Fanfic: Submissão - Puro Prazer (Adaptada) | Tema: Rebelde
Dormi mais do que devia na manhã seguinte, acordando assustada e xingando em voz baixa quando vi a hora. Seis e quinze. Não teria tempo para tomar um banho e colocar o café na mesa às sete horas. Corri ao banheiro da suíte e escovei os dentes. Mal me olhando no espelho, passei uma escova no cabelo e fiz um rabo de cavalo torto.
Peguei uma calça jeans e uma camisa de manga comprida no armário, surpresa por caberem em mim, até que me lembrei dos papéis que preenchi, que perguntavam meu número. Meu olhar caiu na cama desfeita enquanto eu saía pela porta. Passou brevemente por minha cabeça deixar daquele jeito, mas concluí então que Alfonso devia ser maníaco por arrumação. Eu não queria que ficasse irritado comigo no meu primeiro fim de semana.
Seu primeiro fim de semana?, perguntou meu lado sensato. Acha que terá mais? Decidi ignorá-lo.
A cama de solteiro não era suficiente para duas pessoas e eu bufei de decepção enquanto a fazia. Aparentemente, Alfonso não se juntaria a mim no meu quarto. E, pelo que parecia, as noites no quarto dele seriam poucas e espaçadas.
Passei pela academia indoor a caminho da cozinha e ouvi ele na esteira. Olhei o relógio e me encolhi. Seis e trinta e cinco. Não teria tempo para preparar meu café da manhã especial de rabanadas, cobertas com banana Foster. Talvez outro dia.
Alfonso entrou na sala de jantar segundos depois de eu colocar na mesa seus ovos mexidos, torradas e frutas cortadas. Seu cabelo estava recém-lavado e ele tinha um cheiro almiscarado de vida ao ar livre. Delicioso. Meu coração disparou só de pensar em sentir seu gosto.
Fiquei de pé ao lado de Alfonso enquanto ele comia. Nem uma vez olhou na minha direção, mas soltou um pequeno suspiro de satisfação depois de dar a primeira mordida.
Quando terminou de comer, ele olhou para mim.
— Sirva-se de um prato e coma na cozinha. Vá ao meu quarto daqui a uma hora. Página cinco, segundo parágrafo.
E com essa, ele saiu da sala de jantar.
Por que se incomodou em me dizer para comer antes de ordenar que eu fosse ao seu quarto? Como se eu pudesse comer alguma coisa, pensando nas palavras dele. Mas preparei um ovo mexido, cortei mais frutas e comi à mesa da cozinha, como o ordenado.
O sol entrava pela janela da cozinha e vi Alfonso lá fora, caminhando com Apollo. O cachorro corria por um jardim grande, assustando os passarinhos do gramado. Herrera estava ao telefone, mas quando Apollo foi até ele, abaixou a mão e a passou em seu pelo.
Suspirei e olhei a cozinha. Perguntei-me se a loura um dia comera naquela mesa e se ela
era boa cozinheira. Apesar disso, ela havia ido embora. Era eu quem estava na casa dele, pelo menos nesse fim de semana.
Lavei a louça do café da manhã e subi a escada.
A página cinco, segundo parágrafo era o que eu chamava de posição ginecológica.
Deitada no meio da cama grande de Alfonso, sem um fiapo de roupa, eu me senti exatamente como no consultório médico. Na verdade, senti falta daquela roupa de papel fino que dão a você.
Fechei os olhos e me concentrei na respiração, dizendo a mim mesma que eu estava preparada para qualquer coisa que ele tivesse planejado. Talvez ele finalmente tocasse em mim.
— Fique de olhos fechados.
Tomei um susto. Não o ouvira entrar no quarto.
— Gosto quando você fica arreganhada desse jeito — disse ele. — Use suas mãos e finja que são minhas. Toque em si mesma.
Ele estava me deixando louca. Tentara imaginar como seria o fim de semana e até agora não era nada do que eu pensava. Ele não havia me tocado uma única vez. Era tão injusto.
— Agora, Anahí.
Levei as mãos aos meus seios e, em minha mente, elas se tornaram as mãos dele. Fácil.
Já havia feito isso centenas de vezes.
O hálito quente de Alfonso roçava minha orelha enquanto suas mãos me acariciavam. Seu toque começava suave e gentil, mas rapidamente embrutecia enquanto nossas respirações ficavam entrecortadas.
Ele estava com tesão e era de mim que precisava.
Estava faminto e eu era a única coisa que ele podia consumir. Com uma lentidão aflitiva, ele circulava a ponta de um mamilo, depois o outro. Mordi o interior de minha bochecha, levada pelas sensações que ele criava. Ele beliscou, puxou com força e mais forte ainda quando arquejei.
Agora eu é que estava carente. Precisava dele. Eu o desejava. Ansiava por ele. Desci a mão pela barriga... Doendo-me, desesperada para ser preenchida. Queria que ele me preenchesse.
