Fanfics Brasil - Lutando Contra o Destino O Mago Das Espadas

Fanfic: O Mago Das Espadas | Tema: Final Fantasy/Frozen/A Origem dos Guardões/Como Treinar o Seu Dragão/Valente/Enrolados


Capítulo: Lutando Contra o Destino

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Lutando Contra o Destino


Há quanto tempo ele vem lutando?


Meses, anos?


Ele já não sabia mais.


Sua própria existência era um enigma para si mesmo, poderia ser qualquer tipo de máquina, se não fosse sua AI super desenvolvida, que lhe dava a oportunidade de pensar e agir por si próprio. Mas isso não significava que ele era livre, ao contrário, era mais prisioneiro que todas as outras maquinas sem inteligência.


Toda a noite ele subia ao ringue, todas as noites era obrigado a lutar, as vezes contra um ou até cinco maquinas simultaneamente. Sua mente avançada calculava os prognósticos e variáveis possíveis quando enfrentava os adversários, dando a ele uma vitória fácil, mesmo contra vários oponentes. Nunca ninguém conseguiu feri-lo e nunca havia perdido uma luta, com suas garras de aço rasgava as blindagens dos robôs, com sua cauda conseguia se enrolar nos oponentes e depois arrancar seus membros ou arremessar facas de alta frequência que eram equipadas em seu corpo, com seu uivo atordoava os sensores ópticos e radares deixando qualquer máquina sem rumo. Tudo isso já lhe fazia uma máquina de matar perfeita, mais nada se comparava a sua principal ferramenta, equipado em suas costas estava uma longa e aterrorizante serra-elétrica de alta frequência, ao qual podia cortar qualquer tipo de metal ou até carne humana como se fosse feita de papel. Usava sua longa cauda para utiliza-la e quando a multidão o via pegando a arma urrava de empolgação, pois sabiam que ele iria finalizar da maneira mais brutal possível. 


E ele fazia isso com maestria...


Pilhas e pilhas de maquinas “morreram” por suas garras e ele era aclamado por isso. Sua AI via os humanos gritando e rindo e se perguntava se todos eram assim, sedentos por violência e carnificina. Não podia fazer essa pergunta, pois qualquer rebeldia sua era severamente punida com choques eletromagnéticos que afetavam todos os seus nervos e mente... sua única coisa que o diferenciava dos demais. Sempre ouvia a palavra liberdade, mas não a conhecia e nem sabia seu significado, apenas o som do sino tocando iniciando mais uma batalha lhe fazia sentir vivo... e livre, mesmo que por alguns minutos. E assim sua mente avançada foi se regredindo ao ponto que somente a batalha lhe fazia sentir livre e em paz, mas os oponentes começaram a diminuir e a ficar mais fracos e isso lhe fazia voltar a se sentir preso novamente, mas tudo mudou, quando seu mestre fez um novo sócio, ele o conheceu e de imediato viu... que ele não era um homem comum, na verdade... nem sabia se ele era humano...


Se recordava muito bem da conversa que tiveram.


Você parece entediado? – Perguntou o homem de manto negro e pele pálida.


– Entediado?


Não sabe o que significa, não é? – O homem ri. – Não é de se estranhar, afinal você só sabe lutar e matar. – E se senta diante dele. – Me contaram que você possui inteligência artificial bem avançada e que pode tomar suas proporias decisões, isso é verdade?


– Sim... é verdade. – Responde o lupino em sua gaiola feita de grades eletromagnéticas. ­– Não sei o porquê de me darem uma mente própria com a finalidade de tomar decisões por mim mesmo, se em vias de fato não faço tal coisa.


– Explique-se? – Pergunta o homem curioso.


– Mesmo com o pensamento de “livre arbítrio”, não conheço de fato esta palavra ou o que significa. A única coisa que faço é lutar e matar. Com o tempo isso me fez me sentir diferente, me fez sentir... livre, mas depois com tempo, vitória após vitória eu comecei a me sentir...


– Sem um proposito? – Questiona o estranho e o lupino responde.


– Sim...


– Entendo... – O estranho coça o queixo. – Que tal encontramos seu propósito de existir?


O VNT ergue a cabeça encarando o homem.


