Fanfics Brasil - Retribuindo O Mago Das Espadas

Fanfic: O Mago Das Espadas | Tema: Final Fantasy/Frozen/A Origem dos Guardões/Como Treinar o Seu Dragão/Valente/Enrolados


Capítulo: Retribuindo

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Retribuindo


“Bom dia, este o San Frasyko manhã com uma cobertura de última hora!”


Exclama a apresentadora que aparecia na Memory Tv.


“Uma ação da polícia em deflagrar a máfia das lutas clandestinas ganhou mais capítulo hoje... e minhas senhora e meus senhores... QUE CAPITULO!”


Pessoas que andavam na rua pararam pra assistir a reportagem, até tia Cass que fazia seus quitutes com a ajuda de X55 que usava uma mini touca e avental pararam o serviço para assistir a reportagem.


– Xzinho... ela disse ação da polícia? – Pergunta a tia de Hiro preocupada.


– Disse sim, senhora Cass... tomara que o mestre e o Aniki estejam bem.


Tomara! – Exclama a moça juntando as mãos, rezando para que seu sobrinho e Weltall estivesse bem.


Na sala o quarteto de Draconia também assistia a reportagem.


Cara essa repórter é a maior gostosa!!! – Exclama Frost com rosto colado na tela, mas logo sente alguém agarrar seu colarinho por trás e o jogar no chão.


Guarda sua taradisse para mais tarde branquelo, a gente quer ouvir! – Reclama a princesa de Dunbroch.


O albino cruza os braços e faz bico.


Ignorantes da arte de admiração alheia... pobres coitados. – Diz o albino mais ninguém pareceu ouvi-lo e a repórter continua:


“Nesta manhã a polícia recebeu uma informação que haviam encontrado um cadáver perto de um prédio abandonado e para surpresa dos policias que chegaram ao lugar, era o corpo de um detetive... David Fisher.


O grupo arregala os olhos em espanto.


Um policial... morto. – Rapunzel cobre a boca em espanto e medo.


Será que ele estava investigando o lugar? – Pergunta Mérida.


Quem sabe? – Soluço se manifesta. – Mas um policial em um lugar deserto como esse e sozinho... aí tem!


– Acha que ele poderia ser um informante? – Questiona Jack e Soluço dá de ombros.


Pode ser que sim, ou pode ser que não... só vamos saber se a polícia se manifestar sobre isso, mais vejam estão mostrando o lugar!


O grupo para de conversar e prestam atenção na reportagem.


“Como pode ver um dos nosso cinegrafistas gravou a equipe da SWAT entrando no prédio, logo em seguida, barulhos de tiros e quebra-quebra foram ouvidos!”


A turma estava vidrada na tv quando de repetente algo voa de uma das janelas e cai bem em frente ao câmera-man que no susto larga a memory box que fica diante da máquina sem vida.


Os quatro pulam para trás no susto:


Caramba!


– Que troço é esse?!


– Aí mamãe!


– Brochei!


Exclamam respectivamente Soluço, Mérida, Rapunzel e Jack que ouvem:


“O que você estão vendo meus caros telespectadores é um modelo LQ-84 Fenrir... um VNT de patrulha e proteção usado como cão de guarda em residências e até firmas, são rápidos e capazes de matar... são extremamente perigosos!”


– Nossa...


– Soluço não começa a viajar. – Diz a ruiva vendo os olhos do moreno brilharem.


Não dá Merí, olha o formato dessa máquina, os dentes, a cabeça, as pernas, até a cauda parece ser uma arma, QUE IRADO!!!


– Xiii, modo nerd ativado! – Zoa Jack ao ver o rapaz pegar um caderninho do bolço da calça e começara desenhar o lupino


Mas perai gente, o que, quer dizer VNT? – Questiona a princesa de Corona e a resposta foi:


– É a sigla para Veículos Não Tripulados, Zie.


­A jovem de longos cabelos dourados se vira assim como seus amigos encontrando quem respondeu sua pergunta.


– Tadashi! – Exclama a moça sorrindo.


O rapaz cumprimenta os amigos e olha para a tv.


Parece que não cansam de criar esses lixos, não é? – Comenta o rapaz.


Lixo? – Questiona a Dunbroch espantada.


– Olha Tadashi, na boa, essas coisas são tudo, menos lixo! – Exclama o herdeiro de Berk finalizando seu desenho do VNT, que por sinal ficou idêntico.


Caramba mano, ficou igualzinho! – Comenta Jack vendo o desenho do amigo.


São lixos sim! – Brada o Hamada que toma o desenho da mão de Soluço que protesta.


Ei!


