Fanfic: Submissão - Puro Prazer (Adaptada) | Tema: Rebelde
O cheiro de bacon me acordou na manhã seguinte.
Pulei da cama e corri a meu relógio. Eram seis e meia. Por que Alfonso estava cozinhando? Ele não falara nada sobre a hora de me encontrar para o café da manhã. Não teria problemas por ignorar que ele queria tomar o café cedo, não é?
Passei por outro ritual matinal apressado de fazer a cama, escovar os dentes e me vestir.
Eu não sabia a que horas iria para casa. Talvez mais tarde eu tivesse tempo para uma ducha.
Desci a escada exatamente às sete. Alfonso estava sentado à mesa da cozinha e dois pratos estavam servidos.
— Bom dia, Anahí — disse ele. Havia uma empolgação em sua voz e nos olhos que eu não vira antes. — Dormiu bem?
Eu havia dormido muito mal. Já era bem ruim ter ido para a cama completamente excitada e sedenta, mas dormir nua não ajudara em nada. As lembranças do que ele tinha me feito na noite anterior inundavam minha mente.
— Não. — Sentei-me. — Não mesmo.
— Vá em frente e coma.
Ele tinha feito comida suficiente para um exército: bacon, ovos e muffin de mirtilo fresco. Ergui uma sobrancelha e ele sorriu.
— Você dorme? — perguntei.
— De vez em quando.
Assenti como se isso fizesse perfeito sentido e me atirei à comida. Não tinha percebido a fome que sentia. Terminei três fatias de bacon e metade dos ovos antes que ele falasse novamente:
— Tive um ótimo fim de semana, Anahí.
Tentei não pensar demais no fato de ele chamar de ótimo fim de semana os últimos dois dias. Devia ser algum tipo de piada maluca de dom.
— Gostaria de continuar nossa relação — falou.
Engasguei com um pedaço do muffin.
— Gostaria?
— Estou muito satisfeito com você. Tem um comportamento interessante e disposição para aprender.
Fiquei surpresa por ele poder dizer alguma coisa do pouco tempo que passamos juntos, mas respondi:
— Obrigada, senhor.
— Você tem uma decisão importante a tomar hoje. Podemos discutir os detalhes depois do café e de seu banho. Tenho certeza de que tem algumas perguntas para mim.
Podia ser a única oportunidade que eu teria e a aproveitei.
— Posso fazer uma pergunta, senhor?
— Claro que sim. Esta é a sua mesa.
Respirei fundo.
— Como soube que não tomei banho ontem de manhã ou esta manhã? O senhor mora aqui a semana toda, ou tem uma casa em Nova York? Como...?
— Uma pergunta de cada vez, Anahí. — Ele ergueu a mão. — Sou um homem extraordinariamente observador. Seu cabelo não parecia ter sido lavado ontem. Imaginei que não tomou banho esta manhã porque correu para cá como se estivesse sendo perseguida por um demônio. Eu passo os fins de semana aqui e tenho uma casa em Nova York.
— O senhor não perguntou se segui suas instruções ontem à noite.
— Você seguiu?
— Sim.
Ele tomou outro gole do café.
— Acredito em você.
— Por quê?
— Porque você não consegue mentir. Seu rosto é um livro aberto. — Ele dobrou o guardanapo e o colocou ao lado do prato. — Nunca jogue pôquer, você perderia.
Eu queria ficar com raiva, mas não consegui. Havia tentado jogar pôquer uma vez com Dulce e perdi feio.
— Posso fazer outra pergunta?
— Ainda estou à mesa.
Eu sorri. Sim, ele estava. Todos aqueles músculos rijos, aquele corpo lindo, aquele sorriso presunçoso: ainda estava tudo à mesa. Comigo.
— Fale de sua família.
Ele ergueu uma sobrancelha, como se não acreditasse que era isso que eu queria saber.
— Fui adotado por minha tia Linda quando eu tinha 10 anos. Ela é chefe de departamento no hospital de Lenox. Meu tio morreu alguns anos atrás. O único filho deles, Christopher, joga no New York Giants.
— Vi a foto dele nos jornais. Minha melhor amiga, Dulce, perguntou se eu sabia se ele era solteiro.
