Fanfic: O Mago Das Espadas | Tema: Final Fantasy/Frozen/A Origem dos Guardões/Como Treinar o Seu Dragão/Valente/Enrolados
Os Monges de Yamato sempre tinham que treinar muito duro. Não apenas para fortalecer seus corpos para o combate, mas também suas mentes, pois de nada adiantaria uma força absoluta sem uma mente forte para controlar tal poder.
Para isso os valentes protetores da terra do oriente buscavam a Harmonia perfeita, entre a mente e corpo e dessa união nascia a força para mudarem o mundo... e assim o destino.
Esse foi um dos ensinamentos que Kazedori mais ensinou a seu jovem discípulo ao qual demostrava todo seu empenho no embate que se seguia.
Rajadas de luzes verdes e negras colidiam pelo ar, ventos dos norte, sul, leste e oeste surgiam a todo momento espalhando as tenebrosas chamas que viam na direção de seu jovem mestre, enquanto as espadas do Filho de Gaia o protegiam dos ataques físicos do samurai decaído.
– Miserável!!! – Pragueja Hagamoto desferindo outra sequência de golpes que são defletidos por Hiro que se aproxima novamente para outra troca de golpes contra o samurai.
Yamato e a Falsa-Dorimerukki colidiam violentamente fazendo o ar envolta delas vibrarem. Mesmo sendo uma cópia a espada do demônio resistia, porém notava-se o desgaste continuo em sua estrutura, fato que fazia o samurai decaído revigora-la a todo o momento.
“Eu não preciso da minha espada verdadeira, apenas com essa eu posso vencê-lo... eu tenho que vencê-lo!!!”
Vocifera o demônio em sua mente atacando Hiro com uma sequência de seis golpes que visavam acerta seus pulsos, tornozelos e carótidas.
– Akuma no Ken-ryu – Muttsu no sekai no saibansgho!!! (Estilo da Espada Demoníaca – Corte dos Seis Mundos!!!)
O jovem cavaleiro ao ver os golpes vindo liberou uma pequena lufada de ar pela boca, emanou seu Aura para sua espada, se agachou girando na ponta dos pés gritando:
– Amadori-Ryu – Rasen-jõ no amadori no hiko!!! (Estilo do Pássaro Celestial – Passagem do pássaro celestial em espiral!!!)
A espada de Hiro libera uma corrente de vento verde em espiral ao qual ele gira aparando todos os seis golpes do demônio que tem seus braços completamente abertos deixando o tronco totalmente exposto, criando assim uma brecha enorme para o menino o acertar, mas ele era esperto e sabia muito bem que se o demônio conseguiu criar uma espada com as nano maquinas, o que o impediria de criar...
“Duas!”
E foi o que aconteceu, da mão esquerda outra Dorimerukki surgiu e o demônio as envolveu com suas chamas negras.
– Akuma no Ken-ryu – Indora kara no hakunetsu no ken !!! (Estilo da Espada Demoníaca – Espadas incandescentes de Indra!!!)
Ao gritar seu golpe Hagamto avançou e começou um ataque sincronizado com ambas as espadas forçando Hiro a ir recuando com apenas uma espada. Suas espadas que circulavam a sua volta tentavam protegê-lo, mas Hagamoto girava tão rápido que as afastava e aos poucos ferimentos iam surgindo pelo corpo do cavaleiro.
“Preciso reagir!”
Pensa o garoto enquanto vasculhava em sua mente por alguma técnica que pudesse usar naquele momento, mas nenhuma vinha!
“Hiro não pense em técnicas!”
A voz do espirito guardião ecoa no interior da Aura do menino.
“Kaze!”
“Lembre-se, não é a técnica que faz o guerreiro invencível, mais sim o homem que a utiliza e a molda a sua necessidade!”
Era verdade! Por vezes viu técnicas que pareciam ser invencíveis serem derrotadas por meros movimentos, como os que ele usou na luta contra o antigo Regente de Ifrit e quando seu amigão lutou contra o GRAD.
“Espera... é isso!!!”
O garoto serrou os olhos, olhou de lado e seguindo seus instintos, pegou umas das espadas que circulavam a sua volta, na mesma hora a espada translúcida se solidificou em uma katana legitima e bela.
“O quê?!”
Hagamoto ficou perplexo ao ver a espada na mão do garoto e ainda mais ao vê-la se colidindo contra a sua.
“Maldição!”
Rosna o samurai decaído sendo afastado pelo golpe.
“Esse moleque...”
Hagamoto estava surpreso pelo feito do garoto, mais principalmente furioso por não ter previsto aquilo... assim como o grupo que assistia o embate.
– Pensei que aquelas espadas eram só magicas... mais não... elas são reais! – Afirma Mérida vendo o que Hiro fez.
– Elas devem ficar naquela forma translucida servido de escudo para o mago e só tomam sua verdadeira forma quando ele as toca. – Deduz o professor.
– Sinistro! – Enaltece Jack.
– Defesa suprema e ataque supremo... ser capaz de usar tudo isso e ainda sendo uma só pessoa... não é à toa que o Mago das Espadas é chamado de exército de um home só! – Comenta Rapunzel recebendo meneares de cabeças dos amigos. Já o demônio segura com força suas espadas, empunhando ambas diante do rosto, assim como Hiro que as gira entre os dedos assumindo uma postura semelhante. Se encaram pelo que pareceram logos minutos, seus olhos verdes e carmesins fixos um no outro, suas espadas reluzindo em desejo de combate que era partilhado pelos seus mestres que sorriem em desafio, para logo urrarem e avançarem como duas flechas um contra o outro, iniciando assim uma verdadeira dança caótica de espadas!
