Fanfic: Hot Heloise

Gui nos levou em um dos pontos mais altos da cidade, de la podíamos ver os carros e as luzes dos apartamentos. Era um lugar silencioso, uma pequena campina próxima a estrada, àquela hora não passava muitos carros. Saímos do carro e sentamos próximo a uma árvore que tinha por ali, Gui usou a laterna de emergência do carro para iluminar o local.

- Então, do barulho para o silêncio. – Maah falou se jogando ao meu lado e abrindo a garrafa de tequila.

E que silêncio, estávamos longe de tudo, três pessoas, duas garrafas e os pequenos animais que rondavam por ali. Mesmo com a jaqueta eu podia sentir o ventinho frio que passava por ali.

- E então Maah – Guilherme quebrou o silêncio. – Como conseguiu as bebidas? Pq seu amigo te devia?

- Fiz um trabalho pra ele. – Ela respondeu tomando um gole de tequila e me passando a garrafa.

- Que tipo de trabalho? – Gui perguntou.

- Não é uma coisa que eu me orgulhe de contar, prefiro deixar pra la. – ela falou levantando e se afastando de nós dois. Guilherme a observou andar até um tronco e se sentar.

- Você quer ir la não é? – perguntei tomando mais um gole da tequila. Gui não respondeu. – Vai la conversar com ela, eu prometo que não vou fugir daqui.

Ele riu e foi até a Maah, sentou ao lado dela e começaram a conversar. Segurando a garrafa e tomando longos goles, voltei a observar a cidade de cima, tantas pessoas, tantos movimentos, tantas vidas, umas melhores ou piores que as outras. E eu ali, recostada em uma árvore, com um litro de tequila nas mãos, vendo o garoto que eu queria passar a noite consolar outra garota. Mas uma vez fiquei sozinha, não... sozinha não, a garrafa de tequila estava sendo minha companheira.

O nome dele passava pela minha cabeça, imagens pequenas e transparentes - quase imperceptíveis - dos seus olhos verdes, o gosto dos seus lábios nos meus, o calor da sua pele na minha, o aperto firme de suas mãos. Eu quase podia sentir se não fosse à longe consciência de que provavelmente isso era feito da bebida.

Abri os olhos pra realidade e la estava o Guilherme aos beijos com a Maah, aos beijos e apertos, quase sem roupa, na verdade estava sem roupa, pisquei várias vezes até ter certeza. Não sei por quanto tempo fiquei de olhos fechados tendo “alucinações” com o meu passado, mas foi tempo suficiente para a Maah ficar nua e cavalgando no colo do Guilherme.

E que cavalgada, eu podia ouvi o som das carnes se chocando durante os movimentos e os gemidos de ambos, com certeza aquilo estava muito gostoso. Olhei a garrafa quase seca em minha mão e a culpei por ter me deixado dormir, podia ter visto tudo do inicio, mas apesar de a cena ser tão excitante e convidativa, levantar para participar estava fora de cogitação.

O orgasmo da Maah foi lindo, seu corpo se curvou para trás, sua cabeça pendeu, os cabelos sendo soprados pelo vento, o som que saiu da garganta do Guilherme eu já conhecia, porém foi mais intenso. Sem dúvidas eles fazem um ótimo par.

Meus olhos fecharam diante da cena e só abriram novamente quando eu estava sendo carregada pelo Gui para dentro de casa.

- Passei no teste pra cupido? – perguntei com a cabeça recostada em seu ombro e uma mão envolvendo seu pescoço.

- Vc não tem cara de cupido. – Ele falou abrindo a porta, fiquei em silêncio até chegar ao meu quarto.

- Que horas são? – perguntei deitando a cabeça sobre o travesseiro macio, lutando para que meus olhos abrissem.

- Já esta quase amanhecendo. – ele disse tirando minha roupa.

- Vai dormir comigo? – passei a mão em seu cabelo.

- Não acho que seja uma boa idéia.

- Por fav... - dormi.

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Por agora só posso postar isso, vou escrever os próximos capitulos.

Beijos!!!