Fanfic: Ucker (ADAPTADA) | Tema: Vondy

Christopher riu. Ele parecia lindamente despenteado no final do longo
dia, cabelo todo bagunçado.
— Nós só fizemos uma vez.
— A maioria das pessoas se beijam antes de fazer. Na verdade, é
uma espécie de tradição. Sabe, ainda essa tarde, quando você estava
fazendo a sua coisa de declaração viril para Dean você não me
beijou. Você só pressionou sua bochecha na minha testa.
— A camisa parece muito bem em você. — Ele disse, dando a
meus alegres mamilos o que é devido. O que era legal da parte dele por
notar, mas completamente fora de questão.
— Você não faz isso, não é? — Eu o vi olhar em todo lugar, em
qualquer lugar que não fosse eu. — Tocar você tudo bem, se fizer
devagar. Mas beijar de verdade é um problema.
Ele balançou a cabeça e retirou a mão da minha perna.
— Dulce...
— Eu tenho que dizer, mergulhar de cabeça em baixo da saia de
uma garota é um excelente método de evitar a sua boca. Nota máxima,
Christopher, isso é um plano de gênio. — O homem, na verdade, teve a
decência de parecer envergonhado. — É muito pessoal, não é?
Ele bufou. — Isso é fodidamente uma loucura, como pode ser
muito pessoal? Estou feliz de lamber sua buceta, então por que eu teria
medo do seu rosto?
— Me diga você. — Aparentemente ele decidiu que não, visto que
seus lábios ficaram firmemente fechados. — Eu quero te beijar,
Christopher. Eu quero faz uma eternidade. Me beija? — Com as
sobrancelhas para baixo, ele me deu uma carranca em seu lugar. —
Venha aqui, está tudo bem. — Eu agarrei à frente de sua camiseta,
puxando-o para frente. — Sou eu.
Ele se afastou um ou dois centímetros.
— Eu apenas não sou para isso. Não é um grande negócio, todo
mundo gosta de uma merda diferente, sabe?
— Eu sei. — Puxei-o um pouco mais perto. — Eu apenas preciso
saber que gosto tem seus lábios.
— As outras garotas nunca se importaram. Não é como se eu as
deixassem querendo, me certifiquei que elas gozassem.
— Isso é bom. — E um pouco mais perto.
— Eu só... Você sabe, eu não queria ficar no rosto de alguém,
ficar muito próximo delas. Eu não gosto disto. Eu beijei garotas
antes. Eu tenho feito isso, apenas realmente nunca me interessei.
— Ok. — Lentamente, eu o arrastei até nossos narizes estarem
perto. Deixe-me te dizer, ele foi um campista infeliz. — Vamos apenas
nos beijar um pouco. Não é grande coisa.
— Não, eu sei. — Ele fez beicinho.
— E se você realmente não gostar disso, eu vou parar. — Um
aceno hesitante. Docemente, suavemente, eu pressionei meus lábios
contra o canto de sua boca. Ambos mantivemos os olhos abertos o
tempo todo. Ele lambeu seus lábios e soltou um suspiro. Quando ele
não fez nenhum movimento imediato para lançar-se para fora da cama
e escapar, ousei tentar novamente. Um único beijo contra seu belo lábio
inferior. Ele se encolheu, mas não recuou. Inclinei minha cabeça,
beijando este ponto mais uma vez, dando a ele um maior contato desta
vez, cuidando do ângulo. — Como isso foi? — Eu perguntei, sentindo
seu hálito quente em meus lábios.
Um encolher de ombros.
— Não é tão ruim. Eu não me importei.
— Você quer tentar mais um?
— Certo. Mais um.
— Você vai abrir um pouco para mim nesse momento?
Seus lábios se abriram um pouco e ele se manteve rígido,
deixando-me assumir a liderança. A expressão hesitante em seu rosto
acalmou até parecer curiosidade, seus olhos foram fechando
gradualmente. — Obrigada. — Eu escovei meus lábios nos dele,
pegando leve. — Você tem uma boca tão bonita, Christopher, e os seus lábios
são tão quentes e macios. — Ele fez um barulho como aviso. Acho que
foi bom. — Eu estava morrendo de vontade de te beijar. — Nossos
narizes bateram e eu sorri, mudei a inclinação do meu queixo e voltei
para mais. Abri meus lábios um pouco, beijando seu lábio superior
mais e mais. Tinha a sensação de sua respiração contra o meu rosto e
sua barba na minha pele. Eu queria afundar direto nele, conhecê-lo
por dentro e por fora. Eu queria protegê-lo e estimá-lo, incentivá-lo e
amá-lo. Muito lentamente ele se inclinou, se aproximando, me
encontrando no meio do caminho. Quando ligou o lábio inferior com a
ponta da minha língua, ele respirou fundo, e seus olhos se abriram. —
Você prefere sem língua? — Perguntei.
— Língua está ok. — Seus olhos estavam atordoados com as
pupilas dilatadas.
— Abra sua boca um pouco mais para mim?
Ele balançou a cabeça, fazendo o que eu disse. Sua mão deslizou
pela minha perna, com dedos fortes amassando minha coxa. Dessa vez,
quando me inclinei, ele veio em minha direção também. Inferno sim,
sucesso! Doce euforia corria em minhas veias. Ele queria isso. Eu
inclinei a minha cabeça e gentilmente cobri sua boca com a minha,
contornando a minha língua sobre a borda de seus dentes,
explorando. Ele exalou e eu inalei.
Timidamente, a língua dele alcançou a minha. Um toque rápido
e ela se foi outra vez. Eu continuei, deslizando sobre seus dentes,
brincando com seus lábios, tentando-o a ir mais longe. Ele tinha um
gosto tão bom que eu não poderia dizer. Então, novamente, sua língua
tocou a minha, esfregando contra ela, me fazendo gemer. O beijo ficou
mais profundo, mais duro, quando Christopher ficou mais nele, nossas
línguas se enredaram, uma e outra vez. Quando ele finalmente
quebrou-o, nós nos sentamos com a nossa respiração ofegante,
olhando um para o outro.
— Você gostou? — Perguntei.