Fanfic: O Mago Das Espadas | Tema: Final Fantasy/Frozen/A Origem dos Guardões/Como Treinar o Seu Dragão/Valente/Enrolados
Meia hora depois fora da morada...
Os dois homens e o menino estavam cavando na areia, não tinham pás então usaram suas mãos até cavar uma cova bem grande.
– A profundidade está boa. – Diz Jecht. – Nenhum ser do mar ou monstro ira se alimentar dela.
– Peguei essas pedras perto da praia. – Diz Tidus se aproximando com algumas pedras azuladas. – Não temos uma lapide ou uma cruz para marcar o tumulo, mais acho que serve, né?
Jecht sorriu pela atitude do filho.
– Serve sim pirralho, bom trabalho!
– Jecht, Tidus, vamos enterra-la. – Exclama Auron.
Pai e filho observaram Auron trazer em seus braços o corpo da jovem envolto em faixas brancas. Aquilo deu um aperto no coração do pequeno, uma pessoa tão jovem e bonita morrer de forma tão trágica. O samurai se ajoelha e com cuidado repousa o corpo sem vida da jovem na cova que eles fizeram. Depois os três cobriram seu corpo com areia, tudo levou cerca de dez minutos ao longe suas três espadas estavam fincadas na areia juntas como se observassem seus mestres. Quando acabaram Tidus colocou as três pedras azuladas sobre o tumulo da jovem, se ajoelha e diz:
– Que seu corpo e sua alma possam finalmente descansar em paz, pois nenhum ser das trevas mais lhe maculara e que a benção dos sete mares e da deusa lhe levem para casa. – O menino junta as mãos e reza em silêncio enquanto são observados por seu pai e Auron que pergunta:
– Você deve estar furioso comigo, não é?
Não ouve resposta por parte de Jecht.
– Seu silencio já diz tudo. – Responde o samurai que passa a observa Tidus. – Ele... me lembra muito a você... quando jovem...
O jogador suspira.
– Eu sei... afinal é meu filho... – Fecha os olhos. – Não estou puto com você Auron e sim com...
– O ministério.
– Bingo! Não acredito que eles tiveram a petulância de te pedir aquilo?!
O velho samurai não respondeu, apenas fechou os olhos.
– Nem sempre... um espadachim pode escolhe quem vai cortar Jecht, lembra?
– Palavras do Professor Kojiro, lembro muito bem. Eu só queria... – Olha para seu filho. – Que o meu menino não se envolvesse nisso.
Auron sorri.
– Quem te ouve podia jurar que você é um pai zeloso.
– Vai à merda! – Exclama o jogador encabulado. – Ô pirralho, vamos embora, tá ficando tarde, sua mãe vai matar a gente, principalmente a mim se demorarmos mais.
– A Sara ainda te mete medo? – Pergunta Auron debochado.
– Principalmente quando ela faz greve de sexo... aí meu amigo... Fudeu!
O menino se levanta, enxuga o que pareceu ser lágrimas, faz uma reverencia e se despede.
– Adeus...
E caminha junto a seu pai e amigo, os três pegam suas espadas e vão até o barco que o menino e o samurai vieram, embarcam e deixam a ilha.
Eram 22h00min em Zaranakd, ainda havia muita gente nas ruas e muitos paravam e olhavam o trio que passava na rua.
– Sei não... mais acho que estamos chamando atenção. – Diz Tidus.
– Não ache Tidus, nós estamos! Principalmente seu pai!
– Ahhhh, que isso gente aproveitem a fama! Eu já apreendi a lidar muito bem com isso! – Diz Jecht convencido.
– Ô pai, acho que dessa vez não é você que tá chamado atenção e sim essa sua... sua... sua... Auron que troço é esse que meu velho tá carregando?!
Auron rir.
– A Anchor Blade. É a velha espada de batalha que seu pai usava eu a guardei para ele, acho que ambos sentiram falta um do outro.
– Hum?