– Desculpa Soluço, mas acredite, você não vai querer apreender sobre essas drogas. – E rasga o desenho o fazendo em pedaços que caiem lentamente no assoalho. Ao ver seu trabalho destruído o rapaz se levantar indignado.


Qual é o seu problema?!


– É cara não precisava ter destruído o desenho dele! – Reclama o Frost apoiando o amigo, mas Tadashi é enfático.


Galera, escutem... – Juntas as mãos em frente ao rosto e explica. – Esses VNT são armas que os cientistas de San Frasyko criaram para combater magos como nós, caso haja uma guerra!


Com essa informação o irmão de Hiro achou que faria seus amigos perderem o interesse... só que não.


Mais um motivo para eu querer apreender sobre eles!


– Quê?! – O Hamada mais velho não acredita no que ouviu.


Para criar algo contra magos é preciso uma pesquisa! – Explica o moreno que era ouvido pelo trio e por Tadashi. – Pesquisa sobre o assunto, nesse caso a magia!


Mérida que ouvia a explicação pergunta:


Perai, então os cientista do país que detesta a magia se dignaram a entende-la para enfrenta-la?


– Exatamente Méri! – Responde o herdeiro de Berk. – Para se criar algo contra a magia devem ser feitos teste no metal, sua resistência, durabilidade, entre outros, até no uso de armas!


Rapunzel abre a boca e solta um grande:


– Nossaaaaaa!!!


– Sinistro! – Exclama o albino. – Então usaram a velha técnica de conhecer o inimigo para derrota-lo?


– Basicamente. – Completa Soluço.


Isso é desnecessário Soluço! – Tadashi chama atenção do rapaz que já estava ficando irritado. – A magia é invencível, nenhum mago que se prese seria derrotado por um bando de cachorros mecânicos.


– Um bando, ou uma matilha inteira?!


As palavras de Jack chamam a atenção do restante do grupo que olham para a tv e vêm vários lupino mecânicos sendo levados pra fora do prédio.


– UOU!


– Olha só quantos lobos! – Indagam as meninas e a reportagem continua.


“Como podem ver a SWAT está dando conta do recado, logo teremos alguma...”


A frase da reporte é cortada quando um grande estrondo é ouvido e a câmera capta algo voando para fora do prédio, rodopia no ar e corta uma entrada no prédio vizinho que também estava abandonado.


“Você filmou aquilo?!”


A voz do câmera-man saiu ao fundo, mas puderam compreender como um sim, alguns minutos depois algo gigante saiu do prédio invadido, pulando para o outro, logo depois um barulho agudo foi ouvido e as imagens foram cortadas e depois a imensa torrente de Aura foi sentida.


Droga eles não conseguiram filmar a parte mais importante! – Ralha a princesa de Dunbroch.


Nem precisa muito ruivinha, o que sabemos é que ouve uma liberação de Aura muito anormal! – Exclama Jack.


E não foi uma magia... foi uma torrente de energia pura! – Comenta Rapunzel. – Foi como se o indivíduo tivesse convertido sua Aura em um ataque, eu não conheço ninguém capaz de fazer algo assim.


– Acho que nenhum de nós. – Completa Soluço.


Os cinco ficam em silencio, cada um pensando por si próprio o que aconteceu até que:


Acham... que foi obra “dele”?


O restante do grupo encarram Rapunzel que continua.


Não sabemos, como ele luta e nem quais suas magias... pode ter sido o Mago que viemos atrás.


O grupo se encara, evitavam falar aquilo, para evitar levantar suspeitas de seus verdadeiros planos. Estavam em um busca de um poderoso mago das trevas que suspostamente havia tomado um barco e vindo para San Fransyko em busca de aumentar seus poderes, como era a terra natal de Tadashi, o jovem convidou os amigos para irem com ele atrás do mago. Poderiam ter avisado ao ministério, mas eles não acreditariam neles, afinal... não estavam com uma reputação muito boa e capturar o mago poderia limpar seus nomes e lhes dar credito com o ministério, no entanto...


Olha Zie, vou ter que descordar, mas isso não foi obra do Mago das Trevas.


A resposta de Soluço deixou a loira sem entender, assim como seus amigos.


Espera um pouco Soluço, como você pode ter tanta certeza disso? – Questiona a ruiva de cachos revoltosos.


Simples. ­– Responde o rapaz. – Um mago não dispara energias puras de energia, precisaria de um catalizador e formulas para converter a Aura em magia. E isso nem um mago das trevas é exceção!


