Fanfic: O Mago Das Espadas | Tema: Final Fantasy/Frozen/A Origem dos Guardões/Como Treinar o Seu Dragão/Valente/Enrolados
A neve caia do céu nublado, o vento frio daquele terrível inverno cortava seu rosto, seus olhos verde água fitavam o chão de cristal como um espelho onde refletia seu rosto.
Uma lágrima silenciosa rola por sua face que ao cair se congela tornando-se um pequeno cristal, assim como as várias que ela já derramou ao longo de seu castigo.
Frio... dor... fome... cansaço... solidão... tristeza... mais acima de tudo remorso. Ela sentia todos esses sentimentos multiplicados por dez.
Resignava-se por não ter feito nada antes, sofria por não ter agido quando foi preciso, arrependia-se por seu reino estar sofrendo por seus erros. Se ela tivesse sido mais forte e mais valente nada disso teria acontecido, mas agora já era tarde e ela sabia que sua hora logo chegaria, estava sozinha e ninguém mais poderia ajudá-la. Pediu pra vir sozinha e seus amigos a contragosto obedeceram.
Fechou os olhos e se recordou antes de partir em sua jornada, eles a acompanharam até os portões do castelo.
– Tem certeza disso? – Um deles questionou.
Ela de costa serrou os punhos, estava com medo era obvio, mais não iria demonstrar na frente deles.
– Tenho sim! – Se vira sorrindo para eles. – Eu agradeço pelo que fizeram por mim e pelo meu reino, não sei o que eu faria sozinha.
– O prazer foi nosso.
– Ajudar uma amiga em dificuldades, não é uma escolha é um dever!
– Principalmente em concertar burradas... sem ofensas!
Ela acaba rindo das respostas que eles deram.
– Aí gente! Só vocês mesmos pra me fazerem ri numa hora dessas! – Ela sorriu, mais puderam ver uma lágrima escorrer por seu rosto.
– Anna... – O espadachim a chamou, mas ela não respondeu, estava na hora de partir e concertar tudo.
– Eu amo vocês... – Murmurou essas palavras para lhe dar forças, no entanto para sua surpresa seus amigos lhe dedicaram um último momento de carinho com ela...
O pequenino, seu preferido agarrou-se a suas pernas tentando impedi-la, mas com um sorriso ela disse que ficaria bem... mais não ficou.
– Eu adoraria comer um de seus pratos agora...
O alquimista disse tocando em seu ombro que sua missão era muito difícil, quase impossível, pois a pessoa que ela queria salvar já estava perdida... em parte ele estava certo... como sempre.
– Você sempre com uma resposta pra tudo... e eu uma burrinha...
O sábio guerreiro se ajoelhou pegando um pouco de neve, aproximou a perto do focinho e contou que os espíritos da água e do ar estavam agitados e temerosos, mandando assim que ela tomasse cuidado redobrado em sua jornada... como ela queria ter seguido esse conselho.
– Que você possa salvar muitos com sua fé meu grande amigo...
O guardião lhe deu um cascudo na cabeça dizendo que ela era uma desmiolada e que isso daria em uma tremenda merda... e que merda ela se meteu.
– E você com seu jeito destrambelhado de fazer e dizer...
E o espadachim a encarou com preocupação exalando de seus olhos vermelhos... ele nada disse, apenas a abraçou e um calor confortável de coragem se espalhou por seu corpo.
Como ela queria senti-lo de novo...
– Meus amigos... – Sussurra a princesa fraca abrindo os olhos.
Estava a dias daquele jeito, seu corpo estava semicongelado, seus braços estavam para trás do corpo acima da cabeça, suas pernas e pés presos por um imenso bloco de gelo que faziam seu corpo ser projetado para frente. Seus cabelos antes vermelhos morango estavam brancos como a neve, seu corpo estava tão frio que havia ficado dormente, sentia cristais de gelo cobrindo seu corpo bem devagarinho por debaixo do grosso vestido que usava.
