Fanfics Brasil - A Jornada Para a Verdade O Mago Das Espadas

Fanfic: O Mago Das Espadas | Tema: Final Fantasy/Frozen/A Origem dos Guardões/Como Treinar o Seu Dragão/Valente/Enrolados


Capítulo: A Jornada Para a Verdade

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A Jornada Para a Verdade


O mundo nunca para, uma infinidade de coisas podem estar acontecendo e você nem percebe. Pessoas de todo o mundo podem estar dormindo agora, ou conversando, almoçando ou jantando, namorando, lutando ou guerreando, morrendo e até mesmo traindo.


Era isso que o Hamada mais velho fazia e nem se sentia mal por isso.


A sua frente seu irmão mais novo estava estático como uma estátua, seus olhos castanhos antes brilhantes como chamas estavam extintas, seu olhar não encarava ou fitava nada em especial, seus rosto não demonstrava nenhum sentimento, como uma robô sem energia, até sua Aura havia desaparecido. Ali na frente do mago estava algo que não era nem sombra do que um dia já foi Hiro Hamada e isso lhe dava muito prazer.


– Há, há, custou mais Aura do que eu pensava, mas! – Se aproxima e sem pestanejar soca o rosto do menino que vai ao chão. – Valeu muito a pena!!! – Sorri o Hamada mais velho que acerta um chute no estomago do menino que nem grita. – Esse chute foi pelo soco de quando eu cheguei a Yamato e o resto... – Agarra o cabelo do menino o erguendo do chão. – É por toda uma vida!!!


Ao dizer isso Tadashi começou a espancar seu irmão, desferia diversos socos e chutes no menino que não gritava, gemia ou reclamava, era como um boneco que servia aos prazeres insanos de alguém. Tadashi sorria, ria, gritava de prazer, era maravilhoso fazer aquilo, sempre desejou um dia mostra sua superioridade sobre os não-magos, mostrar que era da elite, um verdadeiro “mago”. E estava demostrando isso na pessoa que ele mais odiava!


Tadashi era um gênio era o que diziam... mas até nisso ele fingia. Não havia nascido com o QI vantajoso como seu pai, tinha que se esforçar muito para apreender sobre tecnologia e outros assuntos do mundo da ciência. Mesmo assim os resultados não eram perfeitos, mais seu pai sempre o incentivava, nunca dizia coisas como; “você não é capaz”, ou “desista de uma vez”. Kenzo nunca botou o filho para baixo, sempre teve orgulho dele e da família que construiu.


Uma pena que isso não durou muito tempo...


Com o passar dos anos Tadashi começou a ficar cada vez mais frustrado por suas invenções não darem resultado, nada do que ele fazia dava certo. Perguntou ao pai porque de sempre falhar e ele respondeu que faltava algo em suas invenções. O menino implorou para que o pai respondesse, mas o cientista sempre respondia:


“Filho, essa é uma resposta que somente você pode encontrar.”


– Eu não preciso de respostas. – Diz o Hamada mais velho com as mãos cobertas de sangue. – Eu só preciso de poder e pronto!!! – Encara o menino no chão todo machucado. – Está aí cretino... seu filho favorito derrotado, sem memória, sem robô e principalmente sem futuro! – Olha para o céu escuro. – É como seu eu estivesse batendo em você. – Para logo em seguida voltar seus olhos para o menino. – Agora sem ele eu posso terminar minhas pesquisas de aperfeiçoamento humano, sem ele Alfa se torna inútil e já cuidei de Ômega e do projeto do Metal Gear Ray. – Comenta o rapaz como se estivesse falando com alguém. – Todos os traços de você no mundo já foram apagados... nem mesmo os pesquisadores de San Fransyko lembram de você... graças a uma pequena ajuda minha é claro, he, he. – Ri balançando a varinha. – Despois é só apagar a memória da tia Cass, transferir os dados do meu memory pc e me encontrar com o senhor Klaus em Magitec, e pronto! Finalmente receberei a gloria que mereço! – Exclama o Hamada com o punho esquerdo serrado. – Viu só Hiro... eu também sou um gênio. – Se agacha e segura o queixo do garoto. – Um gênio em pegar o que quero, quando quero e quando eu quiser! – Sorri. – E nem precisei me dedicar a ciência completamente, bastou roubar do nosso falecido pai e botar meu nome... brilhante não acha?


