Fanfics Brasil - Desconfiança O Mago Das Espadas

Fanfic: O Mago Das Espadas | Tema: Final Fantasy/Frozen/A Origem dos Guardões/Como Treinar o Seu Dragão/Valente/Enrolados


Capítulo: Desconfiança

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Desconfiança


Tempos atuais...


O sol já estava se pondo no horizonte, sua luz era substituída pelas artificiais da grande cidade, dando-lhe uma nova aparência. Nas memory tv gigantes espalhadas pela cidade, em bares, residências não se passava outro noticia:


“Foi deflagrada a maior máfia da cidade de San Fransyko, seu líder era ninguém mais, ninguém menos que Yama Hashiro, Ministro da Alfandega!!!”


As pessoas liam as notícias nos jornais, revistas e sites da cristal net, todos queriam saber sobre o fim da maior organização criminosa da cidade!


“Após anos de investigações lideradas pelo Comissário Callaghan, que sempre tinham Yama como principal suspeito foram recompensados.”


Anuncia a reporte.


“Vários robôs e persocons foram explorados por anos a fio por Yama e seu grupo. As explorações iam desde lutas sem fim, onde robôs lutavam até as últimas forças e a exploração sexual de persconos não importando a idade ou gênero. Todos foram libertados da ‘escravidão’ imposta por seus mestres, que os mantinham em situações de pura miséria. Alguns estavam destruídos, tanto em estruturas, quanto em suas interfaces neurais, que era difícil reconhecer suas formas originais.”


Uma pequena pausa se segue enquanto a reporte lê outra notícia:


“Investigações dentro do congresso mostraram que vários ministros estavam em conchave com Yama, recebendo propinas assim como policias e detetives que sempre avisavam a organização criminosa dos futuros movimentos da polícia, a também suspeitas de envolvimento de conselheiros e agentes do próprio presidente no esquema, então uma sindicância e investigação foram abertas para apurar a veracidade desses fatos. Os próximos dias serão tensos na cidade do amanhã, mas a pergunta que todos se fazem agora é... onde está Yama Hashiro? Logo após a invasão do galpão onde era realizada uma luta clandestina onde o próprio Yama estava participando, explosões foram ouvidas lá dentro, a polícia invadiu o local, mas nenhum sinal do líder mafioso, onde ele estará agora?”


A reporte continuava seu discurso quando a memory tv foi desligada e o controle jogado na mesinha de frente por um jovem moreno que incrédulo comenta:


– Impressionante!


– Qual parte? – Questiona o albino sentando no chão. – A parte das notícias, em que não aprecemos ou dos lindos seios da apresentadora? Nossa que visão do paraíso!!!


A resposta a essa pergunta veio na forma de um belo cascudo, desferido por uma ruiva de volumosos cabelos bem na cabeça do albino que geme:


– AAAÍÍÍÍÍÍ!!!!


– Vira homem Frost, a situação é séria!!! – Rosna a princesa de Dunbroch que se senta novamente no sofá cruzando aos braços e as pernas. – É impressionante como esse branquelo consegue fazer piadas em momentos tensos como esse, acha que existem chances de alguns dos nossos parentes assistirem a esses noticiários, Soluço?


O herdeiro de Berk coça o nariz pensativo, mas tranquiliza a amiga:


– Relaxa Méri... San Fransoyko fica muito longe de Berk, Corona ou Dunbroch que, aliás, nem tem essa tecnologia toda daqui. Duvido muito que eles tenham aceso a essas notícias.


– E outra Meri, como o Jack citou, o noticiário nem citou nossos nomes... creio que seja graças ao professor Kojiro que intercedeu por nos. – Responde Rapunzel fazendo todo o grupo suspirar.


– Pois é o sensei salvou a gente... de novo! – Comenta Jack. – Só tem um detalhe que eu reparei nisso tudo.


– Se você disser que foram o tamanho dos seios da apresentadora de novo eu juro que vou... – Ameaça Mérida com o punho esquerdo em chamas.