Seu fim se aproximava a cada minuto e ela já não tinha mais esperanças até que ouviu passos. Ergueu com dificuldade seu rosto com as poucas forças que tinha e comtemplou a dona daqueles passos frios e elegantes.
Uma linda mulher de cabelos platinados parou a sua frente, trajava um belo e elegante vestido negro da cor do abismo, decotado e justo que realçava seu belo corpo de cor marfim. Olhos azuis frios como o gelo que podiam congelar as almas menos corajosas, lábios vermelhos como sangue que sorri para a princesa aprisionada... sua princesa.
– Bom dia minha pequena rosa, dormiu bem? – Pergunta a mulher de negro com ironia, enquanto a princesa a encarava tristonha e derrotada.
– N... não... – Responde a princesa com sua voz falhando.
– Não? – Pergunta a mulher colocando um dedo indicador sobre seus lábios vermelhos. – Mas que pena, afinal fiz esses cristais de gelo com todo amor e carinho que podia, mais vejo que ainda não sou perfeita, hi, hi, hi.
A princesa mordeu o lábio inferior e mais lágrimas caíram de seus olhos da cor turquesa. Aquela mulher a sua frente nem de longe lembrava a pessoa que ela mais amava, estava totalmente diferente. Má, cruel e vingativa, coisas que ela nunca foi!
– Por quê? – Pergunta a princesa em meio a seu pranto.
– Como?
– Porque você está fazendo isso... machucando nosso povo, os animais e a plantas... só me diga maninha... por quê? – Questiona a princesa e para sua surpresa recebe uma bofetada da mulher.
– Nunca mais ouse me chamar de “maninha”! – E segura forte seu queixo aproximando seus lábios dos dela, quase os tocando. – Eu não sou e nunca fui sua “maninha”. Eu sou uma pessoa totalmente diferente, independente, forte, bela e livre! – E larga o rosto da princesa se afastado. – Olhe para esta fortaleza!!! – Exclama a mulher. – Acha mesmo que a sua “irmãzinha” teria coragem e força para criar tudo isso?! Obvio que não!!!
– Não... – A princesa chora não acreditando no que ouviu. – Você pode estar diferente, mais ainda é minha irmãzinha, os outros podem ter desistido de você, mais eu não!
Ao ouvir aquelas palavras à mulher de negro não esboça nenhuma reação, apenas descruza os braços e bate palmas e diz secamente:
– Que lindo realmente comovente, sabe o que isso pede? – E estende seu braço direito e o gelo que prendia a princesa começa a mudar de forma.
– O-O que você tá fazendo? – Pergunta a princesa assustada.
– Te deixando mais accessível se me permite dizer!
E com alguns movimentos de seu dedo o grosso bloco de gelo que prendia a princesa toma outra forma, seus braços agora estavam esticados e presos a duas grossas algemas de gelo, seus pés, abdômen e pescoço são envolvidos por uma final, mais pontuda corrente de gelo, o bloco de gelo havia assumido a forma de uma cruz.
– Não... para... por favor!!! – Geme a princesa em suplica.
– Para? Tsk, tsk, nem pensar querida. – Se aproxima da princesa esticando seu braço esquerdo e um chicote de gelo se materializa em sua mão. – Você sempre adorou cantar minha rosa... agora eu quero ouvi-la! – E gira a arma a batendo no chão. – Quero um concerto solo só pra mim! – Lambe os lábios deixando a princesa apavorada. – Vamos minha linda eu quero ouvir você... CANTAR!!! – E sem piedade gira o chicote no ar, só que dessa vez o alvo foi o corpo da jovem crucificada.
– KKKAAAAHHHHH!!!
– Ahhh, que bela canção... EU QUERO OUVILA MAIS!!! – E como uma louca desencadeia uma sucessão de golpes contra o corpo já debilitado de sua prisioneira.
