Fanfic: Born to Die | Tema: Magcon, Nate Maloley, Jack Gilinsky, Cameron Dallas

147 dias antes...

- Bom dia, bem-vindos ao The Diner, posso fazer o seu pedido? – perguntei sorrindo para um senhor sentado à mesa da lanchonete.

- Bom dia eu quero café e panquecas.

- Tudo bem, eu já trago para o senhor.

Levei o pedido até a cozinha e fui atender algumas pessoas do balcão.

The Diner era uma lanchonete que ficava próxima ao meu apartamento em Omaha, o dono, o senhor Joshua, me deu o emprego quando cheguei na cidade e tinha apenas o dinheiro para um café da manhã. Ele deixou que eu morasse no quartinho que tem nos fundos, até eu conseguir um apartamento. Depois de 2 anos trabalhando aqui, eu já havia conseguido um apartamento e uma ótima condição financeira, claro que isso com ajuda da herança que recebi dos meus pais no ano passado, mesmo assim não quis deixar a lanchonete. Eu meio que devo isso à Joshua e ele e sua esposa, Allyn, precisam de ajuda.

- Prontinho senhor, mais alguma coisa? – perguntei entregando as panquecas e servindo o café.

- Só isso querida.

Já estava perto da hora de fecharmos a lanchonete quando o sino da porta tocou anunciando que um novo cliente havia chegado.

Quatro garotos sentaram-se a mesa mais afastada do estabelecimento. Todos usavam jaquetas grossas para proteger-se do frio que fazia na rua.

- Bem-vindos ao The Diner, posso fazer o seu pedido? – perguntei com o bloco de papel em mãos, olhando para todos os garotos.

- Um café. – um deles respondeu sem tirar os olhos da mesa.

- O mesmo para todos. – o garoto loiro respondeu.

- Certo já trago. – respondi me retirando.

Entreguei o pedido para Allyn que preparou os cafés rapidamente. Equilibrei cada um encima da bandeja, tomando cuidado para não derramar nenhuma gota.

- Seus cafés. – disse largando as xícaras sobre a mesa – Mais alguma coisa?

- Não. – o garoto da ponta respondeu ríspido.

Retirei-me e fui ficar no balcão.

- Eles são bonitos, não acha menina Brook? – Allyn perguntou próximo ao meu ouvido.

- São bonitos, mas não são educados. – respondi no mesmo tom.

- Deixa de bobagem menina. – ela me cutucou.

Dei uma risada anasalada e fiquei observando os garotos. Eles conversavam baixo, pelo jeito era um assunto sério, já que nenhum deles ria ou expressava qualquer emoção. O garoto da ponta passou um papel para o garoto loiro, depois de olhar para o papel, os olhos do garoto pararam em mim e eu rapidamente desviei o meu olhar para a rua.

Eles deixaram algumas notas sobre a mesa e saíram da lanchonete.

- Acho que acabamos por hoje, menina Brook. – Allyn disse.

- Tudo bem, vejo vocês amanhã. – dei um abraço e um beijo em Allyn e em Joshua.

- Até amanhã menina Brook. – Joshua disse enquanto eu saia pela porta do The Diner.

O vento frio chocou-se contra o meu corpo, me fazendo tremer dos pés à cabeça.

Meu apartamento ficava a menos de dez minutos da lanchonete, ia caminhando todos os dias. Quando virei à esquina do quarteirão, avistei um carro preto parado em frente ao prédio antigo onde morava.

Assim que meus pés tocaram a escada da entrada, a porta do carro foi aberta e um garoto saiu de lá.

- Brooklyn White? – perguntou parado em minha frente.

- Sim. – respondi receosa.

- Meu nome é Cameron Dallas e eu tenho algo que pertence a você.

- O que?

O tal Cameron me entregou uma pasta preta com White escrito na frente.

- O que é isso? – perguntei confusa.

- A sua história. – ele sorriu – Sua verdadeira história.

- Por que você tem isso?

- É melhor você guardar suas perguntas para depois que ler o relatório. Tenho certeza que mais perguntas irão surgir.

- E você vai me responder?

- Eu fui treinado para responder qualquer pergunta sua senhorita White. – Cameron mexeu no bolso da sua calça e tirou um cartão – Pode me ligar, a qualquer hora.

- Não acho que eu queira ver você novamente. – disse.

- Eu tenho certeza que você irá querer me ver. – respondeu sorrindo – Eu sou o único que tem as respostas para as suas perguntas.

- Eu preciso subir. – disse desconfortável.

- É claro. – me virei de frente para a porta de entrada do prédio – Mas antes, Brooklyn, você precisa saber que não deve confiar em ninguém, além de quem estão sendo citados nesse documento. Entendeu?

- S-sim. – gaguejei e entrei no prédio.

Subi até o terceiro andar correndo, peguei as chaves debaixo do tapete e entrei no apartamento.

O apartamento não era pequeno, mas também não era enorme. Ele era decorado em um estilo vintage com móveis coloridos e antigos. Era aconchegante.

Tirei minha jaqueta e a joguei em qualquer canto, ignorando Buddy, o pug, que pulava nas minhas pernas implorando por carinho. Joguei-me no sofá e abri a pasta que Cameron havia me entregado.

“Brooklyn, eu sei que Cameron pode ter lhe deixado confusa, mas acredite em tudo que ele disser. Essa carta é o que você precisa saber sobre você. O nosso acidente foi planejado, a nossa missão havia acabado, era hora de completa-la. Brook, eu e Lauren não somos os seus pais biológicos. Sinto muito você receber essa notícia desta maneira, mas não podíamos contar antes. Quando você nasceu, os seus pais foram assassinados por uma equipe de assassinos de aluguel. Você foi entregue a nossa família para que nós lhe protegêssemos desses assassinos, você foi colocada no projeto de proteção da CIA. Durante 15 anos nós fomos os responsáveis pela sua segurança, mas nós não podíamos mais proteger você, então era a nossa hora. Nós fazemos sacrifícios por quem amamos e fizemos por você. Cameron irá cuidar de você agora. Você pode confiar nele e nos seus amigos. Ele irá dizer em quem você poderá confiar, e fora essas pessoas, não confie em mais ninguém. Nós te amamos como se você fosse do nosso sangue Brook, nada muda o nosso sentimento por você e eu sei que você irá cuidar de você mesma.

Com amor, Chad e Lauren White.”

Nome: Brooklyn White

Data de nascimento: 05/05/1997

Pai: Derek Brook – EXECUTADO

Mãe: Sierra Shay Brook – EXECUTADO

Número da missão: 521509

Responsáveis: Nate Maloley

                        Jack Gilinsky

                        Jack Johnson

                        Sammy Wilk

Prazo: 26 de março de 2016.