Fanfic: Meio Sangue | Tema: RBD - Percy Jackson e os olimpianos
Olá! Apaguei aquela primeira parte do Capítulo 1 e aqueles avisos para melhorar a organição da fic. Para ajudar aqueles que já leram a primeira parte coloquei um * na continuação.
Boa leitura!
Capítulo 1
O começo de uma grande cilada aventura
A sala não era grande o suficiente para tanta pessoas, mas ainda sim estavam lá: Sr.Evans tentando amenizar a situação, Marie a mulher que estava discutindo com Sr. Dave agora junto com seu filho que estava ignorando totalmente aquele momento, o homem de cabelos grisalhos que havia chegado de surpresa, a garota que Poncho acreditava ser filha do homem e claro ele mesmo, sem saber ao certo o por que de tanto alvoroço.
-Peço a todos que fiquem calmos.-Começou Sr.Evans.-É um momento complicado mas necessário e preciso que todos mantenham a calma.-Disse olhando para Marie.
-Por que estamos aqui?-Perguntou a menina. Poncho pode reparar melhor na moça, ela tinha uma doce voz mas estava carregada de dor. Assim como seus olhos, esses que Poncho não conseguia decifrar se eram verdes ou azuis. A única certeza do garoto era que não se tinha visto beleza como a dela.
-Bem...-Se levantou da mesa e pegou um livro grosso.-Aqui está o motivo.-Falou Sr.Evans.
-Um livro?-Disse o garoto rindo que para surpresa de Poncho estava prestando atenção.
-O livro não é a resposta mas sim a chave para as respostas. Precisam estar preparados para...
-Chega!-Gritou a garota indignada.-Minha amiga foi morta de maneira brutal e eu só quero saber o motivo disso.
-Calma Annie.-Disse o pai da garota.
-Conte-me como ela foi morta.-Falou Marie. A garota parecia surpresa com a pergunta e Poncho compartilhava do mesmo sentimento.
-Foi encontrada em uma árvore e estava...-Annie falava com grande dor quando foi interrompida pelo garoto.
-Aberta e sem os olhos.
-Como? Como você sabe?-Falou Annie alto assim como seu pai.
-Não é a única a encontrar alguém assim.-Respondeu.
-Então todos os dois encontraram pessoas na mesma situação?-Indagou Sr.Bates. Parecia um pouco preocupado mas tentava não transparecer.
-Eu disse a você,Dave! Quando vi aquela cena sabia que não era algo comum.-Falou Marie.
-E o livro?-Poncho resolveu falar.
-O livro assim como o assassinato une vocês. Anahí, Alfonso e Christopher vocês foram mantidos protegidos até esse momento mas chegou a hora de todos vocês começarem a possuir o poder de se defender.
-O que o senhor quer dizer com isso?-Annie perguntou franzindo a testa.
-Devem conhecer a mitologia grega.-Continuou o homem.-Ela é real e vocês fazem parte dela.
Poncho não conseguiu se segurar e soltou uma gargalhada mas não estava sozinho pois Christopher também o acompanhava.
-Somos deuses?-Falou Annie e depois percebeu que sua pergunta era estúpida.
-Não! Claro que não... Vocês são semideuses.-Disse com naturalidade Sr.Bates.
-Para ser um semideus precisa ter um pai ou mãe deus e posso te garantir que nenhum dos meus são.-Disse Christopher debochando.
-Realmente não sou uma deusa, mas você pode ter certeza que não é uma criança normal.-Falou Marie.
-Eu sei que não acreditam e estão confusos, porém é necessário que eu os leve para um lugar seguro. Agora que sabem a verdade estão verdadeiramente em apuros.-Deu uma pausa Sr.Bates antes de prosseguir.-Iremos ao acampamento meio-sangue e as coisas começaram a fazer sentido.
-Não irei a lugar nenhum! Isso é doideira!- Poncho gritou.
-Quer mesmo que eu acredite nisso?-Falou Christopher.
-Vocês não me dão outra opção a não ser...-Sr.Bates falava enquanto retirava sua calça.