A princesa não sabe por quanto tempo foi castigada, seu corpo estava tão gelado que ela já não sentia mais dor, suas tranças haviam sido desfeitas, seu vestido destruído, seu sangue congelava ao deixar seu corpo, ela só queria que aquilo acabasse.
“Porque as coisas tiveram que acabar assim desse jeito? Porque nos tornarmos inimigas?”
Seus olhos refletiam o rosto da rainha que ria enquanto batia nela.
“Isso é o que você chama de liberdade?”
Um riso sádico brotava enquanto o rosto da rainha era salpicado de sangue.
“Você precisou de tudo isso só para ser livre?”
O sol começava a se pôr e a escuridão se alastrava pela sala, o calor de seu coração que ainda mantinha a forte começava a ser apagar.
A morte chegava cada vez mais perto, ela não conseguia mais lutar e depois de vários golpes a rainha ficou sem folego, coloca uma mexa de seu longo cabelo platinado para trás da orelha contemplando sua obra. Sua irmã toda feriada, despida de seus trajes e indefesa, sua cabeça baixa e seus cabelos brancos cobrindo parte de sua face.
A rainha se aproxima.
– Que linda você é! – E captura seu novamente seu queixo. – Uma verdadeira Vênus de cristal! Quando você se tonar uma estátua de gelo solido vou te pendurar na frente de meu palácio, para que todos vejam minha obra de arte, há, há, há.
– Eu...
– Hum?!
– Não... vou... desistir...
– O quê?
– De... você... minha irmã! – Grita a princesa com fogo nos olhos e uma Aura roseada envolve seu corpo que começa a descongelar.
– Sua maldita, o que está fazendo?! – Grita a rainha em fúria.
– Não desistindo de você... eu nunca desisti em minha vida e não será agora! – Exclama a princesa com determinação deixando a rainha ensandecida.
– Sua vadiazinha, vou te ensinar a não menosprezar a poderosa rainha do gelo e da neve!!! – Ergue novamente seu chicote para mais um golpe, a princesa fechou os olhos o esperando vir, mas o que veio foram fagulhas de gelo como se ele tivesse sido picado.
– Ah? – Ao abri os olhos a princesa vê o chicote de gelo de sua irmã despedaçado, seus rosto consternado e uma longa espada fincada na parede perto dela. – Essa espada... mais é a...
– ANNA!!!
E ela e sua irmã arregalaram os olhos ao verem a porta do aposento ser arrombada e cinco pessoas adentrarem. Vestiam vestes negras, longas e ornamentadas, como verdadeiros cavaleiros que eles eram e no meio deles seu rei caminhou, seus olhos vermelhos faiscando, sua Aura azulada emanado para fora do corpo fazia o rígido e perfeito gelo da rainha derreter. A princesa viu um pequeno ser alado negro voar para dentro da sala e pousar no ombro esquerdo do líder e dizer:
– Fiz bem em ter seguido ela, não fiz?
O líder acaricia a cabeça de seu pequeno amigo respondendo:
– Muito... agora...
Caminha à frente sendo seguido pelos demais.
– Ora seus!!! Como ousam invadir minha fortaleza!!!
Eles não responderam, todos focados nela, seus olhos resplandeciam em pura ira e cada um sem avisar saca sua arma.
O sábio guerreiro se armou com sua longa lança.
O pequeno serrou os punhos e duas manoplas de ouro flamejante cobriram seus grossos braços.
O alquimista sacou sua pistola colt carregada.
O mercenário estalou os dedos é uma gigantesca espada se materializa em sua mão direita a apoiando no ombro, carregando-a como se não pesasse nada.
O líder abriu os braços e diversas e numerosas espadas de todos os tipos surgiram flutuando ao seu lado.
A rainha ao ver o mago e seus quatro cavaleiros se tremou por dentro.
– Esperem... vocês não ousariam? Eu sou uma rainha!
– Grandes merdas! – Brada o guardião. – Uma rainha que faz seu povo sofrer não merece clemencia!
Ela recuou dois passos.
