Fanfic: Ucker (ADAPTADA) | Tema: Vondy

— Você nunca disse que sua irmã ia se casar em breve.
— O que você está fazendo aqui e como você sabe sobre isso? —
Eu perguntei, cuidadosamente aplicando uma última camada de
rímel. Cabelo feito, salto alto e vestido, a segunda rodada de sair com
outras pessoas estava em movimento. Esperemos que, com mais
sucesso hoje à noite, porque não poderia ser menos que isso. Christopher e
eu precisávamos ter uma conversa severa sobre limites com um
possível chute na bunda dos envolvidos.
O nosso dia tinha sido normal misturado com bizarro por conta
do chef de sushi aparecendo para me dar aulas antes do almoço. Outra
surpresa de Christopher para cobrir o ponto quatro da lista. Foi divertido,
embora eu duvidasse que eu estivesse me mudando para a indústria
hoteleira e alimentícia em breve. Christopher deu uma olhada nas minhas
tentativas de sashimi e anunciou que tomaria um shake de proteína
para o almoço. Sr. Nakimura tinha acabado de me dar um suspiro
triste. Para ser honesta, a decepção não tinha batido com muita força,
peixe cru realmente não era a minha praia.
Mas de volta a mais recente invasão do meu quarto de Christopher.
— Isso se misturou com as minhas coisas. — Ele jogou o convite
marfim brilhante na minha pia do banheiro. Sem meus óculos, ele era
apenas um borrão sexy no espelho. — Vestiu-se bem dessa vez. — Ele
curvou-se, aparentemente verificando minhas pernas ou a bainha na
altura do joelho da minha saia. Tanto faz. Me recusei a ser enganada
por suas falsas atenções. Ele não estava interessado em mim, não de
qualquer forma que contava para a minha vagina ou para o meu
coração conseguir o que queria. — Bom. — Ele disse. — Vermelho fica
bem em você.
— Obrigada. Agora, saia.
— Coloque isso. Você precisa ver alguma coisa.
Meus óculos vieram para mim. Cuidadosamente, ele os
posicionou no meu nariz. Eu tive a minha reação habitual a vê-lo e têlo
tão perto. A certa leveza na minha cabeça, os sentimentos oscilantes
em meu peito e pélvis, esse tipo de coisa. Eu não estava orgulhosa, mas
o calor e a atração de seu corpo eram inegáveis para as minhas partes
intimas. Então, por trás das costas, ele colocou um buquê de flores,
dispostas em um vaso de vidro.
Meu Deus.
— Você me comprou dálias? — A cor me surpreendeu. Meu
coração deu um pulsar muito esperançoso. — Elas são lindas.
Ele bufou.
— Claro que não te comprei a porr/a das flores. Leia o cartão.
— Desculpe por partir... Vamos ser apenas amigos. Ben. — Eu ri
de mim, dele, e do universo. Parecia a melhor resposta possível. — Você
disse-lhe para me enviar estas flores, não é?
— Hum. — Ele pronunciou enigmaticamente. Então ele pôs sobre
o balcão enquanto eu coloquei a correção final sobre a minha tentativa
de colocar o meu cabelo em um coque. Ele ficou lá olhando, o que não
foi útil para o meu nervosismo pré-encontro. Eu fiz o meu melhor para
ignorá-lo. Difícil, dada a forma como ele me olhava, seu olhar fazendo
um circuito lento do meu corpo, nenhuma curva passando
desapercebida. O homem era o rei de mensagens contraditórias. Eu
não sabia se chutava-o ou pulava em cima dele, isso era ridículo. De
repente, me equilibrar em meus saltos altos parecia um teste de grande
destreza e convicção. O homem me fazia tremer.
— Christopher?
— Sim?
— Você está me encarando.
Ele me olhou nos olhos, piscou.
— Quanto tempo você vai precisar ficar fora para o casamento?
— Nenhum. — Eu disse, procurando seu rosto por algum sinal,
algum reconhecimento de o que ele estava fazendo. Mas ele só me deu
o rosto amassado de desaprovação, os olhos e sobrancelhas tensas.
Não, vamos lá. Ele tinha que saber que ele estava me olhando
como uma coisa sexual. Quero dizer, como se eu fosse uma pessoa
como quem ele queria ter relações sexuais.
Sim.
Puta que pariu, meu coração e hormônios. Ambos estavam sendo
testados.
— Eu não vou. — Eu disse, concentrando-me em reorganizar a
bagunça em cima do balcão. Se eu pudesse ter um momento para me
recompor eu estaria bem.
— Por que não?
— Os próximos meses serão antes que a turnê saia. Estou muito
ocupada. Você não pode ficar sem mim aqui.
— Bobagem. Eu posso poupá-la por alguns dias.
— Ah, mas eles não sabem disso. Mova-se, por favor. — Eu bati
em seu nariz com a ponta do meu dedo.
Ele deu um passo para trás, franzindo a testa.
— Então você tem problemas familiares? Fiquei imaginando isso
quando você não pediu para ir para casa no dia de Ação de
Graças. Acredito que isto é sobre essa irmã a quem você odeia, da qual
você mencionou quando eu estava tendo problemas com Chris?
— De fato é. Mas eu estou bem com o resto da minha família. Eu
ligo para minha mãe mais de duas vezes por semana e converso com
meu pai também.
— O que ela fez com você?
— Por que está tão curioso? — Peguei meu casaco e bolsa e
apaguei a luz. — Eu pensei que os acontecimentos estranhos sobre as
pequenas pessoas não lhe interessavam, oh poderoso Sr. Uckermann.
Fiz uma pausa, esperando para ver se ele realmente admitia
isso. Mas não fez.
Ele me seguiu descendo as escadas. Sem terno esta noite, em vez
disso ele usava jeans preto e uma camisa preta, cabelo bagunçado,
caindo sobre o rosto. Difícil dizer o que era mais potente, Christopher sério
ou relaxado. Ambos eram quentes como o inferno.
— Então, o que nós sabemos sobre esse Reece além do fato de
que ele é um amigo de Anne? — A sala parecia um bom lugar para
aguardar sua chegada. Larguei minhas coisas e depois me sentei no
sofá enquanto todos os músculos de meus quadris até meus dedos
gritavam em agonia. Correr tinha sido estúpido. A longa imersão em
um banho quente teria sido os planos para a noite se não fosse o “você
tem que se encontrar com outras pessoas” do mandamento do deus do
rock.
Minhas esperanças para o encontro foram subjugadas, cortesia
da noite anterior. Se ele ficasse por aí até a refeição principal eu diria
que é uma vitória.
— Possui uma loja de livro ou algo assim. É tudo que sei sobre
ele. — Christopher estava sentado com a graça natural de costume. Tal era
a natureza das bailarinas, modelos, astros do rock, e outras criaturas
sobrenaturalmente de boa aparência. Embora, para ser justa, Christopher
tinha desmaiado dramaticamente várias vezes em público naquela
época. Fotos dele desacordado no chão tinham aparecido, pelo menos,
uma ou duas vezes. Acho que quando ele tinha ficado sóbrio ele colocou
tudo isso para trás.