Fanfic: A Menina do Coração de Pedra | Tema: Original

Bom...isso tudo é um pouco complexo agora,mas eu sei que você aí vai conseguir superar isso certo? Eu me chamo...espera,não é bom eu me apresentar,até porque não é minha história ou algo do tipo,então vou permanecer anônimo,afinal,o que é o narrador perante aos personagens principais da história?

Caro leitor,venho por meio desse mero pedaço de papel contar uma pequena história.Mas,apesar de ser algo simples,não a julge,pois as melhores coisas da vida são aquelas que passam rápido demais para se aproveitar,não é mesmo?

Prometo a vocês uma pequena reflexão em cada capítulo(desculpem-me por isso,mas está chovendo agora e quando chove eu me sinto um tanto quanto emotivo...),o que pode fazer você sorrir enquanto encara o seu dia,mas não é algo completamente certo de se acontecer.

Sabe,uma vez certo alguém me disse que a vida é como se fosse um grande teatro: há um grande público,esperando você apresentar algo digno de um ingresso.Eu categorizo essas pessoas como aquelas que esperam de você uma vivência maravilhosa,como seus pais.Há também um público meio peculiar,que são aqueles que vão para jogar vaias aos artistas e esses eu categorizo com “gentinha”,aquele tipo de indivíduo que vai esperar você falhar o tempo todo e provavelmente vai rir enquanto seu mundo desaba.Também acho essencial citar o papel importantíssimo das cortinas que irão abrir e fechar.Tais peças são representadas pelas suas atitudes,pois a partir delas diversas portas irão se abrir para você e assim,quem sabe,você acabe se dando bem.Por último,há o artista.Sim...eu sou apaixonado pelos artistas da vida,essas pessoas que entram e tentam dar o seu melhor e fazer um belo espetáculo para todos,causando assim uma sensação de leveza inquestionável...mas há alguns desses que não se importam muito e acabam indo muito mal em suas respectivas performances,o que claramente é algo muito triste de se ver,sabe?Você recebe o dom da vida,mas não insiste em aproveitar muito bem e acaba por afundar-se nos próprios abraços e suas inseguranças.Depois de tantas voltas,o que eu queria dizer é que você é o artista.Sim,você!Apesar de tudo que acontece ao seu redor,todos estão ali para lhe ver e conhecer,supondo que talvez tudo dê errado...mas e se não desse?É isso que eu estou dizendo.Prove o contrário.Mostre ao mundo que você veio para deixar o público boquiaberto.Seja o melhor artista e faça as cortinas fecharam com os aplausos.

Bom,depois dessa pequena introdução no que concerne aos meus problemas pessoais,vamos conversar um pouco sobre essa história.

Depois de muito se sujar de café e gostar um pouco de literatura,as pessoas acabam achando que você é um escritor nato,alguém prestes a dar ao mundo uma verdadeira obra prima! Mas eu acho que isso não tem muita relação com a verdadeira alma de um escritor.Porém,eu com esse visual acabei chamando a atenção de indivíduos muito peculiares com certos relatos de vida e o que você vai ler agora é um deles.

Meu irmão,depois de tanto fuçar no porão de nossa casa,conseguiu encontrar vários e vários diários e,por pensar que eu fosse talentoso com essa coisa de escrever,me entregou todos e disse para eu fazer algo útil com aquelas palavras.Que insulto!

Mas depois de algum birra,eu me pus a ler aqueles manuscritos e confesso a todos que me impressionei...é algo que nunca vi na vida.

A história se trata de Amber Thatcher,um alguém desconhecido para você,mas para diversas pessoas,essa menina era um pesadelo.Mas não se engane! Essa alcunha não era por essa ser mal comportada,mas sim por quebrar corações alheios...

Tinha 19 anos incompletos,faltavam cerca de 2 meses para ter tal idade.Tinha a pele branca e muito chamativa (só estou me expressando por meio de percepções dos diários,não ache que eu me apaixonei por meras palavras,me poupe!),olhos azuis como o Atlântico e cabelos castanhos até um pouco acima da cintura,o que era muito peculiar na época em que viveu.Não era alta nem baixa,nem gorda ou magra...era daquele tipo perfeito,entende? Boca vermelha e uma aura penetrante(confesso que as vezes suspiro um pouco quando a descrevo).

Mas o que havia de tão peculiar em Amber que me fez ter coragem de levantar da cama e escrever um pouco? Muito simples.

Você está acostumado a ler todos os gêneros,certo leitor? (afinal,para ler algo escrito por mim,é necessário ter no mínimo algum problema mental) Então,é normal que se tenha corações palpitando e pupilas dilatando quando se fala de um certo alguém;ter alguma cena perfeita de um beijo ou de pensamentos românticos sobre o dono do seu coração.Mas você se engana se vai ser igual nessa história,afinal,em quase todas as histórias o amor se torna um sentimento destacado.Porém,Amber não sente amor.

Você não leu errado.Amber não sente amor e (até onde eu li),não se encontraram causas ou razões para isso,mas sim inúmeras consequências.Mas aí é que você se engana leitor se você acha que ela não melhora.Afinal,quem diria que uma história em que a protagonista não ama se tornaria tão interessante ao ponto de você ter lido até exatamente esse ponto do capítulo? (rindo)

Bom,consegui introduzir um pouco.Acho que está tudo preparado para eu explicar um pouco mais sobre a história da estonteante Amber,que também atende por “menina do coração de pedra”.

Seja muito bem-vindo ao ano de 1955 onde a história se desenrola quando Amber entra na Faculdade de Artes de Boston.