– Calma nervosinha, não é nada disso! Apesar de eu achar isso verdade mesmo. – A mão da garota fica próximo ao rosto do rapaz. – O que eu quero dizer é que... não falaram nada sobre... “eles”.


A mera menção da palavra “eles” fez com que Mérida apaga-se as chamas e fecha-se a cara, virar o rosto e encarar a tv desligada, não apenas ela, como também Soluço e Rapunzel que tinham o olhar perdido.


Um longo silencio se seguiu sem que ninguém dissesse uma só palavra, o clima estava pesado, só o barulho do relógio antigo dentro da sala era ouvido até que a jovem princesa de Corona se levanta, olha para um criado mudo onde fotos da família Hamada estavam dispostas, já tinha visto todas, mais uma foi posta recentemente pela dona da casa, era uma foto em que ela e seu sobrinho mais novo estavam juntos, sorrindo e logo atrás deles um imenso robô de cor negra e azul, estava com ambas as mãos sobre seus ombros. Mesmo sem lábios Rapunzel podia sentir que ele sorria, uma incrível máquina que agora estava perdida... 


– O que nós fizemos... – Sussurra a jovem abaixando a cabeça e colocando o porta retrato de volta no lugar, como ela desejava que tudo fosse ao contrário.


Ao fechar os olhos se recorda plenamente de incidente no galpão, quando para proteger Tadashi ela e seus amigos atacaram tanto o menino quanto seu robô. Ela e Jack congelaram e petrificaram seu braço direito e suas pernas simultaneamente, isso deu tempo de Soluço atacar o robô e Mérida destruir o comunicador que o menino dava os comandos. Só isso e eles imaginaram que ambos perderiam seu elo... mero engano. Quando Mérida avançou sobre Hiro desferindo incontáveis socos em sua face ao ponto de fazê-lo desmaiar a princesa pode percebe o robô se mexer e uma Aura vermelha começar a emanar de seu corpo metálico. Quando a princesa de Dunbroch acabou de castigar o menino, se levantou limpando pitadas de sangue de seu rosto com as costas da mão esquerda, sorriu ao ver sua obra, mais logo o sorriso se tornou uma careta de dor ao sentir um potente chute em seu abdômen a fazendo voar para fora do ringue. Jack invocou uma montanha de neve de seu cajado amortecendo assim a queda da amiga ruiva que seria extremamente dolorosa, mas mesmo assim o efeito do chute que levou foi muito maior do que ela podia imaginar.


A princesa de Corona viu sua amiga se levantando, mas suas pernas tremiam e ela caiu de joelhos e um jato de sangue irrompeu de sua boca a deixando apavorada! Correu com sua varinha em punho para ajudar a amiga já invocando um feitiço de cura, mas teve que parar pois Soluço também passou voando a sua frente. O herdeiro de Berk cravou sua espada flamejante no chão do galpão para conseguir freia, parou próximo a uma pilha de caixas, limpou um filete de sangue de sua boca, seus olhos verdes estavam com um formato reptiliano, seus dentes estavam ficando pontudos assim como sua orelha e unhas. Rapunzel conhecia aquela forma, seu amigo estava se “transformado” e isso só acontecia quando ele encontrava um oponente muito forte, mas Soluço não teve tempo de avançar ou lutar, pois um jato luz azul é lançado contra ele o forçando a erguer sua espada para se defender, mas nem ela foi pareou para o gigante que estava dentro do ringue com as mãos aberta em forma de concha e descarregando uma torrente de Aura maciça contra o amigo que aos poucos recua, ruge elevando sua Aura na cor verde, mas o gigante também brada intensificando sua Aura e por ventura seu raio que muda de cor, ficando vermelho e Rapunzel assiste seu amigo ser engolido pelo raio rubro e ser arremessado parede a fora caindo no mar.