O quê?


Sem avisar o homem se levanta, caminha até a parede onde havia a chave de força da gaiola onde estava preso e sem cerimônia a desliga, libertando o lupino. Seu intelecto superior tenta entender aquela atitude, nunca viu ninguém lhe fazer o que chamam de “boa ação”. Olhou para a porta aberta, poderia correr, fugir dali, ser livre, mas...


– Você pode correr.


As palavras do homem ressoam em seu sistema neural.


Você pode fugir e nunca mais ter que lutar aqui.


Queria correr, mas algo o prendia e não eram grades ou correntes.


Eu cortei as amarras físicas que te prendiam, mas elas não são nada comparadas as correntes que prendem sua mente!


– Como? – O lupino encara o homem que sorri e se ajoelha de ante dele estendendo sua mão.


Eu posso te mostrar o que é a liberdade que você busca. – Estende sua mão para ele. – Só tem quem segurar minha mão...


Um tom frio e sombrio emergiu do homem, fazendo seu intelecto sentir algo estranho e não programado, pensou em recusar, mas também... o que ele perderia... nada! E estendeu sua pata dianteira direita para homem selando assim o acordo.


Logo depois eles desaparecerem e nenhum guarda ou membro da máfia sabia onde eles estavam.


Fora de seu cativeiro o VNT via as ruas, as pessoas e tantas outras maquinas que ele sequer conhecia.


– A vida aqui fora... é bem diferente.


– Há, há, para quem viveu em cativeiro sim é bem diferente! – Responde o homem de manto negro. Viam a cidade de lugares privilegiados, de cima de prédios, esquinas vazias e até andando pela rua tranquilamente.


– Não é ariscado andarmos ao ar livre?


– Não se preocupe, ninguém vai ter coragem de mexer conosco. – Responde o homem dando de ombros. – Além disso estou procurando um grupinho de moleques que se acham “os grandes”. Então, enquanto passeamos, estou aproveitando e caçando eles!


– Caçando?


– É meu amiguinho metálico de quatro patas... caçando e estou ansioso para pegar eles! – Diz o homem de manto negro lambendo os lábios.


– Bom... isso não me interessa. – Responde o VNT. – Mas vejo que a vida dos robôs aqui fora é muito mais fácil.


– Você acha?


– Claro! Eles não precisam lutar ou matar para viverem.


Ao ouvir aquilo o homem ri alto deixando o lupino confuso.


– O que é tão engraçado?


– Há, há, há, você realmente não sabe nada mesmo sobre o mundo meu caro! – E se vira para um beco. – Siga-me! – Brada o homem que começa a correr, mas não como uma pessoa normal, seus pés afundaram no asfalto e ele se lançou em uma corrida tão rápida que superava em muito a velocidade de um robô ou VNT. Em poucos segundos ele estava no topo de um prédio. – Vai ficar ai parado? Suba logo!


O lupino ficou mudo, tentando entender como um homem podia ser tão rápido e conseguir subir um prédio de dez andares em questão de segundos!


“Isso não procede em nenhuma equação ou variável!”


Pensa o lupino que toma distância, se impulsiona e correr a toda velocidade subindo o prédio e ficando ao lado do homem.


Que espécie de humano é você? – Pergunta. Nunca vi ou tenho registro de um humano poder fazer tal proeza... isso não é coisa que...


– Uma pessoa normal poderia fazer? – Questiona o homem sorrindo.


– Sim!


O homem abaixa a cabeça rindo, achava graça do jeito inocente e curioso de perguntar do VNT, parecia ter a mente de uma criança, mas não podia culpa-lo, só viveu em cativeiro e nunca teve conhecimento do mundo fora dos ringues, da cidade e do mundo. 


– O mundo é muito maior e mais denso do que você possa imaginar meu caro.


O lupino o ouvia atentamente.


Ele te dá as oportunidade e as chances de você ser alguém e ao mesmo tempo também as tira sem aviso prévio te tornando um nada!


– Isso é uma dualidade. – Responde o VNT.


