desce do ônibus, numa parada em frente ao Metropolitan Opera, ainda na Broadway com a Rua 65. Victor olha para o senhor sentado no banco, e dá um sorriso de leve... Vitor pega o cartão que o rapaz colocou em seu bolso e lê:

Brian KinneyPublicitárioPittsburgh, Pennsylvania

1º Episódio – O garoto dos meus sonhos

Miami - Bay Harbour - Tarde.

Música instrumental de drama

Chris está jogado no chão da rua, chorando sem parar. Pra sua sorte, a rua está deserta, e ele levanta-se, e lentamente segue em direção à sua casa. Ele está com o rosto cheio de lágrimas em total desespero. Ao entrar em casa, Chris vai até a cozinha, abre a gaveta do armário, e pega uma faca pequena.

Música instrumental aumenta 

ROSE (desesperada): Chris!!! O que está fazendo?

Rose avança pra cima do filho, retirando a faca de sua mão. Chris se senta no chão, e Rose entra em desespero.

ROSE: O que está fazendo Chris? O que está fazendo? Você enlouqueceu?

Chris continua chorando, e Rose pega uma toalha, limpando o sangue que escorre do seu braço.

ROSE (chorando): Filho, por que está fazendo isso? Por quê?

Rose abraça Chris e o limpa com álcool que encontra em cima do armário do banheiro e faz um curativo. Chris em seguida levanta-se e corre para seu quarto. Rose vai atrás.

ROSE: Chris, o que vai fazer? Chris?

O garoto tranca-se em seu quarto, deixando Rose louca, batendo na porta.

ROSE: Abre essa porta!!!!!!

Chris deita na cama, sujando todo o lençol de sangue, e continua ali mesmo, depressivo... Enquanto Rose continua batendo na porta, desesperada. Chris continua triste... Fusão para -Nova Iorque. Casa de Poncho – Noite. Poncho entra em casa, e percebe o silêncio. Logo em seguida, surge Brian.

Poncho: Pai.

BRIAN (com o rosto triste): Poncho...

Os dois se abraçam emocionados.

Poncho: Fiquei preocupado! A que horas o senhor veio pra casa?

BRIAN: Vim hoje de manhã. Depois de tudo o que houve, eu não poderia me arriscar. Sua mãe conseguiu explicar à polícia?

Os dois voltam a se abraçar, com os olhos cheios de lágrimas.

BRIAN: A Jennifer ligou! Ela soube do ocorrido, e ficou abalada. Ela vai vir procurar por você. Só não deixe ela saber a verdade!

Poncho: Claro que não! Eu vou proteger o senhor até o final. Bom, agora eu vou para o meu quarto desfazer as malas e tomar uma ducha. Depois quero comer alguma coisa e cair na cama. Segunda Feira começa a faculdade, tenho que estar de cabeça fria.

Brian se retira. Quarto de Poncho.

Música: Honey And The Moon - Joseph Arthur

Poncho deixa suas malas sobre o chão, perto da cama, tira a blusa, deita-se na cama e começa a pensar em Chris. Seus olhos se enchem de lágrimas.

Poncho (pensando): Por que fiz isso? Por quê? Eu te amo. Mas o melhor a fazer era isso. Infelizmente...

Miami. Dia seguinte. Ao abrir o olho, May está deitada em uma cama, lentamente abre os olhos acordando. May vendo que se encontrava numa casa de sapé, com uma decoração humilde. Uma casa de pescador de praia. May ouve o som do mar, e assustada se levanta, deparando-se com um rapaz sentado na mesa, de costas para ela, limpando um peixe. 

May de imediato fica sem graça diante do rapaz. Ela observa seu físico e sua aparência. Um rapaz forte, moreno, lindo. May fica encantada com sua beleza.

May (sorrindo sem graça): Oi...

May sente uma dor no ombro.

SEAN: Se eu fosse você eu descansaria mais um pouco. Afinal, o que te fizeram não é digno de se fazer a uma dama.

May (confusa): Como assim? Como eu vim parar aqui? Onde estou?

SEAN: Está em minha casa.

Sean está limpando um peixe.

SEAN: Quer dizer... Se é que pode se chamar isso de casa, mas está me servindo muito bem como abrigo.

May: Por que disse que me salvou?

May sorri.

May: Seja lá o que quase tenha me acontecido, eu fico grata!

SEAN: Eu só cumpri com meu papel de salvador. (risos)

May sente pena de Sean, e se comove com sua história.

May: Bom, então eu espero. Não tenho nada marcado mesmo! (risos) Aliás, estou morrendo de fome! (olhando para o peixe)

Sean sorri. Mansão de May – Dia. Léa está na sala ao telefone, preocupada com o sumiço de May.

LÉA: Karen, por favor, a May está aí com você?

KAREN: Não, aqui ela não está não! O que houve? Está tudo bem?

