Fanfic: Lazos Del Destino <3

Oi meu nome é Anne Laísa e essa história começou a acontecer quando tinha 16 anos. Meu pai era piloto de uma famosa empresa de aeroportos consideradas uma das melhores do mundo. Não tive tempo de conhecer minha mãe, ela morreu assim que nasci. Desde então vivia apenas eu e meu pai, numa bela casa em frente a praia.

Meu pai era orfão e viveu a infancia dele em um orfanato, desde pequeno já tinha essa paixão louca por aviões, quando atingiu a maioridade teve a grande oportunidade de seguir a profissão ao qual gostava. Minha mãe era aeromoça e trabalhava na mesma empresa que meu pai, então eles se conheceram e começarama namorar. A família da minha mãe não gostava do meu pai pelo simples fato dele não ter uma família, quando descobriram que eles estavam namorando, proibiram de imediato o romance dos dois. Porém o amor que eles sentiam era maior que qualquer outra coisa, então começaram a se encontrar as escondidas. Toda sexta-feira a noite, mamãe fingia ir dormir, pulava a janela larga de seu quarto e ia de encontro a papai. Numa dessas noites, no dia seguinte, mamãe descobriu estar grávida, resolveu então guardar em segredo apenas com papai. Eles tinham um plano de fuga, já que a família de mamãe nunca, em hipótese alguma, aceitaria essa gravidez. Meu pai já tinha condiçoes de nos sustentar pois era aprendiz e ganhava uma quantia generosa.
Certo dia, minha vó, uma mulher metida a rica e muito mesquinha, descobriu a gravidez de mamãe e fez um escandalo na família e mesmo antes de saberem quem era o pai, logo marcaram a data do casamento. Depois de indagarem mamãe sobre quem era o pretendente, foi mais um escandalo, a família de mamãe não suportava nem ouvir seu nome :

- René Fenelón.
- Como ? Como voce teve coragem de ter relaçoes com esse aí ? - Disse vovó.
- Voce sabia muito bem que nós havíamos proibido o namoro de voces, voce, além de nos desrrespeitar, nos desobedeceu. Agora está aí, de barriga com um pai mal-amado ! - Falou vovô.
- Eu não quero um neto com o sangue desse ser ! Aliás ele não será bem vindo se calhar a nascer ! Vamos tirar ele daí - Disse vovó.

Mamãe arrazada se impos:

- René não é mal-amado ! Eu o amo ! Ninguém vai tirar essa criança de dentro de mim antes da hora !

Correu para seu quarto aos prantos e decidida de que o plano de fuga deveria acontecer logo, antes que eles resolvessem fazer o aborto.
Na noite seguinte, sexta-feira, como de costume, Emilli Goméz, mamãe, resolveu sair para se encontrar com papai, mas estava decidida a sair da casa de onde morava pra sempre. Arrumou suas coisas, colocou sua capa preta para que ninguém a reconhecesse e se foi, deixando o seguinte bilhete:

`` Fui ser feliz, não se preocupem comigo.
Amos vocês, mas não suporto injustiças.
Até um dia!
Emi. ``

Após alguns dias vivendo em uma chácara bem longe, papai conseguiu acertar as coisas e fugiu com mamãe, e comigo na barriga, para o Brasil. Quando faltava apenas algumas semanas para eu nascer, a família de mamãe já estavam atras dela com a ira toda. Ela teria uma gravidez de risco por ser nova, 19 anos, não podia se aborrecer. Logo que nasci, mamãe teve complicações ocasionando uma forte hemorragia interna, assim dando tempo apenas de tirarem uma foto de nós tres, eu, papai e mamãe, e deles colocarem meu nome, Anne Laísa Goméz Fenelón.
A notícia da morte de mamãe se espalhou chegando até meus avós, que tentaram a todo custo colocar papai atras das grades. Mas nada puderam fazer contra ele, não cometera nenhum crime, mamãe já era maior de idade e poderia tomar qualquer atitude legal.