Fanfic: O Mago Das Espadas | Tema: Final Fantasy/Frozen/A Origem dos Guardões/Como Treinar o Seu Dragão/Valente/Enrolados
– VOCÊ CONHECEU O DRAGÃO BRANCO?!!! – Grita Alex não crendo no que ouviu.
– Sim! – Responde Nall sorridente. – E olha devo dizer... ele é muito gente boa!
O menino quase cai pra trás ao ouvir aquilo, sorte que Luna o segurou.
– Alex respira, respira não desmaia agora!!!
O menino sacode a cabeça pra se recompor, não conseguia acreditar que seu pequeno amigo teve a grande oportunidade que conhecer o Dragão Branco.
Desde quando ouvia as histórias que seu pai contava sobre Dyne, soube que o primeiro passo na jornada de seu herói foi conhecer o Dragão Branco, pois era o mais velho e sábio dos quatro Dragões Sagrados de Althena. Depois disso ele seguiu para conhecer o Dragão Azul, depois o Vermelho e por último o Negro assim completando sua peregrinação para se tornar o Dragon Master.
Para Alex conhecer o Dragão Branco era...
– Um sonho...
O menino meneia a cabeça e depois olha serio para o amigo.
– Nall... você é meu melhor amigo, não é?
O pequenino pisca algumas vezes tentando entender a perguntar.
– Ahhh, sou... por quê a pergunta?
Na mesma hora o jovem se aproxima ficando cara-a-cara com o pequenino e pergunta:
– Então por que você nunca me contou sobre esse encontro e o segredinho do meu pai?!
E pela primeira vez o pequeno gato alado ficou sem palavras. Alex era seu amigo desde filhote e estavam juntos sempre para o que der e vier, um podia confiar no outro e isso era imutável, mas agora...
– Bom... eu... – Murmura o pequenino assustado com o olhar que Alex direcionava a ele.
– Você o que?! – Rosna o menino.
– Alex para! Você tá assustando ele! – Repreende Luna.
– Mais é pra assustar mesmo! – Responde com frieza o garoto. – Então Nall, vai me responde, ou não?
Seu pequeno coração batia acelerado.
– Alex... olha... eu...
– RESPONDE!!! – Grita o menino.
– AHHHH!!!! – Nall se encolhe, nunca tinha visto seu amigo tão furioso, ou melhor, será que ele ainda o considerava como tal. – Alex... eu juro... eu queria tanto te contar, mas o papai disse que eu precisava manter esse segredo e não falar pra ninguém... entende?
Os olhos de Alex cintilavam.
– Até mesmo pra mim?
E o pequenino responde com um menear de cabeça em afirmação.
– Me desculpe... era um segredo para proteger toda a vila, o papai me fez jurar, com patinha e tudo levantada que não contaria. – O pequenino abaixa sua cabeça triste, sentia muito por ter mentindo para seu amigo.
– Alex, o Nall já pediu desculpas, não precisa mais ficar bravo com ele. – Diz Luna tentando amenizar o clima.
– Não preciso?! – O garoto pergunta incrédulo para a menina. – Acho que você ainda não tem noção do que ele fez Luna?!
– Ah?
– Ter mentido pra mim sobre a identidade do meu pai por ordem dele eu até posso entender. – Responde serio o menino. – Meu pai deve ter tido os motivos dele, no entanto... – Alex manda um olhar de fúria pra Nall que se tremeu da cabeça ao rabo. – Ter contado esse segredo para uma estranha que ele acabou de conhecer... ISSO EU NÃO PERDOOU!!!
Os olhos do pequenino e da cantora se arregalam com o grito do garoto, o pequeno gato alado se tremia, não acreditava que seu melhor amigo estava falando aquelas coisas.
– Alex... o que você tá querendo dizer com tudo isso?
O jovem sonhador indignado responde:
– Que você traiu minha confiança e a de meu pai! Se a identidade dele era um segredo você não devia ter contado pra qualquer um!!!
– Epá peraí! A Elsa não é qualquer uma, ela é minha amiga!!! – Esbraveja o pequenino. – Ela precisava de ajuda e como amigo eu decidi ajuda-la. Ajudar os amigos não é a tarefa de um amigo? – Pergunta Nall já não conseguindo conter as lágrimas.