Mas Hiro não respondeu, apenas fitava o outro sem brilho nos olhos e isso enjoava o mais velho que solta o queixo do outro e pisa em sua cabeça.


– Agora que cuidei de você, vamos dar início a segunda parte do meu grande plano! – Diz o mago que saca sua memory box digitando um número que toca em um lugar bem afastado.    


Na casa da família Hamada...


– MORRE, CRIATURA DAS TREVAS!!! – Grita uma ruiva revoltada, esmagando os botões do joystick que tinha em mãos.


– Nossa que violência desnecessária. – Suspira Rapunzel ao ver sua amiga jogando. – O ambiente é tão sombrio, deprimente, sem luz, parece um mundo completamente tomando pela escuridão... qual o nome desse jogo?!


– Dark Sous! – Responde Mérida sem tirar os olhos da tela.


– Ah, tá explicado. – Responde a princesa que olha para seu velho caderno de desenhos onde tentava desenhar algo, mas nada saia. – Acho que estou com bloqueio.


– Bloqueia, bloqueia, bloqueia!!! – Grita Mérida.


– Estou falando de bloqueio para desenhar Méri! – Responde a loira e a ruiva só diz:


– Ah tá... MORREEEEE!!!


– Aff!!! – A princesa desiste de desenhar ou conversar com a amiga e decide ir a cozinha. – Vou beber água.


– Traz salgadinhos! – Exclama a ruiva sem tirar os olhos da tv, fazendo a loira bufa e soprar uma franja que caia em seus olhos.


Na cozinha logo após beber um pouco de água, a princesa de Corona pega uma vasilha e a enche de salgadinhos, era incrível como sua amiga lidava com a situação que se encontravam, mas com ela não era diferente, também tentava encontrar uma solução. Pensou em desenhar para aliviar sua mente, mas as imagens daquela noite sempre voltavam a impedindo de esboçar algo. Se sentia culpada, feia e má por ter ajudado a separar dois amigos, se ela tivesse uma chance de mudar o que aconteceu.


– Mas o tempo não volta e as escolhas que fazemos refletem no futuro... infelizmente fizemos escolhas muito ruins. – Fecha os olhos enquanto uma lágrima escorre por sua face esquerda. Suspira, enxuga sua lágrima, pega a vasilha com os salgadinhos e quando estava preste a sair da cozinha ouve sua memory box apitando. – Hum? – Coloca a vasilha sobre a mesa da cozinha, tira do bolso da calça de moletom que usava e vê um número conhecido. – Mas é o... – Sem pensar duas vezes atende. – Alo, Tadashi!!!


“Oi, Zie, tudo bem com você?”


Pergunta o rapaz em um tom alegre.


– Eu é que perguntou, onde você tá? – Questiona a princesa. – Nem te vimos sair!


“Eu sai bem cedo, quando vocês todos ainda estavam dormindo.”


Rapunzel estranhou aquilo.


– Tadashi... o que você foi fazer? Sabe que o Professor Kojiro nos proibiu de sair de casa, justamente para evitar problemas!


“Não se preocupe minha flor, acredite eu não estou fazendo nada de errado, só que tinha coisas que eu precisava fazer, digamos... pessoalmente.”


Ao ouvir aquilo Rapunzel sentiu um calafrio na espinha, a voz de Tadashi estava muito calma, mas ao mesmo tempo fria demais, como se nada pudesse abala-lo ou preocupa-lo.