– Você machucou a Anninha... tu tá lascada mocreia!!! – Berra o pequenino.
Ela começa a suar frio.
– Faça suas preces e talvez sua jornada para o Grande Espirito seja rápida! – Exclama o sábio guerreiro rodando sua lança.
Suas mãos não paravam de tremer.
– Nem pense em fugir “rainha”, eu já espalhei bombas de napalm em torno da fortaleza. Um comando meu e... BUM!! – Exclama o Alquimista. – Essa fortaleza vira caquinhos.
Cada palavra ditas pelos invasores fazia sua alma tremer em medo.
– Não posso... eu lutei tanto por isso... para chegar aqui... e vocês não vão estragar isso... EU NÃO VOU DEIXAR!!!
A rainha ergue suas mãos e números estacas de gelo surgem sobre sua cabeça.
– Morram seus imundos e...
Antes de terminar sua frase o líder do grupo esticou sua mão direita e várias de suas espadas voaram destruindo todas as suas estacas.
– Ahhh... – Ela mal conseguia falar, sua cabeça baixa fitava o chão vendo suas estacas virarem pó e a Aura do mago bem a sua frente.
– Adeus... rainha! – E com um fechar de mãos, dezenas de espadas cruzam o ambiente enquanto seus cavaleiros avançam simultaneamente contra a rainha que grita em desespero, tudo isso sobre os olhos turquesa da princesa que os fecha voltando ao presente...
10 Anos atrás...
Reino de Arendelle um dos quartos do grande castelo, uma pequena menina dormia toda esparramada em sua grande cama, estava com seu corpo descoberto, seus cabelos cor de morango uma zona e uma pequena babinha escorria de sua boca.
– Aí, aí... chocolate... – Murmurava a menina ainda dormindo e nem percebeu uma pequena presença no quarto. Engatinhou para sua cabeça e com sua patinha cutuca seu rosto.
– Ô Anna... acorda... acorda. – Diz uma vozinha fina, mas a menina nem se mexeu. – É não tem jeito. – Então toma ar e... – ACORDA SUA DORMINHOCA!!!
– UUUAAAHHHH!!! – Grita a menina em susto caindo da cama.
– Opa... acho que exagerei, kkkkk.
– Aí, meu bumbum! – Exclama a menina massageando seu bumbum. – Quem foi que me acordou?
– Fui eu!
A menina então abre os olhos que estavam embaçados e a sua frente uma imagem rosada e desbotada flutuava a sua frente.
– E ai acordou agora? – Pergunta a figurinha.
A princesa balança a cabeça e abre bem os olhos se deparando com uma pequena criaturinha cor de rosa que se assemelhava a um gato, só que com asas. Seu pescoço tinha um pelo fofo e macio da cor branca e presa em sua cabecinha um grande laço da cor amarela.
– Bom dia sua maluquinha, dormiu bem?!
A menina abre um grande sorriso e sem avisar agarra a pequena criatura a puxando para um abraço.
– Bom dia Ruby!!! Sim eu dormi muito, muito bem!!! – Berra a princesa se levantando e girando com a pequena gata alada entre os braços que fica tonta e com os olhos em espiral.
– Para, para, eu vou vomitar assim!!!
Na mesma hora a princesa para e sem querer larga sua amiguinha que voa de seus braços caindo dentro de uma gaveta aberta.
– Aí, caramba! – Ela corre até a gaveta e olha seu interior. – Ruby você tá bem, se machucou?
A gatinha alada ergue sua cabeça, levanta sua patinha e diz:
– Tô bem, tô bem, nossa! – Abre suas asas e voa ficando na altura do rosto da princesa. – Olha Anna é sério, se toda manhã você acordar assim eu vou rescindir meu contrato e você vai ter que procurar outra baba ouviu?! – Exclama a pequenina cruzando as patinhas dianteiras e empinando o focinho.
– AH NÃO, ISSO NÃO!!! – Exclama a princesa abanando os braços. – Eu não vou suportar ficar mais sozinha nesse castelo enorme! – Responde a menina inflando as bochechas cheias de sardas.