Os golpes eram tão fortes que começavam a liberar Aura e Mana pelo ar ao ponto de serem vistas a olho nu. Circulavam entre si sem se distanciar um milímetro se quer, cada um focado em acertar um ponto vital do outro que era aparado, defendido, contra-atacado e assim reiniciando o ciclo de golpes. Logo, sem que eles percebessem uma redoma de Aura surgia envolta de ambos impedindo que qualquer coisa entrasse ou saísse, criando assim um mundo aparte onde somente eles existiam. Pequenos pássaros e dragões translúcidos brotavam da cúpula, a cada segundo eles aumentavam até começarem a circular envolta da redoma seguindo os passos dos seus mestres.
– Aquilo envolta deles... são...?
– Sim Rapunzel, são familiares! – Responde o professor sem tirar os olhos da luta. – Isso geralmente acontecesse quando dois Regentes se enfrentam.
– Serio? – Questiona Mérida.
– Sim ruivinha, eles geralmente surgem onde a força da vida do mundo é mais abundante. – Comenta Jack, para espanto da ruiva.
– Como é que você...
– Isso acontecesse quando a Mana, a força da vida do mundo e a Aura a força da vida humana se misturam. – Explica o professor. – Isso é muito comum quando usurários de Relíquias se enfrentam, esse familiares são a prova de que... eles são reconhecidos como protetores da vontade da mãe terra e senhores do seu próprio destino.
– Uau... – A jovem ruiva não consegue esconder o espanto ao saber daquilo, mas também por um detalhe. – Espera professor... mas o Hagamoto é um ser das trevas, então como ele pode estar liberando energia da vida?
O professor volta seu olhara para a jovem e responde:
– E quem disse que é ele quem está liberando essa energia?
Ao ouvir isso os olhos da princesa valente se arregalam, seu coração a bater mais forte e a esperança a preenche-la.
– Soluço...
– Ele está lutando também. – Responde o Wolf sentindo a Aura flamejante do menino, fraca, mas viva.
No interior do Arauto as correntes que o prendiam tremiam, enquanto ele fazia força para se soltar, seus olhos esmeraldas se abrem em chamas causando uma vibração que chega até o demônio que sente sua Aura tremer.
“Maldição!!!”
Maldiz o demônio desferindo um golpe cruzado horizontal contra Hiro que se agacha, a redoma se desfaz, os familiares se dispersão, o cavaleiro afundar os pés no chão tomando impulso, salta, acertando um potente chute de esquerda no queixo do demônio fazendo seu corpo dobra para trás. No ar, o menino se encolhe, usando seu vento como impulso se lançando contra o adversário que volta com sangue nos olhos, agita os braços o mais rápido que pode encontrando novamente as espadas do cavaleiro que começa a desferi em pleno ar diversos golpes. Suas espadas carregadas de energia verde pulsavam, tornando suas lâminas mais fortes enquanto as do demônio começavam trincar.
“Droga!!!”
– É isso que dar usar uma réplica ao invés de sua arma original! – Brada o jovem cavaleiro, rodando no ar acertando seu calcanhar direito na cabeça do dragão que fica tonto. – Se a tivesse... quem sabe você até teria uma chance... – Confessa o menino voltando para o chão, dando um sobre passa parando na frente do dragão, gira suas espadas entre os dedos as direcionando para o céu e o samurai decaído e os demais olham com pavor as mãos do Arauto serrem separadas pelo golpe duplo em acedente do cavaleiro.
– MALDITO!!!!
O demônio grita em fúria, ao mesmo tempo que avança com sua mandíbula aberta para tentar abocanhar o pescoço do menino, mas ele já previa esse movimento, por isso se agachou empunhando na direção do queixo do demônio não a lâmina esverdeada de sua espada, mais sim seu cabo alvo.
– Ah? – Hagamoto não entendo aquela atitude, sua guarda estava toda aberta e Hiro poderia ter atravessado sua cabeça com Yamato, mais não... ele apenas o atingiu com o cabo causando uma leve dor.
“Tolo sentimental! Devia ter me matado quando teve chance!”
Brada o demônio em seu interior que não conseguiu esconder uma risada... que não saiu de sua garganta...
“Mais o que?”
Ele tenta abrir a boca, mas não consegue, era como se uma forte mordaça tivesse sido posta envolta de sua boca.
“Espere um pouco... aquele golpe?”
– Você fala demais, por isso resolvi calar a sua boca de uma vez por todas!
O demônio arregala os olhos, então aquele simples golpe acertou um de seus pontos auriculares, o responsável pelo trajeto de Aura até sua boca. Isso para um guerreiro não seria nenhum problema... isso se você não fosse um dragão!
“Desgraçado! Não consigo usar...”
– Kaze me ensinou muito sobre as várias raças deste mundo, em particular os Dragões. – Diz o menino cravando suas espadas no solo. – Ele me ensinou que como sua fonte de energia vem de seus corações feitos de cristal, eles precisam sempre estar liberando energia continuamente através da respiração, isso por que pode haver uma sobrecarga de energia em seus núcleos e eles precisam expelir pra fora uma vez ao dia! Em suma sopros elementais diários.
Os olhos de Hagamoto tremem.
– E creio que isso seja ainda mais sério no caso de um hibrido como o Soluço!