Mais é a verdade deste mundo. – Responde o homem erguendo os braços. – As pessoas tendem a aceitar com muita facilidade os “destinos” impostos pelo mundo, sejam eles bons ou ruins. Os que ganham o bom, não se esforçam para continuar e no fim acabam perdendo sua benção e morrem sem nada. Os que nascem com o destino ruim não fazem nada e aceitam o terrível destino que pesa sobre eles e morrem sem se quer fazer nada.


Então olha para a Brave Vesperia que brilhava no mais alto céu.


Então eu te pergunto meu caro amiguinho metálico de quatro patas o que devemos fazer para mudar nossos destinos? – Pergunta o homem que abaixa a cabeça fitando o VNT que pode finalmente ver o rosto completo do estranho escondido pelo capuz. Era pálido, lábios negros e os olhos vermelhos como o sangue que pareciam ver além de suas peças de metal e procuravam algo que ele não sabia, pensou na pergunta e seu cérebro trabalhou em dar uma resposta, no entanto...


– Eu... não consigo... achar a resposta...


E o homem pálido sorri, parecia que já sabia o que o lupino iria dizer, ou melhor, era obvio.


Não te culpo por não saber a resposta meu caro, de início eu também não sabia, até que meu mestre me ensinou uma forma de escapar do “destino” imposto a nós!


– Escapar?


– Sim... ou melhor... muda-lo! – Completa o homem erguendo o punho esquerdo o fechando com força. – E o único jeito de escapar dele é...


– O único jeito é...


O VNT repetia essa palavra como um mantra enquanto esperava pacientemente os policiais entrarem e sua resposta junto com eles!


Fora do prédio...


Muito bem seu bando de maricas, vamos invadir essa budega! – Grita a capitã ­Calhoun colocando seu capacete, engatilhando sua arma, uma escopeta com capacidade para trinta e quatro balas! A versão normal da arma só carrega doze balas, mas Felix a modificou para a capitão poder disparar três vezes mais e ainda deu a opção de aumentar ou diminuir a área de dispersão da arma, podendo concentrar o poder de fogo em um único ou vários alvos ao mesmo tempo. Atrás do grupo de homens fortemente armados estava Hiro trajando sua armadura de batalha e sua nova arma fornecido por Felix e ao seu lado seu fiel e inseparável amigo robô Weltall.


– Está pronto Hiro?


– Como nunca estive! – Responde o menino destravando a arma. – Vamos detonar!


O gigante apenas meneia a cabeça em confirmação e apenas aguardam a capitão fazer o primeiro movimento que é simples... chutar a porta e entrar com tudo!!!


Acho que a palavra descrição não está no dicionário dela. – Comenta o menino.


– Só percebeu agora?


A dupla dá de ombros e segue o grupo da SWAT, logo todos os quinze homens, mais a capita e a dupla estavam no prédio. Logo que entram já dão de cara com um imenso salão, mesas e cadeiras espalhadas envolta de uma grande cerca montada bem no centro. Diferente das outras vezes que faziam batidas para pegar os criminosos os mesmos sempre conseguiam desmontar e guardar tudo antes da chegada da polícia, dessa vez eles não tiveram tanta sorte.


Parece que a morte do David fez com que eles não tivessem tempo para desmontar e mudar a arena. – Fala Hiro como para seu amigo robô.


– De fato, meus scanners captam movimentos de calor ressentes, de mais ou menos três horas.


Três horas... realmente era pouco tempo para alguém guarda algo, principalmente em um prédio tão velho. A capitã e seus homens circulavam a grade com suas armas em punho prontos para atirar em qualquer coisa que se movesse.


Fiquem atentos... a coisa que matou aquele traíra ainda pode estar aqui! – Exclama ­Calhoun para seus homens. – Se virem algo de anormal tem permissão para atirar!


– SIM, SENHORA!!! – Bradam os soldados que rodeavam o lugar, já Hiro e Weltall ficaram parados diante da grande grade.


O menino se aproxima e a toca.


– Em pensar que em breve você vai precisar entra em uma dessas coisas para pendermos o Yama e sua organização... me deixa apreensivo. – O menino aperta forte a grade com sua mão esquerda era obvio que o dia de Weltall lutar nas lutas clandestinas chegaria, mas se fosse possível adiar ou até evitar que esse dia chegasse ele agradeceria e muito...