Alguns segundos de silencio se seguiram entre os três até que Alex se vira e deixa Luna e Nall sem dizer uma só palavra.
– Alex? – Luna chama seu amigo que vai caminhando deixando ela e o pequenino a sós. – Aonde você vai?
Ele para e sem se virar responde:
– Preciso ficar sozinho e principalmente longe dele!!! – E assim o jovem deixa Luna e Nall paralisados com suas duras palavras.
Aquilo doeu... doeu muito...
– Não... eu perdi meu amigo... – Diz Nall começando a chorar. – Eu e minha boca enorme... BUAAAAAHHHHHH!!!!! – O pequenino abre um berreiro e duas cachoeiras brotavam de seus olhos.
A cantora ao olhar o desespero do pequeno amigo acaricia sua cabecinha tentando acalma-lo.
– Calma Nall, você não perdeu um amigo.
O pequeno gato alado sessa sua choradeira e fungando pergunta.
– Snif... serio?
E a cantora sorri para seu amiguinho.
– Seríssimo! Você conhece o Alex quando fica nervoso, fala o que vem à cabeça. – Explica a menina.
Nall fungou mais um pouco.
– É verdade... mas... – O pequenino abaixa a cabeça. – Eu também errei. – Suspira triste. – Eu acabei contando um grande segredo pra Elsa e para a Astrid sem nem me preocupar com as consequências e agora eu não sei o que o papai vai fazer com elas... eu sou um idiota!!!
Luna ao ouvir aquilo suspira, sabia que Nall errou ao contar o segredo de seu tio para pessoas estranhas. Ele tinha um problema que também era sua maior qualidade... seu grande coração. Todos na vila o amavam e conseguia fazer amizades com facilidades com ele. Adorava brincar com as crianças pequenas, ajudar nas colheitas, mesmo com seu tamanhinho e acima de tudo ajudar o próximo sem esperar nada em troca.
– Ajudar... – Foi aí que Luna pensou. – Nall... me tira uma dúvida?
– Hum? – Responde o pequenino erguendo a cabeça.
– Você disse que a tal da Elsa estava com problemas, não disse?
– Disse.
Luna então pergunta:
– Então me conta... que tipo de problemas ela teria ao ponto de você ter que quebrar sua promessa só para ajudá-la?
O pequenino olha impressionado para sua amiga.
– Puxa Luna... eu pensei que você estava zangada comigo?
– E eu estou! – Responde Luna cruzando os braços. – Porém eu apreendi a ouvir o outro lado da história antes de tomar alguma atitude radical como, por exemplo, apertar suas bochechas, te pintar todo, colocar um vestido em você e te fazer andar com ele por toda a vila...
– CHEGA!!! – Berra o baixinho em pânico. – Prefiro ser usado como esponja de louça do que você me colocar um vestido! Eu ainda tenho pesadelos de quando você me forçava a usar os vestidos das suas bonecas... – O Gatinho alado se cala e uma grossas lágrimas escorrem por seus olhos. – Péssimas lembranças, PÉSSIMAS!!!
– Ahhh, que isso não foi tão ruim assim... foi? – Pergunta a menina que tem um olhar furioso do pequenino. – É pelo jeito foi... então mudando de assunto o que a aquela estrangeira queria?
O pequenino enxuga suas traumáticas lágrimas e sem jeito esfrega as patinhas dianteiras umas nas outras. Depois de alguns segundos calados e com sua cabeça baixa ele responde:
– Ela estava buscando uma cura.
Aquilo pegou Luna de surpresa.
– Uma cura?
– Pois é, foi que ela e Astrid me disseram. – Responde Nall.
Luna por sua vez ergue o dedo indicador esquerdo sobre os lábios e tinha uma feição seria.
– Nall... conte-me tudo o que aconteceu, dês do momento que você encontrou essa moça. – Pede Luna e o pequenino responde:
– Tá bom, foi assim...
E ele narra seu encontro com a princesa para sua amiga cantora.
Longe dali...