– O-Onde você está? – Pergunta a princesa.


E a resposta foi...


“Me preparando para um grande evento e gostaria muito que você viesse me fazer companhia.”


– Quê?!


“Isso que você ouviu, minha linda flor, vai acontecer um evento muito importante esta noite e gostaria que você estivesse ao meu lado como minha convidada de honra.”


Sua convidada de honra?


“Exato, daqui a uma hora um carro irá buscar você aí em casa, deve ser tempo suficiente para você arrumar, seja... a princesa que você é!”


– Mas Tadashi... o professor? – A jovem tenta argumentar mais...


“Até logo querida.”


Ele desliga sem dar chance para a jovem responder, a deixando atordoada.


– Minha Deusa...


– Zie, cadê os salgadinhos?!!!


O grita de Mérida a tira de seu estado de torpor, passa mãos pelos cabelos, pega a vasilha e sai imediatamente da cozinha. Tinha que conversar com a amiga sobre o que acabou de ouvir.


No monumento em memória aos monges Tadashi guardava sua memory box em um dos bolsos do paletó. Usa uma magia fazendo o sangue em suas mãos evaporarem, ajeita sua roupa e sorri dizendo:


– Hora de entrar para a história.


E se afasta.


– Opa, quase me esqueci.


Volta, se agacha encarrando seu irmão inerte no chão, enfia a mão dentro do casaco do mais novo pegando a arma que herdou de seu pai... a Gorvment.


– Isso fica comigo. – Diz o rapaz que pega também os cartuchos extras que o menino havia levado consigo naquela manhã. Os guarda dentro do paletó e finaliza. – Obrigado por você e o Callaghan terem focado seus esforços no Yama, isso me deu espaço suficiente para meus planos darem certo... obrigado irmãozinho. – Diz o rapaz se levantando e chutando o rosto do menor logo em seguida o fazer rolar no chão. – Adeus Hiro, espero que os mendigos de San Fransyko cuidem bem de você, espera... o que eu tô dizendo... espero é que você morra logo, há, há, há! – E se vira indo em bora rindo, deixando para trás o pequeno gênio no chão largado como um trapo. O que o Hamada mais velho não percebeu é que os dedos de Hiro se mexeram, mesmo que só um pouco...


De volta à casa da família Hamada...


– E foi isso... – Diz Rapunzel terminado de contar o que acabou de acontecer para Mérida que devorava a vasilha de salgadinhos por inteira enquanto ouvia de olhos arregalados a amiga.


E ela só tinha uma coisa a dizer depois de ouvir aquilo tudo:


– Isso vai dar treta!!!


– JÁ TÁ DANDO!!! – Exclama a loira se levantando do sofá. – Méri, tá acontecendo alguma coisa muito séria, tô começando a achar que o Jack tem razão em duvidar do Tadashi!


– Opa perai, você quis dizer o Soluço, né? Por que é bem mais fácil do Soluço desconfiar e supor algo do que o Jack!


A loira pisca.


– Não, eu disse o Jack mesmo.


Uma veia pulsa na testa da ruiva.


– Miga... acorda... o Jack... nunca, jamais, never! Desconfiaria de algo, mesmo que estivesse bem debaixo do narizinho empinado dele!!! – Brada a ruiva. – E outra, o Tadashi talvez só queria sair com você, eu já notei que ele têm uma quedinha por você! – Essa última Mérida deu uma piscadela deixando a amiga vermelhinha.


– NÃO PENSA BESTEIRA MÉRI!!!


– Ah, penso sim! – Responde a princesa ruiva cruzando os braços. – Se bem que se fosse um encontro ele iria te levar a um restaurante ou algum lugar romântico, mais um evento... essa eu não entendi.


– Muito menos eu! – Exclama Rapunzel. – Isso tá muito estranho e se você pensar bem, ouve momentos em que ele nos deixava sozinhos, lembra?


