Fanfic: True Love (Fanfic com Castiel) | Tema: Amor Doce
Oi meu amor, tudo bem? É a mamãe. Desculpa, eu esqueci que você não gosta quando eu falo assim. Mas é que eu não me acostumei com o fato de que você não é mais o meu... ah, eu não posso demorar muito. Cast, querido, aconteceu algumas coisas aqui no trabalho e infelizmente eu e seu pai não vamos poder está presente. Eu sei, nos últimos 3 anos sempre foi a mesma desculpa mas dessa vez é realmente urgente. Eu não tenho tempo para explicar então feliz aniversário, saiba que eu te amo e que eu sou a mãe mais sortuda do mundo por ter um filho maravilhoso como você. Soube o que é felicidade no dia em que você nasceu e hoje faz 16 anos que sou feliz. Te ligo mais tarde e mais uma vez,eu te amo muito. Beijinhos da mamãe.
Minha mão direita parou involuntariamente no meu cabelo e sem querer uma risada escapou dos meus lábios. Imaginei minha mãe preocupada, pensando em uma desculpa diferente para me dá por horas e no fim não achar nada. Como ela falou, é sempre a mesma coisa, acontece algum imprevisto no trabalho e eles não tem escolha a não ser aceitar e depois passar horas me pedindo desculpas. Acontece que eu já me acostumei com isso, o ultimo aniversário que eles estiveram presente foi quando eu tinha 12 anos e nem puderam ficar por muito tempo.
Lembrei-me do meu aniversário de 8 anos, eles conseguiram folga no trabalho e resolveram me levaram para o parque, eu não gostava muito de parques mas aceitei, sabia o esforço deles de estarem presentes e não queria estragar, mas não adiantou muito, no outro dia eles tiveram que ir embora.
Olhei para o relógio pendurado na parede da sala que marcava 15h00min e pulei da cadeira ao perceber que estou 30 minutos atrasado.
Peguei minha guitarra que estava encostada na parede da sala e sai de casa. Liguei para minha namorada que nesse momento deve está uma fera comigo. Ela é parecida comigo, sua mãe morreu quando era criança e seu pai quase não está em casa por causa do trabalho. Ela cresceu sozinha e sofreu com isso, quando eu a conheci muita coisa mudou, não estávamos mais sozinhos e sabíamos muito bem a situação um do outro, temos o mesmo interesse: musica. Eu tenho certeza que ela é a garota perfeita para mim.
Demorou um pouco para ela atender, escutei um suspiro no telefone.
- Me diga, onde você está nesse momento?
- Bom, acontece que... – Ela não deixou eu terminar de falar e começou a gritar comigo.
- Você está levando tudo a sério mesmo? Tem certeza que quer continuar? É só falar que a gente desmonta esse grupo agora mesmo. Essa não é a primeira vez Castiel, é sempre a mesma coisa e depois vem com uma desculpinha achando que minha raiva vai passar. Você reclama dos seus pais que vivem dando desculpas e você faz o mesmo. – segurei o riso. - CASTIEL.
-Me desculpe mesmo, é que... Meus pais ligaram e eu tive que atender, sabe como é.
- Seu mentiroso, seus pais não ligam, eles mandam mensagem de voz. – Não agüentei e comecei a rir. Era difícil ver a Debrah com raiva, ela sempre foi um amor de pessoa, então era engraçado ver ela com raiva. Escutei um riso do outro lado, o motivo de eu amar ela – Escuta gatinho- ela segurou o riso – que tal a gente cancelar o ensaio de hoje? Vamos lá pra casa, comemorar um pouco...
- Depois sou eu que não tenho interesse – ri -Tudo bem te vejo lá.
- Okay, eu tenho uma surpresa maravilhosa para você. Eu te amo meu guitarrista lindo. – Ela desligou o celular.
Fiquei sorrindo feito um bobo enquanto caminhava para casa dela. Eu tenho certeza que ela é a mulher certa para mim, não existe uma garota que me entende mais que ela. Quando eu estava perto da casa dela, eu a vi falando no telefone. Um sorriso grande brilhava em seu rosto e em seus olhos tinha um brilho diferente. Seu sorriso desmanchou de repente e vi seus olhos pensativos, ela falou algo e depois desligou. Debrah encarou o telefone por um tempo e depois olhou para minha direção e logo um sorriso iluminou seu rosto mais uma vez.
- Gatinho – Ela gritou. Fui correndo em sua direção e ela me abraçou. – Você demorou. – Disse ela me abraçando.
-Mas não faz nem 5 minutos que nos falamos pelo celular – Debrah morava a 1 quarteirão da minha casa, então eu sempre a visitava.
- 5 minutos são horas para mim – disse ela. A curiosidade me dominou.
- Com quem você estava falando? – Senti seu abraço enfraquecendo e sua respiração pesada. Seus braços me soltaram e ela ficou de costa para mim?
