Fanfic: Ucker (ADAPTADA) | Tema: Vondy

— Christopher. Hey.
— Dulce, eu posso falar com você por um minuto?
— Tudo bem.
Uma espécie de olhar especulativo surgiu nos olhos de Ev.
— Eu tenho que fazer alguma coisa na cozinha. Agora.
— Certo. — Eu balancei minha cabeça. A mulher era sutil como
uma marreta.
— O que você gostaria de falar?
— Aqui não. Vamos lá. — Christopher colocou a mão na parte inferior
das minhas costas, me guiando em direção ao banheiro.
Segui para onde ele me levava. Mas se ele achava que estava
tendo sexo depois de seus comentários porcaria de sexo hoje, ele estava
redondamente enganado.
Ele fechou a porta. Era um banheiro agradável. Superfícies de
pedra cinza brilhante, um enorme espelho bem iluminado e um monte
de cromo.
— O que está acontecendo? — Eu perguntei, dando um passo
atrás dele e cruzando os braços.
— Estive pensando sobre o casamento de sua irmã e outras
coisas.
Eu fiz uma careta.
— E?
— E eu fiz algumas pesquisas. — Ele empurrou o cabelo para
trás, alisou à frente de sua camisa. Se eu não o conhecesse melhor
teria dito que ele estava nervoso. Só que Christopher não ficava nervoso,
certamente não por minha causa. — Sua cidade natal não tem
qualquer lugar decente para ficar, por isso, tudo que eu pude fazer foi
reservar um quarto no motel. Mas eu tenho bilhetes de primeira classe
de ida e volta e um carro alugado, o mesmo tipo de Mercedes que eu
tenho, assim você estará confortável dirigindo. Estará esperando por
você no aeroporto. Mas eu posso facilmente organizar um motorista
para você, se você preferir. Não tinha certeza do que você gostaria.
Eu empurrei meus óculos com minha mente explodindo.
— Você organizou tudo isso?
— Sim. E a moça no motel, disse que eles têm um pequeno
restaurante ao lado, mas eu verifiquei on-line e parecia uma merda
para mim. Eu não quero que você pegue uma intoxicação alimentar ou
algo assim, então eu vou pagar o restaurante que faz comido para casa
mandar as coisas para lá. Terá alguns lençóis decentes enviados
também. Ela disse que os deles eram apenas de algodão. — Seus lábios
se curvaram expressando claramente o que ele achava de tal coisa.
Como dormir em nada menos do que algodão egípcio pode significar a
morte. Merda, ele era fofo. — E eu disse a Sam para organizar a
segurança, uma vez que ainda tenho alguns paparazzi por
perto. Apenas por precaução. Eles serão discretos, eu prometo.
— Christopher, eu não posso ter segurança no casamento da minha
irmã.
— Tem certeza?
— Sim. — Eu sorri.
— Tudo bem. Mas também me ocorreu que você pode precisar de
um vestido ou coisas, assim minha estilista já está com a tarefa. —
Anunciou. — Eu descrevi você e lhe enviei as suas medidas. Não se
preocupe, ela vai mandar algumas coisas para você experimentar.
— Ela vai, hein?
— Um pouco variado para que você possa escolher por si
mesma. Eu disse a ela para não esquecer os sapatos e merdas assim
também.
— Você já pensou em tudo. — Eu levantei minha cabeça. — Mas
como é que você sabe minhas medidas?
Ele parou.
— Dulce, eu tive minhas mãos em cima de você algumas vezes
nesses dias. Eu conheço o seu corpo. Eu não vou esquecer tão cedo.
— Oh.
— Eu não estou sendo presunçoso, eu juro. — Ele disse com os
olhos sinceros. — Se você decidir não ir, tudo bem. Não é um
problema. Mas eu queria tudo no lugar para você, por via das dúvidas.
— Você fez tudo isso? Para mim? — Um ombro grosso levantou.
— Apenas nessa tarde?
— Ev ajudou. — Admitiu. — Eu sei que você provavelmente não
vê sua família a um tempo. Como alguém inteligente uma vez me disse,
família é importante. — Ele se apoiou contra o balcão do banheiro, me
olhando. — Não quis ferir seus sentimentos. Eu sei que você acha que
isso sou eu tentando comprar seu perdão, mas não é. Eu teria feito isso
de qualquer maneira. Eu só quero o melhor para você, porque isso é o
que você merece.
Meus olhos ficaram perturbadoramente líquidos. Pisquei várias
vezes, fungando levemente.
Ele gemeu.
— Dulce, não chore. Isso não é certo.
— Eu não vou. Eu não ousaria.
— Você acha que eu não me importo com você. Mas eu me
importo. Se você ainda me quiser indo com você, então isso é legal. —
Ele fez uma careta. — Quero dizer, eu gostaria disso. O que você quiser,
ok?
— Ok. — Eu olhei para ele maravilhada, e cambaleei com meu
coração e minha mente lutando para acompanhar tudo. — Obrigada,
Christopher.
Ele apenas me observava com cautela, sem se mover. Então me
movi em vez disso, diretamente para seus braços. Sem hesitar, ele me
esmagou contra seu peito.
— Não me odeie, Dulce. — Ele sussurrou. — Você quer estar com
raiva de mim quando eu faço coisas estúpidas, tudo bem. Mas nunca
me odeie. Eu não conseguiria viver com isso, não de você.
Eu coloquei minha mão em sua bochecha, desfeita pela crueza
de sua voz e sua aparente vulnerabilidade.
— Hey. Eu nunca poderia te odiar.
— Promete?
— Eu prometo. — E era verdade. Ele me deixava frustrada e
irritada todo o maldito momento. Não havia nenhuma possibilidade de
que eu alguma vez pudesse me obrigar a odiá-lo, no entanto. Eu
embalava seu rosto em minhas mãos. Ele era tão precioso para mim,
mas ele parecia tão sozinho, perdido e assustado como uma criança. —
Isso nunca vai acontecer.
Christopher fechou os olhos e exalou forte. Ele esfregou o rosto mal
barbeado contra a minha mão, arranhando suavemente a minha
palma, fazendo minha pele formigar. Estiquei-me na ponta dos pés e
ele encaixou seus lábios firmemente nos meus. Sua língua entrou em
minha boca, buscando a minha. Cristo, ele tinha conseguido ficar bom
nisso tão rápido. O gosto dele, a sensação familiar de seu corpo contra
o meu, era tudo tão perfeito.
Ele fazia me sentir em casa.