Ela grita por seu amigo, foi quando sentiu uma sombra a encobrir, se virou e viu o robô... não mais negro e azul, mas vermelho como a ira que seus olhos cor de esmerada emanavam. Sentiu seu pescoço ser agarrado com violência pelo robô que a ergue do chão, não conseguia proferir nenhum feitiço, o ar começava lhe faltar, balança a pernas tentando alcançar o chão, mas era em vão, lagrimas escoriam por seus olhos em desespero, ouviu Jack gritar e lançar uma rajada de gelo nas costa do robô congelando o superficialmente para logo em seguir o mesmo gelo ser quebrado pela liberação de imponentes asas feitas de pura Aura que saiam das costas do gigante. Foi então que ela percebeu... que o gigante estava flutuando no ar!


A princesa estava quase desmaiando quando ouviu:


– Você sente dor?


Ela abriu um dos olhos e percebeu que o gigante a encarava.


– Que bom!


Quando o gigante disse tais palavras o sangue da princesa gelou, o viu erguer um polegar que agora era uma garra e apontou direito para sua garganta... ele iria matá-la isso se Jack não tivesse agindo primeiro... em uma manobra cruel, mas que salvou a todos eles.


Aí... lata velha!!!


O gigante se virou e viu que Jack estava com um farpa de gelo em mãos apontando para uma pessoa, ou melhor, para um menino caindo no ringue.


Solta ela... ou eu não me responsabilizo pela segurança do seu mestre!


Os olhos cor de esmeralda cintilaram, ele não esperou e realmente largou a princesa, ou melhor, a jogou na direção do albino que largou a navalha de gelo e segurando entre os braços. Jack conseguiu salva-la, mas não teve tempo de comemorar, pois o gigante avançou com seus dois punhos envoltos por Aura, iria trucida-los isso se não fosse uma pequena memory box voar a sua frente estoura e uma onda de energia roxa cobrir todo o lugar.


Naquele instante todas as maquinas envolta pararam de funcionar, algumas estouraram, outras caíram inertes e sem vida, aparelhos queimaram, incluindo câmeras de segurança e alarmes, em suma todos os aparelhos eletrônicos do lugar pararam de funcionar, exceto o gigante que caiu no ringue, sua Aura havia quase desaparecido, sua forma vermelha regredindo e ele voltando a sua coloração normal. Com dificuldade tenta andar mais e acertado por uma barra de ferro no joelho esquerdo desferido pelo último membro do grupo... Tadashi.


O amigo tinha uma expressão de fúria, pois bateu novamente no robô, dessa vez nas costas e mesmo assim ele continuava, mancava, estendia a mão em direção a ela e Jack que se pôs a sua frente em modo protetor.


Outra pancada dessa vez na cabeça e o gigante caiu de joelho, mas mesmo assim não parou, se arrastando ele erguia a mão direita em direção a eles, ou era o que eles pensavam quando ele parou recolheu algo do chão... um tipo de anel e se arrastando foi até o menino. Tadashi por sua vez continuava a bater no robô que não se importava, se arrastou até seu pequeno mestre, segurou sua mão esquerda a apertando, a princesa e Jack perceberam que ele disse algo, mas inaudível e por fim ele tombou de lado segurando a mão do menino, como se mais nada lhe importasse.


O som de hélices ecoaram pelo lugar, tiros disparados, o telhado do lugar desabando, um tipo de veículo desconhecido pelos estudantes de magia pairou no ar, lhes jogou uma luz muito forte os forçando a cobrir os rostos. Um gancho foi lançado ao ringue e o homem que Hiro atirou correu até ele, não sem antes enganchar o robô junto e berrar:


Vou levar seu robozinho como prêmio de consolação moleque!!!


Foi o que o homem berrou ao enganchar o robô, subir sobre ele e serem ambos içados pelo estranho veículo que os leva para longe... para o desconhecido.