- Você escutou? – eu disse que não – Bom... Era o meu pai, ele disse que ia aparecer nesse domingo, mas... Aconteceram algumas coisas no trabalho dele e... – Debrah botou suas mãos no rosto e começou a chorar. Eu entendia o que ela sentia, e entendia muito bem. A abracei por trás e beijei sua cabeça.
- Eu sei como você se sente, mas saiba que eu estou aqui – Respirei fundo, Debrah sempre foi sentimental, chorava por tudo.
- Eu sei gatinho – ela saiu do meu abraço e ficou de frente pra mim, limpou uma lágrima que descia pelo seu rosto e pegou na minha mão- Mas não é bom estragar o seu dia. Pensa que eu esqueci? – Sorri ao ver seu sorriso safado – Eu tenho um presente maravilhoso para você – Botei as minhas mãos em sua cintura.
- É mesmo? E o que será esse presente? – perguntei entrando no joguinho dela.
- Digamos que algo bem prazeroso – Ela ficou na ponta do pé e me deu um beijo, e depois outro beijo no meu pescoço, quando eu ia agir ela me empurrou – só que você vai ter um trabalhinho para pegar. – disse ela correndo para dentro de casa. Não conseguia para de rir.
Alguns dias se passaram e eu senti que Debrah me ignorava, ela não retornava as minhas ligações e quando eu ia visita-lá ela dizia que estava ocupada. Eu só a vi no ensaio e depois disso ela sumiu, disse que precisava fazer uma ligação. Procurei por ela em tudo que é lugar, mas não a encontrava. Vi a Iris arrumando suas coisas no armário.
- Iris, você via a Debrah?
- Ah, Castiel, na ultima vez que a vi ela estava conversando com alguém na sala de aula B. – Disse ela arrumando os livros – Parecia bem importante.
-Obrigada Iris – fui em direção a sala de aula e vi Nathaniel encostado na porta. Seu olhar preocupado. - O que faz aqui? – perguntei, seu olhos me olharam com pena.
- Eu não acho uma boa idéia você escutar isso. – Ele disse e depois saiu. Não entendia nada, quando ia abrir a porta escutei meu nome. Debrah falava com um homem.
- E o guitarrista, Castiel se eu não me engano, o que ele achou? – perguntou o homem.
-Bom, eu ainda não falei com ele sobre isso... Mas...
- Eu o quero – disse homem. Não entendia direito o que estava acontecendo. Até eu ouvir uma voz de choro.
- Me desculpe, eu sei que ele toca bem... Mas... Acontece que eu acho que não é uma boa idéia contratá-lo, ele é um garoto estranho, eu toco com ele, mas ele vive me criticando, falando o que ele quer que eu faça e eu me sinto aprisionada, eu não canto com coração, me sinto péssima, e um dia desses... Ele... Ele fez algo horrível comigo, falou algumas coisas horríveis. Mas, eu não quero que ninguém saiba desse lado dele, quero que ele conquiste seus sonhos, sei que no fundo ele é uma boa pessoa.
Eu não acreditava no que ouvia, não podia ser a Debrah, a garota mais doce que eu conhecia. Abri um pouco a porta, e vi uma garota chorosa, a minha garota.
- Quem está ai? – ouvi sua voz- Quem é?- Quando olhei para o lado vi Nathaniel, ele me olhava como se quisesse me abraçar. Sai dali com raiva, não podia ser verdade. A Debrah nunca falaria isso. Vi Nathaniel entrando na sala. Eu não sabia o que fazer, será que ela foi obrigada a falar isso? Será que era uma piada de mau gosto? Por que o Nathaniel estava ali? Deve ser culpa dele, ele deve ter feito alguma coisa. Sentia minha raiva aumentando, entrei na sala e vi Debrah agarrando o Nathaniel. A mão daquele loiro desgraçado na cintura da minha garota e ela o abraçando. Debrah olhava assustada para mim.
- Gatinho, não é o que você pensa, ele... Ele... – Debrah começou a chorar- Ele de repente se jogou sobre mim.
- Ah, por favor, por que eu faria isso com uma cobra como ela? – Alguma coisa fervia em mim, devia ser raiva, tristeza ou talvez ódio. Não pensei direito e me jogue sobre o Nathaniel, esmurrando seu rosto. A briga tava feia, a cada soco que eu recebia e dava sentia vontade de chorar, vontade de chorar por ser idiota. Alguns professores apareceram e tentou separa a gente, a diretora me chamou para a secretária mas ignorei, apenas sai daquele lugar. Escutei a voz da Debrah. Eu sabia, era mentira, ela nunca falaria uma coisa daquela. Senti-me feliz ao vê-la correndo em minha direção.