– Muito bem... vamos às perguntas, meninas. – Diz Ramsus sentando-se com os cotovelos sobre a mesa e os punhos em frente à boca enquanto olhava para onde a princesa e a guerreira, estavam penduradas. – Quem são vocês e o que querem em Burg?
Elsa mordia o lábio em pânico, pois não sabia o que ia dizer... diria a verdade ou mentiria?
– Bom... nós...
– Viemos atrás de ajuda. – Responde Astrid rápida e direta surpreendendo a princesa.
– Ajuda? – Questiona o Arauto erguendo uma sobrancelha.
– Isso aí seu velho maluco, viemos em missão de paz. – Responde a guerreira bufando. – Temos documentos assinados pelo rei Richard IX e pelo Barão Stoico, provando o que digo e também nos dão imunidade diplomática para virmos até Burg!
O Arauto cruza os braços e se reclina na cadeira.
– Imunidade diplomática? – Pergunta com um tom meio sarcasmo e isso deixou Astrid ainda mais furiosa.
– É isso aí!!! Se você não está entendendo vou traduzir... você não pode nos ferir, ou aprisionar, se não estará comprando briga com dois dos quatro maiores reinos do mundo da magia... FUI CLARA?!
E para a surpresa da guerreira o velho ri.
– Há, há, há, clara como a água menina, há, há, há.
As duas ficam sem ação, será que ele tem noção do que acabou de ouvir?
– Acho que ele endoidou? – Exclama Astrid.
– Não Asty... acho que não.
– Ah?
– Senhor! – Elsa chama o velho que sessa sua risada. – O senhor já sabia quem nós éramos, estou certa?
Astrid arregala os olhos ao ouvir aquilo e encara o Arauto que tinha uma feição seria e mais espantada a guerreira fica ao ouvir o cavaleiro dizer:
– Sim, eu já sabia, dês do momento em que vi vocês trazendo meu filho desacordado.
– O...O QUÊ?! – Brada a jovem loira.
– Eu ia ficar na minha se vocês tivesse apenas entregado o Alex e não faria nada. Pensei na possibilidade de vocês estarem de passagem pela ilha e só... mas depois que você vieram à minha procura e me chamarem de Arauto eu não podia mais me esconder, vocês entendem? – Pergunta o velho cavaleiros arqueando as sobrancelhas.
– Mas... como você pode saber de tudo isso?! – Questiona Astrid incrédula.
– Meninas... – Ele se levanta e caminha até as duas, sua Aura intimidando ambas e sem preocupação segura o queixo das duas meninas com força.
– Aí! – Geme a princesa enquanto sua amiga trincava os dentes evitando gritar.
E o Arauto diz:
– Eu sou o Arauto do Dragão Branco... o que eu vejo ele vê... e o que ele vê eu vejo!
Aperta ainda mais o queixo das garotas arrancando gemidos de dor e dessa vez nem Astrid conseguiu conter.
– E o que ele sabe... eu sei!!!
E solta os queixos de ambas, marcas rochas ficaram em suas peles clara que impossibilitadas de fazerem algo vêm o Arauto de distanciar um pouco.
– Eu sabia, ou melhor, nós sabíamos da chegada de vocês com bastante antecedência. – Responde o cavaleiro andando pela sala olhando os amigos das meninas presos. – Essas roupas e capacetes ficam claros que são do Condado de Berk.
E some de repente e reaparece na frente de Astrid que se assusta.
– O Condado que matava Wyverns e Drakes!!! – Encerra sua frase cerrando seu punho direito e o desferindo no estomago da guerreira, sua boca se abre, mas nenhum grito escapa de sua garganta, o golpe foi tão forte que a fez ficar sem ar.
– ASTRID!!! – Berra a princesa em desespero ao ver a amiga sendo golpeada.
Astrid se encolhe de dor, nunca havia recebido um soco tão forte quanto aquele, era carregado de amargurar, ressentimento e ódio puro. Sentia que podia vomitar a qualquer momento, mais não daria esse gostinho a seu carcereiro. A guerreira engole sua saliva, tentar respirar fundo e olha com determinação para o cavaleiro, mas essa determinação some em segundos ao velo se agachar e erguer seu punho esquerdo contra seu queixo deferindo-lhe um potente gancho. O choque foi tão forte que a guerreira não conseguiu manter a consciência, seu mundo escureceu, sua cabeça foi jogada para trás junto com sangue que jorrou de sua boca, e quando voltou a jovem guerreira tinha os olhos esbranquiçados, ela havia apagado.