Mérida coça a cabeça, fazendo sua cabeleira ruiva balançar junto.


– Olha eu tava meio chapada nesse dia, então... desculpa, não lembro! – Sorri amarelo, para logo depois questionar. – Mas quer dizer então que você também tá nessa de desconfiar dele também, é?


Rapunzel encarou a amiga seria.


– E você não?


A princesa de Dumbroch desvia olhar, coça a bochecha sentindo os olhos da amiga a fitarem sem piscar. Pelo visto não ia conseguir esconder nada da amiga.


– Tá bom! Eu admito... eu fiquei um pouco encucada com ele sim... mas só um pouquinho. – A ruiva faz um sinal com as mãos de pouquinho para dar ênfase, mas isso já foi o bastante para a princesa de Corona ficar preocupada.


– Tá vendo, até você notou algo nele!


A princesa ruiva suspira.


– Miga eu seria uma idiota de não desconfiar de algo, só não queria... bom... acreditar.


As palavras de Mérida saíram como um sussurro, ela ouvia Soluço e suas teorias, concordava com mais da metade delas de que Tadashi estava escondendo algo deles e tinham que fazer algo, a outra metade não queria aceitar isso de jeito nenhum.


– É difícil acreditar que alguém que te ajudou tanto, possa estar te enganando. – Comenta. – Eu preferia ser atacada por dezenas de Mago das Trevas do que acreditar que um amigo estivesse nos enganando, ou nos traindo!


– Eu também iria preferir isso do que a ser traída por um amigo Méri. – Concorda Rapunzel. – Não posso negar que o Tadashi nos ajudou muito... nos duas estamos em Draconia hoje graças a ele, é difícil acreditar ou até mesmo pensar nisso, mas...


– Tem muita evidencias para serem ignoradas, né?


Rapunzel apenas meneia a cabeça em afirmação.


– Droga! – Rosna a ruiva socando a palma da mão esquerda. – E agora o que a gente faz?


– E agora? – A princesa de longos cabelos dourados respira fundo e responde. – Hora de tirar essa história a limpo... e vai ser agora!


– Ah?


– Há essa hora o Soluço já deve estar conversando com o Jack sobre o mesmo assunto enquanto estão na rua... nós também não podemos ficar paradas amiga.


Mérida faz uma cara séria.


– Então... tá pensando em ir nesse encontro?


E com firmeza a princesa de Corona responde:


– SIM! Estou insegura de ir sozinha, mas se a alguém que pode me esclarecer a verdade, esse alguém é o próprio Tadashi!


– Entendo... – A ruiva coça o queixo, para logo em seguida abrir um sorriso. – Vem cá, ele não disse que você podia ir sozinha, disse?


A princesa meneia a cabeça em negação, de fato ele não havia dito.


– Então, acho que não vai ter problema de eu ir junto, né? – Um sorriso maquiavélico brota na face da ruiva fazendo Rapunzel arregalar os olhos e sorri também.


– Miga... você é terrível!


– Imagina... só sou precavida! – Responde a Dunbroch abananando a mão direita. – E outra, você não achou mesmo que eu ia te deixar sozinha a um encontro com alguém que desconfiamos, né?


– Méri... – Rapunzel estava preste a chorar, mais logo é puxada pela ruiva que a abraça forte. Foi sempre assim, desde que se conheceram, uma ajudava a outra, eram amigas inseparáveis, encararam muitas coisas e escarrariam mais essa juntas!


– E então? – A ruiva solta a amiga. – Vamos nos arrumar para esse evento?!


– Vamos! – Exclama a princesa de Corona enxugando as lágrimas.


– Beleza, bora toma banho! – Brada a ruiva já correndo as escadas, sendo seguida pela amiga.