Os amigos ouviam atentamente o rapaz, relembravam dos ensinamentos da escola e perceberam que Soluço tinha razão. Um mago não pode disparar torrentes de Aura, já que ela é o combustível para gerar encantos, feitiços de ataque, defesa e uma infinidade de técnicas. Para ser formar a magia era necessário uma formula, um catalizador e a Aura para gerar a magia. As formulas eram formuladas mentalmente ou verbalmente, pelo usuário, que depois concentrava sua Aura dando forma a ela e por fim o catalizador para lança-la. Esse era o parâmetro básico de se aplicar uma magia, ninguém fugia a essa regra, menos...


Quem quer que tenha feito isso, possa ter entrado em contato com alguma entidade que o concedeu poderes além do conhecimento... e nós sabemos por experiência própria que isso é possível, né?   


A turma não responde, já viram muita coisa estranha nesse poucos anos de estudantes, mas sabem que o mundo... guarda muito segredos.


Então resumindo...


– Não foi o nosso alvo, aliás ele seria um idiota em aparecer assim, né gente?


E novamente Soluço estava certo, magos das trevas eram constantemente caçados e sempre precisavam agir no anonimato para realizar seus feitos sem chamar atenção o que deixava a turma em um dilema.


Se não foi o mago das trevas que liberou aquela Aura... quem foi? – Questiona Mérida para os amigos que ficam em silencio pensando, enquanto Tadashi suava frio.


Longe dali seus sistemas estavam inoperantes, suas células de energia estavam completamente vazias, nem em modo stand by ele consegui ficar. Sentia seu corpo pesado e completamente sem forças, mas logo começou a sentir energia fluir por seu corpo novamente, era estranho que mesmo estando sem um pingo de energia sua interface neural não parava de funcionar, mas ele não se importava, afinal podia aproveitar esses momentos e sonhar.


Mas dessas vez ele não teve tempo, pois logo sentiu seus circuitos e aplicativos voltando a funcionar, sua visão periférica estava limpa e ele podia enxerga alguém bem pequeno a sua frente, pensou ser Hiro, devem ter voltado para casa e ele o reparado, já ia dar-lhe bom dia, mas a figura a sua frente era muito menor do que seu mestre e vestia um macacão e boné azul, um minuto depois ele reconheceu a pessoa.


– Senhor... Felix?


O engenheiro respira aliviado.


– UFA! Graças a Atlhena, você acordou, estávamos começando a ficar preocupados que você não acordava, mesmo com suas células de energia totalmente carregadas.


O gigante estranhou aquela resposta proferida pelo engenheiro, se lembrava muito bem que Hiro o havia carregado no dia anterior e só precisaria de outra recarga daqui a uma semana.


– Eu fiquei sem energia?


– Ficou, também depois de lutar contra um VNT como aquele... faz sentido. – Responde o engenheiro.


Luta... foi então que aos poucos foi se lembrando dos acontecimentos do dia. A chamada da polícia para ajudarem, a invasão, a luta contra os LQ-84, o VNT com uma super AI e de Hiro sendo ferido. Quando se lembrou disso seus instintos protetores dispararam.


– Hiro!


Se levanta, ou melhor, tenta.


– Mas o que?!


O gigante percebe que seus punhos e pés estão presos na cadeira de recarga que ele está sentando, tenta se soltar, mas as travas eram feitas de um metal muito resistente e ele não conseguia quebra-las. O pior é que conhecia bem aquelas cadeiras, eram usadas para prenderem os robôs que eram usados por criminosos, os impedindo de irem ao auxílio de seus mestre criminosos caso os chamassem. Eram feitas de titânio e carregadas com ondas eletromagnéticas que bloqueavam a energia do robô de chegar até os punhos e pés. Uma grande invenção sendo usada para restringir um robô da lei.


– Senhor Felix, me explique imediatamente o que está havendo aqui?! – Inquere o robô em um tom ameaçador.


– Bommmmm, como eu posso explicar? – O engenheiro coça a cabeça visivelmente preocupado.


– Do início quem sabe?! – Inquere o robô nem um pouco feliz, deixando o já preocupado engenheiro suando.


Olha grandão... não foi minha culpa é que o comissário mandou eu...


– O comissário? – Os olhos cor de âmbar do gigante brilham em espanto. – Mas porque o comissário Callaghan mandaria me prender... o que foi que eu fiz?!


O pequeno engenheiro abaixa a cabeça, retira seu boné e caminha até uma mesa a sua esquerda. Weltall pode ouvir o som de rodinhas se movendo no chão quando sua visão periférica enquadrou o que Felix trouxe ficou sem palavras. A sua frente deitado sobre uma maca estava os restos do VNT que ele enfrentou, somente sua parte superiora, patas dianteiras destruídas, boca amassada, mas o que mais chocou o gigante foi ver a cabeça do lupino esmagada. Um calafrio passou por dentro de seu corpo de metal, haviam marcas de garras no metal esmagado, como se uma criatura tivesse esmagado a cabeça de seu adversário com uma só mão.