LÉA: A May sumiu. Eu já liguei na casa de todas as amigas dela e ela não está!

KAREN: Puxa... Já ligou na casa do Chris, o namorado dela?

LÉA: Não. Vou ligar agora. Obrigado querida!

KAREN: De nada... Ah... Léa, desculpe eu perguntar, mas é que eu fiquei sabendo do que houve. Está tudo bem com a senhora, né?

LÉA: Estou chocada... Mas eu me recupero...

KAREN: Ah... e... o... James?

LÉA: Não o vi mais. Ele sumiu. Mas se ele ousar aparecer aqui de novo, eu o entrego para a polícia. Ele estava em conluio com esses bandidos.

ROSE (que está meio abatida): Não, ela não está! Está tudo bem?

LÉA: Agora não está mesmo! May sumiu! Eu estou tão preocupada... vou chamar a polícia!

ROSE: Filho!!!

Chris: Mãe...

ROSE: Olha pra você, todo sujo! Vá se limpar... Você está bem? Adormeceu aí... e eu fiquei a noite inteira preocupada!

Chris (tentando disfarçar): Está tudo bem mamãe!

ROSE: Chris, porque estava se cortando?

Chris: Mãe, agora não!

ROSE: Só me fala por que Chris? Por que?

Chris (tentando disfarçar): A May. Eu briguei com a May!

Dulce (indignada): Está me trocando por negócios pendentes?

NORMA (tentando amenizar a situação): Vem querida, deixe Ucker ir, afinal, tem muitas coisas que preciso te mostrar! O jardim é enorme, parece uma floresta! Você vai adorar.

Ucker: Bom, eu vou indo... 

Ucker sai, e Dulce tenta se conter da raiva que está sentindo.

Ucker: É, deu pra perceber... (risos) Você está cada vez melhor! Nem sei como vou conseguir chegar em casa. (risos) Estou com as pernas bambas.

DANIEL: Você falando assim, está me excitando de novo...

Ucker: Isso é pra compensar o tempo que ficamos longe.

DANIEL: É. Mas isso vai mudar amor.

Ucker: O quê? Como assim?

DANIEL: Miami nos aguarda. Vou passar uma temporada lá. Preciso arrumar um bom emprego. Aqui só me dá desânimo sem você.

Ucker (feliz da vida): Quando isso???

DANIEL: Assim que você decidir voltar pra casa!

Ucker: O que? Então você vai comigo? (sorrindo)

DANIEL: Bom, só não tenho onde ficar né? Mas logo...

Ucker: Na minha casa! Fica na minha casa!

DANIEL: Mas, e sua mãe?

Ucker: O que tem minha mãe?

DANIEL: Ela vai deixar eu ficar na sua casa?

Ucker: Ué, até você arrumar um lugar. Além do mais, minha mãe gosta de você. É claro que ela vai deixar... aliás, vai adorar. Se duvidar, até vai deixar você morando lá!

DANIEL: Isso porque ela não sabe da gente. Quero só ver onde isso tudo vai dar se ela descobrir...

Ucker: Não importa mais os outros... Eu só quero você. Esquece isso, e vem ser feliz comigo. Assim que eu terminar o colégio este ano, irei morar só, apesar de que ano que vem entrarei pra faculdade. E você, vem morar comigo.

DANIEL: Mas, e sua namorada?

Ucker: Quem disse que nosso namoro vai durar? (risos) Estou disposto a terminar tudo assim que chegar á Miami. É você quem eu quero, não vou mais precisar usar ninguém pra esconder o que realmente sou.

OLÍVIA: Pensei que não viria mais. Nem pra ligar e desejar feliz ano novo!

THOMAS: Não tive tempo.

MIKE (surgindo nervoso): O que fizeram com meu quarto??? Está todo mexido. Aposto que foi você. (apontando pra Verônica que está no sofá vendo TV)

VERÔNICA: Como assim garoto???? O que você está deduzindo?

MIKE: É sempre assim, só é eu sair de casa e quando volto minhas coisas não estão no lugar que eu deixo.

VERÔNICA (gritando): Por que está dizendo que fui eu, hein seu babaca???

MIKE: Babaca é você sua desgraçada.

OLÍVIA (interrompendo): Fui eu. Eu que mexi nas suas coisas. Eu só estava arrumando a bagunça que você deixou antes de ir nessa maldita viagem com seu pai.

THOMAS: Ei, espera aí, como assim? maldita viagem???

OLÍVIA (gritando estressada): Inferno!!!!!!!!!! Eu estou cansada de todos vocês!!!!!! Ahhhhhhhhh!!!!!

May: Então, me conta mais sobre você. Salvou minha vida e eu nem sei muito sobre você! (risos)

SEAN: Ora, eu é que não sei sobre você. Nem ao menos disse seu nome! (risos)

May: Ah... é mesmo! Desculpa. Me chamo May...

