Fanfic: Diga sim ao Marques - Adaptada AyA | Tema: Rebelde
Sim. Só podia ser Alfonso Herrera.
Ele sempre foi um cavaleiro magnífico. Ele e os cavalos pareciam ter algum tipo de comunicação animal. Uma comunhão de naturezas bestiais. Como se demonstrasse isso, ele fez sua montaria parar junto à entrada sem gritar nem puxar as rédeas, mas apenas usando um toque firme do joelho para que o animal estancasse. Com uma palavra calmante para o cavalo, Poncho desmontou com um movimento fluido. Botas imensas bateram no solo. Sua calça de montaria era de camurça. Todas as calças de montaria masculinas eram de camurça, mas Anny podia apostar que aquela camurça estava mais esticada sobre as coxas daquele homem do que esteve no próprio animal de onde foi tirada.
O casaco dele balançava contra o vento. Usava apenas luvas de montaria pretas, e sem chapéu. Revelando as ondas de cabelo espesso e moreno. Uma rajada de vento lhe emprestava um ar desgrenhado e libertino.
Ele era o pecado em forma humana. Não era de admirar que fosse chamado de Filho do Diabo.
“Bom Deus!”, Daphne exclamou. “Você acha que ele faz de propósito?”
Anahí ficou feliz por saber que ela não era a única afetada.
“Não acho que ele faria de propósito por nossa causa. Acho que é apenas o jeito dele.”
“Imagino que você não o estivesse esperando.”
“Não.” Mas talvez ela devesse estar.
“Ah, não. Parece que ele veio com intenção de ficar.”
Quando a poeira baixou, elas puderam ver que uma carruagem seguia Poncho pelo caminho. Os estábulos do castelo ficariam abarrotados naquela noite.
“Você não pode fazê-lo ir embora?”, Daphne perguntou. “Ele é tão bruto e sem classe.”
“Continua sendo o filho de um marquês.”
“Você sabe do que estou falando. Ele não se comporta mais como um. Se é que já se comportou um dia.”
“Sim, bem. Toda família tem suas peculiaridades.” Anny bateu no ombro da irmã. “Eu vou recebê-lo. Anna e a governanta vão mostrar o seu quarto e o de Phoebe, para que possam se acomodar.”
Quando Anahí saiu para recebê-lo, a silhueta de Alfonso foi ficando cada vez maior em seu campo de visão. E ela sentiu que ficava cada vez mais corada. Ele a cumprimentou com um aceno de cabeça.
“Que surpresa”, ela disse. “E estou vendo que trouxe amigos.”
Um homem emergiu da carruagem – um sujeito esguio com um sobretudo rscuro, parecendo ter o comportamento jovial e tranquilo que uma pessoa precisaria ter para ser amiga de Alfonso. Do interior da carruagem, ele pegou o buldogue mais atarracado, feio e velho que Anahí já tinha visto.
Nossa. Que pobre coisinha mais velha. Até suas rugas tinham rugas.
Assim que foi colocado no chão, o cachorro fez uma poça de urina no caminho.
“Este é Ellingworth”, Poncho o apresentou enquanto retirava as luvas de montaria.
“Boa tarde, Sr. Ellingworth.” Anny fez uma mesura.
Alfonso sacudiu a cabeça.
“Ellingworth é o cachorro.”
“Você tem um cachorro?”
“Não. Christopher tem um cachorro.”
Ele olhou para ela como se Anahí tivesse a obrigação de saber isso. Mas ela não sabia. Que engraçado. Anny não conseguia se lembrar de Christopher ter mencionado possuir um cachorro. Nenhum além dos cães de caça que o zelador dele criava em Oakhaven.
“É um suvenir do tempo dele em Oxford”, Poncho explicou. “Existe alguma história por trás do animal. É um mascote ou foi uma peça que pregaram... As duas coisas, talvez. De qualquer modo, o cachorro está vivendo comigo. Ele tem 14 anos. Precisa de uma dieta especial e cuidados contínuos. O veterinário escreveu tudo para mim.”
Ele enfiou a mão no bolso e entregou algumas anotações para Anny. Três páginas inteiras de anotações.
“Bem”, ela disse. “Agora que eu sei que Ellingworth é o cachorro, que tal me apresentar ao seu amigo?”
“Este é o Chris...”
“Christian Aberforth Chávez”, o homem interveio. “Escudeiro.” Ele se curvou sobre a mão de Anny e a levou aos lábios. “Ao seu serviço.”
“Encantada.”
Na verdade, ela não tinha muita certeza. Nem sobre esse Sr. Chávez, nem sobre Alfonso. Enquanto o Sr. Chávez prendia o cachorro em uma guia e o levava para andar nas margens gramadas do caminho, ela foi atrás de algumas respostas.
“Devo imaginar que você apenas passou para assinar os documentos?”
“Claro que não. Como nós conversamos, estou aqui para planejar o
casamento.”
Ela congelou.
“Ah, não.”
“Ah, sim.”
Autor(a): adaponny
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
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tinkerany Postado em 11/11/2016 - 03:49:44
Sobre o Ucker eu espero que nunca. Se voltar que seja com alguém kkkk
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tinkerany Postado em 07/11/2016 - 01:38:52
Sim, ela é perfeita de mais para Christopher. Christian, socorro kkkk melhor pessoa. Às vezes posso ser meio ausente em quesito comentários, mas sempre dou um jeitinho de ler, e darei meu melhor para conseguir comenta. Continua! Já quero fogo e paixão entre esses dois!
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mari_froes Postado em 06/11/2016 - 22:38:41
Como faz pra favoritar duas vezes?? Amando... não deixa de postar !!
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tinkerany Postado em 06/11/2016 - 19:40:13
Amando a fic ! Continua! !!!!