– Isso é...


– O que restou do VNT que você enfrentou, o comissário esperava conseguir alguma pista da organização examinando a interface neural dele, mas nesse estado fica impossível... você foi com tudo mesmo na luta, heim?


O gigante encarava o corpo do lupino a sua frente, mal acreditava que há algumas horas estavam se engalfinhado em um combate mortal e agora ali estavam eles frente a frente de novo, só que dessa vez com apenas um deles vivo.


– Eu... fiz... isso?


A resposta do pequeno engenheiro foi um silencioso menear de cabeça.


– Mas... como?


– Não se lembra?


– Não! – Exclama o robô. – Eu só me lembro de estarmos lutando, depois fiquei cego, ele me avariou bastante e...


Foi nesse momento que Weltall percebeu algo que não havia reparado antes... seu corpo. Abaixou a cabeça e se analisou e o que ele viu?


Nada...


– Mas o que?!


Não havia uma avaria se quer em sua blindagem, ou melhor, era como se ele não tivesse lutado naquele dia ou sido golpeado pelo VNT.


Assustado o robô pergunta:


– Senhor Felix... o senhor ou o Hiro me concertaram enquanto estive apagado?


E para a surpresa do gigante.


– Não Weltall, não ouve necessidade, afinal... não havia um arranham sequer em você.


Os olhos cor de âmbar do gigante se iluminam novamente.


– Nenhum arranhão?!


– Nenhuzinho sequer. – Responde o pequeno engenheiro. – Você provou ser realmente muito forte e habilidoso!


O gigante balança a cabeça desnorteado... sabia muito bem que havia sido avariado na luta contra o VNT... bastante até, mas agora estava ali sentando naquela cadeira, em perfeitas condições como se não tivesse lutado, como isso era possível?


E tem mais...


A voz do pequeno engenheiro chama a atenção do gigante que pergunta:


– Mais?


– Durante sua luta, um raio de cor vermelha atravessou o prédio em que você lutava, causando um enorme rombo no prédio, fiquei surpreso do mesmo não ter desmoronado... foi algo fora do normal... literalmente!


– Raio... vermelho? – Murmura o gigante se recostando na cadeira em que estava retido, aconteceu de novo, como na luta contra o GRAD, ele havia manifestado uma força que ele desconhecia, só que dessa vez... foi muito maior...


– Eu machuquei alguém? – Pergunta preocupado o gigante, o que ele menos queria era que houvesse vítimas humanas e para seu alivio...


– Não se preocupe grandão... ninguém se machucou, exceto os VNT é claro. – Felix responde com o polegar direito para cima.


O gigante abaixa os ombros como se estivesse aliviado.


– Que bom... mas espere... e o Hiro? – E preocupação volta a sua voz. - Ele havia se machucado!


– Ele está bem, as feridas foram superficiais e ele não ocorre risco de vida, aliás ele foi o primeiro a entrar no prédio atrás de você, mesmo com a capitã berrando para ele não ir... vocês dois tem uma ligação muito forte!


E eles tinham mesmo, Weltall sentiu seu núcleo pulsar ao ouvir aquelas palavras. Não importava o perigo que fosse, ambos estavam disposto a lutar um pelo outro... e era isso que Hiro fazia agora!


Na sala do comissário Callaghan o clima não era nada bom...


– O senhor não pode prender o Weltall, ele não cometeu nenhum crime!!! – Brada o pequeno gênio encarando seu chefe.


Não posso? – Ironiza o comissário. – Ele acabou com a melhor prova que poderíamos ter contra a máfia e você diz que eu não posso prendê-lo por isso?!


O menino morde o lábio inferior em fúria, em um ponto o seu chefe tinha razão, o VNT poderia ter provas importantes contra Yama e sua organização, mas também poderia não ter nada!


Comissário era obvio que aquele VNT participava das lutas clandestinas, isso explicaria seu nível combate... mas não quer dizer que ele teria provas!


O velho chefe de polícia fuzila o menino com seu olhar.


E como você pode ter tanta certeza disso menino?!


O pequeno policial não se intimida e encara de volta seu chefe.


Acha mesmo que um VNT com uma super AI não teria protocolos de segurança contra invasores?! – Debocha o garoto. – Ele com toda a certeza teria algo para destruir sua própria AI impossibilitando de nós conseguirmos algo dele! – Coloca as mãos sobre a mesa. – Senhor... para esses caras robôs e maquinas são como brinquedos descartáveis, assim que eles cansam jogão fora!


