Fanfic: Ucker (ADAPTADA) | Tema: Vondy

O sacana deu um passo para trás, e depois outro, aumentando
a distância entre nós. Seu rosto estava sério agora, a boca pressionada
em uma linha dura. Aparentemente, tudo o que ele estava ouvindo não
o agradou.
Ele bufou.
— Eu não penso assim. O fato é Alyce, no final do dia, você
roubou o homem de sua irmã. A menos que você esteja ligando para
finalmente pedir desculpas a ela, eu realmente não vejo o que há para
falar. Eu não muito dou a mínima se era amor verdadeiro ou o que quer
que seja. Você a tratou injustamente. Você quer saber como eu sei
disso? Porque eu fiz uma coisa semelhante ao meu irmão. É um
movimento pa/u feito por merdas inseguros, mas você sabe o que,
Alyce? Pelo menos eu tenho um pa/u. Qual é a sua desculpa?
Eu imitei uma lâmina deslizando na garganta, ainda pulando em
direção a ele tão rápido quanto o pânico e uma bota imobilizadora
permitiriam. Quando encurtei a distância, Christopher deslizou um braço
em volta da minha cintura, me impedindo de alcançá-lo. Eu me estiquei
e me estiquei, mas minha altura medíocre estava firmemente contra
mim.
— Você não está ajudando. — Eu assobiei. — Pare com isso.
— Sim, eu acho que eu sou o protetor de Dulce. Ou talvez eu seja
apenas a única pessoa preparada para chamar de ridícula toda essa
situação.
— Me dê o celular. — Tentei escalar nele para me aproximar, mas
meus dedos deslizaram sobre seus ombros suados
escorregadios. Droga de corpo quente.
A voz da minha irmã parecia pequena, muito longe. Eu não
conseguia distinguir as palavras. Seu tom, entretanto, mostrava bem,
toda a agitação e chateação além da crença. Você pode apenas apostar
que a princesa perfeita não estava gostando dessa conversa nem um
pouco. Parte de mim meio que gostou disso, mas a maior parte queria
rasgar Christopher em pedaços por meter o seu nariz onde não era
chamado. Apesar de tudo, eu não precisava ir à guerra com a minha
irmã. E a guerra era exatamente onde estaríamos se ele continuasse
com essa merda.
— Dê isso para mim. — Ele me ignorou. — Christopher! — Frustração
borbulhava, eu dei um tapa no seu rosto (eu sei, eu não deveria ter,
mas eu fiz). Ele teve uma reação imediata. Ele fez uma careta para mim,
então ele me bateu bem forte na bunda em troca. Eu gritei, minha
nádega oscilou em chamas.
— Não faça isso de novo, Dulce. — Ele disse.
— Me dê o celular. — Agarrei-o pelo braço, tentando forçar o
longo-também-extremamente-forte membro para baixo.
— Você está brincando comigo! — Ele disse no celular, com voz
incrédula. — Por que diabos você alguma vez imaginou que sua irmã
estaria disposta a ser uma de suas damas de honra quando você vai se
casar com o ex dela? Por que ela deveria salvar sua bunda, hein? Essa
sua amiga que desistiu, você transou com o homem dela também?
Aclamações muito perturbadas vieram do meu celular.
— Ela quer que eu faça o quê? — Eu perguntei, confusa. Devo
ter ouvido o que ele falou errado. Alyce não poderia me pedir algo tão
horrível e brega. Eu de pé no altar, enquanto ela se casava com meu
ex, o homem que ela roubou, assim como Christopher disse. — De jeito
nenhum. — Raiva fez o meu sangue ferver. Eu podia sentir o vapor
saindo das minhas orelhas.
— Sua maldita, imprudente, insensível, mimada, vaca do
caralho! — Eu gritei muito alto o suficiente para a minha amada irmã
ouvir. As sobrancelhas de Christopher saltaram. — Eu não acredito em você,
Alyce! — Ele me passou o celular. Eu segurei contra minha orelha. —
Você espera seriamente que eu entre e seja uma merda de dama de
honra? Esqueça. Eu fiz o meu melhor para não causar drama, porque
todo mundo estava tão entusiasmado com o seu noivado. Mas como
você se atreve a pensar que importava tão pouco para mim. Você
deveria ser minha irmã! Isso não significa nada para você?
— Dulce...— Minha irmã disse, soando distintamente surpresa. —
Hum...
— Você nem sequer pediu desculpas. Deus, Alyce, se você tivesse
apenas admitido que o que você fez foi errado, eu teria superado isso,
sabe? Eu teria perdoado. — Eu me inclinei contra Christopher, emprestando
sua força. — Mas você agiu como se ele fosse seu direito dado por Deus
e foda-se quem fosse cortado no processo.
— Eu... eu o amo.
— Sim? Bem, eu o amava muito. E doeu. Doeu bastante, o que
você fez para mim. O que ambos fizeram para mim.
A mão de Christopher acariciava para cima e para baixo minhas
costas, o outro braço segurando-me apertado. Eu descansei minha
bochecha contra seu peito, sentindo sua respiração, ouvindo o seu
batimento cardíaco.
— Sinto muito. — Ela disse, finalmente, quebrando. — Eu... Você
está certa. O que fizemos para você foi errado e eu sinto muito. Eu
deveria ter dito a você na época.
Finalmente. Todo o ar me deixou em uma grande corrida. Meus
ombros desabaram e eu tive o pior sentimento, algumas lágrimas
tinham conseguido escapar dos meus olhos.
— Obrigada.
— Por favor, venha para o casamento? Eu gostaria que você
entrasse como dama de honra já que Tiffany desistiu. Mas vou entender
se você disser não. Apenas parece errado você estar ausente. Você
ainda é minha irmã.
Oh, cara. Eu não sabia se isso era algo que eu poderia fazer. A
ocasião alegre estúpida era apenas em três dias. Christopher me deu um
aperto, só para me avisar que ele estava lá. Isso ajudou.
— Eu não sei, Alyce. Deixe-me pensar sobre isso.
— Tudo bem, eu entendo. Obrigada, Dulce. — Ela desligou.
Com meu braço em volta de sua cintura e meu rosto pressionado
contra ele, eu fiquei ali, tomando um momento para me orientar. —
Isso foi inesperado.
— Hmm.
— Não atenda o meu celular outra vez.
— Não me bata outra vez.
— Sinto muito. — Eu ajustei o meu queixo no seu peito, olhando
para o seu rosto impecável. Suas mãos se estabeleceram em meus
ombros e ele franziu o cenho. Talvez agora ele me empurrasse para
longe, reclamasse o seu espaço pessoal e parasse com toda essa tolice
sentimental sensível. Mas ele não o fez.
— Minha bunda está ardendo. — Eu disse, apenas para começar
uma conversa.