Fanfics Brasil - Consequência. Bellame .

Fanfic: Bellame . | Tema: original


Capítulo: Consequência.

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A dispensa era um lugar seguro para isso, não tinha câmeras, era um lugar que ninguém ia encher o saco e ficaria difícil de ouvir a qualquer coisa.


 


Tirei o avental e levantei o balcão para ele me acompanhar. Enquanto andava pensava em uma forma de me livrar dele, de uma forma de pegar o Henri e sumir novamente no mundo, seria difícil desaparecer e recomeçar em outro lugar, mas eu já fiz isso antes e faria de novo para proteger meu filho daquele mundo.


 


Bellame bateu a porta atrás de mim, o barulho foi enlouquecedor, eu ainda não estava preparada para esse confronto. Bellame ficou atrás de mim e me girou, as mãos dele parou no meu rosto e inesperadamente sua boca estava na minha.


Era aquele beijo esfomeado, pedinte, urgente, contia sua fúria, seu desespero, seu desejo, meus medos, meus receios, minha saudade, minha sanidade. Sua língua me invadiu sem se preocupar em pedir licença aos poucos meu corpo foi relaxando meus braços os envolveu em sua nuca o puxando mais para mim parecia que naquele momento não existia mais, eu não era nada, as lembranças foram apagadas e é só restava Bellame, meu Bellame de corpo e alma agarrando minha bunda e fazendo minhas pernas se enlaçar em sua cintura, me empurrando para a parede solicitando minha alma pela boca, como se não tivesse nenhuma consequência.


Mas tinha uma conseqüência, uma conseqüência de quase cinco anos com os seus mesmo olhos, seu mesmo sorriso, as mesmas orelhas, Henri era a nossa conseqüência.


Não podia continuar com aquilo, mesmo meu corpo implorando por mais, meu coração chorando de saudade, minha mente não podia desligar. Puxei minha boca precisava de oxigênio para penar melhor, seus lábios desceram para o meu maxilar, meu pescoço a curva do meu ombro, estava em fogo mas, precisava parar aquilo o afastei com os braços e pulei do seu colo, Bellame me olhava tão afetado como eu, desconfiava que ele não planeja me atacar mas sempre fomos assim fagulha em palha era só olhar.


-não podemos! - minha voz saiu rouca e baixa.


-claro que podemos! Sou eu Antonela, só pega a minha mão e vamos embora deixar o passado pra trás.


-eu não vou embora.


-para de graça - sorriu - tanto eu como você sabe que não vou sair daqui sem você, cinco anos te procurando Antonela, e finalmente te achei - seu sorriso ficou diabólico - e não vou tirar mais meus olhos de você, agora vamos - pegou na minha e tentou me puxar pela mão.


Fixei meus pés no chão e não sai do lugar.


-eu não posso ir embora - supliquei com olhar.


-Antonela - suspirou, ele estava perdendo a paciência- chega disso, vamos embora daqui agora o carro está lá fora, daqui pegamos o avião...


-eu não posso embora! -dessa vez meu tom de desespero era nítido na voz - por favor, eu não posso ir embora - só de imaginar meu filho para trás meu coração inflava de angústia.


-chega! - seu tom de voz demonstrava que já tinha perdido a paciência. -estamos indo.


-por favor, Bellame- implorei segurando sua mão - tenho que ficar, tenho que ir para casa, tem alguém me esperando lá, não posso ir embora assim.


- estou pouco me fodendo para quem esteja te fodendo agora, vamos sair daqui direto para Chicago, você não vai se despedir de ninguém, não quero me dá o luxo de te dá oportunidade de escapar de novo.


-Pelo amor de Deus Bellame - gritei - eu não vou a lugar nenhum sem meu filho!


Dessa vez ele parou e registrou minhas palavras seu sorriso cínico sempre colado no rosto agora escapou o deixamos sem expressão. Não era para ser assim, não era desse jeito que deveria ser, mas ele não me deixou escolha, não duvidava que ele me coloca-se em seu ombro e me empacota-se no primeiro vôo para Chicago, mas não podia deixar Summer Ville sem Henri.


-filho? - surpreso perguntou. Balancei a cabeça em concordância. - um filho meu?


-não! - falei sem pensar.


Seu olhar sombrio me fritou.


-eu não acredito.


-não é seu - falei rapidamente- te trai com cara, foi por isso que fugi.


Sua mão se mexeu rápida e foi parar no meu cabelo o puxando.


-vagabunda - cuspiu na minha cara - como você pode fazer isso, como pode fazer isso comigo.


- eu estava bêbada - menti - entrei em desespero.


- eu não acredito em você.


- mas é verdade - eu precisava ganhar tempo, precisava conseguir me livrar dele e fugir, não podia levar meu filho para aquele mundo, eu tinha feito um trato "família em primeiro lugar" era o nosso lema, eles não perdoava se algo saísse dos planos, eu tinha que escapar. Aos poucos o puxão no meu cabelo foi diminuindo e ele foi solto completamente, me endireitei.


-ok - respirou tentando manter a calma - vamos conhecer essa criança aí decido o que fazer com ele.


Pavor passou por mim, arrependimento por contar devia ter ido com ele, Baco cuidaria do Henri se eu não voltasse, agora eu não sabia de nada, ele podia me matar e pior ainda matar Henri.


-você não vai chegar perto do meu filho - bati em seu peito.


Ele segurou minhas mãos e me empurrou novamente para a parede. Seu nariz respirou meu cheiro na minha nuca.


-Antonela - me repreendeu como se fosse criança - não tem ninguém que sabe mais do que você, que quando eu quero alguma coisa e vou lá e a pego para mim sem permissão.


        


 


 


 


****** Oi docinhos de chocolates, como estão? Estão gostando? Quero opiniões!!!***** 


********************Beijos***************************



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Autor(a): somogyi

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