O demônio sente que seu peito começava a esquentar.
– A parte humana dele deve estar queimando por dentro, causando um superaquecimento interno, o que vai ferir bastante os órgãos internos dele e tudo o que está circulando pelo sangue e cérebro... acho que não preciso me prolongar para saber o que vai queimar ai dentro... não é?
Não precisava mesmo, no mesmo instante o dragão começa a liberar fumaça pelos poros, seu corpo a esquentar e sua visão a turvar.
“Não... isso não pode estar acontecendo!!!”
– Mas está. – Responde o menino como se pudesse ler a mente do demônio. – Você perdeu... de novo!
De novo... essa palavra ressoou no mais profundo amago da alma de Hagamato, ser impedindo de realizar sua ambição, privado de sua honra, de sua gloria, mais principalmente...
“Liberdade...”
Seu olhar passa pelo deserto, aquela terra morta pelos magos que ele jurou defender com todo seu empenho e força, mas no final foi traído justamente por aqueles que ele jurou defender.
Foi traído, por todos, até mesmo por...
“Daigoro...”
O ex-lupino encara sem desviar o olhar para seu antigo mestre... e amigo. Não demonstrava nenhum remorso, ou pensamento de lhe ajudar, também pudera... eles eram inimigos agora.
“Todos me traíram, todos me abandonaram, todos tentaram me esquecer, me apagar da história!”
O ódio crescia no interior de sua alma, o queimando, muito mais do que as chamas do dragão.
“Essas chamas não são nada comparadas as que suportei no Abismo!”
Seus olhos vermelhos pulsavam e sangue escoria por sua face.
“Você... devia ter me matado quanto teve chance moleque!!!
O demônio abriu seus braços, suas mãos ao invés se regenerarem criaram dois espinhos pontiagudos.
“Agora você e todos conheceram o inferno...”
Aponta os ossos pontiagudos, não para Hiro... mas para si mesmo.
“... DA CÓLERA DE UM DRAGÃO COMPLETO!!!”
Explode o demônio fincando seus ossos no próprio peito o abrindo. A dor... ele não sentiu, seus joelhos se dobraram encanto ele mantinhas ambas suas armas improvisadas no próprio peito assim como um sorriso na face, sangue jorrava da ferida assim como algo dourado e negro que brotava, e num movimento final ele abre completamente seu peito o direcionando para o céu liberando uma imensa torrente de chamas. Eram chamas diferentes das que ele havia usado até aquele momento, não eram negras, mais sim douradas, misturadas com o que pareciam ser trovões!
– SOLUÇO!!! – Mérida e Rapunzel gritam em pânico pela cena.
– O que ele tá fazendo? – Questiona Jack aflito.
– Ele furou o próprio peito para se livrar do acúmulo de energia em interior ... maldito! – Explica Kojiro em um rosnado.
– Ele sempre foi assim... um teimoso! – Brada Wolf. – Nunca admitia que estava errado, muito menos de se dar por vencido, só parando quando estava totalmente impossibilitado de se mover! É um idiota mesmo!!!
– Mas Hiro-san já o subjugou por completo, tanto em força quanto em técnica, o que mais ele poderia fazer para tentar virar a luta ao seu favor? – Indaga Walter.
Foi nesse momento que um calafrio passou pela espinha de Jack o fazendo suar frio.
– Não... não pode ser... ele não faria... – O jovem volta seu olhar apara o mestre que faz o mesmo, ambos com os olhos tremendo de medo e pavor. Haviam pensado na mesma coisa.
“MERDA!!!”
Brada o albino e sem pensa ou combinar algo com seu professor ambos se desatam a correr na direção de Soluço, surpreendendo a todos!
– Mas o que?!
– Jack, professor, o que vão fazer?!
Eles nem ouviram apenas correram, chamando a atenção de Hiro e Kazedori.
– Sensei?
– Hiro saia daí! Nós assumimos agora!!! – Brada Kojiro sacando sua nodachi que é envolvida por um vento dourado que é lançada contra o dragão o acertando em cheio! – Ten no Kyutei!!!
A lâmina celestial atinge o dragão que rola pelo chão sessando sua liberação de chamas.
– Agora Jack!!! – Exclama o mestre para o mago do gelo que salta, junta as mãos sobre seu cajado que torna-se totalmente branco, o roda sobre a cabeça criando um círculo de cristais de gelo, foca em seu alvo apontando sua arma, os cristais se juntam na sua ponta formando um floco de neve gigante que brilham liberando um imenso raio branco.
– Diamond Dust!!! – Brada o rapaz o nome de suas mais poderosa magia, uma que congela tanto a pele, quanto a Aura de seu oponente. Ele só a usava em último recurso, pois o frio da técnica era tão intenso que chegava até mesmo afeta-lo. E foi justamente com esta técnica que ele fez o próprio rei dos pesadelos se ajoelhar perante a ele.
“Desculpa mano... eu não queria ter que fazer isso!”
Pede desculpa em seu interior, fechando os olhos no momento em que sua magia certou o dragão, congelando o ar, a Mana e tudo que estava por perto, criando assim um imenso e perfeito bloco de gelo onde nele residia o Arauto completamente congelado.
– Con...conseguimos? – Questiona o mago do gelo voltando ao chão quase caindo, tendo que se apoiar sem eu cajado.
– Creio que sim... ele não teve tempo. – Respira aliviado o professor.
– O que foi isso?!
O professor olha para a direita vendo um regente nem um pouco contente se aproximando.