Seus olhos se estreitaram e os lábios se fecharam numa linha fina.
— O quanto de mim você contou à sua amiga? — perguntou — Acredito que os papéis da Godwin foram muito claros com relação a minha exigência de confidencialidade.
— Não se trata disso. Dulce é minha ligação de segurança. Tenho de contar a ela. Mas ela entende: não contaria nada a ninguém. Confia em mim. Eu a conheço desde o ensino fundamental.
— Sua ligação de segurança? E esse é o estilo de vida dela também?
Meneei a cabeça.
— É bem o contrário, na verdade, mas ela sabe que eu viria para cá este fim de semana, então concordou em fazer isso para mim.
Minha resposta pareceu satisfazê-lo. Alfonso assentiu levemente.
— Christopher não sabe de meu estilo de vida e, sim, ele é solteiro. — O canto de sua boca se elevou. — Tenho uma tendência a ser meio superprotetor. Ele já tem de lidar com sua parcela de interesseiras.
— Dulce não é uma interesseira. É claro que não faz mal que ele seja um atleta profissional bonito. Mas ela tem o maior coração que conheço e sua lealdade é incontestável.
Ele não pareceu se convencer.
— O que ela faz?
— É professora de jardim de infância. Mignon, ruiva e linda.
— Por que não me dá o telefone dela? Vou passar a Christopher e ele pode decidir se quer ligar para ela.
Sorri. Dulce ia ficar me devendo para toda a vida. Sua expressão ficou séria.
— Voltando ao que eu estava dizendo, quero que use minha coleira, Anahí. Por favor, pense nisso enquanto estiver no banho. Encontre-me em meu quarto daqui a uma hora e vamos discutir melhor este assunto.
Sua coleira? Já? Eu não estava esperando usar coleira tão cedo.
Por que sempre que conversava com Alfonso eu ficava mais confusa e perturbada no final da conversa do que antes? Do chão, Apollo levantou a cabeça para mim e ganiu.
Uma hora depois, Herrera esperava por mim em seu quarto, segurando uma caixa. Um banco acolchoado estava no meio do cômodo, no chão. Ele gesticulou para lá.
— Sente-se.
Quando saí do banheiro mais cedo, encontrei um roupão de cetim prata com calcinha e sutiã da mesma cor esperando por mim na cama. Achei muito arbitrário da parte de Alfonso arrumar minhas roupas, mas eu tinha concordado com seus termos.
Por isso, vesti o roupão e me sentei com a maior elegância possível no banco macio.
Ele estava de jeans desbotado e mais nada. Nem mesmo meias. Até os pés dele eram perfeitos.
Ele se virou e colocou a caixa na cômoda, ao lado de sua cama. Quando se virou para mim, segurava uma gargantilha feita de duas correntes de platina torcidas. A luz do sol bateu nas facetas dos numerosos diamantes incrustados no metal.
— Se decidir usar isto, estará marcada como minha. Minha para fazer o que eu quiser. Obedecerá a mim e jamais questionará o que eu ordenar. Seus fins de semana são meus para que eu ocupe como desejar. Seu corpo é meu para que use como quiser. Nunca serei cruel nem causarei danos permanentes, mas não sou um mestre fácil, Anahí. Vou lhe fazer coisas que nunca pensou serem possíveis, mas também posso lhe dar um prazer que jamais imaginou.
De minha pele, brotou o suor frio. Ele se aproximou um passo.
— Você entendeu?
— Entendi, senhor.
— Vai usar isto?
Novamente, concordei com a cabeça. Ele passou ao meu lado, as mãos roçando meu pescoço enquanto fechava a coleira. Foi a
primeira vez que ele me tocou em todo o fim de semana e estremeci com o contato.
— Parece uma rainha — comentou ele, movendo as mãos por meus ombros e tirando o roupão. — E agora você é minha. — suas mãos passaram por dentro do sutiã e roçaram gentilmente meus seios. — eles são meus. — As mãos correram pelo lado do meu corpo. — Meu. — ele plantou um beijo no meu pescoço, depois me mordeu delicadamente.
Os lábios dele. As mãos dele. O toque. Joguei a cabeça para trás e suspirei da maravilha que eram.