Callaghan ficou mudo ao ouvir a explicação do menino, queria agora mesmo demiti-lo da polícia por sua audácia em enfrenta-lo, mas por outro lado ele tinha razão sobre como a máfia trata as maquinas e também seu ódio pessoal que as vezes turvam seus pensamentos. Ele suspira se senta novamente em sua cadeira e fala mais calmo.


Tudo bem... irei mandar soltar seu amigo robô.


O menino respira aliviado.


Obrigado...


– Me poupe! – Brada o comissário. – Se quer me agradecer, traga-me pista conclusivas sobre nossos inimigos, estou te avisando Hiro! – Aponta o dedo para o menino. – É melhor me trazer alguma coisa senão você e seu amigo de lata estarão fora do caso e da polícia também... fui claro?


O pequeno gênio engoliu seco ao ouvir aquilo. Ser ameaçado a ser tirado do caso ele até entendia, mas da polícia!


S-Sim senhor... – Foi a única coisa que o menino conseguiu dizer enquanto digeria aquelas palavras.


Agora suma da minha frente!


E o menino nem esperou duas vezes, saiu imediatamente da sala respirando fundo.


As coisas não estavam nada boas...   


Alguns minutos depois na oficina de Felix...


– NOSSA! Ele te ameaçou a te tirar da polícia?! – O pequeno engenheiro estava atônito com aquele revelação.


Eu e o Weltall, até entendo que ele esteja com raiva por não termos conseguido muita coisa, mas ameaçar expulsão... isso eu não esperava. – Responde o menino. – Mas Felix cadê o Weltall, vim buscar ele!


– Tá lá atrás! – Indica o pequeno engenheiro com seu polegar esquerdo. – Assim que chegou a ordem soltei ele da cadeira de aço, mas ele não quis sair de perto do VNT.


O pequeno gênio nem responde, apenas agrega-la os olhos, pede passagem e adentra mais para dentro da oficina do amigo engenheiro e lá parado em pé diante de uma mesa que continha os destroços do VNT, estava seu amigo robô...


Weltall!


O gigante ao reconhecer ao voz de seu pequeno mestre se vira, seu olhos cor de âmbar reluzem ao avistar o menino que se desata a correr o fazendo se agachar e receber o menino em seus braços de aço.


Hiro! – Exclama o gigante ao abraçar seu pequeno mestre. ­– Você está bem, se machucou muito?


Eu tô bem... é com você que eu fiquei preocupado amigão! – Responde o menino ainda abraçando-o. – Desculpe a demora pra vir, tive que brigar com o comissário pra ele te soltar.


O gigante aperta ainda mais o abraço ao ouvir tais palavras. Hiro foi capaz de enfrenar seu chefe por ele, aquilo era impensável, mais ele o fez... e por ele!


– Obrigado.


– Você faria o mesmo por mim. – Responde o menino saindo do abraço do gigante e o encarando nos olhos de vidro.


– Sim... eu faria. – Responde o gigante que fecha o punho direito, ao qual o menino também faz e dá um soco de leve no punho do gigante. Gesto esse que eles reptem dês do dia em que se conheceram.


Felix obrigado por ter cuidado do Weltall, agora vamos... Felix?


Assim que se virou para agradecer o pequeno engenheiro o mesmo estava se debulhando em lágrimas.


Cara... o que ouve?


– Senhor Felix, o senhor se feriu?


O pequeno engenheiro nega coma a cabeça.


Nhão... só esto emocionado com essa demostação de afeto entre vocês dois... ISSO É MUITO BONITOOOOO!!! – E abre o berreiro deixando a dupla de policias sem ação.


– Para alguém tão pequeno ele é bem exagerado, não é?


– Bota exagerado nisso! – Responde o menino com uma gota atrás da cabeça.


– Mas que choradeira é essa?! – Inquere uma voz conhecida pelo grupo.


Capitã Calhoun! – Exclama o menino ao ver a moça entrando na oficina. – Como vai?


Vou bem... já vocês acho que não tiveram tanta sorte, não é? – Pergunta a capitã para o menino que abaixa a cabeça.


O comissário ficou furioso... – Sussurra o pequeno gênio.


– Não é pra menos... está cada vez mais difícil conseguirmos algo contra a máfia. – Se volta para o VNT destruído.Este VNT mesmo, possuía um dispositivo implantado em sua interface neural que se ele revelasse algo contra seu “mestres” destruiria sua AI e consequentemente sua existência!


Os olhos de Hiro se arregalam ao ouvir aquilo.


O QUÊ?!


– Isso é sério? – Inquere Calhoun encarando Felix que enxugava suas lágrimas.


