Fanfic: Hot Heloise

- Oi – respondi forçada – é..como é seu nome mesmo?

- Patrícia – ela disse.

- Como ta seu vestido? Lembro que manchei-o da ultima vez que nos encontramos. – Vi de canto de olho o moreno sorrir.

- Joguei fora, comprei outro mais bonito.

Não falei nada, não ia ficar dando trela pra exibida, o garoto ergueu a mão pra mim e se apresentou, segurei sua mão e senti como era quente.

- Guilherme, prazer.

- É todo meu. – respondi soltando a mão dele.

-Então pq vcs não vão dar uma volta enquanto eu converso com sua mãe Helo? Pode comprar o que quiser no cartão que deixei com o Guilherme

- Tudo bem – levantei e deixei a mochila e a bolsa na cadeira – éhh, mãe não exagera ta bom?

- Sei o que vou falar Heloise.

Nós saímos de perto e comecei a andar, o tal do Guilherme me acompanhou e a Barbie falsificada veio atrás. Fui andando olhando algumas vitrines até ver uma jaquetinha preta super fofa. Fiquei observando ela no manequim e os acessórios que acompanhavam.

- Gostou disso? – a Barbie perguntou fazendo cara de >que horrível<

- É linda.

- Vc não tem noção de moda né? Essa jaqueta não tem personalidade. Nem combina com vc.

- E o que fica bom em mim? – encarei ela

- Aquela calça laranja ali – ela apontou, devia estar zuando com minha cara, pq a calça era horrível, laranja fluorescente e com pregas nas laterais.

- Hmm, vc acha que essa calça tem personalidade? – perguntei a ela

- Sim, muita, é super fashion – ela disse sorrindo

- Pq não compra pra vc então? Ia realçar sua beleza.

- Eu...

- Quer a jaqueta Helo? – vi Guilherme perguntar e estender o cartão pra mim sorrindo – acho que ficaria linda em vc.

Sorri e peguei o cartão, entrei na loja e pedi para experimentar, acabei saindo com a jaqueta, uma saia e um top que realçava meus seios. Depois fomos a uma loja de calçados, Guilherme comprou um converse all star preto com detalhes nas laterias, e eu uma bota com salto que combinava com a jaqueta e um scarpin boneca roxinho pra usar com a saia. A Barbie comprou umas rasteirinhas e saímos da loja. Voltamos pro restaurante e papai estava sozinho, ele havia pedido sushi e outras coisas pra comermos. Depois de fazer a refeição fomos embora. A oxigenada foi no banco da frente e eu no de trás com o Guilherme que não parava de me olhar e sorrir sempre que nossos olhos se encontravam.