-O que está fazendo?-Os adolescentes gritaram juntos com o olhar de reprovação e nojo.
E para surpresa de todos o senhor que usava muletas não era manco mas essa não era a verdadeira surpresa pois assim que ele retirou sua calça, pernas de bode apareceram.
-Você é...
-Um sátiro. E agora todos vocês para o carro, não temos muito tempo.
*
O orfanato tinha uma van própria que era chamada pelas crianças de Máquina dos órfãos, Poncho odiava esse nome pois era um cópia mal feita da Máquina do mistério do Scooby Doo e Poncho odiava falta de originalidade. Diferente do carro do desenho, a Máquina dos órfãos tinha grande parte de sua tintura coberta por uma espécie de ferrugem e também possuía algumas janelas com fita isolante devido a uma bolada que tinha quebrado o vidro que ali estava. Quando o grupo de seis pessoas chegaram se encontraram com o motorista da van, Antonie que era chamado por todos de Tony.
-Sr.Bates algum problema?-Falou Tony quando viu o grupo se aproximando.
-Certamente, Tony. Precisamos chegar logo no acampamento.-Falou o homem...Poncho já não sabia se podia chama-lo dessa forma. Homens não possuem patas peludas de bode. Pensou.
-Acampamento?-Disse Tony assustado.
-Dave! Como pode envolver mais um mortal nisso?-Questionou Marie indignada.
-Definitivamente ele não é um.-Para surpresa de Poncho, foi o homem de cabelos grisalhos que respondeu a mulher e não o Sr.Bates.
Poncho sempre havia estranhado Tony mas achava que era implicância de sua parte. Tony provavelmente teria sofrido bullying na infância, era alto demais e magro também e se seu cabelo fosse bagunçado como agora isso também iria contribuir para as gozações. E claro além de ser muito desengonçado, fazendo Poncho se perguntar como teria conseguido o emprego de motorista.
-E aquela parada de monstros?!-Christopher começou.-Vamos ficar aqui ou entrar nessa lata velha? Sem ofensa.-Disse ao carro o alisando.
-Então você acredita nessa história.-Annie disse entrando no carro e pela primeira vez Poncho havia visto um sorriso no seu rosto mesmo que pequeno.
-Se existir a mínima possibilidade de que essa história seja verdadeira e não uma pegadinha de televisão...-O garoto foi indo atrás da menina.-Prefiro não arriscar.
-Acha que aquelas pernas são falsas?-Poncho se referia ao Sr.Bates.
-Pode ser a magia do cinema.-Disse Annie.
-Claro! Quem não perderia seu tempo enganando uma patricinha, um nerd e um órfão?-Ironizou Poncho.-Só loucos.
-Vocês podem parar de brigar?!-Marie falou em voz alta se sentando no carro ao lado do pai de Annie.
Poncho reparou que faltava Sr.Bates e Tony no carro. Todos os adolescentes estavam sentando em bancos sozinhos e bem afastados um dos outros. Era como se pedissem por espaço mesmo dentro da pequena van. Poncho avistou os dois homens fora da van conversando, Tony não aparecia muito contente com a decisão de levar o grupo para o acampamento. Foi então que o garoto compreendeu a frase do homem de cabelos grisalhos. Tony não era normal. Poncho não conhecia muito de mitologia mas reconheceu Tony. Assim que o motorista tinha se virado para olhar Poncho de longe enquanto ainda falava com Sr.Bates, era como que os olhos do garoto pudessem enfim enxergar. Tony tinha apenas um grande olho centralizado em cima de seu nariz, era um ciclope.
-Você está vendo isso?-Sussurrou Poncho para Christopher. Apontando seu longo dedo para Tony.
-No que exata...-O garoto entrou em choque quando seguiu o olhar para onde Poncho apontava.-Ele é um ciclope!-Tentou amenizar o tom mas Annie já havia o escutado.
-Quem é um ciclope? Na verdade, o que é um ciclope?-Falou Annie.
-Na mitologia grega, eram gigantes imortais com um só olho no meio da testa, trabalhavam com Hefesto como ferreiros, forjando os raios usados por Zeus.-Disse Christopher.