– Pois é! Eu também tava com saudades da minha velha companheira de batalha, valeu por ter cuidado dela pra mim Auron! – Exclama Jecht passando a mão pelo cabo de sua espada.
– De nada.
– Vejam é o grande Jecht!!! – Gritam algumas pessoas pela rua.
– Ele está andando entre nós meros mortais!!! – Grita uma mulher que desmaia.
– Rápido perecíamos tirar uma foto!
– Peguem suas memory box, ELE ESTA COM UMA ESPADA!!!
– ELE VAI FAZER UM FILME DE AÇÃO, QUE INCRIVEL!!!
E a multidão envolta dos três aumentava.
– Opa, pessoal calma façam fila, façam fila, hi, hi, hi ,hi!
– Pai o que você tá fazendo?! – Brada Tidus vendo Jecht exibindo os músculos.
– Ora, não vê filhote... estou me exibindo para meu público, vejam como me amam!
O menino ao ver isso dá um tapa na própria testa decepcionado.
– Pronto! Voltou a ser o idiota de sempre!
– Desde quando ele deixou de ser?
– HÁ, HÁ, HÁ, muito engraçado Auron, me faz um grande favor?
– Qual?
– Leva meu guri pra casa, por que... VOU TER QUE VIRAR NINJA!!!
– Ah?! – Exclama Tidus e Auron ao verem uma multidão de reportes, fãs e gente enlouquecida indo até eles.
– Valeu, FUI!!! – Grita o jogador que coloca sua espada nas costas e começa a correr feito um locou pelas ruas sendo seguido pela multidão.
Sozinhos os dois olham aquela cena com gotas atrás das cabeças.
– Serio... nunca vou me acostumar com isso. – Diz Auron perplexo com a cena.
– Seria tão bom se ele não voltasse. – Diz o menino com esperança. – Mas como ele é chato e praticamente imortal ele vai aparecer logo, logo e encher nossos sacos como de costume!
– Nossa! – Exclama o samurai. – Isso é normal por aqui?
O menino o olha com deboche.
– Como você acha que ele mantem a forma?
Uns segundo pesando.
– Ohhh, entendo ele foge o tempo todo dos fãs.
– E de patrocinadores, mais isso não vem ao caso, vamos minha mãe deve estar esperando. – Responde o menino. – E Auron...
– Sim?
– Obrigado pelo dia de hoje. – Sorri para seu amigo samurai que afaga sua cabeça com sua mão direita.
– Foi uma honra pra mim.
Tidus ao ouvir isso sorri e caminha a passos rápidos até sua casa. Um pouco mais afastado o samurai o observa e encara a espada azulada como um cristal nas costas do menino.
– Porém a maior honra foi sua... jovem Arauto.
E fecha os olhos se recordando do que aconteceu há algumas horas atrás.
Antes de terem deixado a ilha e saírem da morada os três foram até o dono da morada... O Dragão Azul.
Auron havia tirado a parte de cima seu manto e coberto a jovem e junto com Tidus e Jecht foram ao encontro da fera lendária.
Ao atravessarem uma entrada circular os três se depararam com um verdadeiro oásis submerso, água limpida e cristalina caia do alto da caverna, corais de múltiplas cores adornavam o caminho até o regente daquele palácio submerso. Sobre o teto uma imensa safira refletia a luz da lua de fora que pairava sobre a fera.
De ante dos três um grande ser os esperava, tinha vários metros de comprimento, sua couraça era uma mistura de azul com branco, suas asas eram como grandes barbatanas de cor verde amarelada, sua cauda serpenteava a sua volta com membranas da mesa cor de suas asas na ponta de sua longa cauda. Corais da cor vermelha brotavam da ponta de sua cauda até sua cabeça, onde dois grandes chifres da cor do arco-íris repousavam. Ali estava ele, um dos seres mais antigos do mundo da magia, o rei dos oceanos e um dos quatro guardiões da Deusa... O Dragão Azul!
