Fanfic: Hot Heloise

- A verdade Gui é... eu... - virei pro Guilherme com um nó na garganta - eu sei que disse que realizaria sua fantasia e que queria fazer valer minha despedida, mas não acho que seja uma boa idéia. – Ele me olhou com uma expressão preocupada – Sei que foi idéia minha e peço desculpas a você po...

- Tudo bem. – Gui falou me interrompendo – De inicio eu sabia que não era uma boa idéia. – Ele acariciou meu rosto. – Ta tudo bem, vamos sair daqui.

- E como eu fico? – Maah falou do nosso lado, ela estava com a mão na cintura de um jeito engraçado e eu acabei rindo. – Você atiçou minha imaginação morena.

- Porque não compramos uma bebida e vamos pra outro lugar? – Gui perguntou, assentimos.

- Eu posso conseguir a bebida, com o meu amigo, lembram? – Maah falou.

- Ok - Gui falou, abraçando minha cintura – vamos esperar você la fora.

- Não me deixem hein? – ela falou indo em direção ao bar.

Fomos caminhando pelo canto até próxima a saída quando uma roda abriu de repente, no inicio pensei que fosse briga mais quando me aproximei vi que na verdade era um show. Dois homens e uma mulher com mascaras que escondiam todo o rosto estavam no meio da roda, eles rasgavam a roupa dela até que a deixou completamente nua.

- O que esta acontecendo? – perguntei ai Gui.

- Vamos sair daqui. – ele me puxou pra fora, já próximo do estacionamento perguntei novamente o que estava acontecendo la dentro. - As vezes os casais se empolgam e acabam fazendo sexo na frente de todos como vc ja viu. Outros gostam de dar show, e esses três gostam disso.

- E pq as máscaras? – perguntei curiosa e começando a sentir um pouco de frio.

- Para não serem reconhecidos.

- Mas se não eram para serem reconhecidos, não deviam estar ali.

- A maioria das mulheres que vc vê transando sem máscaras são prostitutas e estão acostumadas a fazer sexo na frente de outras pessoas. Algumas são apenas mulheres ou garotas conhecendo esse mundo, como vc. Normalmente elas têm vergonha de transarem em público, por isso as cabines do banheiro ficam sempre ocupadas, é pra onde elas fogem. – Balancei a cabeça entendendo. - Uma vez, uma garota decidiu dar um show desses, ela não usou máscara e fora daqui uns caras do colégio dela que freqüentavam este lugar, acabou a reconhecendo, ela foi obrigada a transar com eles para que eles não espalhassem pelo colégio. Ela se recusou e acabou sendo estuprada por eles, cinco de uma só vez. Ela foi agredida e teve uma hemorragia interna, ela quase morreu e entregou os meninos a policia, eles cumprem pena até hj.

- Mas a policia não investigou o local? z

- Não acontecia nessa casa, era em outro local que hoje é um hotel. E antes que você pergunte – ele disse passando o dedo no meu nariz, fiz careta – A garota mudou de cidade. Enfim... foi por isso que agora usam máscaras.

- Essa história fez eu me sentir uma prostituta. Eu estava quase transando la dentro com vc e a Maah.

- Não, vc estava deixando ser tocada. Eu não transaria com vc ali, não sei a Maah.

- O que tem eu? – Maah chegou de repente.

- Conseguiu? – perguntei

- Claro. – ela sorriu mostrando duas garrafas, uma de vodka e outra de tequila – vamos sair daqui ou não?

Entramos no carro do Gui e saímos daquele lugar, me senti aliviada ao passar pelo portão, vesti minha jaqueta e recostei a cabeça no banco, ouvindo a Maah falar de como as pessoas la dentro eram pervertidas.