-Como sabe tudo isso?-Questionou Annie.
-Sei de muitas coisas.-Falou e piscou para a garota. Poncho revirou os olhos, ele que era o garoto da super autoestima e não gostaria de uma competição mas sabia que se houvesse seria ele o campeão. Sempre era.-Mas essa não é a questão.
-Certo...-Disse Annie ignorando o gesto do menino.-E quem seria o ciclope?
-Ele.-Disse Poncho apontando para o mesmo lugar que antes.-O que? Mas cadê ele? Estava bem ali...
-Temos um pequeno problema.-Falou Sr.Bates entrando na Van com Tony ao seu lado.
-Ele é o ciclope.-Disse Christopher baixo.
-Eu não vejo nada.-Comentou Annie.
-Como não conegue enxergar o grande olho no meio da cara dele?-Poncho tinha que concordar com o garoto. Era muito evidente.
-Dave, o que aconteceu achei que tínhamos que ir depressa para o acampamento. Porque de tanta demora?-Questionou o pai de Annie.
-Ainda precisamos ir mas sem vocês.
-Você quer levar nossos filhos sem nós?-Marie falou.
-Mortais não podem entrar no acampamento. Sabem disso.-Continuou Sr.Bates.
-Podemos acompanha-los até lá.-Agora era o pai da Annie que dizia.
-Não podem.-Disse Tony.- Se querem seus filhos em segurança deixem que partamos agora.-Depois de falar isso entrou no banco do motorista.
-Vocês se encontrarão logo. Protegeremos eles com nossa vida.-Tentou tranquilizar Sr.Bates.
Tanto Marie como o pai de Annie foram até seus filhos, compartilharam de palavras e abraços e nesse momento uma grande tristeza invadiu o coração de Poncho. Nunca teve alguém para se despedir na hora da partida ou alguém que se importasse realmente com sua vida a ponto de deixa-lo ir, mesmo o amando.
Depois que os pais saíram do carro, Tony começou a dirigir e um silêncio tomou o veiculo. A paisagem ia se modificando com o tempo, Poncho gostava de olhar pela janela e admirar as construções e prédios.
-Você vê agora?-Escutou uma voz masculina atrás de si.
-Ainda não. Ele quase não se vira para trás e sempre que se vira está normal.-Respondeu uma voz feminina. Era Annie...Claro.
-Do que estão falando?-Poncho sabia do assunto mas resolveu perguntar para se envolver na conversa.
-Tony e seu belo olho.-Disse Christopher.
-Sabe ainda não nos apresentamos... Pelo menos não diretamente ou de maneira correta.-Falou Annie.
-E qual seria a maneira correta?-Argumentou Poncho encarando a menina.
-Meu nome é Anahí. Prazer.-Disse com um tom de ironia e estendendo sua pequena mão para Poncho. Ele a apertou e pode sentir a pele macia da garota.
-Certo! Sou o Christopher mas todos me chamam de Ucker.-A apresentação de Ucker fez Poncho e Annie se afastarem.-Na verdade ninguém me chama assim mas é meu user no Twitter...
-Poncho... Quer dizer Alfonso.
-Você disse twitter? Tipo internet?-A voz do Sr.Bates interrompeu os adolescentes.
-É... Estava usando agora pouco.-Disse o garoto tirando o celular do bolso. Sr.Bates estava espantado e em um salto saiu de seu lugar e pegou o celular da mão do garoto e jogou o aparelho pela janela aberta ao meio da rua em movimento.
-O que você fez?-Gritou o garoto se levantando e indo em direção a janela em que seu celular tinha sido jogado.
-Um favor a todos aqui.-Respondeu Sr.Bates.-A internet emite sinais para monstros.
-Eu sempre usei internet e nem por isso fui atacado por um monstro!-O garoto parecia realmente sofrer pela perda do celular.
-Talvez seja por isso que more em sua cidade pequena.-Falou Sr.Bates.