Ambas estavam decididas a esclarecer suas dúvidas e receios contra alguém que chamavam de amigo. Estavam compenetradas, decididas e prontas para descobrir a verdade que nem perceberam que uma pequenina figura ouvia toda conversa. Estava escondido atrás da memory tv, quando ambas saíram o pequeno robô deixou seu posto, seus olhos cor de neon branco brilharam e ele bateou as mãozinhas dizendo:


– Finalmente... uma chance de encontrar pista sobre o Aniki!


O pequeno robô espião também fazia seu movimento para ajudar seu mestre e irmão.


Afastado da casa dentro da cúpula feita de runas...


– Cara... isso não possível! – Exclama o albino após ouvir o que seu amigo disse.


– Eu também não queria acreditar nisso Jack, mas é a única coisa que me vem à cabeça. – Explica Soluço. – O Tadashi veio para cá com a intenção de destruir o Weltall! E usou a gente para isso!


O albino coloca as mãos sobre a cabeça, segura os cabelos brancos como a neve e começa a andar de um lado para o outro. Estava aflito, revoltado e furioso e esses sentimentos foram expelidos de seu corpo em um grito que ressoou pela barreira.


– UUUUAAAAHHHHHHH!!!!


Soluço por sua vez não o impediu, sabia que o amigo tinha seu jeito de extravasar sua raiva e ele sempre fazia isso gritando, ou quebrando algo.


– FILHO DA MÃE!!! – Brada o albino. – Não acredito que a gente caiu numa dessa, como não percebemos?! – Indaga o rapaz.


– Ele planejou cada detalhe, exclusivamente para que não desconfiássemos dele. – Explica o herdeiro de Berk. – Desde da escola... até aqui.


Jack ao ouvir aquilo passa as mãos sobre o rosto, tentava se acalmar, mas estava difícil. Sua vontade agora era de ir atrás de Tadashi e cobrar explicações agora mesmo, nem que fosse na marra.


– Que vontade loca de dar uma surra nele!!!


Brada o mago do gelo sendo ouvido pelo amigo que responde:


– Somos dois! Mas tem algo me intrigando nisso tudo.


– Ah?


– Jack... graças a esses papeis que consegui, descobrimos que existe um robô movido a partir de uma Relíquia, certo?


O albino meneia a cabeça em afirmação.


– Quantos magos tentaram aplicar o uso de Relíquias para algo maior? – Pergunta o berkiano.


– Sei lá... um monte eu acho?


– EXATO! – Exclama o moreno. – Muitos magos tentaram utilizar o poder das Relíquias para alguma finalidade, sejam boas ou ruins... e todos falharam! Somente os Regentes conseguiam acessar o poder das Relíquias, ninguém mais, ninguém menos.


– E um cientista conseguiu ligar uma Relíquia a uma máquina e teve sucesso. – Indaga o albino se dando conta do que disse. – Um não-mago, conseguiu superar algo que magos tentaram por anos... cara se isso se espalhar...


– Seria um caos! – Completa Soluço atônito. – Pessoas do mundo todo, reis e até o Ministério da Magia iriam fazer de tudo para pôr as mãos nele... um robô movido a energia de Relíquia... e que pode acessar seu poder como nos vimos.


– Um robô com Aura... – Diz Jack com os olhos arregalados.


– Isso mesmo.


Após mais essa revelação Jack sente as pernas fraquejarem o forçando a se sentar. Sua respiração estava acelerada, assim como seu coração, suor escoria por sua face, algo difícil para alguém que manipula o gelo, era sinal de preocupação e encrenca a vista.


– Quando eu penso em não me meter em problemas, os problemas é que me acham! – Reclama o rapaz.


– É meu amigo... dessa vez vou ter que concordar contigo. – Responde o herdeiro de Berk se sentando ao lado do amigo. – Acho que temos algum tipo de ima que atrai problemas.


– Você acha? Eu tenho certeza! – Debocha o albino fazendo o amigo rir.


– Há, há, só você mesmo Jack.


– É, fazer o que... eu tenho talento pra fazer os outros rirem em qualquer situação.