– ASTRID, NÃOOOO!!!! – Elsa se desespera ao não ver a amiga se mexendo, seu corpo balança como uma boneca de pano com a cabeça baixa, lágrimas escorriam descontroladamente pelos olhos azuis celeste da princesa que se balança tentando se soltar, mais o que conseguiu foi apenas machucar ainda mais seus pulsos. – Minha amiga... snif... – Ela soluçava em meios às palavras enquanto o Arauto observava seu feito.
– Ainda é muito cedo para dormir menina! – Ergue dois dedos em direção a Astrid e uma torrente de raios atinge seu corpo. O resultado foi à guerreira acordando e gritando.
– AAAHHHHHHH!!!! – Seu grito ecoou pela masmorra fazendo Elsa fechar os olhos em pânico. Ao fim do suplicio a jovem respirava fundo, seus olhos arregalados e sua boca aberta.
– Agora que acordou escute bem... Astrid! – Segura o cabelo da jovem guerreira com sua mão direita a fazendo o encarrar. – Dois golpes... duas raças quase extintas pela simples ganancia e estupides... essa é verdade de seu povo bárbaro, menina!!! – E solta os cabelos loiros da jovem que se soltam de sua tiara cobrindo um parte de sua face. – E quanto a você “princesa”.
O Arauto para diante de princesa, seu corpo inteiro tremia, não conseguia nem imaginar o que aquele homem faria com ela.
– P-Para... – A voz de Astrid saia com dificuldade ao velo se aproximando de Elsa.
A princesa vertia lágrimas de desespero enquanto ela sussurrava um...
– Por favor... não...
Mas ele nem ouviu, ou se ouviu se fez de surdo e aponta um dedo em direção a Elsa que brilhou e na mesma hora um pequeno jorro de sangue irrompe do lugar apontado.
– KKKKKAAAAAAHHHHHHH!!! – A princesa grita em desespero, quando múltiplo faixo de luz brotam do dedo do cavaleiro e o corpo da princesa e acertado por incontáveis fachos de luz.
Foram vários golpes desferidos a uma velocidade que nenhuma delas conseguia ver. No final o corpo de Elsa balança cheio de pequenos hematomas, seus vestido rasgado nas partes acertadas, um dos golpes acertou de raspão sua testa soltando sua presilha que prendia seus longos cabelos platinados que caíram por suas costas. A princesa chorava em dor, ergueu seus olhos em suplica, implorando para que ele parasse, mas ao ver os olhos frios que o cavaleiro direcionava para ela dava a entender que aquilo não era apenas um interrogatório era mais uma...
– Vingança... – Sussurra a princesa, porém o cavaleiro conseguiu ouvir.
E aproximando-se do rosto da princesa ele responde:
– Sim isso é uma vingança... pelo reino de Lothric e pela tribo Oina que sua família dizimou! – E ergue o queixo de Elsa. – E também pela minha esposa que seu maldito pai torturou!!!
Elsa arregala seus olhos em espanto, no entanto nem tem tempo de responde quando mais faixos de luz são lançados contra ela que grita em agonia. Seu corpo era acertando por vários golpes que a balançavam e no final a jovem estava com diversas marcas negras sobre o corpo e seu vestido destruído, só restando uma parte de sua saia que cobria suas partes intimas e sua blusa branca rasgada mostrando seu abdômen e parte de seus seios ficou exposta. Ela já não tinha mais força pra chorar ou falar, em menos de uma hora o Arauto havia acabado com elas, isso porque estavam presas... se fosse em uma luta de verdade com certeza estariam mortas agora.
– Isso minhas caras é o que fazemos com pessoas de imunidade diplomática que trazem problemas para nossa terra! – Esbraveja o pai de Alex.
– N-Nós... – Astrid tenta dizer algo.
– Hum?
– Nós não... viemos... causar... problemas... – Diz Elsa com dificuldade de cabeça baixa.
– Só viemos... buscar... ajuda! – Responde Astrid com seus olhos trêmulos.