É sim capitã. – Funga e se aproxima da bancada de onde pega uma esfera. – Essa esfera estava acoplada atrás da nunca do VNT e servia como uma bomba magnética que podia ser ativada a curta ou longa distância. – Explica o engenheiro entregando a esfera queimada a Hiro que completa:


Um dispositivo pequeno e fácil de instalar, funcionando como um micro pulso eletromagnético.


– Exatamente! – Exclama Felix. – E não era só ele, mais todos o VNT que você derrotaram tinham essas coisas instaladas neles!


– Todos?! – Questiona o gigante.


– Todos! Só me pergunto quem teria feito isso...


– Como assim Felix? – Questiona a capitã para o pequeno engenheiro.


Capitã... essas coisas não foram feitas por simples criminosos. É um trabalho muito minucioso e delicado, não é qualquer um que conseguiria criar algo dessa magnitude, precisaria ter experiência, técnica e...


– Uma vasta experiência em lidar com interfaces neurais. – Completa o pequeno gênio que recebe um aceno de cabeça de Felix o confirmando.


Maravilha... que dizer que temos projetistas ou até cientistas trabalhando pra máfia?! – Reclama a capitão Calhoun socando uma parede derrubando várias armas no processo.


Chefinha eu sei que a senhora está nervosa, mais por favor, não desconte nos meus bebês! – Berra Felix igual uma criança que tinha seus brinquedos mexidos, a diferença era que o brinquedos eram armas reais e perigosas.


Foi mal baixinho precisava botar pra fora! – Justifica a capitã que puxa uma cadeira se sentando. – E agora, estamos sem uma direção para seguir e o comissário nos culpando por isso... as vezes ele é uma mala!


O pequeno gênio meneia a cabeça.


Olha capitã, eu sei que as coisas não estão a nosso favor, mas culpar uns aos outros não vai ajudar ninguém!


Calhoun ergue a cabeça e encara o menino surpresa.


Ficar procurando culpados ou brigando entre nós mesmo, não vai nos levar a lugar nenhum, mais do que nunca agora precisamos nos unir pra desmantelar essa máfia!


Calhoun e Felix encaram surpresos ao ouvir as palavras proferidas pelo menino. Eram fortes, cativantes e que não condiziam com sua idade.


Hiro está certo, precisamos juntar nossas forças e lutarmos juntos! ­– Exclama o gigante batendo os punhos. ­– Não podemos deixar mais irmãos e irmãs passarem por essas experiências tão degradantes para o mero divertimento de pessoas sem escrúpulos!!!


Agora foi a vez de Weltall surpreender a capitã e o engenheiro. Realmente aqueles dois não eram uma dupla qualquer, suas convicções e força os enchiam de motivação e determinação para lutar!


Um sorriso surge nos lábios da capitã que se levanta decidida.


Então qual o plano pequeno gênio?!


O menino sorri também determinado e ali os quatro traçavam seu plano de batalha...


Mais tarde ainda na delegacia, após a conversa com Felix e Calhoun, Hiro havia voltado para sua mesa e agora preenchia alguns papeis, tudo corria bem... isso se seu estômago não parasse de roncar.


Aguenta ai barriga, a comida já tá vindo! – Diz o menino dando tapinhas na sua barriga.


Weltall havia ido ao refeitório pegar sua comida, enquanto ele adiantava o serviço e também preferia comer sozinho do que se misturar com os outros, aliás, não sabiam em quem confiar.


“Enquanto o plano não começar a funcionar, precisamos agir normalmente e sem levantar suspeitas, não sabemos quantos policias se venderam para o Yama, descrição agora é a palavra-chave!”


Pensa o menino que ouve os passos já conhecido de seu amigão.


– O almoço esta servido! – Exclama o gigante estendendo uma bandeja com um prato com arroz branco, dois bifes, algumas verduras, fritas e uma garrafa d’água.


Uau, amigão você soube caprichar no prato hoje, heim?!


– Você merece, não dá pra lutar de estomago vazia, lembra?


– He, he é verdade! – E sem delongas o menino agradece o alimento e ataca sua refeição. – Valeu amigão... meu estomago já tava reclamando!


– Imagino. – Responde o robô se sentando a sua frente e ficando em silencio enquanto o menino devorava sua refeição.


Já quase terminado sua refeição, Hiro sentia o olhar do gigante sobre ele.


Quer falar algo amigão?


Com certeza ele queria... e muito...


– Hiro... na operação de hoje... aconteceu de novo, não foi?


O menino pra de comer, larga o talher sobre o prato, respira fundo e responde:


Tudo indica que sim.


E Weltall continua:


– Foi como na luta contra o GRAD, em um determinado momento eu apaguei e logo em seguida o VNT estava destruído e hoje foi a mesma coisa, só que... muito mais forte.