O enorme dragão olhava para os três recém chegados com interesse, seus grandes olhos azuis safira reluziam em luz viva, então abre sua grande boca e diz com uma voz imperial:
– Sejam benvindos! Jovens de coragem e determinação, que a benção dos sete mares e da deusa os abençoe! – Proclama o grande Dragão. –A que devo a honra de suas visitas? – Foi então que e dragão olhou para Tidus. – Oh! Olá de novo jovem, vejo que chegou a tempo de ajudar seus amigos que alias... me são muito familiares.
Auron e Jecht se entreolham.
– Acho que ele não se lembra da gente Auron?
– De fato, já faz bastante tempo que não nós vemos. – O samurai se aproxima. – Grande Dragão Azul somos velhos conhecidos seus... somos Auron Kazeryu e Jecht Abyss.
– É velhote, se esqueceu da gente?!
– PAI!!!
– Que foi?
O dragão olha para Jecht e depois para Auron, coça suas escamas com sua imensa garra, até que seus olhos reluzem.
– Não pode ser... – Estica seu longo pescoço até eles, fazendo Tidus cair para trás. – Esse cheiro, essas Auras... sim eu me lembro agora!!! Os meninos Jecht e Auron!!!
O dragão solta um imenso rugido que ecoa pela caverna.
Os dois adultos apenas sorriram ao ver que o dragão se recordou deles.
– Ele continua avoado.
– Como sempre.
Dizem Auron e Jecht ao mesmo tempo.
– Perai, perai, para tudo!!! – Exclama Tidus mexendo os braços. – Vocês três se conhecem?!
O dragão olha para o menino e diz rindo:
– Oh, sim somos velhos amigos, aliás fazia muito tempo que não vinham até aqui, aconteceu alguma coisa?
Os dois mais velhos sessam suas risadas.
– Bem... eu não sei muito bem o que tá acontecendo. Mais creio que o Auron pode explicar melhor, né velho amigo?
O Dragão imediatamente muda seu foco para o samurai que se aproxima.
– Grande amigo... – Se curva parcialmente. – Venho em nome do Ministério da Magia e do concelho de reis para fazer um pedido muito importante.
Os olhos Dragão se iluminam.
– Algo importante... – O Dragão parecia pensar. – Teria haver com a Nação de Niflheim?
O mero nome daquela nação fez o rosto de Jecht se contorcer em raiva.
– Niflheim?! Aquela nação que só acredita na lei do mais forte e não media esforços para conquistar o que queriam?
– Essa mesmo Jecht. – Responde o samurai sério. – Há alguns anos depois da derrota de “Vocês sabem quem”. Niflheim se isolou do resto do mundo, cortou relações com todos os reinos e nações que tinha contrato e mergulhou em um período de completa escuridão.
Jecth ouvia atento a explicação do amigo, já Tidus não estava entendendo muito bem a situação, mas pela cara de seu pai e de Auron, podia imaginar que a coisa não era boa.
– Então... depois de uma década de isolamento... eles voltaram à luz... com armas de última geração, usando bestas selvagens com armas de guerra, seus soldados não poupam ninguém, eles ainda não atacaram nenhum grande reino, mas povoados pequenos já sofreram com sua fúria!
Nessa hora Auron serrou seus punhos com tanta força que foi possível ouvir seus ossos estalarem.
– Alguns reinos já relataram ao conselho da magia sobre esse avanço de Niflheim e estão com medo... meu amigo o atual rei de Encatia... Roland II foi um dos que pediu ajuda, pois teme que seu reino assim como outros seja invadido por essa nação que renega toda a existência magica e milagrosa que nosso mundo oferece... por isso eu lhe peço. – O grande samurai se curva perante o lendário Dragão. – Nós ajude... – E ergue o rosto olhando bem fundo em suas grandes orbes azul safira. – O mundo precisa dele... precisamos do escolhido... precisamos do Dragon Master!!!