— Meu. — suas mãos continuaram a descer. Ele chegou ao cós da minha calcinha e a puxou para o lado. — E isto? — Alfonso deslizou o dedo para dentro de mim. — Todo meu.
Ele metia e retirava o dedo e descobri que estava certa sobre seus dedos: eles podiam fazer coisas maravilhosas. Alfonso esfregou com força e fundo, mas justo quando eu estava prestes a gozar, ele os retirou.
— Até seus orgasmos são meus.
Gemi de frustração. Porcaria, ele nunca me deixava chegar ao clímax?
— Logo — sussurrou ele. — Muito em breve. Eu prometo.
Em breve, em algum momento da próxima hora? A gargantilha pesava em meu pescoço. Ergui a mão para tocá-la.
— Fica muito bem em você. — Ele pegou um travesseiro na cama atrás dele e o colocou no chão. — Sua palavra de segurança é terebintina. Diga-a e tudo termina imediatamente. Você tira a coleira, vai embora e nunca mais volta. Caso contrário, virá para cá toda sexta-feira. Às vezes chegará às seis horas e jantaremos na cozinha. Em outras, chegará às oito e irá direto para meu quarto. Minhas ordens para o sono, a comida e os exercícios permanecem. Entendeu?
Assenti.
— Que bom. Costumo ser convidado para eventos sociais. Você irá comigo. Tenho um compromisso desses na noite do sábado que vem... Uma festa beneficente para uma organização de caridade de minha tia. Se não tiver um vestido de gala, providenciarei para você. Está tudo claro? Se tiver alguma pergunta, faça.
Meu cérebro estava nebuloso. Não conseguia raciocinar direito.
— Não tenho perguntas.
Ele se curvou para a frente e sussurrou no meu ouvido:
— Não tenho perguntas...
Ele queria algo, queria que eu completasse com mais alguma coisa. O que era?
— Diga, Anahí. Você conquistou o direito.
A luz se acendeu.
— Não tenho perguntas, mestre.
— Sim. Muito bem. — ele se afastou, a excitação brilhando em seus olhos mais uma vez. Colocou-se atrás do travesseiro e abriu a calça. — Agora venha me mostrar como está feliz por usar minha coleira.
Autor(a): JanaTwint
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Respondendo os comentários: fersantos08: bem vinda! obrigada mesmo por comentar, espero você sempre por aqui! bora: bem vinda! que bom que esta gostando, espero você sempre por aqui :) Dul ergueu uma sobrancelha quando voltei para casa no domingo, mas não disse nada. Acho que, como c ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 13
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fersantos08 Postado em 09/12/2016 - 18:51:32
Abandonou???? diz q não :(
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fersantos08 Postado em 14/11/2016 - 19:37:20
Postaaa maaaaiiis *-*
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fersantos08 Postado em 07/11/2016 - 18:56:06
Cadê vc ?? Preciso de mais capítulos, estou ansiosa! Postaaa maaaiiis
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bors Postado em 05/11/2016 - 00:16:48
Continua ,esta muito bom
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fersantos08 Postado em 31/10/2016 - 14:31:35
Nossa q hot foi esse :o Los A mandaram bem hahaha..são lindos juntos *-* por mais q ainda seja um acordo entre os dois. Los amo!! Postaaa maaaiiis q eu estou amando.
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LoveAyA Postado em 29/10/2016 - 21:08:42
Aaaah continuaa
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fersantos08 Postado em 29/10/2016 - 01:37:39
Que maldade vc parar logo nessa parte. Posta logo o próximo capítulo *-------*
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fersantos08 Postado em 29/10/2016 - 01:35:43
E com certeza eu estarei sempre por aqui lendo e comentando :)
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fersantos08 Postado em 29/10/2016 - 01:34:29
Estou amando!! Estou vendo q a Dulce é bem xereta em questão de querer saber da vida da Any..td bem q elas são amigas desde pequenas, mas é estranho rsrs. E o Poncho entao..Hmmm vai virar a Any ao avesso com as coisas q ele pretende fazer durante esse acordo. Mega ansiosa para o próximo capítulo! Favoritei *-* Pooooostaaaa maaaaaaaaaaiiiiiiiis
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Postado em 29/10/2016 - 01:00:34
Ansiosa pelo próximo capítulo