Fanfic: Ucker (ADAPTADA) | Tema: Vondy

— Pessoal, pessoal. — O idiota, Adrian, começou agitar as mãos
em pânico. — Vocês não podem estar falando sério. Vamos parar e
pensar sobre isso.
— Dê-nos um minuto, Adrian. — Christian disse. — Ele não é fácil
de se conviver. Acha que ela poderia lidar com isso?
Christopher bufou.
— Sim, eu sei. — Dorian disse, pulando todo animado. Ele
movimentava seus punhos, como se fosse lutar. — Mostre-me do que
você é capaz, Dulce. Me leve ao nocaute. Vamos lá, campeã. Você
consegue. Coloque-me contra as cordas!
Que maluco. Eu dei uma palmada tirando o seu punho para
longe do meu rosto.
— Sr. Ericson, você tem cerca de cinco segundos para começar
a fazer sentido ou eu vou embora daqui.
Christian Uckermann me deu um pequeno sorriso. De aprovação,
talvez? Eu não sei e isso não importava. Este circo tinha ido longe
demais. Eu tinha explicações para dar à agência de trabalho
temporário. Já que essa não era à primeira vez que eu brigava com um
idiota no trabalho, minhas esperanças por perdão eram baixas. Eu
poderia moderar a minha atitude uma vez ou duas. Mas, realmente, a
vida era muito curta para aceitar qualquer merda. Deixe que as pessoas
pisem em você e você tem o que merece. Eu aprendi isso da pior forma.
Com os ombros caindo em decepção, Dorian suspirou.
— Ok, ok. Não brinque comigo. Veja, eu não me importo.
Ele e Christian trocaram um olhar. Então Christian cutucou seu irmão
com o cotovelo.
— Talvez valesse à pena pensar nisso.
— Ela dá merda a Adrian e de repente ela é a certa? — Christopher
perguntou. — Sério?
— Dorian está certo, ela é diferente.
Adrian fez um pequeno som de desespero. Insignificante ou não,
meu coração se emocionou ao ouvi-lo. Talvez hoje não fosse um
completo desperdício afinal de contas.
— Diga-me, Dulce. — Dorian disse, com um sorriso dividindo seu
rosto. — Como você se sente sobre Portland?
— Não chove lá constantemente? — Eu perguntei. Com toda a
honestidade, a ideia de ir tão longe para dentro da Costa Noroeste não
me atraia.
Dorian gemeu.
— Eu sei, linda Dulce, eu sei. Confie em mim, eu tentei levá-los
de volta para LA, mas eles não cederam. Portland é onde os irmãos
Uckermann se fixaram. Mesmo Benny, ainda menino, estabeleceu-se lá.
Ben, o baixista, abriu um olho e nos deu um olhar cansado.
Então fechou e voltou a dormir.
— Vamos lá, Ucke... — Dorian disse, saltando novamente. —
Ajude-me a convencê-la de que Portland não é completamente uma
merda.
Por último, finalmente, Christopher suspirou e olhou para mim.
O que Dorian não poderia fazer para mim, este fez com
facilidade. Tudo parou. Nada, a não ser meu pulso, batendo forte por
trás das minhas orelhas. O homem era bonito, da mesma forma que as
estrelas. Eu só podia olhar para ele com desejo, ele estava tão longe do
meu alcance. Ainda assim, momentos como este são feitos para serem
memoráveis. A sorte estava mudando sob meus pés, então isso deve se
ser algo importante. Mas em vez de iluminação e música dramática, eu
recebi um olhar ranzinza azul frio de um cara vestindo um terno sob
medida. O cabelo escuro caia sobre seu rosto e colarinho, enquadrando
as maçãs do rosto de um anjo, mas tinha a mandíbula de uma criança
teimosa. Todo o resto dele era totalmente masculino. A forma como
segurou seu queixo, no entanto... Bem.
E o homem pode ser bonito, mas tenho certeza que ele não era
agradável. Eu conheci o suficiente de homens não agradáveis para
saber. Acredite em mim, ele é muito atraente.
Então eu fiz uma careta direto para ele.
Seu olhar subiu um degrau.
E fui correspondida.
— Por que vocês dois estão se entendendo como uma casa em
chamas já? É como se se conhecessem há anos. Acho que ela vai ser
uma assistente maravilhosa para você... — Dorian disse. — Diga a ele,
Dulce.
— Uma assistente em tempo integral? — Eu repeti, sem noção.
— Desde quando eu preciso de uma assistente? — Christopher me
olhou dos pés à cabeça, com os lábios apertados com óbvia
desaprovação.
— Já que você não consegue manter uma companhia sóbria. —
Seu irmão disse com calma, até mesmo um pouco friamente. — Mas a
decisão é sua. Se você não quiser dar uma chance, a gravadora deve
encontrar outra companhia. Alguém adequado.
Christopher encolheu os ombros largos, que enchia a parte interna do
seu terno. Eu quase me senti mal por ele. O cara podia não ter a mais
ensolarada das disposições, mas não faria mal a seu irmão mostrar um
pouco de apoio. Irmãos. O que você faria?