A voz de Auron ecoou pelo grande salão, Jecht suou frio ao ouvir o pedido de seu amigo, aquilo era praticamente...
“Uma loucura!!! O que o Auron tá pensando?!”
O Dragão não moveu um musculo, ouviu tudo o que samurai disse, tinha séculos de vida e experiência e sabia das adversidades que o mundo vivia, de sua morada podia ver tudo, onde existisse água o elemento da vida ele podia ver.
– Meu amigo. – O dragão se manifesta. – Como disse... de fato estou ciente das tribulações que este mundo está enfrentando, sei que tempos difíceis viram, meus três irmãos e eu sabemos que o Dragon Master nosso escolhido e campeão será necessário... mas...
Nessa hora o dragão que estava aninhado se levanta e sua voz soa como uma tempestade em um oceano.
– Você! Um guerreiro honrado vem a até a minha morada exigir! Que nós os quatro Dragões Sagrados violem a lei da ordem e da vida e forcemos a escolha de um novo Dragon Master antes da hora, só por que vocês querem?!
Auron sentiu um frio na espinha, sabia que não seria fácil convencer o Dragão Azul. Dentre os quatro o escolheu para tentar esse diálogo, pois eram velhos conhecidos e achou que teria mais sorte do que se fosse lidar com os outros dragões... como ele estava errado.
O samurai abaixa sua cabeça.
– Peço perdão grande Dragão Azul... sei que fui indelicado e fútil em meu pedido... mais a situação...
– Você não fútil e sim TOLO!!! – Rosna o dragão rachando o solo com suas garras. – Não é porque você é meu amigo, que facilitaria as coisas, antes de ser amigo de vocês humanos, sou fiel à deusa que me criou e apenas a ela e a nenhum ministério, ou reinado ou nação vai mudar isso! – E fecha seus grandes olhos. – Não esperava isso de você Auron... nem em décadas...
E Auron sentiu o peso da vergonha, receber uma bronca de uma pessoa era uma coisa, mas de um Dragão Sagrado... era muito pior.
O ministério havia lhe incumbido de uma tarefa deveras complicada, após saberem do retorno de Niflheim, lhe foi ordenado procurar imediatamente um novo Dragon Master, mesmo ele sabendo que isso era praticamente impossível, já que os Dragões não haviam escolhido ninguém mais além de Dyne e isso foi há onze anos atrás. O medo aumentou... principalmente após boatos de um certo mago que manipula espadas ter retornado ao mundo.
Tidus que ficou impressionado com a conversa de Auron e o dragão, não consegue se conter e pergunta:
– Ahhh... Dragon o quê?!
– Dragon Master pirralho! – Brada Jecht. – Simplificando para essa sua cabecinha oca entender... é alguém que os quatro Dragões Sagrados escolhem para representa-los nesta terra. Essa pessoa deverá passar por seus testes, ou seja, suas moradas, afim do Dragão reconhecer seu valor é uma grande honra.
O solhos de Tidus se arregalam e quase saem de orbita ao ouvir isso.
– QUE IRRADO!!! – Berra o menino todo feliz. – Senhor Dragão eu posso ser um Dragon Master?!
Silencio no recinto, o grande Dragão abre seus olhos e pisca várias vezes, Jecht abria a boca que ia quase até o chão e Auron ergueu a cabeça e olhou incrédulo para o menino.
Todos tinha sua atenção nele até...
– Há... HÁ... HÁ, HÁ, HÁ, HÁ, HÁ, HÁ, HÁ, HÁ!!! – O pai do menino começa a gargalha feito um louco, deixando o menino emburrado.
– Ei, qual é a graça?
– VOCÊ!!! HÁ, HÁ, HÁ!!! AÍ MINHA BARRIGA, EU VOU TE UM TRECO!!!! – Jecht chega a rolar no chão de tanto rir e nem percebe seu filho serra os dentes e os punhos. Sempre foi assim, nunca o levou a sério, isso era o que ele mais odiava em seu pai... o talento de menospreza-lo.
