Fanfics Brasil - Capítulo 3 Submissão - Puro Prazer (Adaptada)

Fanfic: Submissão - Puro Prazer (Adaptada) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 3

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Alfonso Herrera tinha 34 anos. Os pais haviam morrido em um acidente de carro quando ele tinha 10. Depois disso, foi criado pela tia, Linda Herrera.
Alfonso assumiu os negócios do pai aos 29 anos. Pegou o que já era uma empresa lucrativa e aumentou seu sucesso.
Eu sabia dele fazia tempo. Sabia daquelas colunas sociais que a classe baixa lia para se informar sobre a classe alta. Os jornais o retratavam como um sujeito inflexível. Um verdadeiro cretino. Mas eu preferia pensar que conhecia um pouco mais o verdadeiro homem.
Seis anos atrás, quando eu tinha 16, minha mãe havia se metido numa situação muito ruim com uma dívida de cartão de crédito, depois de se divorciar do meu pai. Ela devia tanto que o banco ameaçou executar a hipoteca da casa. E eles teriam o direito de fazer isso. Mas Alfonso Herrera salvou o dia.
Ele era do conselho diretor do banco e convenceu todos a darem à minha mãe os meios de salvar a casa e se livrar da dívida. Ela morreu devido a um problema do coração dois anos depois, mas, nesses dois anos, sempre que o nome dele era mencionado nos jornais ou no noticiário, ela contava a história da ajuda que Alfonso lhe oferecera. Eu sabia que ele não era o durão que o mundo pensava que fosse.
E quando eu soube mais sobre suas... delicadas preferências, minhas fantasias começaram. E continuaram. E continuaram até eu entender que precisava fazer alguma coisa a respeito.
Por isso me vi parando na entrada de sua casa de campo num carro com motorista às cinco e quarenta e cinco daquela sexta-feira. Sem bagagem. Sem malas. Só minha bolsa e o celular.
Um grande golden retriever estava na porta da frente. Era um cachorro bonito, de olhos intensos que me viram sair do carro e me aproximar da casa.



— Cachorro bonzinho — falei, estendendo a mão.


 


Eu não era fã de cachorros, mas se Alfonso tinha um, eu precisava me acostumar com ele. O cachorro ganiu, veio a mim e pôs o focinho na minha mão.


 


— Cachorro bonzinho — repeti. — Quem é o menino bonzinho?


 


Ele soltou um latido curto e rolou para eu fazer carinho em sua barriga. Tudo bem, pensei, talvez os cães não fossem assim tão ruins.



— Apollo. — Uma voz tranquila veio da porta da frente. — Vem.


 


A cabeça de Apollo se levantou ao ouvir a voz do dono. Ele lambeu meu rosto e correu para ficar ao lado de Alfonso.



— Vejo que já fez amizade com Apollo.


 


Hoje ele usava roupas informais: um suéter cinza-claro e calça cinza mais escura. O sujeito podia vestir um saco de papel e ainda assim ficaria ótimo. Não era justo.



— Sim — repliquei, levantando-me e espanando a poeira imaginária da calça. — Ele é um cachorro muito manso.


 


— Não é — corrigiu-me — Normalmente não é tão gentil com estranhos. Tem muita sorte de ele não ter te mordido.



Eu não disse nada. Alfonso se virou e entrou na casa. Nem mesmo olhou para trás para saber se eu o estava seguindo. Mas eu estava, é claro.



— Vamos jantar esta noite à mesa da cozinha — disse ele enquanto me levava pelo saguão.


 


Tentei ver a decoração, uma mistura sutil de antigo e contemporâneo, mas era difícil tirar os olhos dele, que andava na minha frente.
Passamos por um longo corredor e por várias portas fechadas, e durante todo esse tempo
ele falava:



— Pode considerar a mesa da cozinha seu espaço livre. Você fará a maioria das refeições
ali e, quando eu estiver com você, pode considerar isto um convite para falar abertamente. Na maior parte do tempo, você me servirá na sala de jantar, mas achei que devíamos começar a
noite de um jeito menos formal. Está claro?



— Sim, mestre.



Ele se virou e havia ira em seus olhos.



— Não. Você ainda não conquistou o direito de me chamar assim. Até lá, me tratará por “senhor” ou “Sr. Herrera”.



— Sim, senhor — respondi. — Desculpe, senhor.



Ele voltou a andar.
As formas de tratamento eram uma área nebulosa e eu não sabia o que esperar. Pelo menos ele não parecia aborrecido demais. Ele puxou uma cadeira da mesa finamente entalhada e esperou que eu me sentasse. Em silêncio, sentou-se na minha frente.
O jantar já estava servido e esperei que ele desse uma mordida antes de eu comer qualquer coisa. Estava uma delícia. Alguém tinha assado peito de frango e coberto com um saboroso molho de amêndoas e mel. Também havia vagem e cenoura, mas eu mal sentia seu sabor, de tão delicioso estava o frango. Ocorreu-me, por fim, que não havia mais ninguém na casa e que o jantar estava esperando.


 


— Você preparou isso? — perguntei.