– Sensei, eu disse que cuidaria de tudo! – Brada Hiro. – Kaze e eu estávamos prontos para executar a técnica de ‘liberação da alma’ para tirar o Hagamto de dentro do Soluço! E do nada vocês vem e congelam ele!
A raiva era notada na voz do Cavaleiro, ele estava esperando o momento certo para agir e havia chegado, só que...
– Nem adianta discutir Hiro! Esse aí não tem honra! – Wolf se aproxima do mestre e sem pestanejar desfere um soco de direita em sua face o jogando no chão arenoso.
– Professor! – As meninas correm para acudir seu professor. – Tá tudo bem?
– Está sim. – Responde o mestre limpando um filete de sangue que escoria de sua boca. – Hiro... Daigoro... eu não pretendia interferir no duelo, tenho minha honra sim! – Olha com ferocidade para o ex-lupino que cruza os braços enfezado. – Entretanto, o que Hagamoto estava para fazer iria por a todos nós e o próprio Soluço em risco.
– Ah?
– Ele tá certo baixinho...
A atenção de Hiro e dos demais se voltam para o albino que se tremia.
– Aquele maldito tava pretendo usar uma técnica chamada Coração do Dragão... uma magia proibida que faz com que o Arauto libre toda a sua chama interna diretamente do seu coração a laçando para o céu... como vocês viram.
– Coração do Dragão? – Indaga o cavaleiro, não se recordava de ter ouvido tal coisa de seu mestre.
– É normal que você nem Kazedori que ficou muito tempo recluso saibam. – Diz Kojiro fazendo o menino e o pássaro lendário em seu interior arregalarem os olhos. – Quando um Arauto faz um pacto com um dragão ele não só ganha suas forças e poderes... mas também suas fraquezas... como você pôde perceber.
Ao ouvir isso Hiro se toca no que o professor quis dizer.
– O superaquecimento...
– Isso aí baixinho! Você foi foda ao conseguir encurralar o maldito, só que... – Jack cai de joelhos no chão.
– Jack! – Rapunzel correr até ele o tocando, mas tirando as mãos logo em seguida. – Que isso! Você tá mais gelado do que o normal!
Ele sorri.
– Heh, é o que acontece quando eu passo da conta... aí!
– Passou da conta? – Sussurra a princesa de cabelo ruivos sem entender.
– Mérida.
– Ah?
– Soluço nunca contou pra vocês, mais ele sofre constantemente de superaquecimentos internos, desde que herdou o poder do Dragão Negro.
A jovem quase cai ao ouvir aquilo.
– C-Como é?!
– Diferente dos Regentes que são levados até um mundo paralelo, onde podem treinar e se acostumar com o poder que tem por tempo indeterminado, os Arautos são forçados a se acostumar com este imenso poder dia-após-dia... sem descanso.
O boca de Mérida fica entre aberta, seu olhos se arregalam em espanto e pavor. Olhou para o esquife onde seu amado estava encarcerado e sentiu dor, uma dor que ela não conseguiu identificar ou nomear.
– Jack... a quanto tempo você sabia disso? – Questiona a ruiva.
– Desde de sempre.
– E NEM PENSOU EM NOS CONTAR?!
– Mérida, calma!
– Como vou ficar calma Zie? Eles esconderam uma coisa dessa pra nos duas e nem pensaram em nos contar... por que?! – Ela agora fulminava o professor que responde:
– Por que ele não queria ser visto como motivo de preocupação e problemas para os outros.
– Quê?
O professor fecha os olhos suspirando pesadamente.
– Após o embate contra Breu, O Ministério da Magia começou a querer saber mais sobre vocês, investigaram suas origens, poderes e acima de tudo afinidades.
– Afinidades?
– Pensa ruivinha! – Jack brada. – Nós, mesmo moleques, lutamos e derrotamos um Regente e um garoto que era considerado uma vergonha em seu condado conseguiu obter um poder desejado por muitos! Isso ascendeu um alerta no ministério e uma chance de que eles veem buscando a séculos.
– Chance? – Questiona Zie. – Que chance?
O albino olha para o professor que meneia a cabeça em confirmação, dando ok, para ele revelar.
– Loirinha... quantos nós somos?
– Quatro! – Responde ela de prontidão.
– E quantos Dragões Sagrados existem?
– São Quatro, mas o que isso tem a haver com... – Ela se cala, no mesmo momento que seu cérebro junta as informações.
– Zie?
– Acho que ela entendeu a informação. – Comenta Jack.
– Quê?
– Mérida. – O professor chama novamente sua aluna. – O Ministério pretendiam usar você, Jack e Rapunzel em um projeto para que pudessem se tornar ... Arautos... como o Soluço.
O mundo de Mérida e Rapunzel parou, seus olhos saíram, de foco com aquela revelação, tão louca e tão...
– Terrível... – Sussurra Zie caindo de joelhos ao chão. – Nós... Arautos...?!
– Sim Rapunzel... Arautos. – Repete o professor com tristeza.
– Isso não pode ser possível... – Murmura a arqueira. – ISSO NÃO PODE SER POSSÍVEL?!
– E porque não ruivinha? – Questiona Jack forçando a jovem a encara-lo. – O que eles mais querem é poder... puro e simples! E agora que temos a prova que o Mago das Espadas existe e um de seus Cavaleiros está bem na nossa frente, eles vão tentar ter todos os Arautos sobre suas asas... incluindo o Dragon Master!