A gatinha fingiu que nem ouviu.
A princesa então faz um enorme bico e a pequenina continua calada.
Depois a princesa apela para seus olhos brilhantes e mesmo assim nada, então a princesa sapeca apela para sua última e infalível arma!
– Você quer peixe?
Esse foi certeiro:
– Cadê, cadê, cadê!!!
– HÁ, HÁ, HÁ, te peguei!!! – Grita a princesa pegando sua amingua nos braços e fazendo cócegas nela.
– KKKKK, PARA ANNA EU SOU FRACA COM CÓCEGAS!!!
– Eu sei, por isso tô fazendo sua boba!
– Ah é, então toma!!! – Grita a gatinha escapando da cocegas e avançando sobre a princesa fazendo cócegas nela também e ambas ficaram uns bons minutos rindo, até ouvirem um bater na porta.
– Princesa Anna!
– Opa! – Exclama a princesa.
– Vixe!!! – Exclama a pequena Ruby. – Alerta criado!!!
– Rápido Ruby, modo disfarce!!! – Brada a princesa e a gatinha alada voa para uma pilha de bichos de pelúcia no canto do quarto se enfiando dentro deles. Após assegurar que sua amiguinha estava em segurança à princesa ajeita sua camisola e caminha até a porta a abrindo.
– Bom dia princesa! – Exclama uma senhora.
– Bom dia Gerda! – Responde a princesa sorrindo.
– Minha nossa criança, o que ouve com seu cabelo? Travou uma batalha com o travesseiro?
A princesa sorri forçado.
– Mais ou menos.
Na noite passada quando a Brave Vesperia brilhou ela é Ruby ficaram tão animadas que não conseguiram mais dormir e travaram uma guerra de travesseiros até tarde da noite, quando deram conta as duas já tinha apagado na cama uma encima da outra, roncando e bambando enquanto murmuravam.
– Estrela de chocolate... nham-nham!
– Estrela de peixe... nham-nham!
“Acho que foi mais ou menos isso que aconteceu.”
Pensa a princesa coçando o queixo.
– Enfim Gerdar trouxe meu café da manhã? Tô com fominha! – Pergunta a princesinha alisando sua barriga.
– Há, há, há, trouxe sim minha querida, panquecas com mel e alguns peixes fritos, como tinha pedido! – Exclama a criada entrando com um carrinho com as refeições.
– OBA!!!
Nessa hora a pilha de bichos de pelúcia tremulou chamando a atenção da criada.
– O que foi isso?
– N-Nada, nada não, obrigada Gerda pode ir agora eu vou ficar bem! – Exclama a princesa praticamente empurrando a criada porta afora.
– Mais querida e seu quarto?!
– EU LIMPO, TCHAU!!! – E fecha a porta na cara da criada que serra os olhos, bate o dedo indicado no queixo e diz:
– Essa malandrinha está escondendo alguma coisa. – E se vira indo embora.
Dentro do quarto...
– UFA!!! Essa foi por pouco! – Diz a princesa apoiando as costas na porta e escorregando por ela. Foi ai que ela ouviu um som de algo sendo mastigado e institivamente olha para o carrinho e vê Ruby devorando os peixes que Gerda trouxe.
– Que delícia! – Diz a pequenina se fartando, para longo em seguida notar Anna a olhando sentada no chão e dizer de maneira despreocupada. – Não vai comer não, suas panquecas vão esfriar!
Não precisou dizer duas vezes.
– COMIDA!!! – Grita a princesa avançando sobre as panquecas e comendo com gosto e assim começou a manhã das duas amigas.
Logo depois do café da manhã tomado, Ruby e Anna arrumaram a bagunça da noite passada, deu trabalho mais o quarto ficou limpinho, depois a princesa levada foi para o banheiro onde tomou um banho quentinho na banheira junto com sua amiguinha que usava uma toquinha plástica.
