Fanfic: Um Conto de Amor | Tema: Vondy

21:00 em ponto a campainha tocou.

Ele era tão pontual. 

Respirei fundo e me olhei mais uma vez no espelho, ainda dava tempo de trocar de roupa, mas no fundo lá no fundo, eu queria que ele me visse assim.

Por isso, segui até a porta e abri a mesma. Nossos olhos se encontraram na hora e ele sorriu de lado.

Christopher usava uma calça jeans escura, tênis e uma camisa social Branca, mas como o lugar pedia, por cima, usava um terno preto.

Bem social e moderno. 

Christopher: Está linda. Como sempre que a vejo. - sorriu.

Dulce: Você também está..nada mal. - tentei brincar e deu certo.

Christopher: Já está pronta?

Dulce: Sim. - sorri e tranquei a casa. Christopher indicou com os braços para que eu fosse na frente e assim eu fiz. Podia sentir o olhar dele na minha costa.

Mordi os lábios nervosa.

Tô parecendo uma adolescente.

Christopher abriu a porta do carro pra mim é em seguida entrou dando a partida.

Como sempre cheiroso. E ficar tão perto assim dele, me embreagava com aquele perfume que já tinha a cara dele, parecia ter sido feito exclusivamente pra ele.

Christopher:  E Tessa? - quebrou o silêncio e me fitou por alguns segundos antes de olhar novamente para frente.

Dulce: Na casa dos padrinhos. Vai dormir hoje lá. Pietro pediu e ela como sempre quis também.

Christopher: Sua filha é incrível e por ela ser assim, só pode ter sido educada por uma mulher incrível também. - elogiou.

Olhei para janela ao meu lado, vendo alguns carro sem jeito.

Dulce: Eu tento..

Christopher: Não, você não tenta, você é. - foi a última coisa que disse.

......

Quando chegamos no restaurante, ele deu a chave para o manobrista e como um cavalheiro segurou respeitosamente na minha cintura e me guiou até a bonita recepcionista. Ela sorriu.

Xxx: Boa noite. Sejam Bem vindos. Os senhores tem reservas?  

Christopher: Christopher Uckermann - falou firme e ela digitou no computador e logo sorriu novamente.

Xxx: Por favor me acompanhe. -pediu.

Ela nos levou até uma aérea do restaurante um pouco mais reservada, entregou os cardápios e pediu licença, sentamos de frente um para o outro.

Dulce: Acho que não te falei antes, mas seu sobrenome é muito bonito. - "Assim como você" quis dizer mas me contive.

Christopher: Obrigado. - sorriu mostrando todo aqueles dentes branco. - Já quer pedir? Ou..

Antes dele terminar o garçom  apareceu, e então fizemos nossos pedidos, quando saiu levando os cardápios nos encaramos. 

Fiquei sem graça.

Dulce: Então...

Christopher: O que quer saber sobre mim? - sorriu abertamente. 

Dulce:  Desde do começo, nome completo, idade, essas coisas bobas  até ao seu maior segredo - brinquei.

Christopher: Meu nome pode assustar, Christopher Alexandre Luís Cassilas Von Uckermann - o encarei e ele riu - Eu sei mas..minha mãe era louca. Tenho 27 quase 28 anos. Sou natural de Miami...

Dulce: Americano?

Christopher: Sou...- sorriu - Mas desde de pequeno viajo muito. Já morei por toda as cidades dos Estados Unidos, França, Itália, Alemanha, Brasil, Colômbia, Inglaterra, Equador, Tailândia, Chile, Bolívia e mais três países que não me recordo o nome...- olhou para cima - Ah sim, Japão, Rússia e Suécia.

Arregalei os olhos.

Dulce: Eu nunca nem sai do país.. .- fiquei um tanto assustada. Aquilo é sério?

E como se lê-se meus pensamentos.

Christopher: Muito sério. - riu - Desde de pequeno gostava de viajar e quando completei 17 anos não parei mais, falo cinco idiomas. Sou psicólogo infantil porque sempre gostei da mente infantil, de trabalhar com os pequenos, de lidar com os traumas, medos, inseguranças, isso sempre me atraiu. 

Dulce: Nossa...- sorri - E não tem filhos?

Ele apenas negou.

Christopher: Eu não...não...nunca pensei em ter filhos, e também eu não queria, eu não podia. E não posso.

Dulce: Por que?

Christopher: É complicado. - suspirou.

Dulce: Seus pais? - mudei de assunto. 

Percebi que esse assunto era meio que complicado pra ele falar. 

Christopher: Morreram quando eu tinha 12 anos, fui criado em orfanato até um casal me adotar aos 15 anos. - falou olhando para taça á sua frente.

O garçom apareceu com o vinho e nos serviu. Logo se retirou dali.

Dulce: Eu sinto muito...- falei realmente sentida e ele apenas assentiu.

Christopher: Minha vida não é tão interessante assim. Moro no México a dois anos e vim pra cá faz apenas alguns meses. Decidi abrir meu consultório aqui também e estou aqui.

Dulce: Tem quantos consultórios? - tomei um gole do vinho.

Christopher: Com esse oito...todos eles tratam apenas de crianças. - sorriu.

Dulce: Eles são espalhados por..?

Christopher: Cidade do México, aqui, Miami, Boston, Londres, Brasil, Colômbia e Alemanha. Todos eles tem um consultório  meu. - sorriu e serviu de mais vinho pra si mesmo.

Dulce: Você deve ser um homem b...

Não me deixou terminar.

Christopher:  Rico? - brincou. - Bom, é só dinheiro...nada mais. Por que? você liga pra dinheiro? - me fitou sério.

Dulce:  Não. Nunca liguei. Dinheiro não é a coisa mais importante no mundo. E muito menos pra mim. - fui sincera.

Ele me encarou por alguns segundos ainda sério.

Christopher:  O que é a coisa mais importante pra você?  

Dulce: Amor...- mordi os lábios - Da minha filha...- completei.

Ele assentiu.

Christopher: Não acredita no amor? Digo...de um homem e uma mulher? - tomou seu vinho na taça.

Desviei o olhar.

Eu acreditava, e muito, mas até tudo aquilo acontecer comigo.

Dulce: E você acredita? - perguntei de volta. Ele riu.

Christopher: Responda primeiro.

Dulce: Eu...eu..eu hoje não. Já acreditei mas agora não . - suspirei.

Christopher: Por quê?

Fiquei em silêncio.

Christopher: Tudo bem. E respondendo a sua pergunta, eu acredito sim. Já vi muitos amores por esse mundo. - sorriu.

Dulce: E já viveu também...- brinquei mas também afirmei.

Christopher apenas riu meio sem jeito. Com certeza por todos esses países ele já tinha vivido um amor, um paixão, ele tem cara de quem é  um grande garanhão.

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