– Seu...
– E porque não?
A voz do dragão fez com que todos parassem e lentamente virassem seus rostos para o grande ser.
– O... que... disse? – Pergunta Jecht quase não acreditando.
– Eu disse... e porque não! – O Dragão sorriu para o menino que voltou seu olhar para a grande fera. – Ele é jovem, tem um coração valente e o desejo de fazer a mudança e por sinal... ele chegou até a mim primeiro! Ou seja, ele completou minha morada!
Jecht estava atônito, sua boca tremia, seus olhos esbulharam-se, seu dedo tremia enquanto apontava o dedo para seu filho e berra a plenos pulmões:
– IMPOSSIVEL!!!
E o menino não ia perder essa chance de dar o troco em seu pai e aponta o dedo e debocha:
– Engole velhote!!! HÁ, HÁ, HÁ!!! – Havia ganho seu dia! – Mais é sério eu posso ser mesmo um Dragon Master? – Pergunta de repente para o dragão que sorri para ele.
– Minha criança... aproxime-se.
E Tidus com timidez se aproxima do Dragão.
– Feche os olhos.
– Tá.
Obedecendo ao grande Dragão, Tidus fecha seus olhos sente algo tocar seu peito e sua testa, no mesmo instante sentiu seu corpo ser coberto pela mais pura das águas, imagens começaram a surgir em sua mente. Se viu correndo por um grande corredor, estava conversando com um garoto da mesma idade que ele, sorriam como se fosse velhos amigos, viu uma menina de cabelos castanhos e com olhos de cores diferente sorrir para ele e um jovem de cabelos negros lhe estendendo a mão e dizendo:
– Venha, você não está sozinho... mão mais...
E viu outros lugares, uma caverna de fogo, uma de cristal e uma imensa torre amarelada ao qual trovoes ressoavam ao seu lado e por fim se viu andando diante do Dragão azul que diz:
– Bem vindo de volta... meu amigo.
E ele abriu os olhos a tempo de ver o Dragão remover duas de suas longas garras de seu peito e sua testa. Sua respiração estava acelerada, sua testa suava e seus olhos estavam arregalados.
– O quê... foi... isso?
– Pirralho, você está... – Jecht se calou ao ver o olhar do Dragão.
– Declaro que Tidus Abyss... passou em minha morada! – Ressoa o Dragão e a caverna inteira brilhou fazendo com que o ambiente inteiro reluzisse.
– Nossa... – O menino estava maravilhado ao ver tal cenário, era como se estivesse em um sonho. – Então... Sr.Dragão... eu posso ser um Dragon Master?
O Dragão sorri, mas...
– Infelizmente, não.
Cinco segundos depois...
– O QUÊ?!
– HÁ, EU SABIA!!!
– Cala a boca velho xarope, ninguém te perguntou nada!!! – Berra o menino puto da vida. – Mais eu pensei...
– Aclame-se meu jovem, eu disse que você não será o Dragon Master, mais será algo tão importante quanto.
– Ah?
– Quando toquei seu coração e sua mente, lhe mostrei fragmentos de um futuro que pode acontecer e nele você conhecia pessoas. Pessoas fundamentas para você, viu também lugares que não conhece e no final você...
– Estava voltando para cá. – Completa o menino.
– Exatamente.
– Perai eu não entendi, o que você fez com o pirralho ô Azulão? – Questiona Jecht confuso.
– Jecht... eu acho que o Dragão... – Auron tentava encontrar as palavras certas.
– O quê? O QUÊ?! – O jogador estava aflito.
– Acabou de tornar o Tidus... em um Arauto!!!
Ao ouvir isso o jogador quase desmaiou.
– Um... um... Arauto?! – Cai sentado para trás.
O menino olhava para o dragão confuso, mais seu olhar estava diferente, parecia ver mais coisas, ou melhor, sentir.
– Estranho... eu me sinto diferente. – Olha para suas mãos. – O que o senhor fez?