- Castiel - seus olhos estavam sérios em vez de preocupados – precisamos conversar. – Me aproximei para abraçá-la, mas ela se esquivou do meu abraço. – Eu vou ser direta com você. Eu recebi uma proposta, um homem finalmente reconheceu meu talento e quer me patrocinar, eu tentei falar para ele que só trabalhava se fosse com você, mas, ele insistiu e eu pensei serio, eu resolvi aceitar a proposta – Depois disso não escutei mais nada, era tudo verdade, ela tava mentindo para mim. Passei minha mão no meu cabelo e comecei a rir. Eu ria de mim mesmo, como acreditei que alguém se importava comigo? Como eu pude amá-la tanto? Como pude pensar que as pessoas se importavam com algo mais do que carreira e trabalho? – Do que você está rindo? – agora entendi quem ligava para ela naquele dia e o que era aquele brilho diferente nos seus olhos: ganância.
- Nada, eu só estou rindo porque você fez o certo em aceitar. Eu espero que você seja muito feliz- disse, tentando segurar o riso com lágrimas.
- Eu sinto muito gatinho – ela me abraçou- se eu pudesse fazer alguma coisa por você – respirei fundo e a abracei.
- Não se preocupe, eu só quero o bem da minha garota. – disse.
- Quero lhe dizer que, a partir de hoje não temos mais nada, eu não vou manter contato e vou te esquecer. Obrigada por me entender e por sempre me apoiar, quando eu me sentia sozinha você esteve sempre lá comigo. Essas palavras são verdadeiras ok? – são mesmo? – Eu te amo gatinho – ela depositou um beijo na minha bochecha, e depois me soltou. Observei ela sumir do corredor e senti meu rosto molhado.
Varias semanas se passaram, eu não sentia vontade de ir para a escola, quando eu ia, pessoas me olhavam com pena. A diretora ligou para meus pais dizendo que eu não estava me saindo bem nos estudos, por causa disso meus pais começaram a ficar mais tempo comigo. Eu não gostava muito quando eles estavam em casa, fingindo que se importam. Meus pais voltaram sua rotina de trabalho e eu estava sozinho novamente. Precisava ir para a escola, esquecer o que aconteceu. Não podia ficar desse jeito para sempre.
Na escola a diretora me deu algumas broncas, minhas notas tinham diminuído e eu faltava muito. Estava andando pelo corredor procurando algum lugar para me esconder quando vi um bloco de notas no chão. As letras escritas chamaram a minha atenção e quando peguei vi letras de musicas. Não estava tão ruim assim.
- Com licença – Olhei para cima e vi um garoto, seus olhos eram estranhos e suas roupas eram estranha – Você viu algum bloco de notas por ai?
- Não seria esse por acaso? – mostrei o bloco e ele deu um sorriso – É esse mesmo, muito obrigado.
- As letras são boas – disse – É sua?
- Sim, eu fui vocalista de uma banda. Mas acabei não me dando bem com alguns membros então sai. Você é o Castiel não é mesmo? Pelos boatos disseram que você é um bom guitarrista.
- Eu era um bom guitarrista, mas não sei se consigo tocar guitarra ainda. – Falei e logo desviei o olhar.
- Hum, entendo. Olha, eu queria muito entrar numa banda e eu não conheço quase ninguém aqui, você parece uma cara bem legal. Se você quiser podemos formar um grupo, eu ensaio no porão da escola todos os dias no final da aula. Se tiver interesse apareça lá. – Ele parecia ta falando à verdade.
- Eu não estou muito interessado. - Ele riu.
- Tudo bem, mas sabe, é sempre bom esquecer o passado e seguir em frente. – ele disse e depois olhou para o bloco de notas- preciso ir, meu nome é Lysandre foi um prazer te conhecer. Vejo-te mais tarde no porão.
Lysandre. Parecia ser um cara estranho. No mesmo dia eu fui visitar o porão, Lysandre cantava uma musica difícil, mas cantava muito bem. Depois de uns dias resolvi entrar no grupo. Era bom tocar o instrumento que me deu felicidade e tristeza. Passou uns meses e Lysandre compôs uma nova musica. Eu lia a musica no pátio, era muito boa. Foi quando minha atenção parou em outra coisa. Uma garota observava o local, ela parecia perdida e ria de si mesma. Seu olhar parou em mim e eu desviei o meu. Voltei a ler a letra, quando aquela mesma garota chegou perto de mim e começou a falar.
- Olá, eu sou nova aqui. – ela sorria, e por algum motivo, seu sorriso me irritava.
-E eu com isso?
- É que eu procuro o representante de turma – aquele olhar que emanava alegria chamava a minha atenção e de repente senti vontade de conversar com ela. Naquela época, não sabia que essa garota seria tão importante para mim
Olá, na verdade essa fanfic é interativa, caso queira ler ela interativa visite o meu blog:
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Autor(a): lyssana
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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