Os olhos de Mérida tremem, sua cabeça gira ao ponto de ela ter que sacudi-la. Tantas coisas faziam sentindo agora! Os agentes do ministério no encalço deles, xeretando suas vidas, limpando suas sujeiras e problemas, não era só por serem filhos de nobres, mais sim por que eles eram necessário para seus planos de poder absoluto!
– Mas os Dragões... ele não aceitariam isso! – Interrompe Zie. – Eles são seres lendários e portadores de grande poder e sabedoria, eles não aceitariam tal coisa de jeito nenhum!
– De fato. – Responde o professor. – Mas até suas escolhas podem ser moldadas.
– Moldadas? – Questiona Wolf.
– Acho que entendi.
– Hiro?
– Pense comigo. – Pede o cavaleiro. – Imagine uma situação em que o Mago e seus Cavaleiros começassem uma guerra contra o Mundo da Magia, os dragões com certeza iriam intervir, assim como o Dragon Master. E como podem ver ele sozinho não daria conta de enfrestar cinco Regentes auxiliados por Espíritos Guardiões tão antigos... ele seria exterminado em minutos!
Os olhos de Wolf se arregalam.
– Então...
– Os Dragões não teriam outra escolha a não ser escolherem ineditamente seus Arautos!
– Exatamente Hiro. – Confirma o Samurai. – Mas é claro que as afinidades também contam.
– Afinidades? – Questiona Walter chegando.
– Sim... por exemplo... Jack seria levado ao Dragão branco, devido a seu controle do gelo e sua personalidade despreocupada. Rapunzel para o Dragão Azul, devido a seu talento na arte da cura e coração puro como a água. Mérida ao Dragão Vermelho, devido a seu controle com armas de chamas e outros matérias explosivos, além também de sua personalidade forte. E por fim Soluço...
O mestre se volta para seu aluno congelado sentindo seus olhos humedecerem.
– Renegado e abandonado por aqueles de seu próprio reino, não perdeu a esperança e nem desistiu de seus sonhos... feroz como um raio da noite... e portador de um coração puro como a lua cheia.
– Nossa... – Murmura o cavaleiro em espanto. – Quando investiguei sobre eles descobri que ele havia sido deserdado de seu condado... mas o motivo eu não...
– O motivo foi que ele não pois seu poder a uso de seu condado e nem do Ministério. – Explica o professor. – Disse que este poder seria apenas para aqueles que necessitavam e não de reinos ou pessoas influentes. Ele podia ter abdicado dele e vivido uma vida normal... mais não... ele decidiu suportar as dores constantes e rejeições para que o poder do Dragão Negro não caísse em mãos erradas... uma atitude nobre... que todos nos professores respeitamos muito.
Hiro sentiu um peso sobre seus ombros. Ele sabia bem o que era herdar um grande poder, a responsabilidade, o dever que está acima dele, mas também o de quer proteger aqueles que ele ama, sua tia, seus amigos do departamento, sua cidade e Weltall.
“Eu te entendo bem agora Soluço... te entendo muito bem.”
– Espera um minuto! – Wolf se manifesta. – Se o garoto recusou servir ao tal Ministério e ao seu reino... eles não tentaram nada para dissuadi-lo ou forçar a obedece-los?
– Sim, eles tentaram... várias vezes. – Responde o samurai. – Mas quando não tiveram sucesso apelaram para o ponto fraco dele... ou melhor... seu coração.
– Ah?
– O pai dele arrumou um casamento forçado pra garota que ele gostava com um cara bem mais velho do ministério. – Responde Jack. – Se ele não se curvar-se, ela sofreria no lugar dele... foi uma péssima decisão se posso dizer.
O menino e o ex-lupino se entreolham.
– Ele invadiu o casamento, matou o ministro, levou ela e feriu gravemente o próprio pai, dizendo para que ele nunca mais cruzasse seu caminho ou ele o queimaria até alma e seu condado por completo... devo dizer que até eu me borrei quando ele falou isso. – Comenta o albino se tremendo.
– Uau! – Hiro não conseguiu esconder o tom de supressa, nem Wolf.
– Esse garoto acabou e ganhar meu respeito!
– Incrível... ele fez tudo isso pela mulher que ama! – Exclama Walter impressionando. – Vocês humanos não me canção de surpreender!
– Ela acabou com a vida dele, isso sim! – Brada a princesa ruiva, chamando a atenção do grupo. – Por causa dela o Soluço foi banido de Berk, por causa dela ele não tem mais pai nem reino, por acusa dela ele...
– Já chega Mérida!!! – Grita o mestre em reprovação. – Astrid também sofreu nesse processo, ela também foi deserdada caso tenha esquecido, só restando Soluço e os poucos amigos que ela possuiu... e mais... ela ainda carrega consigo o peso das asas de Soluço.
– Como?
– Devido ao super aquecimento o Soluço precisa de dozes de diárias de ar congelado para não queimar por dentro. – Responde o mago do gelo para o menino.
– Por isso você sempre andava junto dele. – Conclui Rapunzel. – Para ajuda-lo quando ele mas precisava!
Jack não respondeu, apenas meneou a cabeça em afirmação.
– Mais é claro que não podemos contar com o ar frio de Jack para sempre. Por isso uma vez por semana Soluço treina com o professor Hercules para liberar seus calor excessivo, assim conseguindo fortalecer seus musculo e órgãos ao ponto de que ele possa sozinho controlar o poder que ele tem... poder esse que ele partilhou com sua amada.
– O QUÊ?! – Mérida ficou pálida ao ouvir aquilo.