Logo sente uma mão familiar em seu ombro direito, ergue o rosto encontrando com os olhos cor de âmbar de seu melhor amigo, não trocaram nenhuma palavra, para eles isso não era necessário, confiavam um no outro e se preocupavam, mas foi nessa troca de olhares que o menino viu de relance algo no teto, piscou e já não estava mais lá.


Hiro?


– Pensei ter visto algo lá em cima. – O menino aponta para o teto e o gigante segue sua indicação, mas não havia nada.


– O teto é plano. – Responde o gigante. Não há vigas para ninguém se apoiar, só se... – O gigante ativa seu sistema de visão de longo alcance, servia como um binoculo, só que muitas vezes mais potente e ele vê no teto marcas como se fossem garras que se estendiam até chão e depois sumiram. ­– Hiro!


O menino estende sua arma pronto para atirar, com o canto do olhos sente algo passar do seu lado, se vira e não vê nada.


O que é isso?!


– Não sei, é tão rápido que meu sensor não consegue pega-lo!


O menino olha para os soldados que também pareciam sentir algo, mais ninguém via nada.


– Definitivamente, nós não estamos sozinhos aqui! – Exclama o menino.


– E são mais de um, posso não conseguir detectar sua forma, mais é obvio que não está sozinho!


O menino trica o dentes, analisava a situação, o lugar era grande mais fechado, e ainda havia mais andares, era como se eles e os soldados tivessem entrado em uma grande ratoeira.


– Isso não é bom, somos alvos fáceis aqui!


– Sim... mais não entendo porque não nos atacam?


A pergunta de Weltall ascendeu uma ideia na cabeça do menino, havia lido uma vez que alguns animais quando tem seu território invadido, tendem a se esconderem e só atacarem quando o invasor fazia o primeiro movimento, nesse caso alguém atraia o intruso o forçando a atacar e depois todos os membros do bando avançavam em conjunto despedaçando o oponente, só de pensar nisso seu sangue gelou.


Merda, caímos numa armadilha! – Murmura o menino.


O que faremos? – Pergunta o gigante. ­– A capitã não vai recuar!


Eles não iram deixar. – Olha para a porta. – Se corremos vão pular encima de nós e se ficarmos parados vão esperar o primeiro erro e atacar e pior... nem sabemos o que são e quantos são!


Era uma situação crítica, qualquer movimento errado e seria o último deles, Weltall poderia lutar, mas sem saber quantos e nem suas formas ficava difícil até para ele.


Precisava agir e rápido.


Pensa Hiro, pensa, pensa!


Olhava tudo e todos a volta, pensava em alguma forma de expor os inimigos foi então que olhou para a gaiola, reparou que haviam fios ligados a base dela, seguiu até o final e viu uma caixa de força e um plano foi surgindo em sua mente.


É isso!


O menino abaixa a arma e começa a caminhar de costas sem tirar a caixa de força de seu angulo de visão.


– Hiro, o que está fazendo? – Pergunta o gigante que não obteve resposta.


O menino continuava andando a passos calculados, como se estivesse medido a distância, discretamente toca em seu capacete abrindo o canal de áudio.


“Felix na escuta?”


“Afirmativo Hiro!”


“Daí ai de fora consegue ver alguma coisa?”


“Não, estou usando um scanner de amplo espectro para detectar movimentos dentro do prédio, mas até agora não peguei nada, apenas vultos!”


A resposta de Felix era o que faltava para Hiro pode agir.


Escute... passe uma informação para a capitã e os soldados.”


O pequeno engenheiro se preocupa.


“Hiro, o que você vai fazer?”


“Apenas mande todos ficarem imóveis e não me ajudarem, apenas isso”.


“Mas Hiro?!”


“APENAS FAÇA!”


Brada o garoto, não queria gritar com Felix, mas ele precisava da ajuda do engenheiro para passar as ordens via rádio e depois de um tempo que parecia um eternidade:


Tudo bem... farei isso.


Valeu!”


E depois encara Weltall.


Você também amigão... não me ajude.


– Mas o que?!