– E depois você não se lembrou de nada, né? – Pergunta o pequeno gênio para seu amigo gigante já sabendo a resposta.


– Nada... nenhuma lembrança... há não ser!


– Há não ser?


O gigante encara as próprias mãos.


Meu corpo... – O gigante encara seu amigo com os olhos brilhando. – Eu senti algo diferente dessa vez, como se ele estivesse mudando, articulando...


– Se alterando? – Pergunta o menino arregalando os olhos.


...Sim.


– Mas isso é....


– Impossível eu sei! – Exclama o gigante. – Você chegou meu corpo diversas vezes e pode constatar que nenhuma parte dele é removível, mas como explicar os danos do meu corpo terem sumido? ­Ele se levanta. – Hiro... eu levei danos pesados naquela luta, minha junção do joelho esquerdo explodiu e meu peito foi quase traspassado pela serra de alta frequência do VNT, além dos danos...


– CHEGA!!! – Brada o pequeno gênio se levantando. – Já entendi que você se avariou, não precisa me dar detalhes... por favor...


O gigante se cala, havia esquecido que seu pequeno mestre odiava velo ser avariado, para ele era como ferimentos de verdade em um corpo feito de carne e osso. Não podia julga-lo, afinal sentia o mesmo quando via o menino se ferindo.


– Perdão... não queria assusta-lo. – Responde o gigante se sentando.


– Você não tem com o que se desculpar amigão... é porque... eu também não tenho respostas para o que aconteceu. – Responde o menino cobrindo o rosto e esfregando as têmporas. – Parece que quanto mais procuramos resposta, mais perguntas surgem!


– Verdade...


Os dois se silenciam, estavam com as cabeças baixas, pensativos até que o memory phone da mesa do pequeno polícia toca. Suspirando o menino atende:


Alô?


“OIIII, HIROOOO!!!”


A voz gritou seu nome tão alto que o menino teve que afastar o aparelho de seu ouvido.


– É a senhora Cass, não é?


– Obvio, né amigão, só ela grita assim! – Diz o menino reclamando enquanto aproximava o aparelho de volta para o ouvido. – Oi, tia, pode falar.


“Oh, meu querido vocês estão bem?”


– Estamos, por que a pergunta?


“É porque passou uma reportagem mais cedo na Memory tv sobre uma ação da polícia contra a máfia e vários VNT foram mostrados abatidos, isso é coisa do Weltall, né? Reconheci os amassados na lataria deles, só o Wel faria algo daquele feitio.”


O garoto arregala os olhos e a boca ao ouvir aquilo, sua tia pelo visto não era tão desatenta como ele imaginava.


Mais uma coisa o preocupou.


Tia... a ação passou na Memory Tv?


“Ao vivo! Mas de repente foi cortada devido a um... como eles disseram Xizinho?”


“Micro-ondas de alta frequência!”


A voz de X55 pode ser ouvida ao fundo, pelo visto ter deixado o mini robô com sua tia não foi uma má ideia no fim das contas.


E a imagem cortou, não foi? – Pergunta Hiro na esperança de que nenhum veículo de comunicação tenha gravado a luta.


“Sim... mas testemunhas dizem que viram um raio vermelho sair do prédio indo em ascensão ao céu... sinistro isso!”


Na mesma hora o garoto bate com a cabeça na mesa e um abafado “MERDA”, foi escutado por Weltall que fica com seus olhos piscando.


“Hiro... ainda está aí?”


– Tô! – Murmura o menino. – Só com muita coisa pra pensar, o grupo de idiotas comentou algo sobre o ocorrido? – Hiro se referia a Tadashi e seus amigos e para sua não tão surpresa.


“Eles saíram agora a pouco, mas devo dizer... estavam um pouco mais sérios do que de costume, principalmente Soluço e Tadashi, pareciam que estavam discutindo.”


– Discutindo? – Aquilo interessou o menino.


“Sim... eu não ouvi tudo, mais parece que seu irmão deu aquele velho discurso que maquinas devem ser inferiores e subjugadas aos humanos.”


– Babaca! – Responde sem pensar.


“É a mentalidade dele Hiro, não leve a sério, só que parece que o Soluço não gostou disso e retrucou deixando seu irmão mudo!”


– Hummm, é mesmo? – Um sorriso bota na face do menino, talvez nem todos os amigos de seu irmão eram acéfalos como ele pensava.


“Sim... agora querido, seja sincero comigo.”


O menino espera em silencio a pergunta de sua tia, ouve a respiração dela pelo aparelho até que...


“Esse raio vermelho que estão comentando... foi o Weltall, não foi?”


O pequeno gênio não responde de imediato, olha para seu amigo que o fitava, pensa um pouco e decide se abrir.


