Fanfic: Ucker (ADAPTADA) | Tema: Vondy

yuu454 Oiii seja bem vinda na fanfic, que bom que esteja gostando e eu adoro gente que fala demais pq isso é muito bom haha, e se quiser fazer nova amizade pode me adc voce como qualquer outra leitora vondy pq alem de adaptar fanfic eu sou viciada em ler fanfic livro qualquer coisa haha, os comentarios nessa fanfic estão muitos poucos, e as vezes eu penso que vcs nao estao gostando muito. fico muito feliz quando alguém comenta porque eu to compartilhando com voces uma história que li e achei maravilhosa eu ja li muitos livros e sempre procuro os que mais gostei pra adaptar. 

A maçaneta da porta do meu quarto começou a chocalhar pouco
depois das cinco, me acordando do meu sono da tarde. Por três horas
estive escondida no meu quarto. Um inferior mortal poderia ter chorado
até dormir, mas eu tive um cochilo com uma pequena quantidade de
drama do canal lacrimal.
Tanto faz.
Eu tinha deixado Christopher Ferris me virar de dentro para fora. Era
hora de começar a agir como uma mulher adulta e colocar o disparate
atrás de mim.
— Dulce. — Mais batidas.
Eu levantei minha cabeça cansada do travesseiro, esfregando os
olhos doloridos.
Algumas batidas.
— Abra a porta.
— Você veio para se desculpar? — Eu perguntei.
— Por que Porr/a eu tenho que me desculpar?
Lentamente me sentei.
— Oh, eu não sei. Tente por ser um hipócrita, gritando comigo,
e me envergonhando na frente de outras pessoas para começar.
Um momento de silêncio.
— Não seja ridícula, abra a porta.
— Não.
— Abra. A. Porta.
— Podemos discutir isso amanhã, Christopher. Boa noite. — Então eu
iria para a cama sem jantar. Pela primeira vez, a minha barriga não
importava e meu coração estava muito rasgado.
Nesse ponto, Christopher explodiu.
— É a Porr/a da minha casa e você trabalha para mim. Não é bom
para você estar carregando ele durante o horário comercial. Onde
diabos está o respeito? Você está no meu horário, e você sabe muito
bem disso. É uma absoluta besteira. Vocês dois estão completamente
fora da linha. Eu pago você, você é a minha assistente, e ele tem a Porr/a
da ousadia de tentar algo com você nas minhas costas, na minha
casa. Ele não tem nada que te tocar, nunca. Eu não quero ver essa
merda acontecer novamente, ele vai ficar longe de você. O filho da puta
nem sequer te defendeu, Dulce. Você notou isso? Eu não sei o que
diabos você está pensando tendo alguma coisa a ver com o idiotinha.
Eu fiquei boquiaberta para a porta. Claramente, o homem tinha
perdido sua “amada” mente. Ele não disse coisa com coisa, mas
continuou. Aparentemente, o fato de que ELE marcou um encontro
com Dean, sido completamente esquecido. Incrível. Eu tinha que
desligar, para o bem da minha sanidade. Eu cruzei as pernas e encostei
na cabeceira da cama, esperando-o sair.
Eventualmente, o silêncio era ensurdecedor em ambos os lados
da porta. Esforcei-me para ouvir alguma coisa, qualquer coisa.
Em seguida, a batida forte começou.
Boom!
O primeiro barulho de osso rangendo fez todo o meu corpo
saltar. Da segunda vez não foi muito melhor. A porta do meu quarto
quebrou e Christopher caminhou para dentro, parecendo duas vezes mais
alto que o normal, deixando a maioria das montanhas com
vergonha. Justa indignação ardia em seus olhos. Vermelho tingia sua
pele. Talvez devesse ter ficado com medo, mas estava muito ocupada
estando puta.
— Você acabou de arrombar a minha porta? — Eu gritei o
óbvio. — Você enlouqueceu?
— A minha porta, sim. — Ele marchou em cima da cama,
parecendo ter dez metros de altura. Então, de repente ele parou. —
Você estava chorando?
— Não. Eu estou muito bem. Obrigada por perguntar. A minha
porta, por outro lado, nem tanto! — Tenho certeza de que minha
aparência, provavelmente de olhos vermelhos e pele manchada
contavam uma história diferente. Mas dane-se ele. Tal era a beleza de
chorar feio, seu legado duraria horas, não machucaria ter um sono de
beleza. Eu provavelmente parecia ter sido atropelada pelo semi reboque
que era a lenda do rock 'n' roll Christopher Ferris.
Ele se sentou na beirada da minha cama. Seus ombros largos
estavam caídos pela metade, pelo menos.
— Você estava, você estava chorando, Porr/a. Eu não acredito em
você.
Dai-me força! Como se fosse um crime contra ele, e eu deveria
ser aquela a pedir desculpas.
— Meus olhos estão autorizados a fazer o que quiserem,
Christopher. Não há nada no contrato de trabalho sobre isso.
Enquanto isso, a pobre porta estava danificada além do reparo,
ele tinha realmente arrebentado-a. Insano. Como diabos esse dia tinha
tomado tal rumo para a drama total, e loucura, não tinha ideia.
— Dulce. — Sua voz era uma suave ordem. — Olhe para mim.
Exalei.
— O quê? O que você quer que eu diga, Christopher?
Ele virou, prendendo os lábios fechados.
Que confusão. Peguei um travesseiro e abracei-o contra o meu
peito.
Parecia não haver indícios óbvios de sua transa com Liv Anders,
sem mordidas em seu pescoço ou o que for. Não que isso estivesse me
deixando louca, somente sentida com isso. Uma dor de cabeça fraca de
todas as lágrimas permaneceu atrás dos meus olhos doloridos. Nós
tínhamos começado o dia rindo e provocando um ao outro. Como é
triste ter terminado dessa forma.
Christopher se arrastou para a cama, sentando ao meu lado com as
costas na cabeceira da cama. O sistema de aquecimento estava ligado
e era o único ruído em toda a casa.
Sentamos lado a lado, sem dizer nada.
Estudei-o com o canto do meu olho, suas mãos se mexiam em
seu colo, pegando pedaços soltos de fiapos de sua calça jeans preta,
alisando-os. Uma vez que terminou com o seu “alisar”, ele cruzou os
braços sobre o peito. Mas seus dedos continuaram estendendo, em
seguida, enrolando, uma e outra vez.
— Você me magoou. — Eu disse, porque um de nós precisava ser
corajoso e se confessar.
Seu queixo se empurrou para cima.
— Não faça a coisa do queixo, diga alguma coisa. — Esperei um
momento. Minha paciência não foi recompensada. — Por que você
arrombou a porta?
Virou para mim, com os olhos torturados.
— Christopher?
— Eu não conseguia suportar isso, você me trancando para fora.
— As palavras soaram arrastadas, chutadas e gritadas. — Você deveria
ter me respondido. Você não deveria ter... Você não deveria ter feito
isso.
— Por que não?
Seus olhos se estreitaram.