Fanfics Brasil - 15 A Executiva do Lar (Ponny)

Fanfic: A Executiva do Lar (Ponny) | Tema: A


Capítulo: 15

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Pois é. O principal é que saí. Vou ao jantar, afinal de contas. E nem devo me atrasar demais!


Enquanto meu táxi se arrasta pelo tráfego em Cheapside, remexo na bolsa rapidamente em busca da nova sacola de maquiagem. Um dia desses dei um pulinho na Selfridges, na hora do almoço, quando percebi que ainda estava usando o velho delineador e o rímel cinza que comprei para a formatura há seis anos. Não tinha tempo para uma demonstração, mas perguntei se a garota do balcão poderia me vender rapidamente tudo que achasse que eu precisava.


Realmente não escutei enquanto ela explicava cada item, porque estava no telefone com Elldridge falando sobre o contrato da Ucrânia. Mas a única coisa que lembro é que é a insistência para eu usar algo chamado "Pó Bronze". Ela disse que isso me daria um brilho e me faria deixar de parecer tão pavorosamente...


Então ela parou.


- Pálida - disse por fim. - Você está meio...pálida.




Pego o compacto e o enorme pincel de blush e começo a passar o pó nas bochechas e na testa. Então, quando olho o reflexo no espelho, contenho um riso. Meu rosto me olha de volta, dourado e brilhante como um alienígena. Estou ridícula.


Quero dizer, quem estou enganando? Uma advogada do centro de Londres que não tira férias há dois anos não é bronzeada. Nem mesmo brilha. Desse jeito eu poderia muito bem andar com contas nos cabelos e fingir que acabei de chegar de Barbados.


Olho-me por mais alguns segundos, depois pego um lenço de limpeza e tiro o bronze até que meu rosto esteja branco de novo, com tons de cinza. De volta ao normal. A garota da maquiagem ficou falando das sombras escuras debaixo dos meus olhos, também.


O negócio é que se eu não tivesse sombras debaixo dos olhos provavelmente seria demitida.


Estou usando tailleur preto, como sempre. Minha mãe me deu cinco tailleurs pretos quando fiz 21 anos; e nunca abandonei o hábito. O único item de cor é a bolsa. Vermelha. Mamãe me deu, também, há dois anos.


Pelo menos me deu uma preta. Mas por algum motivo - talvez o sol estivesse brilhando ou eu tivesse acabado de fechar algum contrato fantástico, não lembro - tive um ataque e troquei por uma vermelha. Não sei se algum dia ela me perdoou.


Solto o cabelo do elástico, penteio rapidamente e depois torço de novo, pondo no lugar. O cabelo nunca foi exatamente meu orgulho e meu júbilo. É cor de rato, comprimento médio, com onda média. Pelo menos era na última vez em que olhei. Na maioria do tempo vive retorcido num nó.


-   Vai ter uma noite boa? - pergunta o chofer do táxi, que esteve me olhando pelo retrovisor.


-  É meu aniversário, na verdade.


-  Feliz aniversário! - Ele pisca. - Então vai festejar. Curtir a noite.


-  É... mais ou menos.


Minha família e festas loucas não combinam exatamente. Mas mesmo assim vai ser ótimo a gente se ver e colocar os assuntos em dia. Isso não acontece muito.


Não que não queiramos nos ver. Só que todos temos carreiras ocupadas. Minha mãe é advogada nos tribunais superiores. É bem conhecida, na verdade. Abriu escritório próprio há dez anos e no ano passado ganhou prêmio da Mulheres do Direito. E há o meu irmão Daniel, que tem 36 anos, é diretor de investimentos no Whittons. Ano passado foi citado como um dos principais negociadores do centro financeiro de Londres.



E também há o meu outro irmão, Peter mas, como falei, ele meio que teve um colapso. Agora mora na França e ensina inglês numa escola e nem tem secretária eletrônica. E meu pai, claro, que mora na África do Sul com a terceira mulher. Não o vejo muito desde que tinha 3 anos. Mas tudo bem. Minha mãe tem energia suficiente pelos dois pais.


Olho o relógio enquanto aceleramos pela Strand. Sete e quarenta e dois. Estou começando a ficar bem empolgada. Quanto tempo faz que não vejo mamãe? Deve ter sido... no Natal. Há seis meses.



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Paramos diante do restaurante e pago ao motorista, acrescentando uma bela gorjeta. -  Tenha uma ótima noite, querida! - diz ele. - E feliz aniversário! -  Obrigada! Enquanto entro correndo no restaurante, olho ao redor procurando mamãe e Daniel, mas não os vejo. - Oi! - digo ao maître. - Vou me encontrar com a Sra. Tennyson. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • ponnyyvida Postado em 15/12/2016 - 17:25:18

    Cadê vc ?? :/ :/ Posta ++++++++++++++++

  • g.s_costa_ Postado em 10/11/2016 - 06:32:09

    Posta mais

  • beatris_ponny Postado em 25/10/2016 - 13:08:10

    Adorando a fanfic posta mais

  • Anamaria ponny_ Postado em 25/10/2016 - 03:34:02

    Leitora nova, posta mais...

  • fersantos08 Postado em 25/10/2016 - 00:40:03

    Oiie leitora nova *-* adorei a sinopse! Vou começar a ler os capitulos!

  • ponnyyvida Postado em 24/10/2016 - 09:41:29

    Continuaaaaaa <3 <3 <3

  • bors Postado em 23/10/2016 - 14:05:23

    parece eu com o meu celular


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