Separou meus joelhos e fiquei esparramada diante dele, oferecendo-me. Ele enfim me tomaria. Me tomaria e acabaria com isso. Iria me preencher como nunca fui preenchida na vida.
— Você me decepciona, Anahí.
O Alfonso dos sonhos desapareceu. Minhas pálpebras vacilaram.
— Mantenha os olhos fechados.
Ele estava a centímetros de meu rosto e eu sentia o cheiro de sua masculinidade. Meu coração batia freneticamente enquanto eu esperava que continuasse.
— Você me colocou na sua boca ontem à noite e agora usa um só dedo para representar meu pau?
Deslizei outro dedo para dentro. Sim. Melhor.
— Mais um.
Acrescentei um terceiro e comecei a mexê-lo para dentro e para fora.
— Mais forte — sussurrou ele. — Eu te comeria mais forte.
Eu não duraria muito tempo, não com esse tipo de
vocabulário. Empurrei mais fundo, imaginando-o me rasgando. Minhas pernas enrijeceram e um gemido baixo escapou de meus lábios.
— Agora — disse e eu explodi.
Fez-se completo silêncio por vários minutos enquanto minha respiração voltava ao normal. Abri os olhos e o vi de pé ao lado da cama, com a testa brilhando de suor. Sua ereção pressionava a frente da calça.
— Foi um orgasmo fácil, Anahi — disse ele, fitando-me com aqueles provocantes olhos verdes. — Não espere que isso aconteça com frequência.
Mas a vantagem, pensei, é que pelo menos me parecia que haveria mais.
— Tenho um compromisso já marcado para esta tarde e não estarei aqui para almoçar. Têm alguns bifes na geladeira, com que você me servirá às seis horas na sala de jantar. — Seus olhos percorreram meu corpo e me obriguei a ficar parada. — Você precisa de um banho, já que não teve tempo esta manhã.
Droga, ele não deixava passar nada.
— E — continuou ele —, tem uns DVDs de ioga na academia. Faça uso deles. Pode sair.
Só voltei a vê-lo às seis horas daquela noite. Se aquele jantar no qual eu teria que servir bifes fosse algum tipo de teste no qual Alfonso quisesse me ver fracassar, ficaria tristemente decepcionado. Eu era conhecida por fazer um bife capaz de deixar um homem adulto de joelhos.
Tudo bem, mentira. Eu sabia que não tinha esperança de colocar Herrera de joelhos, mas ainda podia preparar um bife de arrasar.
É claro que ele não elogiou minha comida. Mas me convidou para comer com ele, então me sentei em silêncio ao seu lado.
Peguei uma garfada da carne e coloquei na boca. Queria perguntar onde ele estivera a tarde toda. Se ele ficava em Nova York durante a semana. Mas estávamos à mesa de jantar e eu não podia fazer isso.
Depois que terminamos, ele me disse para acompanhá-lo. Andamos pela casa, passando de seu quarto a outro antes do meu. Ele abriu a porta, deu um passo de lado e gesticulou para que eu entrasse primeiro.
O quarto estava às escuras. Uma pequena e solitária lâmpada fornecia a única luz. Duas correntes grossas com algemas estavam penduradas no teto. Girei o corpo e o olhei, boquiaberta.
Ele não demonstrou surpresa.
— Você confia em mim, Anahi?
— Eu... Eu…
Ele andou à minha volta e abriu uma algema.
— O que você achava que nosso acordo exigiria? Pensei que tivesse consciência de onde estava se metendo.
Sim, eu sabia. Mas pensei que as correntes e algemas viessem mais tarde. Muito, muito mais tarde.
— Se quisermos progredir, você precisa confiar em mim. — Ele abriu a outra algema. — Venha cá.
Hesitei.
— Ou — disse ele —, pode ir embora e não voltar mais.
Andei até ele.
— Muito bem. Tire a roupa.
Foi pior do que na noite anterior. Pelo menos então eu tinha alguma ideia do que Alfonso queria. Mesmo mais cedo, na cama dele, não havia sido horrível demais. Mas isto, isto era loucura.
A parte louca de mim se deleitava.
Quando estava completamente nua, ele pegou meus braços, esticou no alto de minha cabeça e os acorrentou. Afastou-se um passo e tirou a camisa. Mexendo numa gaveta de uma mesa próxima, pegou um cachecol e voltou.
Ele ergueu o tecido preto.
— Seus outros sentidos serão intensificados quando eu a vendar.
Depois amarrou o cachecol, cobrindo meus olhos, e o quarto ficou escuro. Ouvi passos e, em seguida, nada. Nenhuma luz. Nenhum som. Nada. Só a batida acelerada de meu coração e minha respiração trêmula.
Leve como o ar, algo empurrou meu cabelo de lado e eu dei um salto.