O dragão responde:
– Digamos que... eu lhe dei um presente, não só por ter chegado até aqui, mais também por ser digno de uma missão que só você pode realizar.
– Missão, eu?! – Aponta para si mesmo.
– Sim. – Responde o dragão. – Fora desta caverna... o mundo é muito grande e nele existem várias pessoas, algumas boas, outras ruins, outras que só querem viver suas vidas em paz e outras que querem testar seus limites, mais todos sem exceção tem algo em comum.
– E o que seria? – Pergunta com seus olhos brilhando. O grande dragão aproxima sua pata esquerda para seu peito e diz:
– O coração.
Aponta para sua testa.
– A mente.
A ponta seus olhos.
– A alma.
E abre toda sua pata cobrindo o menino e uma luz azulada emerge de seu pequeno corpo, o pequeno olha para si mesmo não acreditando no que via.
– E por fim... esses três requisitos formam... a Aura.
– A Aura?
– E a força que rege não só nossas vidas como o mundo, todos possuem a Aura, alguns a despertam e com ela conseguem exercer grandes façanhas.
– Como meu pai e o Auron?
– Exatamente. Por isso meu jovem quando chegou até aqui eu pude ver seu coração, sua mente e seu espirito e devo confessar, há anos não vejo uma Aura tão brilhante e tão ofuscante quanto a sua!
Tidus teve que segurar as lágrimas, sempre se achou inferior, e sempre teve seu pai para dizer que ele não era digno de nada, mas hoje em seu dia, seu aniversário, ele presenciou um lugar misterioso, uma inimiga que ele não irá perdoar, a morte de uma inocente e agora a benção de um ser tão nobre que via nele algo importante e ele não poderia dizer nada ao contrário do que...
– Obrigado... – E já não conteve mais as lágrimas.
O Dragão Azul aproxima sua pata direita até a criança que brilha, o grande ser abre sua garra e dentro dela estava um pingente azul da cor do mar.
– Fique com isso, este será o símbolo de nossa união, a prova de que você é meu Arauto e meu escolhido, junto com a espada que lhe confiei, ela sela nosso pacto de irmandade e fraternidade.
O menino pega o pingente, era leve preso a uma corrente de prata, sem demora o coloca no pescoço e a pedra repousa perto de seu coração.
– Agora meu jovem... tenho uma missão para você.
Tidus olha para o dragão e responde sem medo:
– Diga e ouvirei!
O dragão sorriu com a resposta.
– Você passara por várias experiências, encontrara pessoas que se tornaram seus amigos, verdadeiros amigos, entre eles haverá um em especial esse será... O Novo Dragon Master!
Tidus arregala os olhos em surpresa, assim como Auron e Jecht que acordava depois de ter desmaiado.
– Eu... perdi alguma coisa?
– Shhhh!!! Não atrapalhe! – Reclama Auron.
Tidus estava confuso.
– Sr.Dragão, acho que não entendi?
O Dragão sorri.
– Você entendera no futuro, só sabia de uma coisa. – Aproxima seu grande focinho. – Que não importa onde você esteja, lembre-se sempre, de que estarei contigo, em todos os momentos, pois agora...
E impressionando o menino o Dragão Azul se ergue, dobra sua pata dianteira se curvando para o menino e diz:
– Porque agora tu es meu Arauto e a ti serei sempre leal... Feliz aniversário meu jovem!
O garoto sorriu de ponta aponta e não se conteve e pulou abraçando o focinho do dragão.
– Obrigado, muito obrigado mesmo!!!
Se separar do Dragão que responde:
– O prazer foi todo meu, agora levem isso.
O dragão estica sua outra pata e mostra um tecido branco.
– Levem isso e cubram o corpo da jovem que pereceu aqui nesta morada, enterrem seu corpo nas areias brancas desta ilha, para que ela possa descansar em paz. Que a benção dos sete mares e da Deusa os abençoe!