SEAN: May! Um lindo nome. Uma garota iluminada! (risos)

SEAN: E você namora, May?

May: Ah, sim... Meu namorado se chama Chris. Aliás, eu tenho que encontrar com ele hoje. Segunda feira começam as aulas e temos que aproveitar esse tempinho que nos resta livre...

May: Não fala assim... Você é bonito, e tem muito a brilhar pela frente!

SEAN: Ah que isso... eu não tenho tanta sorte assim... Estou tentando juntar dinheiro para voltar pro México! Aqui não deu certo.

May: Bom, agora é sozinho que você não vai ficar. Vou te apresentar a minha mãe. Ela está contratando gente para trabalhar lá. Quem sabe assim, você não dá o primeiro passo hein? Já que você me ajudou, está na hora de eu retribuir. (risos)

SEAN: Ah, que isso... Magina!

May: Bom, está ficando tarde, é melhor irmos daqui... Eu moro em Bay Harbour em North Miami. Creio que não fica muito longe daqui, apesar de eu não conhecer bem este lugar.

May: Bom, só o que me intriga é... Quem é este tal homem que me atacou? Como ele era? Ele foi preso?

SEAN: Sim, claro, eu o entreguei a policia. Amarrei ele e esperei a policia chegar. Não é possível que não se lembre...

May: Eu não lembro. Só sei que eu estava no jardim da minha casa. A partir daí não lembro de mais nada. Bom, mas você é valente hein?

LÉA: Onde se meteu? Eu estava preocupada...

May: Mãe, eu estou bem! Este aqui é Sean.

SEAN: Era um bandido qualquer... mas já está resolvido, eu o entreguei a policia.

LÉA: Ai, meu Deus! Como isso aconteceu May?? E onde você estava esse tempo todo?

May: Mãe, fique calma! Está tudo bem. Sean me salvou.

LÉA: Não sei como agradecer moço.

SEAN: Magina senhora! Foi um prazer conhecer essa garota! Sua filha é muito especial!

May: Mãe, vem cá um minuto? Sean, espera um pouco, tah? 

May leva Léa para um canto... Sean observa. Após alguns minutos de conversa elas voltam e May muito sorridente.

LÉA: Isso mesmo. Você parece ser qualificado para esse trabalho, afinal salvou minha filha. Nada melhor do que dar uma chance a você rapaz. Aceita o trabalho?

LÉA (para os policiais): Bom, acho que vocês podem ir, está tudo bem.

SUZI: Bom, disse que é um amigo seu. Quer que eu diga que o senhor não está, ou eu passo a ligação?

BRIAN: Pode passar... 

Segundos depois...

MATT: É... pelo visto você não esqueceu... Mas da grana acho que você se esqueceu, não é?

BRIAN: Matt, eu já lhe disse que vou te pagar. É tudo uma questão de tempo! Eu não consegui a grana ainda...

MATT: É, pois acho que você está demorando demais, não acha?

BRIAN: Eu entendo Matt, mas ouça, não há nada que eu possa fazer agora.

MATT: E o quadro? Você não disse que ia conseguir a grana do quadro?

BRIAN: Ia, mas infelizmente não deu certo.

MATT (nervoso): Ah é? Então trate de providenciar... ou eu não vou responder por mim, Brian Hatfield!

JENIFFER (sentando-se): Ah, claro. Ainda mais com o que aconteceu com minha prima. Anny não merecia morrer assim tão jovem.

Poncho: Pense pelo lado bom, ela deve estar bem melhor que a gente agora.

JENIFFER: O que mais me deixa abalada, é saber que ela e meu tio estavam fazendo mal a sua família.

Poncho: Relaxa, tudo está bem. O culpado vai aparecer... a polícia está investigando. Fique tranqüila.

JENIFFER: Tomara mesmo! Eu seria capaz de ir atrás desse assassino.

Poncho: O melhor a fazer é esperar! Agora, relaxa, e toma um suco, está uma delícia. Aqui tem o melhor cheeseburger de Nova Iorque.

Dulce (irritada): Cansei Ucker. Cansei! Você não é mais como antes, sabe...

Ucker: Não sou mais como antes, por que?

Dulce: Você sai, não me dá mais atenção. Me exclui. Eu cansei de ficar para trás.

Ucker: Olha Dulce, você veio nessa viagem porque quis. Eu fui bem claro quando disse que viria tratar de negócios.

Dulce (irônica): Você? Tratando de negócios... afff

Ucker: Olha, vou ser bem direto com você. Assim que chegarmos á Miami, cada um tomará seu rumo, falow?

Dulce (chocada): O que? O que quer dizer?

Ucker: Isso o que você ouviu. Cada um pro seu lado. Eu quero terminar com você.