Ele inclinou a cabeça de leve.



— Sou um homem de muitos talentos, Anahí.



Remexi-me na cadeira e voltamos a comer em silêncio. Eu estava nervosa demais para dizer alguma coisa. Quase tínhamos terminado quando ele voltou a falar:



— Estou satisfeito que você não tenha achado necessário preencher o silêncio com uma tagarelice interminável. São poucas as coisas que preciso explicar. Lembre-se, nesta mesa, pode falar livremente.



Ele parou e esperou por minha resposta.



— Sim, senhor.



— Você sabe, pelo meu relatório, que sou um dom muito conservador. Não acredito em humilhação pública, não participarei de jogos extremamente dolorosos e eu não divido. Nunca — o canto de sua boca se ergueu. — Mas, como dom, acho que posso mudar isso a qualquer momento.



— Entendo, senhor — falei, lembrando-me de sua lista e do tempo que passei preenchendo a minha.


 


Eu esperava sinceramente que este final de semana não fosse um erro. Meu celular me tranquilizava no bolso: Dulce sabia que devia ligar para a polícia se eu não entrasse em contato com ela na próxima hora.



— Outra coisa que você deve saber — disse ele —, é que não beijo na boca.


 


— Como em “Uma linda mulher”? — perguntei. — É pessoal demais?


 


— Uma linda mulher?



— Você sabe, o filme.



— Não. Não vi. Eu não beijo na boca porque é desnecessário.


 


Desnecessário? Bom, lá se foi a fantasia de puxá-lo para mim com as mãos enterradas naquele glorioso cabelo. Dei uma última mordida no frango enquanto pensava melhor no que ele me contou. Na minha frente, Alfonso continuava falando:



— Reconheço que você é uma pessoa com suas próprias esperanças, sonhos, desejos, vontades e opiniões. Precisa deixar essas coisas de lado para se submeter a mim neste fim de semana. Esta posição exige respeito, e eu respeito você. Tudo o que faço com ou por você, faço tendo você em mente. Minhas regras sobre o período de sono, alimentação e exercícios são para o seu bem. Minhas punições são para seu aperfeiçoamento. — Ele passou o dedo pela borda da taça de vinho. — E qualquer prazer que eu lhe der — o dedo desceu pela haste e voltou a subir —, bem, acho que você não tem nenhum receio com relação ao prazer.



Percebi que eu estava boquiaberta quando ele sorriu e afastou a cadeira da mesa.


 


— Terminou o jantar? — perguntou.



— Sim, senhor — respondi, sabendo que não conseguiria comer mais, meus pensamentos
consumidos por suas observações sobre o prazer.



— Preciso levar o Apollo para passear. Meu quarto fica no segundo andar, primeira porta à esquerda. Estarei lá em 15 minutos. Você esperará por mim. — seus olhos verdes me olharam fixamente. — Página cinco, primeiro parágrafo.



Não sei como consegui subir a escada, pois, a cada passo, parecia que eu usava sapatos de ferro. Mas eu tinha apenas 15 minutos e precisava estar pronta quando ele voltasse. No alto da escada, mandei uma mensagem de texto a Dulce dizendo que estava tudo bem e que eu ia ficar, acrescentando o código secreto já combinado para ela saber que era realmente eu.
Abri a porta do quarto de Alfonso e arquejei. Havia velas por todo lado. No meio do quarto, uma cama de baldaquino feita de madeira maciça.
Porém, de acordo com a página cinco, primeiro parágrafo, eu não devia me preocupar com a cama. Olhei para baixo. Mas sim com o travesseiro no chão.
Ao lado do travesseiro, havia uma camisola simples. Minhas mãos tremiam enquanto eu me trocava. A camisola mal roçava a parte superior de minhas coxas e o tecido leve mostrava cada parte de meu corpo. Dobrei as roupas e as coloquei numa pilha arrumada ao lado da porta.


 


Enquanto isso, eu entoava comigo mesma:



Era isso o que você queria.
Era isso o que você queria.



Depois de repetir mais de vinte vezes, finalmente me acalmei. Fui para o travesseiro, ajoelhei-me nele e sentei com o traseiro pousando nos calcanhares. Fitei o chão e esperei.
Herrera entrou minutos depois. Arrisquei dar uma espiada e vi que ele tinha tirado o suéter. Seu peito nu era musculoso: tinha a aparência de quem malhava frequentemente. A calça ainda estava com o cinto fechado.



— Muito bem, Anahi — disse ele ao fechar a porta do quarto. — Pode se levantar.



Levantei-me de cabeça baixa enquanto ele andava à minha volta. Talvez à luz de velas ele não conseguisse ver como eu tremia.



— Tire a camisola e a coloque no chão.



Movimentando-me com a maior graça que podia, tirei-a pela cabeça e a vi flutuar ao chão.


 


— Olhe para mim — ordenou.



Alfonso esperou até que meu olhar encontrasse o dele e lentamente tirou o cinto. Segurou-o em uma das mãos e andou em volta de mim novamente.