– Ajuda? – O Arauto pergunta com sarcasmo. – E para quem?
E a princesa ergue seu rosto machucado.
– Para mim...
E o Arauto encara a princesa sem reação após ouvir tais palavras.
De volta a Burg, Nall terminar de contar sobre seu encontro com Elsa para Luna.
– Deixa ver se eu entendi... a Elsa veio em busca do Dragão Branco atrás de uma cura para seu dom? – Pergunta a cantora para o baixinho que responde.
– Isso, isso!
Luna se cala e pensa um pouco.
– Que foi Luna?
– Tô aqui pensando, ela chegou a comentar que dom era esse? – Pergunta a menina.
– Olha ela não teve tempo de dizer, só disse que era um dom perigoso que podia machucar várias pessoas, ela chegou até a dizer que era uma maldição.
Os olhos de Luna se arregalam ao ouvir isso.
– Pela Deusa! Isso é sério!!!
– Por isso a levei até o papai pra ajudar ela... só que ele SURTOU GERAL!!! – Esbraveja. – Eu não entendi bulhufas por que ele fez isso, ainda mais depois delas terem salvado a vida do Alex do mago das trevas!
– Pois é... espera! – Luna ergue a cabeça em espanto. – O mago das trevas!
– Luna?
– Nall... eu estou supondo. – Diz a cantora. – Esse mago apareceu de repente, certo?
– Certo. – Confirma o pequenino.
– E sem mais nem menos atacou o Alex e desapareceu sem deixar rastro.
– Na verdade só o Alex que o viu, que estranho né?
Era aí que Luna queria chegar.
– Exatamente! – Exclama Luna apontando para Nall.
– Hum?
– Nall presta atenção! O mago atacou o Alex e na mesma hora o grupo da Astrid apareceu.
– Hum?
– O salvaram e mínguem viu ele só o Alex! – Explica a cantora.
– Hum?
– Nall... você não acha que esse mago veio junto com o grupo da Elsa?
– Hummmmm... – Alguns segundos pensando. – O QUÊ?! – Berra o pequenino a plenos pulmões.
– Calma não precisa gritar! – Exclama Luna tapando os ouvidos.
– Como posso não gritar!!! – Grita ainda mais alto. – Luna você tá achando que a Elsa teve alguma coisa haver com o ataque contra o Alex?
– Nall...
– Isso é impossível!!! – Esbraveja o pequenino em fúria. – Ela é doce e bondosa, não faria algo tão inescrupuloso assim! – Diz o pequenino em lágrimas. – Você tem que acreditar em mim, por favor, eu não contaria sobre o Dragão Branco sem ter total confiança na pessoa, eu não sou tão burro assim!
O pequenino tinha lágrimas em seus olhinhos, não iria admitir que chamasse sua amiga de mentirosa, mas para sua surpresa, Luna sorri para ele.
– E sei!
– Huh?
– Nall... – A cantora se aproxima de seu amiguinho e lhe faz um carinho. – Eu confio plenamente em você.
Aquilo arrancou um sorriso cheio de lágrimas do pequenino.
– LUNA!!! – E voa abraçando-a. – Obrigado por acreditar em mim, de verdade.
– Esqueceu o que eu disse... ouça sempre o outro lado a história é o que a tia Saria sempre me diz.
– Sabia mamãe!
– Verdade, mais ainda tem algo nessa história que me preocupa Nall.
– O quê?
– Por que o mago só atacou o Alex, tipo... ele podia ter me atacado e até a você, aí não deixaria testemunhas.
– GULP!!! – Nall engole seco depois de ouvir isso. – Vixe! É verdade é como se... – Nall arregala os olhos. – Como se ele quisesse que soubéssemos de sua presença!
– Isso mesmo!!! – Confirma Luna. – Algo me diz que ele atacou o Alex com um propósito em mente que poderia ser muito bem a...
– A ELSA!!! – Exclama Nall.
– E sabendo também a identidade do tio! – Confirma Luna.
– Assim o papai ficaria desconfiado e atacaria a primeira pessoa suspeita... alguém de fora!!! – Foi aí que o pequenino rosnou em raiva. – O Maldito fez isso pra colocar a culpa na Elsa!!!