Tidus recolhe o tecido, seu olhar fica triste, mas suspira com determinação.
– Faremos isso e obrigado... por sua acolhida. – Faz uma reverencia para o Dragão se vira e; – Pai fecha a boca vai entrar mosca, vamos!
Jecth estava realmente de boca aberta e balbuciando alguma coisa incompreensiva, apenas dá um aceno para o dragão que ria da reação do homem que ainda balbuciava coisas inaudíveis. Quando Auron se aproximou.
– Perdão se eu desrespeitei senhor... eu não tive.
– Amigo.
–Huh?
– Me chame de amigos Auron, pois é isso que somos... vá em paz.
O samurai sentiu seus olhos marejarem, mas se conteve, não disse mais nenhuma palavra apenas uma reverencia e seguiu Tidus e Jecht para fora da morada.
Auron abre os olhos novamente vendo Tidus se afastando.
– Esta é sua história agora, que seu caminho seja sempre de luz meu jovem.
E segue o menino pelas ruas.
Ao chegarem em casa são recebidos por Sara que se jogo abraçando seu filho, pedindo milhões de desculpas, que Tidus nem ouviu apenas abraçou sua mãe e disse que estava tudo bem. Ela ficou surpresa quando viu Auron entrar pela porta e mais ainda ao ver Jecht entrando pela janela.
– Deixa eu adivinhar... fotógrafos, fãs ou patrocinadores? – Pergunta a mulher.
– Um pouco de cada, mais cá estou e vamos animar essa festa!
– Exibido.
– Cala a boca moleque, vamos comer!!!
Mesmo após o esquecimento e as desavenças, aquela pequena festa improvisada foi um sucesso! Tidus não estava mais bravo, pois tinha tido o melhor dia da sua vida, não parou de pensar naquela jovem que morreu e em silencio fez uma promessa.
“Não importar quanto tempo passe, eu vingarei sua morte... eu juro!!!”
– Agora filho... tenho um presente especial par você. – Exclama Sara feliz.
– Um presente?
– A gente teve tempo? – Pergunta o jogador com bolo na boca.
– Hi, hi, hi, na verdade não é nosso, aqui filho. – Estende um envelope para o filho. – É pra você!
O menino estranhou aquilo, mas o dia inteiro foi estranho, então uma coisa a mais ou a menos não faria diferença. Pega e vê um brasão no envelope, rasga o selo, o abre e nele estava escrito:
Para: Tidus Abyss.
Cidade de Zarnakd.
Informamos que você foi formalmente aceito na escola de magia e feitiçaria de Draconia!
Lar de alguns dos mais brilhantes e renomados professores de todos os tempos; aqui você apreendera a se defender e a lutar por seus sonhos e desejos.
Seus matérias e equipamentos de estudo serão fornecidos pela escola como cortesia de mais um ano letivo que se inicia.
Pedimos que leve mudas de roupa e utensílios pessoas para higiene e é permitido levar uma mascote.
Aguardamos-lhe no dia 31° de Agosto na Estação da Luz, às 09h00min da manhã!
Com agradecimentos; Diretor Odin Asgard, diretor interino, chefe da escola, soldado universal, comandos em ação, maluco beleza e filosofo nas horas vagas!
P.S: Não se atrase!
E as palavras do Dragão Azul ressoaram em sua mente:
“Você encontrara pessoas que se tornaram seus amigos, verdadeiros amigos, entre eles haverá um em especial esse será... O Novo Dragon Master!”
E sorri:
– Parece que as correntes deste grande oceano começaram girar!
E assim se encera mais um arco desta história.
Autor(a): Ash Dragon Heart
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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Magda Postado em 29/08/2019 - 12:08:48
continua!!
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Magda Postado em 07/04/2019 - 20:26:24
oii! continua, vou ler!
Ash Dragon Heart Postado em 07/04/2019 - 20:54:55
Pode deixar! Essa historia não ira acabar tão cedo e bem vinda a Draconia!