– É o que você ouviu ruivinha. – Comenta o albino fazendo a jovem ruiva se voltar para ele. – Através de uma magia de ligação, a Asty pôde receber parte do poder do Soluço, assim a carga que seria pesada para ele... foi compartilhada.
– Não... não pode ser... – A princesa não acreditava no que ouvia. Sua rival e empecilho fez tal cosia por Soluço? A garota que ela sempre achava interesseira, rude e sem coração realizou tal prova de amor... não com palavras, mais por atos! – Eu não acredito nisso... não é verdade!
– Méri... – Rapunzel sente a aflição de sua amiga, ao qual também compartilhava, afinal havia dado esperanças a ela de conseguir conquistar o coração do dragão, mas depois dessa revelação.
– Mais é Mérida, lamento... – Responde o professor para sua aluna que não aguenta caindo no chão em prantos, sendo logo abraçado por trás por sua amiga loira.
– O amor é uma coisa sinistra mesmo, te levanta, te derruba, te levanta de novo e faz você cair ainda mais alto... bizarro! – Comenta Wolf de maneira despreocupada, recebendo olhares tortos de Hiro e Walter.
– Wolf... cala a boca! Tá piorando as coisas!
O ex-lupino da de ombros.
– Tô nem aí!
O menino bufa.
– Eu mereço! – E meneia a cabeça. – Mas voltando ao assunto sobre o Coração do Dragão, o que ele realmente faz?
O professor responde de prontidão:
– Ele visa em jogar todo o poder contido no coração de cristal do dragão para o ar, criando assim um elo entre céu e terra. O poder é tanto que suas rajadas se estendem por quilômetros, cegando ou dificultando outros inimigos de moverem.
– Só isso?
– Não. – O professor respira fundo. – O coração de um dragão funciona como um Reator de Mana, ou seja, ele absorve a Mana como vocês Regentes gerando forças para que o Arauto possa lutar.
– Incrível! – Exclama Walter.
– Entretanto, como todo o reator ele também pode se sobrecarregar, aberto, ele liberar energia e recolher ao mesmo tempo, quando o usuário percebe que absorveu Mana o suficiente, ele faz com que todo o poder liberado no ar volte para si, colidindo a energia nova com a velha, causando um choque que resume em apenas uma coisa... sacrifico...
Os olhos de Hiro se arregalam em pavor, então o plano de Hagamoto naquele momento era...
– Se matar levando todo mundo com ele!
E o mestre responde:
– Sim... era.
– Por Gaia... então foi por isso que vocês agiram!
– Foi... sinto muito por ter me intrometido em seu duelo, mas a vida do meu aluno... era mais importante do que honra ou códigos... desculpe. – Pede perdão o professor abaixando a cabeça deixando o menino constrangido.
– Não, não precisa disso! Viu Wolf não precisava ter batido nele, peças desculpas!
– Nem ferrando! – Responde o Regente das chamas cruzando os braços. – Eu já tava doido pra fazer aquilo mesmo, só aproveitei o momento! – E finaliza mostrando o dedo do meio para mestre que fecha a cara, realmente aquele vira-lata o estava conseguindo tria-lo do sério.
– Bom... tirando esse pequeno e inferior detalhe.
– Ele acabou e dizer que meu soco foi um detalhe inferior?
– Disse. – Confirma o percoson.
– Vou matar ele! – O Regente já estava com sua mão sobre o cabo de sua espada.
– Senhor Wolf, não é melhor deixar isso para depois? – Questiona o androide. – Hiro-san, não seria melhor aproveitar a oportunidade e retirar Hagamoto de dentro do rapaz... Hiro-san?
Walter chamou pelo menino, mas ele não respondeu, estava com o olhar perdido, ou melhor focado em outra coisa.
– Hiro? – Wolf o chama.
– Me deem um minuto... eu já volto!
– Hein? – O ex-lupino não entendeu aquelas palavras e nem conseguiu responder, pois o cavaleiro fechou os olhos e de súbito sua Aura se apagou, assim como sua presença.
Dentro de seu interior ele caia em um imenso vortex da cor de sua Aura, passou por ela e seu corpo voltou a seu tamanho normal, estava agora em uma sala oval rodeada por quatorze estatuas feitas de ouro puro, paredes feitas de granito verde esmeralda e o teto era como uma janela onde se podia ver um mar de estrelas bem de perto e no centro desta bela sala estava...
– Kaze!
O espirito do Vento e da Sabedoria se volta para seu escolhido abaixando sua cabeça assim ficando próximo a ele.
– Sabia que viria, sua Aura ficou inquieta de repente.
– Assim como a sua! – Devolve o menino. – Eu senti algo estranho nas palavras do sensei, algo que não batia... pelo menos não contra nosso oponente.
O lendário pássaro entendeu no ato o que o seu discípulo quis dizer.
– Hagamoto!
– Desde que você me contou sobre ele tentei traçar um perfil psicológico dele, manias minhas da época de polícia.
– Uma mania muito benvinda por sinal! – Enaltece o pássaro. – Mais continue.
– Então... a todo momento, desde o começou da luta, Hagamoto demostrava todo seu amargo contra esta terra, em cada golpe e em cada palavra, tudo nele mostrava sua determinação em conseguir realizar sua vingança!
– Sim... eu pude perceber bem isso. – Confessa o pássaro que sentia todo o ódio do antigo amigo.
– E você acha que um cara desses escolheria o alto sacrifício como última arma?
– Ah?!