– É bem possível Nall! E pra piorar você disse que ela é uma princesa, certo?
– Disse... aí não Luna... você não acha que pelo papai ter pego a Elsa e os amigos dela o reino da Elsa meio que... possa querer começar... tipo... uma... – Ele não conseguia terminar a frase.
– Uma guerra Nall... isso é bem possível! – Diz Luna aflita.
Aquilo foi o suficiente para o pequenino agir.
– OK! Agora o bagulho ficou tenso!!! Precisamos achar o papai e contar isso par ele, com urgência!!! – Brada o pequeno gato alado voando em círculos.
– Mais onde ele pode estar? – Pergunta a cantora sem ideias de onde seu tio possa estar.
Nall pensa um pouco e bate as patinhas dianteiras umas nas outras.
– Já sei! Só tem um lugar onde ele pode ter levado elas!
– Você sabe?! – Exclama Luna.
– Sei sim... e na boa... não é um lugar bom!
Luan se tremeu ao ouvir aquilo.
– B-Bom não podemos perder tempo, vamos chamar o Alex e ir até o tio Ramsus e impedir que ele faça uma loucura!
– VAMOS!!!
Quando ambos se viraram para correrem e voarem até Alex, a jovem cantora e o pequeno gato alado sentem algo pular atrás deles e duas mãos cobrirem suas bocas. Uma presença fria como a noite os envolveu os paralisando.
“Mas o que?”
“Luna!!!”
Os dois gritam em suas mentes enquanto uma voz atravessa seus ouvidos.
– Nada mal minha cara, mais não posso deixar vocês irem agora que descobriram parte do meu plano, he, he, he.
Os amigos de Alex sentiram um frio percorrer suas espinhas ao ouvirem aquela voz.
– Vamos entrar... afinal minha vitima ainda continua viva... e eu nunca deixo um serviço pela metade!
Luna e Nal se desesperaram ao ouvirem aquilo, ele queria terminar o trabalho, ou seja...
“Ele quer matar o Alex!!!”
– Imaginem como o grande Arauto vai se sentir quando ver o filho, a enteada e o bichinho de estimação mortos! Ahhh, mal posso esperar para ver essa cena, hu, hu, hu.
“NÃO!!!”
Luna e Nall tentam se debater, mas o mago aumenta sua Aura paralisando os dois.
– Agora vamos entrar e sem discussão ou lutas, se não... mato todo o vilarejo e vocês vão ficar olhando, o que preferem?
Os dois param de se debater imediatamente ao ouvirem tal ameaça.
– Muito bom, agora pra dentro!!!
Em seguida o mago segura o braço esquerdo de Luna o pressionando para trás com tanta força que podia quebrá-lo com facilidade e pega Nall pelas assas o impedindo e voar, enquanto são empurrado de volta para dentro da casa, porém antes de entrarem Luna olha em direção ao monumento de Dyne, local que ela sabia que Alex estaria e faz uma oração em sua mente e coração.
“Vento... Por favor... Proteja a todos nós e principalmente o Alex...”
Uma lágrima escorre pelos olhos da cantora antes de ser empurrada para dentro e a porta ser fechada, mas o mago mal tinha ideia que a oração de Luna tinha feito já estava chegando ao seu amado e nem ela, Nall, o povo de Burg e mago das trevas estariam prontos para seu despertar.
– O momento enfim chegou... – Sussurra o grande Dragão em sua morada.
Autor(a): Ash Dragon Heart
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O vento batia em seu rosto lá no alto daquela velha colina, as folhas da grande árvore caiam sobre seus ombros, o Sol do crepúsculo dava ao céu uma cor alaranjada reconfortante. Era o momento favorito do jovem sonhador, quando o dia estava se findando e ele corria para a encosta onde repousava o monumento em honra ao Dragon Master Dyne e l&aacu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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Magda Postado em 29/08/2019 - 12:08:48
continua!!
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Magda Postado em 07/04/2019 - 20:26:24
oii! continua, vou ler!
Ash Dragon Heart Postado em 07/04/2019 - 20:54:55
Pode deixar! Essa historia não ira acabar tão cedo e bem vinda a Draconia!