Os olhos do gigante se iluminam de espanto, e antes que ele pudesse dizer algo Hiro correu para dentro do ringue e se trancou lá dentro, ao mesmo tempo Felix passava as ordens do menino para a capitão e todos os soldados que param e olharam para o menino que respira fundo e grita:


VENHAM AQUI SEU BANDO DE BABACAS!!!


Os soldados ficaram em choque.


O que esse pirralho tá fazendo?! – Brada um deles.


Ele vai nos delatar! – Berra outro que já ia correndo, mas foi detido pela capitã.


Paradinho ai!


– Mas capitã ele vai... – O soldado tenta argumentar, mas recebe um olhar tenebroso da capitã ­Calhoun que o faz se calar na mesma hora.


Conheço esse menino a pouco tempo... mas já o conheço suficiente para saber que ele não faz um movimento sem pensar.


Assim que terminou de falar a capitã e os demais começaram a ouvir passos, mesas se mexendo, e buracos como se fossem garras sendo feitas nas paredes, só que ninguém via os autores da tais coisas.


Lá fora Felix mantinha seus olhos fixos no radar que começou a oscilar.


Mas o que?


Dentro do predio Weltall também começou a detectar movimentos, mesmo sutis.


– Seria possível?


Dentro da gaiola Hiro sorri e grita:


APAREÇAM SEU BANDO DE COVARDES, SE VOCÊS TEM HONRA OU ORGULHO PROPRIO! – Ergue sua arma para o teto sem o silenciado equipado e atira causando um grande eco!


O som foi o suficiente para que seus inimigos se intimidassem, eles não eram tão inteligentes quanto seu líder e só agiam por instintos já programados, um cachorro seria mais esperto que eles.


Sem aviso prévio um vulto correr em direção a Hiro, sua camuflagem sendo desfeita e todo o seu corpo ficando a mostra. Era um lobo, só que feito de metal, garras de aço, cauda feita de fibra de carbono, ao invés de olhos possuía uma visor de cor amarela que pulsava na mesma cor sem parar, e por baixo da luz uma mandíbula cheia de dentes. A criatura de metal arranhava a grade querendo entrar lá dentro e eliminar ameaça que invadiu seu território e não foi o único, mais três saíram de se modo camuflagem e tentaram atacar Hiro que calmamente colocou o silenciador de volta em sua SOCOM, empunhou a arma, mirou e disparou justamente na caixa de energia que ele não havia tirado os olhos desde que entrou no ringue, uma descarrega de energia passou dos fios e se expandiu para toda a grade que cercava o ringue... conclusão, os quatro lobos mecânicos foram eletrocutados por pelo menos um milhão de volts, fritando seus sensores neurais os deixando fora de ação.


Os solados estavam mudos e estáticos, não conseguiam assimilar o que o menino acabou de fazer, já a capitã ­Calhoun sorria orgulhosa, ter trazido o menino foi uma boa ideia mesmo!


No topo da estrutura o líder da matilha não estava nenhum um pouco feliz.


– Tsk... eu devia saber que não podia contar com esses acéfalos.


Caminha para perto de uma janela, com sua cauda saca uma de suas facas de alta frequência e a lança! A faca percorrer vários e vários metros em linha reta atingindo um transformador de energia que gerava eletricidade para todo aquele bairro, seu mestre havia mandando religa-lo para poder realizar as lutas a atender seus clientes imundos. Um grande estrondo foi ouvido fazendo Felix cair da cadeira.


Mas o que foi isso?!


– Um gerador de energia expoliu sem mais nem menos! – Brada um policial que corria assustado.


O engenheiro pensa.


Devem telo religado para suas ações ilícitas, já que a área devia estar sem energia... o problema é... – O engenheiro volta para seu scanner e quase tem um treco ao olhar para a tela. – OH, MINHA DEUSA!!!


Vários pontos amarelos começaram a surgir na tela, estavam espalhados por todos o prédio ou melhor começaram a se movimentar para o primeiro andar e no topo um ponto vermelho que não se movia, o engenheiro na mesma hora dá o alerta.


“PESSOAL, VNTS INDO NA DIREÇÃO DE VOCÊS E SÃO MUITOS!!!”