– Ô aguinha boa!!! – Exclama Ruby boiando dentro da banheira.
– Pois é né! – Exclama a princesa tapando o nariz, em seguida submergindo na banheira.
Quinze minutos depois de ambas já terem tomado banho, Anna foi se vestir, escolheu um vestido simples da cor amarelo e saia verde, sapatilhas pretas e pediu ajuda de Ruby para ajudá-la a fazer suas duas tranças.
– A noite de ontem foi incrível né Anna? – Pergunta a gatinha enquanto enrolava uma das tranças.
– Ô se foi!!! – Exclama a princesa. – Eu li em vários livros sobre esse fenômeno.
– Serio?!
– Hu-hum, nos livros dizia assim. – Anna fecha os olhos e recita a passagem de um dos livros que leu. – Quando a grande estrela que nunca se põem brilhar lá no mais alto dos céus, o grande protetor da Deusa nascera e com ele trará justiça e paz contra os malefícios que assombram nosso mundo. Será guiado pela sabedoria, força, coragem e esperança dos Quatro Dragões Sagrados e assim juntos com seus Arautos livrará o mundo das trevas. – A princesa toma folego. – E foi isso que eu li!
– UAUUUUU!!! Isso é muito legal!!! – Diz Ruby com sua boca arregala em forma de “O”.
– Não é?! Nossa tô muito empolgada para conhecer esse salvador!!!
– Eu idem! Aqui, terminei de fazer suas tranças.
A princesa pega um espelho de mão e confere o trabalho da amiga.
– Ficou ótimo Ruby, obrigada!
– Disponha! Só que... – A pequena gatinha serra os olhos pensativa.
– Que foi, que carinha é essa?
– Anna, posso te pergunta uma coisa?
– Pergunte.
– Você tem um cabelo tão bonito, acho que ele ficaria ótimo solto ou preso em uma única trança... bom é minha opinião.
A princesa ao ouvir aquilo sorri e diz com simplicidade:
– Eu sei.
– Então por que sempre os prende em duas tranças? – Pergunta a gatinha.
Ao ouvir aquilo a princesa sorri tímida.
– É uma homenagem. – Responde ela pulando da cama.
A pequena princesa caminha até seu criado mudo onde haviam algumas retratos tiradas de memory box emoldurados em porta retratos, entre elas uma muito especial que a pequenina segurou entre as mãos e abraçou, depois ergueu o retrato e diz toda feliz. – Bom dia mamãe! – E dá um beijo na foto onde uma bela mulher usando veste nobres na cor roxa e marrom estava sentada em um balanço cercado por diversas flores, com seu cabelo longo e castanho dividido em duas longas tranças laterais, como as da menina, seu sorriso era lindo e carinhoso deixando a pequena princesa emocionada.
Ruby voa até ombro de Anna olhando o retrato e diz:
– Ela era muito bonita... pena que não a conheci. – Diz a gatinha alado com tristeza.
– É... vocês duas com certeza seriam ótimas amigas. – Responde Anna que enxuga uma lágrima que escoria por sua face esquerda – Mais agora... – Coloca o retrato de volta no lugar. – Hora das tarefas diárias... deseje-me sorte Ruby! – Exclama a menina como se fosse para a guerra.
– Vê se volta inteira tá?
– Hi, hi, hi tá bom sua boba! Ah, e não saia daqui! Não quero nem pensar no que meu pai, os soldados, ou os criados fariam se te vissem! – Explica a menina abrindo a porta do quarto.
A pequenina infla a bochechas e responde a contragosto.
– Tá bom... eu fico!
Anna ao ver a feição de sua amiguinha corre até ela e lhe dá um beijo.
– Você foi a melhor coisa que já me aconteceu sabia?
Aquilo foi o bastante pra derreter o coraçãozinho da pequenina que faz beicinho.
– Você joga sujo, só porque meu coração é de manteiga!
– Hi, hi, hi, eu sei! – E da linguinha pra ela. – Bom já vou indo tchauzinho!