-Moro em uma cidade pequena porque meu pai que não é um deus para deixar bem claro, deu um chute na bunda da minha mãe e arrumou uma garota de 20 anos para colocar no lugar dela! Você não sabe nada sobre minha vida.-Ucker tinha começado seu discurso com um tom alto e terminou com um tom baixo e frio.
-Está enganado. Sei muito mais que você e por isso estamos indo para o acampamento. Sei do que você precisa, sei do que todos vocês precisam. Agora pare de chorar por um celular e se acostume com sua nova vida.-Poncho nunca tinha visto o Sr.Bates ser tão grosso antes e isso de certo modo o assustou. Aquela situação o assustava.
-Meu celular.-Disse Annie estendendo o celular para o Sr.Bates.
-Obrigado, Anahí.-Disse e quebrou o aparelho logo em seguida com sua pata de bode.
Poncho voltou a encarar a janela e agora já não existia mais prédios. Estavam cercados de árvores e o garoto pode reconhecer o lugar. Era Long Island, podia reconhecer pelas fotos dos livros sobre Nova York. O orfanato não ficava muito longe dali mas mesmo assim Poncho só havia conhecido aquele lugar pelos livros e nunca por meio de uma expedição. É definitivamente muito mais bonito pessoalmente. Pensou.
O carro começou a parar e Tony se virou brutamente e desengonçado como sempre e pela expressão de Anahí ela finamente pode enxergar o grande olho que estava centralizado na testa do motorista.
-Chegamos.-Disse por fim.
A porta se abriu. E Sr.Bates foi o primeiro a descer.
-Sejam Bem-vindos ao Acampamento Meio-Sangue.-Disse o Sátiro.
Quero agradecer a todas que estão comentando pois isso me anima a continuar a história! E pedir aos leitores fantasmas a se juntarem as maravilhosas Jéssica Nascimento Herrera, heloisamelo, candy1896 e eternamente_vondy nos comentérios. No próximo capítulo vocês encontrarão carinhas conhecidas rs.
Até a próxima!
ps: Se vocês ainda não conhecem a Fanfic Te esperarei, eu a recomendo muito! Aqui está o link para os que se interessarem. É vondy!
https://fanfics.com.br/fanfic/54959/te-esperarei-vondy
Autor(a): vondypft
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 40
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aninhavondy Postado em 13/01/2017 - 21:33:21
Eu sinto até um negócinho no coração lembrando q eu esperei vc atualizar a outra e achei q tinha abandonado e ai vc volta e me faz feliz kkkkk
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aninhavondy Postado em 13/01/2017 - 21:31:13
Eu adoro sua história q eu fico triste pelos capítulos serem curtos :( <3
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mariposa Postado em 03/12/2016 - 23:43:49
Agora tenho um tempinho, vou me arriscar nessa aventura, amo mitologia, adaptei para Portiñon porque é meu trauma, mas vamos lá, o prólogo esta ótimo, lembrando que nunca os migos semideuses descobrem que são um de uma maneira agradável né. hahaha
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LorraneMello Postado em 03/12/2016 - 20:35:14
olá terminei de ler, e está muito boa! poste mais to viciando já! obrigada pela recomendação
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Jéssica Nascimento Herrera Postado em 02/12/2016 - 21:22:25
Se eu não gostasse tanto dessa fic, a partir do momento em que tivesse outro trauma que não fosse Ponny, eu iria desfavoritar! Mas eu gosto d+ dessa fic para desfavoritar, pooosta mais
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heloisamelo Postado em 02/12/2016 - 02:31:28
Que fofo a interação dos três... *-*
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Furacao Maite Postado em 01/12/2016 - 20:58:43
oieeee cheguiii
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Jéssica Nascimento Herrera Postado em 30/11/2016 - 11:46:09
Ucker tinha que acorda a Any justo quando a Emma ia terminar e frase *filha de....* ahhhh eu quero saber logo de quem eles são filhos, principalmente a Any. Pooosta mais
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heloisamelo Postado em 30/11/2016 - 02:55:00
continuaaa
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heloisamelo Postado em 30/11/2016 - 02:54:42
nossa!! cap 5 vai ser tenso '-'