Os soldados ouvem as informações de Felix a tempo de verem paredes, portas e tetos sendo quebradas e invadidas por várias maquinas em formato de lobos, todos com luzes amarelas na cabeça e mandíbulas e garras prontos para destroçar tudo o que viam e pior... alguns estavam com armas de fogo como metralhadoras e mini-canhões de plasma equipados em suas costas.


Weltall que estava quieto até o momento se volta para seu mestre dentro da gaiola e diz:


– Pois é Hiro, se você queria chamar a atenção deles... conseguiu!


– Mas essa era a intenção! – Responde o menino sorrindo e sem aviso um dos lobos pula para a grade que já não estava mais eletrificada e sem dificuldade a atravessa e o menino apenas se joga para trás com sua arma em punho, disparando dois tiros acertando a nunca do VNT que cai inerte. – NA MOSCA! – Brada o menino.


A capitão ­Calhoun ao ver as maquinas também não fica parada.


ATIREM NESSES FILHOS DA PUTA!!!


E assim se inicia uma batalha campal dentro do prédio, os soldados começam a atirar nos VNT, só que eles eram muito rápidos e conseguiam desviar das balas, um soldado foi ao chão quando um dos lobos metálicos pulou por cima dele tentando morder sua garganta, sua armadura não iria aguentar por muito tempo até que do nada o lobo some e ao olhar para o lado o viu sendo arremessado contra outro VNT que atacava outro soldado, inutilizando assim mais duas maquinas. Não compreendeu o que aconteceu, até ver uma mão mecânica lhe oferecendo ajuda.


– De pé soldado, ainda não chegou a sua hora! – Brada Weltall que chutou o VNT. O soldado assustado apenas segurou a mão do robô o pondo de pé. – Lute em conjunto com seus companheiros, eles são rápidos, mais juntos vocês podem vencer! – Responde o gigante que já correr indo de encontro ao outro VNT.


Quem é essa máquina? – Indaga o soldado que faz o que o robô disse.


Os VNT tacavam ferozmente os soldados que revidavam atirando, erravam muito devido aos lupinos se moverem muito rápido.


Capitã eles são muito ágeis!


E a capitã responde:


– Façam como o Hiro fez, atirem quando eles estiverem perto de vocês, ou quando eles forem atacar. – Nisso ela estoura a cabeça de um lobo que pulava para ciam dela. – Comam chumbo seus merdinhas!


Enquanto isso o pequeno gênio corria entre os soldados disparando tiros certeiros nas maquinas, não as destruía, mas inutilizava alguma parte facilitando assim com que os sodados fizessem o resto. Um lobo o seguiu, viu que não ia conseguir desviar, então correu o mais rápido que pode contra uma parede, a sobe, dá uma cambalhota e de ponta cabeça atira acertando o crânio do VNT.


Beleza! – Grita o menino, sem perceber que outro corria para cima dele, só que ele nem percebeu sua chegara, ou melhor, nem o viu pôs Weltall pegou um dos lobo já destruídos e o arremessou contra o que ia atacar seu mestre.


A batalha seguia feroz, vários soldados se feriam na batalha, enquanto o número de maquinas abatidas aumentava, mas havia algo incomodando o pequeno gênio e seu robô.


Weltall, não acha isso estranho? – Pergunta o menino.


– Defina estranho? – O robô devolve a pergunta acertando um soco preciso em um lobo que ia contra seu pequeno mestre.


– Esses VNT, são da classe LQ-84 Fenrir, maquinas de guarda e vigia de dependências, áreas e residências que necessitam de segurança extra, são como cães de guarda.


– Sim!


– Eles tem um intelecto muito pequeno, só obedecem e não atacam os donos, todo o resto eles atacam e destroem sem hesitar!


– E daí?


– E daí? – O pequeno policial dispara acertando outro VNT. – Se eles não tem inteligência própria, como foi que armaram uma emboscada tão elaborada quanto essa.


O olhos do gigante se iluminam, começou a entender o que seu pequeno mestre queria dizer.


– Faz sentido... se eles não tem intelecto desenvolvido, não teriam esperado nos entrarmos, teriam nos atacado logo de cara!


– Exato! – Responde o menino recarregando a arma. – Minha hipótese é que a alguém dentro do prédio os controlando e coordenando seus ataques.