O resto... a polícia invadiu o lugar e prendeu a todos que estavam lá... incluindo ela e seu grupo. Enquanto era algemada, viu um anãozinho vestindo de azul e uma mulher de cabelos curtos loiros trajando uma espécie de armadura invadirem o ringue e irem socorrer o menino, suas feições eram de preocupações e aflição. O homenzinho ergueu a cabeça do menino em prantos, chamava seu nome tentando acordá-lo, já a moça gritou por socorro médico urgente e isso tudo aconteceu em menos de trinta minutos... que mudaram a vida deles, para sempre.


Ao abrir os olhos a princesa de Corona estava em pé olhando novamente para as fotos da família Hamada, se vira para seus amigos que estavam em silencio, deviam estar pensativos assim como ela, se relembrando de tudo o que aconteceu e quem sabe uma forma de terem evitado aquilo tudo.


– Queria que tudo tivesse sido diferente... – Comenta a princesa que se senta ao no sofá junto de Soluço e Mérida, enxugando uma lágrima que escorria de seu rosto.


– Eu também Zie. – Diz Soluço. – Eu imagino como ele deve estar sofrendo sem o melhor amigo, sem chão, sem rumo, sem ter alguém pra confiar... acho que eu também me sentiria assim se o Banguela se fosse.


– Só que o Banguela não é um robô assassino que tentou matar a todo nós, né? – Comenta a princesa de Dunbroch que recebe um olhar de reprovação tanto da amiga quanto do berkiano. – Tá, falei merda... desculpa...


Após o comentário de Mérida o silencio se fez presente novamente na sala, ninguém queria falar ou conversar mais então...


– Na boa... isso tá pior do que velório! – Exclama Jack se levantando. – Vou ao banheiro! – E se vira para subir as escadas.


– Aproveita e se afoga na privada!


– Há, há, há... muito engraçado ruivinha, mas fique sabendo que até meus lindos cocozinhos são brancos como a neve! – E sobre as escadas imediatamente e se trancando no banheiro.


Sozinhos Mérida encara os amigos e pergunta incrédula:


– Gente... ele disse o que eu acho que ele disse?


– Na boa Méri... eu prefiro nem comentar! – Brada Soluço balançando a cabeça.


– Queria saber um feitiço de apagar os últimos cinco minutos da minha mente e esquecer esse momento traumático! – Choraminga a princesa de Corona.


– Quando você descobrir esse feitiço... ME ENSINA POR FAVOR!!! – Brada a ruiva e Jack dentro do banheiro ri, tinha conseguido fazer seus amigos de distraírem, mesmo que só um pouco.


Mas isso não é o bastante.


Pensa o rapaz sentando-se na privada.


“Sei que eu não devia ter ameaçado o Hiro naquela hora, mas foi o única coisa que me veio à cabeça pra salvar a Zie e o pessoal... nossa foi muita sorte nossa o Tadashi ter um mecanismo que pudesse apagar o robozão na hora certa.”


Foi então que Jack percebeu uma coisa.


“Perai... pensando bem... por que o Tadashi teria um treco que apaga robôs em mãos e mais importante... porque ela tinha o formato de uma memory box?”


Jack começou a pensar em detalhes daquele dia fatídico e principalmente da conversa no prédio destruído pela suposta “Relíquia”. Soluço insistiu dizendo que se tratava de um Regente recém despertado, na boa... ele pensava o mesmo. Mas Tadashi garantiu que não era, mais sim o protótipo de uma nova arma experimental que o governo de San Fransokyo criou e por acidente caiu nas mãos de mafiosos que agora estavam tentando vendê-la e agora O Mago das Trevas estava querendo tela para si. Ele e as meninas acreditaram na hora, justificaria a detonação do prédio, mas Soluço discordava, continuou dizendo que aquela destruição foi feita por uma Relíquia, enquanto Tadashi negava. A discussão durou horas e ninguém chegou a um veredito, até o dia da luta em que as teorias de seu amigo nerd foram por água baixo ao verem Weltall se transformando na frente deles. Aquela força e transformação são carteiristas claras de um Regente usando sua Relíquia a questão era... como um robô conseguiu usar uma Relíquia?