– Kaze... pensa comigo. – Pede o menino. – Se ele realmente quisesse se sacrificar não teria sido melhor ele lançar aquela torrente de chamas em nós ao invés de para o céu?
As penas do lendário pássaro se arrepiam.
– Sim... ele teria nos causado um grande dano!
– Pior! Poderia me desarmar, pular sobre nós, usando aqueles ossos que saíram de suas mãos para nos prender no chão e ali nos explodir junto com ele! MAIS NÃO!!! Ele lançou para o céu!!!
O pássaro estava entendo onde o menino queria chegar...
– Hiro... o que você quer me perguntar?
O menino respira fundo e responde com o máxima de calma que conseguia:
–Você já lutou contra outros Arautos no passado... lembra de algo parecido ter acontecido antes?
O lendário pássaro se cala, ergue sua cabeça para o alto fechando os olhos deixando que as memorias de seus antigos Regentes inundassem sua mente, viu momentos que preferia esquecer, mas naquele momento tinha que deixar seus sentimentos de lado e buscar a resposta para seu atual Regente... e amigo.
– Não... não me lembro de nenhum Arauto que tenha enfrentado ter usado tal técnica.
– Droga!
– Entretendo...
– Ah?
– Me recordo que meu velho companheiro Sif contou uma vez que enfrentou um Arauto que usou uma espécie de técnica, na verdade um rugido, logo depois suas forças aumentaram a níveis extraordinários!
– Aumentaram?!
– Sim... mas pensando agora esse rugido foi diferente de um usado para liberara energia interna, foi como um rugido de...
– Ajuda? – Questiona o menino sentindo seu coração acelerar.
– Provavelmente. – Responde o pássaro lendário.
– Mas quem ele pediria ajuda? Fortinbras ainda está preso e não há nenhum ser sagrado ajudaria um demônio!
– Um demônio não... mais um menino...
Os dois arregalam os olhos e suas Auras tremem.
– Oh, não...
– Hiro... volte pra lá... AGORA!!!
Ele nem esperou, se voltou saltando passando pelo telhado de estrelas que havia assumido a forma do mesmo vortex pelo qual ele havia passado. Abriu os olhos e já estava de volta ao mundo real a tempo de gritar:
– Saião todos de perto do Soluço, AGORAAA!!!
– Ah?! – Todos se espantam com o brado repetindo do menino, mas já era tarde, gotas de chuva começavam cair, o som de trovoes ecoando pelo céu fortemente fazendo a terra tremer, raios a cruzar a noite se convergindo para um ponto especifico no céu, aumento, estendendo-se, criando o que aprecia ser...
– Uma espada de raios! – Exclama o professor.
A espada despenca do céu, vindo com toda velocidade na direção de onde eles estavam. O jovem cavaleiro convoca as espadas cedidas por seu rei, lançando-as na direção de todos ali criando um tipo de cabana envolta deles enquanto de sua Yamato lança uma lamina de cor esmeralda na direção do Arauto congelado, infelizmente o raio chegou antes acertando o esquife de gelo o destruindo, criando uma cortina de areia que se espalha como um tsunami cobrindo tudo e a todos numa área de dez quilômetros.
Quando a poeira baixou estava o jovem de pé com uma cúpula de vento a sua volta, as espadas de dissiparam revelando todo o grupo que não entendeu nada, até senti-lo atrás deles. Se voltaram para trás vendo o demônio de pé, maior, imponente e mais assustador do que nunca! Sua face era escamosa e cinza com queixo pontudo, olhos vermelhos pulsantes, ombreiras e punhos douradas que cobriam seus ombros e braços, suas pernas eram cobertas por escamas brancas como a noite, sua cauda também havia crescido, se mexia destruindo o restante do gelo que ficará preso nele, sua cabeça agora tinha oito chifres e seus cabelo havia se tornado uma vasta chama branca que trêmula no ar.
Ali estava o arauto do Dragão Negro em seu Modo Assalto!!!
– E então Hiro... gostou da minha nova forma?
– É grotesca! – Responde o menino apertando com força o cabo de sua espada. – Sabia que você não ia se dar por vencido tão fácil!
O demônio dá uma gargalhada:
– Há, há, há, fico feliz! – Ele olha para as próprias mãos. – E pensar que esse menino possuía tanto poder e se negava a usá-lo e tudo que fiz foi pedir ajuda ao Dragão Negro... que nem deve ter percebido a burrada que fez, há, há!
– O quê?! – Kojiro ficou perplexo ao ouvir aquilo.
– É verdade sensei. Ele enganou todo mundo, fingindo que ia se explodir, só pra vocês o congelarem, dando tempo do poder do dragão chegar a ele... você é um cretino mesmo!
O demônio sorri.
– Usamos tudo a nosso favor numa guerra, inclusive o amor de nossos queridos companheiros.
O trio olha para o demônio incrédulo.
– Seu monstro!
– Você vai pagar por isso!!!
– Nos devolve o Soluço... agora!!!
Proferem os três alunos sacando suas armas e elevando suas Auras, tal atitude fez com que o sorriso na face do demônio crescesse ainda mais.
– Essa atitude de se irritarem por algo tão banal como a amizade... sempre leva os tolos a morte!
O demônio junta as mãos diante de si, as afastando logo em seguida. Hiro e Wolf perceberam que o cabo de algo se formou na palma da mão esquerda do demônio que a envolve com sua mão direita, se impulsionando contra o trio de adolescentes. De sua mão surge uma longa e tenebrosa espada de cor branca como a de seus cabelos em chamas que emitia raios por toda sua extensão, ele a brandiu e dela inúmeros raios voaram sobre o trio que seriam incinerados na mesma hora, isso se três katanas não tivesse desviado os raios para longe.