– Verdade. – Diz Soluço sorrindo.


Os dois amigos ficaram em silencio por algum tempo, pensando em tudo o que descobriram e que decisões tomar. Mas uma delas era clara como a água.


– Temos que achara esse robô Soluço. – Diz Jack sério.


– De fato... em mãos erradas ele pode ser um perigo, visto como ele nos enfrentou e derrotou a todos nós com facilidade.


Jack faz uma careta ao lembra disso.


– Nem me lembra disso! – Exclama o rapaz. – Então quer dizer que o Tadashi queria destruir o Weltall por causa do perigo que ele representa... faria sentido.


– Pois é, faria. – Responde o berkiano. – Se fosse só isso.


O albino ao ouvir as conhecidas palavras “se fosse só isso”, faz uma careta.


– Mano... na boa, eu detesto quando você fala isso. – E vira parte do rosto vendo a expressão séria do amigo... vinha merda aí. – Fala logo vai!


– Tá bom... lá vai! – Diz o moreno se levantando. – Se o propósito de Tadashi fosse apenas destruí Weltall ele teria nos dito isso logo de cara, afinal o elemento surpresa é sempre a melhor opção em uma batalha contra um oponente poderoso.


Jack meneia a cabeça em confirmação.


– Mas ai eu te pergunto, porque ele não fez isso? – Questiona o berkiano.


– Não sei... talvez ele tivesse medo que não déssemos conta do recado, ou ainda não tinha terminado aquela caixinha de choque que derrubou o grandão. – Comenta Jack.


– Pode ser que sim, mas eu acredito que exista outro motivo por trás disso.


– Que seria?


– Ganhar tempo.


– Ganhar tempo... pra que?


– Para seu projeto pessoal. – Pega o fichário novamente mostrando as figuras humanas com partes mecânicas. – Jack sabe qual é nome disso?


O albino coça a cabeça.


– Mecha-humano? – Pergunta dando de ombros.


– Chegou perto, mais no mundo dos livros de histórias futurísticas e de fantasia que sou... digamos... meio aficionado, nós os chamamos de... Ciborgues!


– Ci... o que? – Questiona o mago do gelo com uma grande interrogação na cabeça.


– Ciborgues Jack! É o nome que damos a homens que tem o corpo alterado por peças mecânicas, iguais aos de persocons e robôs são feitos! – Exclama o herdeiro de Berk para seu amigo que fica em silencio, seu cérebro assimilava o que acabara de ouvir e quando finalmente entendeu, abriu a boca e arregalou os olhos como uma preguiça gigante.


– C-A-R-A-C-A!!!!!!


– Que cara é essa, criatura?!


– Cara de alguém que acabou de ouvir a coisa mais, bizarra e incrível do mundo!!! – Exclama o albino se levantando em um pulo. – Então aqueles desenhos de órgãos, peças mecânicas e fios imitando circuitos mágicos eram projetos para esse tais Ciborgues? – Deduz Jack.


– Sim... é bem provável. – Comenta Soluço com uma cara nada boa. – Eu só li sobre esse tipo de tecnologia em livros escritos por Melchior Sabori, nunca imaginei que alguém se ariscando nesse meio.


– Melchior Sabori? – Pergunta o albino piscando os olhos.


– Era um autor de vários livros que falavam sobre coisas que poderiam acontecer no futuro, ele era um tipo de visionário. – Explica Soluço. – Em seus livros descrevia maquinas muito mais avançadas do que temos hoje, caravelas voadoras feitas de aço puro e pessoas se tornando maquinas.


– Uau! E nesses livros citavam os tais ciborgues?


– Sim... e olhando melhor agora para esses desenhos, posso ver claramente que o Tadashi se baseou muito no que Melchior escreveu e desenhou em seu livros... na verdade ele literalmente copiou dos livros e botou o nome dele! – Exclama Soluço percebendo que os desenhos de Tadashi batiam com os do livro de Sabori.