– Alguma coisa não está cheirando bem nessa história. – Indaga o rapaz que sente um cheiro estranho. – Perai... realmente tem algo cheirando mal mesmo!!!


O albino tapa o nariz ao perceber que o cheiro mal vinha... dele!


– Oh, merda não devia ter comido repolho na janta... ô miséria!!! – Geme de dor segurando o estomago.


Vinte minutos depois...


– UFA, estou salvo!!! – Diz o rapaz encostado na porta e respirando aliviado. – Gastei um vidro inteiro de bom ar, tomara que as meninas nunca descubram desse meu mico, o que elas iriam dizer se soubesse que o galã do gelo sofre de caganeira?! – Seu olho esquerdo treme. – Isso seria meu fim!


Treme o rapaz que ajeita a gola da camisa, porém ao dar o primeiro passo na escada, ouve um ranger de porta.


– Hum?


Se vira é percebe que a porta de um dos quartos estava entre aberta, quarto esse pertencente a Tadashi.


– Hummm, o Tadashi pediu pra gente não incomodar ele, disse queria ficar sozinho. – Comenta o albino para si mesmo, mas a ideia da memory box não saia da sua cabeça.


Olha para os lados e não vê ninguém subindo. – Ah, que se dane! – Da de ombros, caminha até a frente do quarto e sem cerimônia abre a porta entrando no aposento. – Tadashi desculpa a invasão mais preciso trocar uma ideia contigo! – Diz Jack, no entanto não havia ninguém no quarto. – Mas hein?


O quarto estava mergulhado na escuridão, a cama estava arrumada, como se ninguém deitasse nela há dias, guarda-roupas abertos, cabides e gavetas vazios, até a mala que o Hamada trouxe consigo não estava lá. Jack começou a ficar preocupado, foi então que sentiu uma leve brisa passar por seu rosto. Virou-se e viu a janela do quarto aberta, andou até ela, e olhou lá pra fora, mas nada de anormal.


– Mas o que tá acontecendo?


Nesse momento algo apitou.


– Hein?


A direita de Jack havia uma escrivaninha, onde um memory pc estava montado, uma pequena luz piscava na parte inferior direita da tela, indicando que o pc estava em modo poupança de energia. O rapaz se aproxima da máquina e pressiona uma de suas teclas, a luz que piscava parou, ficando completamente acessa e sua tela ia se iluminando. Jack puxa a cadeira e se senta diante do pc, havia inúmeras pastas na área de trabalho, todas com nomes complexos que o albino não entendia, provavelmente o dialeto de Yamato, no entanto havia uma que estava com uma sigla:


– PNG... o que isso quer dizer? – Questiona o rapaz que usa o direcional de cristal embutido no teclado até a pasta. – Aquelas aulas extras de manuseio no memory pc que o Soluço me forçou a fazer vieram bem a calhar! – Comenta e dá um duplo clique e na mesma hora a tela é invadida por inúmeros desenhos, que o menino percebeu serem anatômicos. – EITA!


Os desenhos retratavam o corpo humano em toda sua composição, o primeiro eram ossos, depois músculos, circuitos mágicos, órgãos, tudo o que ele e seus amigos já tinham visto em aulas de “Anatomia da Magia”.


– Porque cargas d’água o Tadashi estudaria o corpo humano... pensei que tecnologia e ciência da magia fossem sua área de atuação?


Jack estava confuso, então decidiu avançar os desenhos, todos clássicos da anatomia, só que quando chegou na metade das imagens que a pasta possuía começou a perceber uma mudança nos desenhos, alguns eram repetidos, mais com mudanças bem peculiares. No desenho do esqueleto havia pinos de metal em toda sua estrutura óssea, o dos músculos eram substituídos pelo que pareciam pele artificial, linhas de um metal estranho compunham os circuitos mágicos, os órgãos eram azuis, mãos, pernas, eram substituídos por peças de metal, quando chegou na última imagem não eram mais uma pessoa... e sim uma máquina com a fisionomia de uma pessoa.


