Fanfic: Um Conto de Amor | Tema: Vondy

Any: Sábado vou a procura das modelos, espero achar alguém como o Sebastian quer. - fechou o notebook - Ele é muito enjoado, Deus me livre.

Dulce: Então vai mesmo ser lançado a campanha? Já achou o nome? - terminei de picar o tomate e a encarei.

Eram 17:50 da tarde. 

Tinhamos saído mais cedo da revista e formos para casa. Anahi editava umas coisas na mesa e eu fazia o jantar para Tessa, que chegaria apenas 19:00.

Any: Vai sim, mas o nome...- fez careta.

Ri. 

Dulce: Ainda bem que só escrevo.

Any: Não quer me ajudar?

Dulce: Não sei se é uma boa ideia..- desliguei o fogo do arroz. - Vai que é Menina Veneno ou coisa pior.

Any: Menina Veneno? - sussurrou.

Dulce: Li um livro da autora brasileira Carina Rissi, e que se chama Menina Veneno fiquei com isso na cabeça - dei de ombros - É legal!

Any: Hum..- olhou as horas no relógio - Eu já vou Dul, vou passar na clínica quero ir pra casa com Poncho. Estou com saudades do meu moreno.

Dulce: Quanto mel...- ri - Não dorme juntos todas as noites? - sai da cozinha junto com ela e formos pra sala.

Any: É amor...- mordeu os lábios - Até amanhã e por favor, insisto que ainda fale com o Ch...

Dulce: Ele também parece está fazendo a mesma coisa. É melhor assim. - a cortei.

Anahi assentiu.

Any: Vai ficar sozinha? - fez careta.

Dulce: Até Tessa chegar.

Anahi sorriu maliciosa.

Any: Vai vê pornô né safada?

Dulce:  Não faço esse tipo de coisa. -cruzei os braços. E ela riu.

Any: Tá bom Santa Maria. - me abraçou - Até amanhã amiga. - falou e saiu da casa.

Dulce: Até...- sussurrei.

Olhei para sala vazia.

......

Quando a campainha tocou eram 19:00 em ponto, abri a porta e Tessa pulo em cima de mim. Sorri beijando meu bebê.

Tessa: Mamãe que saudade - suspirou.

Dulce: Eu que o digo. - olhei para Christopher que segurava a bolsa dela.

Christopher: Já fez fez todas as tarefas da escola-  avisou me entregando a bolsa, Tessa foi para o chão e olhou para a cozinha atenta. 

Tessa: Já fez a janta? - sorriu.

Dulce: Sim, só estou te esperando. 

Tessa: Janta com a gente tio?

Christopher suspirou. 

Dulce: Filha por favor, você passou o dia todo com ele, ele deve está cansado querendo ir pra casa, deixa para outro dia, sim? - pedi tentando não ficar tanto tempo perto dele.

Tessa: Ahhh poxa..- fez bico triste.

Christopher: Na verdade..se não for encomodo, eu queria sim jantar com ela...- me olhava atento.

Dulce: Não precisa só porque ela quer. Ela também precisa ouvir um não. - falei séria e ele assentiu.

Christopher: Mas eu tô com fome.

Tessa: Viu mãe? Vai deixar ele com fome? Vai que ele morre de fome? Fica doente? Passa mal? Toma injeção? 

Encarei os dois.

É complô?

Dulce: Tá! Entra - mandei entrando na sala. Christopher fechou a porta.

Tessa ia correndo para cozinha, mas a impedi, segurando seus braços.

Dulce: Banho...- falei - Vamos...- eu gostava de dar banho nela.

Tessa: Não mãe. O tio Chris não pode ficar sozinho, fica com ele e eu ja volto.

Correu para o quarto.

Fechei os olhos.

Tessa quer o quê?

Me virei para Christopher que estava me fitando pelas costas. 

Dulce: Quer alguma coisa? - falei meia grosseira. Estava irritada já.

Ele assentiu se aproximando.

Dulce: O quê?

Christopher: Isso..- Me puxou pela cintura e grudou seus lábios nos meus, dessa vez eu que não queria, mas ele continuou até que eu cedi.

Nos beijamos com loucura, nossas línguas uma na outra num ritmo perfeito, quando chupei sua língua nos dois extremecemos, nos beijamos até o ar faltar e eu me afastar.

Dulce: O que você quer? - respirei fundo recuperando o fôlego  - Uma hora diz que não pode e na outra me beija?

Christopher:  Eu..eu não sei o que está acontecendo comigo. - foi direto - Não paro de pensar em você um minuto - tocou no meu cabelo - Quero saber o que está fazendo, aonde, com quem, se também pensa em mim...

Dulce: Eu também penso em você,  ainda mais depois de ontem...por que me rejeitou? - olhei em seus olhos.

Christopher: Eu não deveria está com você.  E com ninguém, eu nasci pra ser sempre sozinho...- desviou o olhar.

Fiquei calada.

Dulce: Se está falando pelo o que aconteceu com seus pais, não quer dizer que vai acontecer o mesmo com você, não pode passar a vida toda sem alguém...

Christopher: Não parece a mesma mulher que ontem disse que não acreditava no amor. - me encarou.

Dulce: Aquela mulher ainda não tinha beijado um cara diferente de todos os outros que já conheceu.

Ele ficou calado por um tempo.

Christopher: Eu sou muito diferente dos outros homens.

Dulce:  Eu sei...- murmurei.

Christopher: Eu juro que tentei, fiz de tudo, mas não consigo me afastar de você. - me puxou pra si me beijando novamente.

O beijei de volta, e o empurrei no sofá, fiquei por cima dele sem parar de beija-lo. Suas mãos foram para a alça na minha blusa o afastando e sua boca se afastou da minha para beijar meu ombro e meu pescoço, gemi baixinho.

Minhas mãos começaram a abrir sua camisa social, e em segundos ela já estava meia aberta. Olhei para seu pescoço vendo a minha mordida de ontem e voltei a morde-lo novamente.

Ele gemeu de dor.

Podia sentir algo duro novamente e então ele me puxou para outro beijo mais dessa vez mais intenso, eu o que queria ali, agora, estava tudo tão quente. Suas mãos em mim me fazia queimar.

Eu o queria!!! Podia ser a carência falando alto. A quanto tempo eu não tinha um homem? Não era beijada e acariciada por um ?

Minhas mãos foram para seu tórax e em seguida para seu tanquinho cheio gominho, foi quando ouvi um "TIO CHRIS" gritando dei um pulo do colo dele e me afastei.

Estávamos ofegantes. Olhei para o corredor e ela não estava lá . 

Christopher: SIM? - me encarou.

Tessa: VENHA AQUI POR FAVOR.

Ajeitei minha blusa e olhei para o volume em sua calça. 

Dulce: Eu vou...- murmurei saindo da sala. Passei a língua nos lábios e não pude evitar o sorriso.

Hum...

E aí?

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