— O que você acha, Anahí? Devo castigá-la por sua observação do “mestre”? — ele estalou o cinto e a ponta do couro me atingiu. Dei um salto.



— O que desejar, senhor — consegui dizer, sufocada, surpresa com a excitação que sentia.


 


— O que eu desejar? — ele continuou andando até se colocar na minha frente. Abriu a calça e a puxou para baixo. — De joelhos.



Ajoelhei-me e tive o primeiro vislumbre de Alfonso nu. Ele era magnífico. Longo, grosso e duro. Muito longo. Muito grosso. Muito duro. A realidade era muito melhor do que a fantasia.



— Sirva-me com a boca.



Inclinei-me para a frente e peguei a ponta dele em meus lábios. Devagar, avancei para pegar o resto. Ele parecia ainda maior na minha boca e não pude deixar de pensar em como seria tê-lo dentro de meu corpo por outras vias.



— Ele todo — ordenou ele quando atingiu o fundo de minha garganta.


 


Ergui as mãos para sentir o quanto mais eu teria de ir.


 


— Se não pode pegá-lo na boca, não pode tê-lo em outro lugar. — ele empurrou para a frente e
relaxei a garganta para tomá-lo pelo resto do caminho. — Isso. Assim.


 


Eu julguei mal seu tamanho. Obriguei-me a respirar pelo nariz. Não seria bom perder a consciência com ele em mim.



— Gosto de brutalidade e não vou facilitar para você só porque é nova. — ele fechou as mãos em meu cabelo. — Segure com força.



Tive tempo suficiente para passar os braços por suas coxas antes de ele se afastar e meter de novo na minha boca. Ele entrou e saiu várias vezes.



— Use os dentes — disse.



Puxei os lábios para trás e raspei seu pênis enquanto ele entrava e saía. Depois de me acostumar com seu tamanho, chupei um pouco e passei a língua em volta.



— Isso — gemeu enquanto metia com mais força.


 


Eu fiz isso , pensei. Eu o deixei duro e gemendo. Foi na minha boca. Eu. Alfonso começou a se contorcer dentro da minha boca.


 


— Engula tudo — falou, bombeando para dentro e para fora. — Engula tudo o que eu te der.


 


Quase engasguei quando ele gozou, mas fechei os olhos para me concentrar. Jatos salgados desceram por minha garganta, mas consegui engolir. Ele puxou para fora, ofegante.



— Isso, Anahí — disse, respirando pesado —, é isso que eu quero.


 


Ajoelhei-me de novo enquanto ele vestia a calça.



— Seu quarto fica a duas portas daqui, à esquerda — disse ele, mais uma vez calmo. — Só dormirá na minha cama se for convidada. Está dispensada.



Vesti a camisola e peguei as roupas que tinha despido.


 


— Tomarei o café da manhã na sala de jantar às sete em ponto — disse enquanto eu saía do quarto.


 


Apollo passou por mim pela porta aberta e se enroscou ao pé da cama de Alfonso. Trinta minutos depois, bem acordada e enterrada sob as cobertas, repassei a cena mentalmente diversas vezes. Pensei em Herrera: sua indiferença, o jeito calmo com que dava ordens, seu controle absoluto. Nosso encontro não só atendeu às minhas expectativas, como, na
realidade, as superou.



Eu estava ansiosa pelo resto do fim de semana.



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Autor(a): JanaTwint

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • fersantos08 Postado em 09/12/2016 - 18:51:32

    Abandonou???? diz q não :(

  • fersantos08 Postado em 14/11/2016 - 19:37:20

    Postaaa maaaaiiis *-*

  • fersantos08 Postado em 07/11/2016 - 18:56:06

    Cadê vc ?? Preciso de mais capítulos, estou ansiosa! Postaaa maaaiiis

  • bors Postado em 05/11/2016 - 00:16:48

    Continua ,esta muito bom

  • fersantos08 Postado em 31/10/2016 - 14:31:35

    Nossa q hot foi esse :o Los A mandaram bem hahaha..são lindos juntos *-* por mais q ainda seja um acordo entre os dois. Los amo!! Postaaa maaaiiis q eu estou amando.

  • LoveAyA Postado em 29/10/2016 - 21:08:42

    Aaaah continuaa

  • fersantos08 Postado em 29/10/2016 - 01:37:39

    Que maldade vc parar logo nessa parte. Posta logo o próximo capítulo *-------*

  • fersantos08 Postado em 29/10/2016 - 01:35:43

    E com certeza eu estarei sempre por aqui lendo e comentando :)

  • fersantos08 Postado em 29/10/2016 - 01:34:29

    Estou amando!! Estou vendo q a Dulce é bem xereta em questão de querer saber da vida da Any..td bem q elas são amigas desde pequenas, mas é estranho rsrs. E o Poncho entao..Hmmm vai virar a Any ao avesso com as coisas q ele pretende fazer durante esse acordo. Mega ansiosa para o próximo capítulo! Favoritei *-* Pooooostaaaa maaaaaaaaaaiiiiiiiis

  • Postado em 29/10/2016 - 01:00:34

    Ansiosa pelo próximo capítulo


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