– Mas... que porra é essa?! – Exclama o albino tremendo.


Nesse momento o barulho de um sino toca e Jack vê o símbolo de um pequeno envelope na borda direita da tela, indicando que havia chegado uma mensagem. Jack suou, seus dedos coçaram, abriria a mensagem, ou desligaria a máquina e deixaria tudo pra trás?


Obvio que não!


– Que se foda!


E clica no envelope abrindo a mensagem que era a seguinte:


“Caro senhor Hamada, é com grande satisfação, que informamos que o senhor foi aceito no cargo de administrador júnior da área de Desenvolvimento da Magia. Suas pesquisas e teorias nos provaram que temos muito que evoluir e que a tecnologia que tanto abominávamos, nas mãos certas podem ser convertidas em um enorme benefício para toda nossa comunidade! O senhor com seus quinze anos provou ser um verdadeiro gênio, por isso gostaríamos que viesse a Magitek para uma reunião e apresentação de seu projeto.”


“Esperamos grandes feitos vindos de você, desde já, até breve” 


Ass. Sr.Claus Van Carter, chefe da área de Desenvolvimento da Magia.


Jack leu a mensagem umas três vezes e não conseguia entender, “Administrador Júnior”, “Área de Desenvolvimento da Magia”, “pesquisas”, o que seu amigo estava fazendo.


– Tadashi o que você tá aprontando?


Foi então que outra mensagem chegou e sem perder tempo Jack a abre também, só que o conteúdo, não era nada, nada bom.


“Seu moleque de merda!!! Você disse que o pirralho policial do Callaghan era um fracote e chorão! Você nunca mencionou que ele era um Magus Killer e que o robô dele era tão poderoso!!! Toda minha organização foi desfeita e ainda tive meus circuitos mágicos destruídos, nunca mais poderei usar magia, você me deve uma compensação e espero que seja BEM GORDA! Se não, seus amiguinhos do ministério vão saber de onde você tira seus recursos para suas pesquisas secretas! Espero ter sido bem claro Hamada?!”


E a mensagem termina, os olhos azuis do rapaz estavam arregalados e suas mãos tremendo, não sabia o que dizer, estava estático e sentindo como se o mundo desmoronasse a sua frente assim como a confiança que ele tinha em um amigo... se é que ele ainda podia chama-lo disso...


– Filho da...


Foi a única coisa que Jack conseguiu dizer antes sair correndo do quarto do Hamada e chamar os amigos, o que o rapaz não percebeu é que ele já não estava mais sozinho no quarto. Sentado na cama estava uma figura pálida de manto negro bem conhecida que observava em silencio Jack mexer no pc. Quando ele o viu sair correndo, sorriu, se levantou, caminhou até a porta a fechando, voltou-se para o memory pc, enfiou a mão esquerda dentro do manto retirando uma pequena caixa preta com um cabo ao qual conecta no aparelho do Hamada.


– Vamos ver o que você tem pra mim, caro Tadashi. – Diz o homem que pressiona algumas teclas, até uma mensagem surgir na tela.


“Deseja copiar todos os arquivos, para o dispositivo portátil?”


E sorrindo o Alquimista responde:


– Mais é claro! – E pressiona ENTER. Na mesma hora todos os arquivos e pesquisas contidas no memory pc são copiados para o disposto inserido pelo homem de negro. Quando o processo terminou desconectou sua caixa preta a guardando de volta em seu manto, logo em seguida olhou para o pc e teve uma ideia genial. – Vamos... esfriar as coisas.


O Alquimista lentamente ergue seu punho direito diante do rosto, sua tatuagem brilha na cor azul e pequenos cristais de gelo se formam na palma de sua mão. Assopra e os cristais flutuam até máquina, ao pousarem na aparelho, uma fina camada de gelo cobre a tela, depois os teclado, a torre onde estão os componentes e por fim o fio de energia.


