Fanfic: Ucker (ADAPTADA) | Tema: Vondy

Lá fora, um relâmpago iluminou o céu, fazendo-me saltar. O
estrondo do trovão veio em seguida.
— Esse foi perto. — Eu o vi continuar, independentemente da
natureza se exibindo. — Algumas de suas fãs são loucas. Felizmente,
outras são simplesmente encantadoras.
Um grunhido.
O problema com as flexões estavam dentro do jeito que
praticamente imitavam o ato sexual. (Postura. Sim.) Todo o suor,
esforço, e para cima e para baixo da região pélvica. Era desagradável,
não deveria ser permitido. Além disso, eu realmente precisava ficar com
alguém ou encontrar alguém disposto a ficar de mãos dadas comigo,
pelo menos. Talvez eu tivesse atingido os limites da depravação física e
eu estava faminta por um toque. Deus, eu esperava que isso fosse
tudo. Ele me segurando antes do funeral tinha despertado algumas
necessidades que eu, infelizmente, não poderia atender por conta
própria. Nem gastando mais tempo com ele estava ajudando. Tínhamos
praticamente caído em um hábito de passar tempo juntos todas as
noites, debatendo quem iria escolher o que íamos ver.
Era agradável. Muito agradável.
Ontem à noite, quando eu entrei na sala, ele na verdade, quase
sorriu e trocou seu canto do sofá. Como se ele estivesse esperando por
mim ou algo assim, antecipando minha chegada. Eu tinha que estar
lendo os sinais errado. Eu dei um sorriso desajeitado, sentei e suportei
quinze minutos de futebol antes de meu juízo voltar, eu estava tão
surpresa. Mesmo que eu estivesse errada, poderia ser apenas a hora
para quebrar a proibição de homens, sexo e romance. Ou, pelo menos,
no que diz respeito aos homens e às partes do sexo. Eu não poderia
vaguear por Christopher como uma adolescente apaixonada. O problema
era, o tempo gasto com ele apenas acalmou algo em mim. Alguma
necessidade de companheirismo ou um desejo para ter amigos que eu
tinha deixado para trás quando eu decidi sair de cabeça desse grande
mundo mau há alguns anos atrás. Quando tudo tinha ido para a
merda.
Se ele não fosse tão pervertido diante de mim. Eu cruzei as
pernas, apertando minhas coxas. O suor escureceu o fino algodão de
sua camisa e o tecido se prendeu a ele delineando cada músculo. Cara,
ele tinha um monte deles, seus braços, por exemplo...
— Dulce!
— O quê?
— Pare com isso.
Minha boca se fechou.
— Você está me olhando o tempo todo e é fodidamente
assustador. Eu não aguento mais.
Oh Deus, ele estava certo.
Observava-o constantemente, eu não conseguia me conter. E
quando eu não podia vê-lo, eu pensava sobre ele. Principalmente sobre
como eu não queria sentir nada por ele, mas isso ainda contava. Eu
estava enlouquecendo. Na verdade, eu já tinha enlouquecido de volta
em Coeur d'Alene para ser brutalmente honesta. Meu coração estúpido
gaguejou como se tivesse um segundo sentimento. Todos os
sentimentos bobos por ele estavam crescendo a cada dia, espremendo
cada último vestígio de bom senso.
Isso não podia continuar.
Eu não podia passar por isso novamente.
— Eu tenho que ir. — Eu murmurei. A ideia de deixá-lo era como
ter meu coração cavado com um garfo de plástico, mas o que eu podia
fazer?
Ele fez uma pausa.
— O quê?
— Quero dizer... Eu estou cansada e eu trabalho muito
duro. Você acha que lidar com seus e-mails de fãs é fácil?
— Ninguém lhe pediu para lidar com os meus e-mails de
fãs. Você aceitou esse trabalho por si mesma.
— Bem, eu não posso simplesmente segui-lo o dia todo sem fazer
nada. Eu preciso de estimulação mental.
Com um som exasperado, Christopher pulou de uma forma
excessivamente atlética. Se exibindo. Aposto que ele era incrível na
cama. Não, esqueça isso, ele seria um amante egoísta, muito ocupado
olhando para si mesmo no teto espelhado se vendo com o negócio na
mão. Entre minhas pernas, só precisava acalmar o inferno.
Pequenas linhas apareceram entre suas sobrancelhas.
— Explique-me como verificar fotos de garotas dançando de
calcinha é mentalmente estimulante para você. Eu preciso ouvir sobre
isso.
— Não são todas assim. Algumas delas são bastante agradáveis
e só querem uma foto autografada sua ou um obrigado por entrar em
contato comigo, ou que bom que gostou do álbum. Você estava
ignorando-as. Foi rude.
— A gerência pode lidar com elas. E se você está cansada, vá tirar
uma soneca e saia da minha frente com sua esquisitice. — Ele olhou
para mim como se eu estivesse morando no lado errado das paredes do
manicômio. É justo, realmente.
— Tudo bem. — Eu apertei no teclado, fechando o laptop. — Eu
vou.
— Cristo, você está mal-humorada ultimamente. Pior do que eu.
Eu soltei uma gargalhada.
— Christopher, você acabou realmente de fazer uma piada às suas
custas?
O canto da boca enrolou um pouquinho. Meu Deus, foi como um
lampejo de uma covinha? Meu pulso disparou como se fosse o dia da
independência. Porra, eu amo covinhas. Elas eram tão sexy, tão
divinas.
— Dulce! — Ele rosnou.
Instantaneamente, eu me senti molhada.