Fanfic: Ucker (ADAPTADA) | Tema: Vondy

não consegui postar ontem como tinha combinado pq fiquei sem internet fiquei so com 3g no celular.

— Que Porr/a você quer dizer com “por que não”?
— Por que eu deveria abrir a porta para você, se você estava
gritando comigo? Se tem agido como um idiota completo e feriu meus
sentimentos? Pare por apenas um minuto, ponha-se no meu lugar e
me diga, por que eu deveria deixá-lo entrar? — Ele fez algum ruído
nasal. — E não me venha com essas merdas de “eu-sou-o-chefe”, “é minha-
casa”, “eu-pago-você”. — Eu disse. — Sim, é tudo verdade. Não,
na verdade não importa nessa circunstância, estamos além disso.
— Mas...
— Não.
Suas narinas inflaram e emoção brilhou em seus olhos. — Você
não deveria ter me trancado para fora.
Eu olhei para ele. — Eu precisava... — Uma mão gesticulou sem
rumo na frente dele enquanto ele procurava palavras. — Eu precisava
ser capaz de falar com você, cara a cara, tá bom?
Para ele, isso era tudo. Não havia mais nada além disso.
Palavras se assentaram na minha língua, desesperadas para
sair. Levei um momento para limpar minha cabeça, formar uma frase
coerente.
— Você precisava falar comigo tão desesperadamente que
arrombou minha porta. — Nada dele. — Christopher, isso soa como uma
amizade normal para você?
— Eu sei. Eu estraguei tudo. — Ele disse com a voz áspera.
— O que você fez? — O medo me encheu. Além da palidez, ele
parecia bem, as pupilas estavam normais. Por favor Deus, deixe que
ele não tenha tomado nada.
— Você.
— Eu?
— Você. Hoje. Eu estraguei tudo. Sinto muito, Dulce, eu só...
Sinto muito. Merda só saiu da minha boca e eu sabia que não era certo.
— Ele fez uma careta. — Sinto muito.
— Honestamente, Christopher, isso não está me convencendo.
— O que eu faço então? Diga pra mim. Eu não sei como fazer
essas coisas. — Ele disse. — Reagir certo.
— O que você pretende fazer?
— Eu queria consertar as coisas, mas eu só ferrei ainda mais. —
Com os olhos agitados, ele cerrou os dentes. — Na banda, havia sempre
a música para acalmar as coisas se a merda ficasse fora de controle. Se
a música está indo bem, o resto só se arruma. Mas não há nada
parecido com isso aqui com você. Eu não sei o que fazer quando isso
fica confuso.
— Você fala comigo, Christopher. Você não precisa gritar como um
louco e não fica desprezível. Você apenas vem e fala comigo sobre isso.
— Eu disse. — É tão difícil e tão simples. — Ele não respondeu. — Por
que você pirou quando você me viu segurando a mão de Dean?
— Eu não sei. — Ele deu um rosnado baixo e recuou, olhandome
no rosto. — Apenas me diga o que fazer para me desculpar. O que
você quer? Eu vou comprar o que for.
— Eu não quero que você me compre nada.
— Bem, o que posso fazer?
— Nada. — Eu disse, porque pedir que ele ficasse pelado estava
provavelmente fora de cogitação. Implorar para nunca mais ter nada a
ver com Liv Anders ficou em segundo lugar. — Você pode arrumar a
minha porta. Isso seria bom.
— É claro que vou consertar a porta, mas você tem que querer
mais do que isso. — Ele parecia tão inflexível, com olhos iluminados
com fervor com a ideia de fazer reparos. O problema era que eu não
poderia ter o que realmente queria. Nós já tínhamos estabelecido isso.
— Tudo bem. — Eu disse. — Vamos dar uma volta no Barracuda
para a minha sorveteria favorita.
Ele deu de ombros.
— Claro.
— Mas... — Meu dedo indicador da desgraça pairava na frente
do seu rosto. — Eu vou dirigir. — Sua boca se abriu. — Não é
negociável. Você acabou de perguntar como poderia fazer para me
compensar e eu estou dizendo a você como. Vou dirigir o Barracuda e
você vai no banco do passageiro. Você não fará comentários sobre a
minha condução e ficará feliz.
Ele me deu um olhar arrogante.
— Tudo bem. Mas só para tomar um sorvete.
— Absolutamente, Christopher.