– Mas que filho da mãe! – Brada Jack. – Plagiou a ideia de um cara morto há...


– Duzentos anos.


– DUZENTOS ANOS!!! – Jack quase caiu par trás. – Mano... você tá me dizendo que um cara de duzentos anos atrás escreveu um projeto desses... como?


– Como eu disse... ele era um visionário. – Comenta o herdeiro de Berk. – De tempos em tempos surgem pessoas com mentes muito mais abertas do que qualquer pessoa, eles vem o que outros não vem, pensam de outra forma e tiram o melhor disso. Melchior era sem dúvida um homem brilhante, mas estava preso a seu tempo e morreu antes de ver a tecnologia crescer e ver seus ideias e sonhos se tornando realidade.


– Ou pesadelo você quer dizer, né? – Jack interrompe as palavras do amigo que o olha sério.


– De fato... assim como a magia pode ser usada para o mal, a tecnologia também tem seus pecados. – Conclui o berkiano.


– Pois é... mas a questão é? – Jack pede o fichário ao amigo, abre na página dos desenhos e comenta. – Você acha que com o que tem aqui, mais os desenhos do Sabori, o Tadashi conseguiria criar algum ciborgue? Seja honesto!


Soluço cruza os braços e pensa um pouco, se recordava dos livros de Melchior e de como ele descrevia a “suposta” transformação de homem em máquina.


E o resultado que chegou foi...


– Sendo bem franco... se ele se baseou nos livros de Melchior... as chances de ele conseguir são muito pequenas.


Jack arregala os olhos.


– Porquê?!


– Pelo fato de que para ocorrer essa transformação, precisaria de um corpo humano saudável, substituir membros por próteses mecânicos, órgãos orgânicos e sangue por artificias, sem falar que teriam que ligar os circuitos mágicos um por um para que a pessoa pudesse transportar a Aura para o resto do corpo... e sem falar que o próprio corpo poderia rejeitar os órgãos dentro dele... é muito arriscado Jack, acho que a tecnologia de hoje não daria conta disso... tá tudo bem?


– Tá... só fiquei meio enjoado com tudo o que você falou de trocar membros, órgãos, circuitos mágicos... cara isso é muito nojento! – Comenta Jack tapando a boca sentido bílis subir.


– De fato é, no entanto...


Soluço volta a pensar, se Tadashi tinha um plano de pesquisa no ramo dos ciborgues, será que ele se baseou apenas nos estudos de Melchior, ou foi mais além. E o que Weltall teria haver com tudo aquilo.


“O que estou deixando passar?”


Se pergunta.


“Sabemos que o Weltall tem uma Relíquia dentro de si que o faz gerar Aura, só isso já é um grande avanço na tecnologia, mas... será que é só Aura que ele gera?”


– Jack. – Soluço encara o amigo. – O que um Regente e uma Relíquia, compartilham além da Aura?


A essa pergunta o mago de gelo nem precisou pensar muito, tinha a resposta na ponta da língua.


– Fácil... memorias!


– Isso mesmo, memorias!


Em seus estudos em Draconia, os meninos tiveram aulas especiais sobre as Relíquias, ministradas pelo professor Archer, o maior entendedor de Relíquias de Draconia. Em suas aulas ensinou que as Relíquias eram muito mais que objetos com espíritos confinados e de grande poder... eram pessoas ou seres com assuntos inacabados que ficaram presos a nosso mundo para tentar concluir o que não puderam em vida, seus desejos e sonhos, e só poderiam ser livres com a ajuda dos Regentes. Por isso Archer os ensinou a ouvir as Relíquias e apreender com elas, com isso o professor os educou na arte que ele chama de “Jornada para a Verdade”.  Pois muitas Relíquias ao ficaram muito tempo escondidas e sem Regentes, tem suas memorias esquecidas e isso prejudica a ligação entre os dois, pois como um espirito o ajudaria se ele não sabia nem quem era, ou o que era. Portanto os Regentes precisavam ajudar os espíritos a se recordarem de seus tempos vivos, aprenderem seus ofícios, registrarem sua vida, seus erros para que as gerações futuras não cometessem os mesmo erros... infelizmente cada vez menos pessoas são reconhecidas como Regentes e os erros voltavam a se repetir.