— O que está sentindo, Anahí? — sussurrou ele. — Seja sincera.
— Medo — respondi em meu próprio sussurro. — Eu sinto medo.
— É compreensível, mas inteiramente desnecessário. Eu nunca a machucaria.
Alguma coisa delicada circulou meu seio. A excitação pulsou entre minhas pernas.
— O que sente agora? — perguntou ele.
— Expectativa.
Ele riu e o som reverberou por minha coluna. Senti que ele traçava outro círculo: implicante, provocante, mal tocando em mim.
— E se eu te disser que isto é um chicote de equitação, o que você sentiria?
Um chicote? Perdi o fôlego.
— Medo.
O chicote riscou o ar e caiu rispidamente em meu peito. Arquejei ao senti-lo. Doeu por pouco tempo, mas não muito.
— Está vendo? — perguntou ele. — Não há o que temer. Eu não te machucaria. — o chicote bateu nos meus joelhos. — Abra as pernas.
Agora me sentia ainda mais exposta. A velocidade que meu coração batia dobrou, mas algo dentro de mim se iluminava de excitação. Ele passou o chicote de meus joelhos ao ápice entre minhas pernas. Bem onde eu mais precisava.
— Se eu te chicotear aqui... O que acha disso?
— Eu... não sei — confessei.
O chicote bateu rapidamente três vezes, bem no meu clitóris. Doeu, mas a dor foi substituída quase imediatamente pela necessidade de mais.
— E agora? — perguntou, o chicote zunindo suavemente, como uma borboleta entre minhas pernas.
— Mais — implorei. — Eu preciso de mais.
O chicote circulou delicadamente algumas vezes antes de bater em meu centro ansioso. Golpeou repetidas vezes, sempre provocando uma dor temperada de um prazer doce. Eu gritava enquanto ele batia novamente.
— Você fica ótima acorrentada na minha frente, tentando sair de minhas correntes, na minha casa, gritando por meu chicote. — o chicote mais uma vez fez cócegas em meu peito. — Seu corpo está implorando por um alívio, não está?
— Sim — admiti, surpresa com o quanto eu precisava gozar.
Puxei as correntes, querendo tocar em mim mesma, para me dar o prazer, caso ele não desse.
— E você o terá. — O chicote bateu mais uma vez em meu cerne. — Mas não esta noite.
Gemi quando o ouvi se afastando. Em algum lugar no quarto, uma gaveta se abriu. Puxei as
correntes de novo. O que ele queria dizer com “não esta noite”?
— Agora vou desacorrentá-la — explicou. — Você irá direto para a cama. Vai dormir nua e não vai se tocar em lugar nenhum. Haverá severas consequências se desobedecer.
Ele abriu as correntes uma de cada vez, passando delicadamente uma loção de cheiro
adocicado em cada pulso. Depois retirou a venda.
— Entendeu?
Olhei em seus olhos verde-escuros e percebi que ele falava sério.
— Sim, senhor.
Aquela seria uma longa noite.
Meniiiinas! Preciso de alguns comentários pra ver se continuo, se estão gostando. Por favor!
Amanhã continuo! Um beijo
Autor(a): JanaTwint
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 13
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fersantos08 Postado em 09/12/2016 - 18:51:32
Abandonou???? diz q não :(
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fersantos08 Postado em 14/11/2016 - 19:37:20
Postaaa maaaaiiis *-*
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fersantos08 Postado em 07/11/2016 - 18:56:06
Cadê vc ?? Preciso de mais capítulos, estou ansiosa! Postaaa maaaiiis
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bors Postado em 05/11/2016 - 00:16:48
Continua ,esta muito bom
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fersantos08 Postado em 31/10/2016 - 14:31:35
Nossa q hot foi esse :o Los A mandaram bem hahaha..são lindos juntos *-* por mais q ainda seja um acordo entre os dois. Los amo!! Postaaa maaaiiis q eu estou amando.
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LoveAyA Postado em 29/10/2016 - 21:08:42
Aaaah continuaa
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fersantos08 Postado em 29/10/2016 - 01:37:39
Que maldade vc parar logo nessa parte. Posta logo o próximo capítulo *-------*
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fersantos08 Postado em 29/10/2016 - 01:35:43
E com certeza eu estarei sempre por aqui lendo e comentando :)
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fersantos08 Postado em 29/10/2016 - 01:34:29
Estou amando!! Estou vendo q a Dulce é bem xereta em questão de querer saber da vida da Any..td bem q elas são amigas desde pequenas, mas é estranho rsrs. E o Poncho entao..Hmmm vai virar a Any ao avesso com as coisas q ele pretende fazer durante esse acordo. Mega ansiosa para o próximo capítulo! Favoritei *-* Pooooostaaaa maaaaaaaaaaiiiiiiiis
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Postado em 29/10/2016 - 01:00:34
Ansiosa pelo próximo capítulo