Não vou mentir pra você tia... foi ele sim... e ele salvou muitas e muitas vidas hoje... de novo.


Os olhos cor de âmbar do gigante brilham o ouvir as palavras de seu pequeno mestre e o sorriso que lhe dirigiu o fez perder o medo sobre o que havia acontecido naquela manhã, ele tinha pessoas que se importavam e contavam com ele... isso para seu coração de aço já era mais do que suficiente.


“Deixa eu falar com ele rapinho.”


Hiro estende o fone para seu amigo que atende.


– Senhora Cass.


O gigante ouve em silencio as palavras da tia de seu mestre e sente algo trasbordando de seu interior, se ele tivesse boca e olhos de verdade... estaria sorrindo e chorando agora.


– Obrigado senhora Cass... isso... é muito importante para mim.


O menino ergue uma sobrancelha curioso com o que eles estavam falando, quando ia perguntar o gigante lhe devolve o aparelho.


– Tia... o que a senhora disse pro Weltall?


“Hi, hi, hi, segredo!”


O garoto serra os olhos e vê seu amigão erguer os dois polegares para ele... foi trolado por sua tia e seu robô... maravilha!


– Tia eu tenho que ir, não tenho hora pra chegar tá.


“Tudo bem, se cuidem vocês dois, meus queridos, amo vocês!”


“Podem ficar tranquilos, eu X55 o perito em aventura e espionagem cuidarem da senhora Cass! Mesmo eu sendo do tamanho de um rolo de pastel, sou mais forte que um!”


O menino nem conseguiu responder aquele comentário de seu outro robô, se comparar a um rolo de pastel... isso era preocupante.


“Como podem ver estou em segurança!”


– Disso eu não tenho tanta certeza, mais vou dar um voto de confiança ao pequenino aí.


“Hi, hi, tudo bem fiquem em paz e que Althena os proteja.”


– A senhora também, até!


“Tchauzinho!”


E desliga, deixando o menino um pouco melhor.


– A senhora Cass realmente consegue nos aliviar, não é?


– Com certeza! – Responde o menino se recostando em sua cadeira. – Mas o que ela te disse afinal e contas.


A resposta do gigante foi:


– S-E-G-R-E-D-O!!! – E levanta seus dois polegares de novo fazendo uma veia se soltar da testa do menino.


Acho que vou cortar esses seus dois polegares fora, estão começando a me irritar!


O gigante imediatamente fecha os punhos e esconde as duas mãos embaixo a mesa, fazendo o menino ri. Queria que sua vida fosse mais tranquila e com mais momento assim, no entanto...


Ring, ring...


– Hum?


O memory phone toca novamente.


– Será que a senhora Cass esqueceu algo?


– É possível, minha tia sempre esquece algo. – Responde Hiro dando de ombros e atende o phone. – Alô, tia, esqueceu alguma coisa?


“Não Hiro, não esqueci!”


Responde uma voz fria e familiar que fez o coração do menino tremer.  


– Hiro? – O Gigante se preocupa ao ver que o menino ficou pálido. – Quem é?


E o pequeno gênio não responde, mas pergunta a pessoa do outro lado da linha:


Como... como conseguiu esse número?


“Lista telefônica meu caro, falei com o atendente que me passou para você, simples, mais isso não vem ao caso agora.”


Reponde o homem deixando Hiro irritado.


O que você quer?! – Brada o pequeno policial ficando de pé.


“O que eu quero?”


Repete o homem.


“Retribuir o favor.”


– AH?!


“O que acha de eu te dar uma informação crucial e privilegiada sobre o Yama, ou melhor... o que acha de eu te colocar dentro das lutas ilegais, meu caro Erudito?”


Os olhos do menino se arregalam encarando seu amigo robô enquanto na oficina Felix trabalhava na carcaça do VNT, quando examinava a cabeça da máquina vê algo incomum.


Mas o que?


O pequeno engenheiro usa uma pinça e retira com cuidado o objeto, uma placa azul com 20 x 20 centímetros intacta. O que deixou o engenheiro surpreso, pois o restante da blindagem foi toda amaçada, mais o que mais chamou a atenção de Felix foi o que estava no centro da placa... um pedaço de uma garra fossilizada cravado em seu centro.


Mais o que em nome de Althena é isso?!


Os mistérios das maquinas com Aura continua...



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Autor(a): Ash Dragon Heart

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • Magda Postado em 29/08/2019 - 12:08:48

    continua!!

  • Magda Postado em 07/04/2019 - 20:26:24

    oii! continua, vou ler!

    • Ash Dragon Heart Postado em 07/04/2019 - 20:54:55

      Pode deixar! Essa historia não ira acabar tão cedo e bem vinda a Draconia!


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