– Isso deve mantê-los ocupados... ahhh, como eu queria ver a cara daquele idiota, quando ver que sua pesquisa “congelou”! – Toca no manto onde está guardada a caixa caminha e salta pela janela caindo sobre uma mandala roxa que surgiu ao seus pés o fazendo desaparecer do local enquanto o memory pc entrava em curto-circuito causando uma pequena explosão.  


As coisas estavam para ficar bem tensas!


Longe dali o pequeno gênio continuava sua peregrinação pelas ruas da cidade, não tinha a menor vontade de voltar para sua casa, já que seu irmão e seus amigos estariam lá. Não queria vê-los, ouvi-los, tudo o que ele queria era ficar sozinho e tentar pensar... mas até isso estava difícil.


Quando se deu conta estava no memorial dedicado aos monges de Yamato. O grande monge feito de bronze em sua postura de meditação transmitia serenidade e paz... tudo que ele não tinha agora. Sentou-se em um dos bancos de pedra dispostos envolta da estátua, seus olhos estavam vermelhos pelas constantes lágrimas em sua mão direita carregava o resultado da batalha entre ele e Yama, um anel de bronze com um falcão esculpido na fronte, anel esse que Weltall usou suas últimas forças para lhe entregar. A Relíquia que estava em posse da família Hashiro, agora estava com ele, mas o menino não viu nenhuma mudança no objeto, nenhuma reação ou alteração, continuava o velho anel de bronze e ele começou a sentir raiva.


“Tanto esforço por causa desse porcaria de anel!”


Se levanta e estava preste a lança-lo longe, mas ao lembrar que Weltall lhe entregou o objeto confiando-lhe sua guarda o impediu. Abaixou o braço e trouxe o anel para perto do rosto e diz:


– Se você é mesmo uma relíquia e possui algum poder... me ajude.


Pede o menino.


– Sei que sempre falei mal da magia e a desprezei... mais eu não sei mais com quem contar.


Lágrimas voltavam a escorrer de seus olhos.


– Eu só quero meu amigo de volta, quero ele aqui, junto comigo!


Olha para o céu e para a Brave Vesperia, que cintilava no céu.


– Você antigo rei que esta ai no céu... pode me ouvir?


Estica sua mão para o céu tentando tocar a grande estrela.


– Eu quero trazer ele de volta, mais não sei como, por favor, me dê um sinal!


E como se ouvisse a prece do menino uma estrela cadente cruza o céu noturno.


– Weltall?


– Não... não é o Weltall seu verme!


O som daquela voz fez todo o corpo do menino tremer, não de medo, mas sim de raiva, se vira lentamente e seus olhos castanhos se deparam com a última pessoa que ele queria ver naquele momento. Se aproximou do menino a passos lentos, suas mãos para dentro dos bolsos da calça, trajava um terno negro de tecido fino, uma camisa branca por dentro para contratar junto com uma gravata da mesma cor do terno, assim como sapatos bem engraxados, o visual típico de um homem de negócios. Seus cabelos negros curtos tremulavam pela passagem de uma brisa e quando seu aproximou do pequeno gênio disse apenas:     


– Parece que as coisas não mudaram... você continua o mesmo chorão de sempre, não é Hiro?


Os olhos castanho do menino se turvaram, fecha os punhos em fúria, serra seus dentes que chegam a treme e de sua boca saiu o nome de seu irmão com todo seu rancor e ressentimento que tinha guardado.


– Tadashi!!!


E assim os irmãos Hamada se encontravam novamente, mais não era um encontro amoroso e familiar e sim o de dois inimigos mortais!



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Autor(a): Ash Dragon Heart

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • Magda Postado em 29/08/2019 - 12:08:48

    continua!!

  • Magda Postado em 07/04/2019 - 20:26:24

    oii! continua, vou ler!

    • Ash Dragon Heart Postado em 07/04/2019 - 20:54:55

      Pode deixar! Essa historia não ira acabar tão cedo e bem vinda a Draconia!


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