– De dentro do prédio?! – Weltall ficou atônito ao ouvir aquilo.


– Isso mesmo amigão, se fosse só um VNT ele poderia ser controlado de longe sem problemas, mais tantos assim, o controlador teria que estar por perto, menos de cem metros eu suponho.


O gigante ouve atentamente seu pequeno mestre e logo em seguida se comunica com Felix.


“Senhor Felix, na escuta?”


“Pode falar Weltall.”


“Preciso que o senhor localize uma fonte de calor humano nos andares superiores do prédio, Hiro acha que a alguém controlando os VNT daqui de dentro!”


Alguns segundos de silencio...


“Weltall... eu já fiz isso... não há fonte de calor humano no prédio além dos soldados, da capitã e do Hiro.”


O gigante fica atônito.


“Como assim?”


“Ao invés de achar uma fonte de calor achei uma fonte de energia e móvel!”


“Como?”


“Felix é o Hiro, como é essa fonte?”


Hiro que ouvia a conversa quieto se manifesta.


“É compacta, media e parece e desparece do radar frequentemente.”


O menino arregala os olhos.


“Felix... poderia ser... um VNT?”


O engenheiro fica alguns segundos quieto pensando, seria uma loucura pensar em um VNT controlado outros, mas se não havia humanos lá dentro...


“Hiro... pode ser que... sim!”


O garoto serra os dentes.


“É um alfa!”


“Alfa?”


Questiona o engenheiro.


“As matilhas sempre tem um líder, um macho que comanda o bando e dá as ordens, ninguém faz nada sem seu comando!”


“Hiro isso quer dizer que...”


“Que estamos lidando com um VNT com um baita de sistema de comando, ou com uma AI capaz de formular estratégias e tomar decisões!”


O engenheiro e o robô ficam mudos ao ouvir tal coisa e o menino continua:


“E pelo estado das coisas... eu chuto a segunda opção!”  


Mal sabia o menino que ele estava certo, no último andar o lupino estava parado assistindo o confronto pelos olhos de sua matilha e nada feliz com seu desempenho.


– Realmente... cachorros são mais espertos do que esses idiotas. – Se levanta. – Pois bem... agora não deve demorar, para nós encontramos. Diz o líder arranhando o chão, estava ansioso, se o que ele viu na batalha com o GRAUD foi real, aquele robô seria a resposta que ele tanto busca.


No térreo...


– Hiro se isso for verdade então nosso alvo não são esses VNT.


– Exato amigão, nosso alvo... – Aponta para o alto. – Está lá em cima!


O robô encara seu mestre com convicção, estende sua mão direita para ele.


– Então vamos atrás do nosso alvo!


– Você leu minha mente amigão!


O pequeno gênio segura na mão de seu fiel amigo de lata que o puxa para cima o colocando sobre suas costas, se agacha, aciona seus foguetes e dispara em uma corrida alucinante derrubando vários VNT pelo caminho.


Vai com tudo amigãoooo!!! – Berra o pequeno gênio para seu amigo que acelera ainda mais.


A capitã ao ver os dois correndo não entende de imediato, então se comunica com Felix.


“Felix, pode me explicar por que aquela dupla saiu correndo que nem dois loucos?”


O engenheiro responde de imediato:


“Hiro descobriu que os VNT são controlados por outro do alto do prédio, eles foram atrás dele... agi mal?


A capitã pondera um pouco, se recorda da última vez que ambos fizeram o mesmo e o resultado foi algo incrível e inesperado.


“Não, não fez... só vamos torcer para que esse VNT não seja uma pedreira como foi o GRAUD.”


“Tomara...”


Responde o engenheiro preocupado, já no interior do prédio Weltall corria a todo a velocidade, em um minuto chegariam ao topo.


Falta pouco amigão, mais um pouco e chegamos no topo.


– Sim... só que.


– Amigão? – Hiro notou o tom de voz preocupado do amigo. – O que foi?


O gigante estava pensativo, era a segunda vez que acontecia um atentado envolvendo VNT, o primeiro foi o GRAUD controlado pelo Archibald e agora uma matilha inteira de LQ-84, possivelmente controlado por outro VNT, uma máquina. Maquinas que deveriam proteger a cidade estavam sendo usadas contra eles, será que a influência de Yama era tanta assim, ou havia mais alguém lhe ajudando?