– Tchau-tchau! – Responde a pequena gata alada acenando com a patinha.
Anna sorri uma última vez para sua amiguinha antes de sair do quarto, quando pois os pés pra fora o mundo parou. O ar ficou mais frio e o ambiente já não era mais o mesmo, as paredes e o teto eram feitos de gelo puro. A jovem princesa fica sem ar ao ver aquele cenário, dá um passo para trás fechando os olhos.
– Anna, Anna! – A voz de Ruby se faz presente e ao abrir os olhos novamente o gelo havia sumido, o ar quente da manhã transbordava por todo o lugar. Ela olha para trás e vê Ruby a encarando. – Tá tudo bem?
A princesa esfrega os olhos e diz com um sorriso um pouco forçado.
– S-Sim, tá sim... vou indo! – E fecha a porta deixando a gatinha alada sozinha com um semblante preocupada.
“Será que ela sonhou acordada?”
Pensa a gatinha se aninhando na cama.
– Nhaum, ela que é desmiolada mesmo... agora... soneca!
Só que ela não teve tempo de tirar sua soneca, pois ouve uma pequena batida na janela do quarto.
– Hum? – Ergue a cabeça e olha na direção do barulho e seus olhinhos se arregalam ao ver uma coruja empoleirada lá fora. – Eita, mas o que é isso? – E sem pestanejar abre suas asas e voa até a janela.
Ao chegar a janela abre o trinco com sua patinha deixando que a coruja entrasse.
– Ei! Lugar de fazer cocô é lá fora, tá!
Porém a animal alado nem a ouviu, apenas pousou na guarda da cama da princesa e tirou com um bico um embrulho que carregava o jogando na cama e do mesmo jeito misterioso que veio ela se foi deixando a amiga de Anna sem ação.
– Mais que doideira foi essa?! – E voa até o embrulho deixado pela coruja, lê o remetente. – Ih é pra Anna... – E sem pedir permissão rompe o lacre com uma de suas patinhas e lê seu conteúdo:
Para: Anna D.Arendelle.
Reino de Arendelle.
Informamos que você foi formalmente aceita na escola de magia e feitiçaria de Draconia!
Lar de alguns dos mais brilhantes e renomados professores de todos os tempos; aqui você apreendera a se defender e a lutar por seus sonhos e desejos.
Seus matérias e equipamentos de estudo serão fornecidos pela escola como cortesia de mais um ano letivo que se inicia.
Pedimos que leve mudas de roupa e utensílios pessoas para higiene e é permitido levar uma mascote.
Aguardamos-lhe no dia 31° de Agosto na Estação da Luz, às 09h00min da manhã!
Com agradecimentos; Diretor Odin Asgard, diretor interino, chefe da escola, soldado universal, comandos em ação, maluco beleza e filosofo nas horas vagas!
P.S: Não se atrase!
Depois de alguns segundos...
– CARAMBA!!! – Brada a pequenina que termina dizendo. –Aquela maluquinha vai ter um treco quando voltar, kkkkkk!!!
E assim mais uma passagem desta saga se encerra, porém o que Ruby não sabia e que Anna desconhecia totalmente era que seu dom começara a despertar...
Um dom que via o amanhã...
Autor(a): Ash Dragon Heart
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Eu sou o osso de minha espada O aço é meu corpo e fogo é meu sangue Eu abençoei mais de mil lâminas E agora abençoou a sua E estarei aqui Em pé neste vale esperando a chegada da sua Para lhe dar minha benção e acolhida Nunca se arrependa ou vacile em seu caminho Pois no final estaremos todos reun ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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Magda Postado em 29/08/2019 - 12:08:48
continua!!
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Magda Postado em 07/04/2019 - 20:26:24
oii! continua, vou ler!
Ash Dragon Heart Postado em 07/04/2019 - 20:54:55
Pode deixar! Essa historia não ira acabar tão cedo e bem vinda a Draconia!