– Ora, ora... que visão nostálgica,
Diante do demônio, Hiro, Wolf e Kojiro se colocavam em posição de combate, cada um segurando com força e determinação suas espadas.
– Yamato, Muramasa e Nodachi, juntas novamente... parece que voltei no tempo...
– Tempo em que você devia ter ficado! – Brada Kojiro elevando sua Aura, estava se sentindo muito melhor do que antes, já que a mana corrompida havia sumido.
– Nem adianta discutir com ele samurai de merda... ele não me escutou no passado e nem agora... tornou-se um completo idiota! – Vocifera Wolf passando os dedos sobre sua espada carmesim.
– Você profana tudo aquilo que alguém dar valor... amizade, respeito, honra! – Brada Hiro fulminando o demônio. – Você usa a amizade e o amor de quatro jovens para concretizar seus ideias, só isso já lhe classifica como um fraco!!!
– O que disse pirralho?!!! – O demônio brada em fúria dando um passo diante do trio elevando sua Aura que havia assumido a cor branca. – Eu sou o mais poderoso aqui, por isso tenho direito sobre a vida de todos os fracos... isso é o que os fortes fazem! Oprimem, governam, roubam, matam! Isso é ser poderoso!!!
– E foi essa mentalidade que acabou com Yamato! – Devolve Hiro. – Essa mentalidade fútil de tentar ser um ser supremo, sempre levou reinos e nações a queda!
– Isso porque um poder absoluto nas mãos de alguém despreparado só gera mais caos do que ordem! – Exclama Kojiro.
– Você sempre ambicionou o poder, puro e simples, mas quando não o conseguiu se valeu da fragilidade de outros, os usando e ainda continua usando, isso só prova o que Hiro disse... você é um fraco! – Completa Blade Wolf com escarneio.
A aura do Demônio treme em puro ódio, não conseguiu mais suportar tamanha humilhação vindo daqueles três seres inferiores, então ergueu sua nova arma a brandindo contra eles liberando uma tempestade de raios em sua direção. O trio respira liberando vapores de suas bocas, avançam, cruzam suas espadas diante a tempestade liberando uma ventania de vento dourado que colide contra a tempestade branca do demônio a anulando.
– O QUÊ?!
– Parece que nossas forças combinadas se equiparão a sua. – Debocha Wolf. – Hiro... provavelmente se você usasse toda a sua força conseguiria lutar contra ele, não é?
– Sim... – O jovem cavaleiro demora um pouco a responder. – Mas ai eu ficaria em desvantagem caso tivesse que enfrentar o Fortinbras.
– E nós não podemos deixar isso acontecer. – Completa o professor. – Agora que você obteve a Magna Blade, mais do que nunca você deve guardar seu maior trunfo contra o Lorde da Calamidade.
O professor da dois passos à frente, raspa a ponta de sua espada pelo chão fazendo o vento carregá-la, assumindo sua postura de luta, a mesma de quando lutou contra Tadashi diante do portal.
– Permita-me dessa vez auxilia-lo... já não consigo mais ficar parado vendo esse maldito fazer meus alunos sofrerem!
O menino sorri de lado.
– Será uma honra... sensei! – Responde o cavaleiro re-embainhado sua Yamato, afundando o pé esquerdo no terreno e esticando o direito, assumindo assim a postura de battoujutsu. – Wolf... você vem?
O ex-lupino desdenha.
– Feh! Geralmente eu cumpro as regras de lutas de um contra um... mas como ele já quebrou todas as regras... acho que ele precisa de um corretivo. – A lâmina de Muramasa é coberta por chamas. – Podem me incluir nessa!!!
– Que seja!!! – Rosna Hagamoto. – Vou me livrar de vocês três aqui e agora! Assim Fortinbras não terá mais nenhum obstáculo em seu caminho! – Roda a espada sobre sua cabeça convocando uma enorme tempestade no céu. – VENHAM SAMURAIS!!!! MOSTREM O QUE A VELHA YAMATO AINDA TEM!!!
Asas de fogo brancas crescem de suas costas aumentando ainda mais sua Aura, porém Hiro, Wolf e Kojiro não ficam atrás, os três elavam suas Auras que se fundem criando a forma de um enorme pássaro dourado em chamas. Suas espadas tremulam, seus olhos brilham, seus dedos comprime sobre os cabos de suas espadas, não havia mais dúvida para nenhum deles... apenas uma certeza.
Os quatro se lançam gritando colidindo suas espadas liberando elementos por toda aquela área... ali maraca o final da velha era de Yamato!!!
Autor(a): Ash Dragon Heart
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Amor, uma palavra tão pequena, mais tão forte. Deste sentimento as pessoas conseguem superar seus maiores medos, traumas ou dificuldades pelo bem de alguém querido. Muitas guerras já aconteceram devido ao amor, como também muitas cessaram por sua influência e até na salvação de um mundo, já que foi pelo a ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
Magda Postado em 29/08/2019 - 12:08:48
continua!!
-
Magda Postado em 07/04/2019 - 20:26:24
oii! continua, vou ler!
Ash Dragon Heart Postado em 07/04/2019 - 20:54:55
Pode deixar! Essa historia não ira acabar tão cedo e bem vinda a Draconia!