Foi com esses pensamentos nublando sua mente que o gigante ouve sua voz...


– Bem-vindo... irmão...


O gigante freia na mesma hora, quase fazendo Hiro cair.


UUUAAAAA!!! – O garoto quase é arremessado, mas foi segurado por Wetall. – UFA! Essa foi por pouco! – Desse e encara seu amigo. – Amigão, da próxima vez avisa quando for parar, quase me estabaco todo... amigão?


Weltall não respondeu, estava em silencio, seus olhos cor de âmbar acesos, institivamente fecha seus punhos que começam a liberar estática.


Weltall...


– Hiro... vã para trás de mim... devagar.


O menino não entende, então ouvi algo rachando, lascas de pedras caem em seu ombro e quando olhou para o teto viu que ele começou a desabar sobre ele.


AAAAHHHHHH!!! – Grita o pequeno gênio que se agacha, o gigante por sua vez não ficou parado.


– HIROOOO!!! – O gigante avança a toda velocidade com suas mãos emanando estática, com golpes preciso o robô vai destruído pedra por pedra que iria atingir seu pequeno mestre quando destruí a última, sua visão foi encoberta por uma máquina, idêntica aos VNT que eles enfrentaram, só que com um visor vermelho sobre sua fronte e uma tenebrosa serra elétrica sendo segurada por sua cauda.


O VNT cai em cima de Weltall o prensando no chão, o gigante tenta se reerguer, mais por incrível que pareça o lobo o conseguiu-a mantê-lo no chão.


“Mas que força é essa?!”


Pensa o gigante que fica mudo ao ver a serra elétrica pairando sobre sua cabeça, a luz vermelha da fronte do lobo de metal brilhava como sangue e sem clemência desce sobre a cabeça do gigante.


WELTALLL!!!


O gigante ouviu a voz de seu pequeno mestre, seus olhos cor de âmbar brilharam, virou a cabeça de lado segundos antes da serra elétrica se cravar no chão, mas ela não parou e foi em direção a sua cabeça visando decepe-la, estampidos foram ouvidos e o VNT sentiu ser atingindo por balas, desviou o olhar e viu Hiro ajoelhado com sua SOCOM em mãos atirando nele, no entanto diferentes dos outros lupinos, suas balas nem arranharam sua armadura, mas ele nem percebeu isso só queria salvara Weltall.


Solta ele seu vira-lata!


A boca do VNT se abriu em um rosnado, e sua luz vermelha se focou em Hiro. O gigante sentiu a pressão sobre seu corpo diminuir e com a serra elétrica a centímetros de seu rosto, dobrou as pernas, desferindo um chute duplo no tórax do adversário que voou longe, sua arma tenebrosa ainda frisou no rosto do gigante causando um corte, o gigante se vira ficando de joelhos, passa as costa da mão direita sobre a fissura que ficou em sua blindagem que nem mesmo o gigante GRAUD conseguiu destruir, aquele logo em um único golpe havia conseguido corta-lo.


“Ele é bom...”


Pensa o gigante observando o lupino se reerguendo, ambos encarando um ao outro, seus olhos âmbar e rubi brilhavam, ali já não havia mais missão, ou prognostico, eram duas máquina prontas para se matarem e assim Weltall enfrentava seu primeiro oponente no Real Steal!



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Autor(a): Ash Dragon Heart

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Destino, como uma simples palavra pode significar tanta coisa. Muitos dizem que não se pode muda-lo, que ele é imposto a nós por seres superiores, e não importasse o quanto desejássemos ele era imutável. Magos se achavam seu donos e reis seus mestres, afinal tinham a vida de incontáveis pessoas dependendo de um simples coma ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • Magda Postado em 29/08/2019 - 12:08:48

    continua!!

  • Magda Postado em 07/04/2019 - 20:26:24

    oii! continua, vou ler!

    • Ash Dragon Heart Postado em 07/04/2019 - 20:54:55

      Pode deixar! Essa historia não ira acabar tão cedo e bem vinda a Draconia!


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