– O professor Archer pode ser rigorosíssimo e o cão chupando-manga quando fica furioso... mas suas aulas são incríveis! – Comenta Jack.


– De fato. Graças a ele que apreendemos tanto sobre as Relíquias. – Afirma o herdeiro de Berk agradecendo mentalmente os ensinamentos do professor. – E graças a isso... acho que descobri onde o Tadashi quer chegar... e o porquê dele não ter destruído o Weltall!


Jack arregala os olhos.


– Como assim?!


E Soluço explica.


– Cara... o que nós temos, que um robô não tem?


O albino dá de ombros sem saber a resposta.


– Isto aqui! – Responde Soluço apontando para a sua cabeça. – Nós temos mente própria, sentimentos, temos um cérebro!


– Como é quê?! – A boca de Jack vai até o chão.


– Um cérebro que comanda tudo, de onde são criados nossos circuitos mágicos e uma medula espinhal que as espalha! – Exclama o berkiano.


– Cara eu não tô entendo, onde você tá querendo chegar com isso?!


– Que na verdade o Tadashi não precisa de corpos humanos para construir os ciborgues! Basta criar um corpo robótico forte e em pleno funcionamento e implantar o cérebro no lugar de uma interface neural!


Dessa vez não foi só a boca que foi ao chão, mais os olhos do albino por pouco não saíram para fora!


– Perai, perai, perai... Soluço... cê tá querendo me dizer... que o Tadashi tá criando robôs... que funcionam a partir de... cérebros humanos?!


E o herdeiro de Berk responde:


– Basicamente!


A resposta ao “basicamente” foi o albino correr para um canto e botar todo o resto de seu jantar para fora.


– Até que a reação dele foi mais simples do que eu imaginei. – Comenta Soluço calmo.


– SIMPLES!!! – Berra Jack correndo até ele. – Onde tem simples em transplantar cérebros pra dentro de maquinas cara?! Isso é muito bizarro!!!


– É bizarro, mais é a melhor dedução que eu cheguei. – Explica o rapaz. – Se for isso ele não precisa de corpos humanos, só de peças de robôs e androides para criar os receptáculos e os cérebros que seriam a parte humana... imagine magos fazendo isso Jack? Magos que estão envelhecendo e quiserem viver mais tempo, ou para sempre... viver em um corpo que não envelhece e continuar seus estudos e suas ambições... vencer a morte... quantos pagariam pro isso?


Jack ouvia aquilo atônito, de repente as dúvidas sobre Tadashi cresceram de maneira absurdamente. O rapaz era um gênio, ou um monstro em lidar com a vida de maneira tão arbitraria e quantos outros monstros estariam dispostos a pagar por uma “vida eterna”.


– Isso é algo imperdoável... a vida tem começo, meio e fim! Não se pode mudar a lei que rege o mundo!


– E você acha que têm gente que liga pra isso meu amigo?


Jack trinca os dentes, o amigo estava certo, quantos magos eles já viram que quiseram ser além do que são, mais do que sábios, deuses e quase causaram tragédias sem precedentes, algumas delas impedidas por eles!


– Temos que impedir isso! – Declara Jack. – Se essa pesquisa for verdadeira, se o Tadashi realmente estiver fazendo isso, temos que impedi-lo antes de começar a pôr a mão na massa! – Exclama Frost sério.


– Concordo plenamente! – Responde Soluço com seus olhos brilhando. – Se agirmos agora ele não terá tempo de montar ou fazer nada, afinal tudo isso demanda tempo e muito dinheiro... ele não deve ter tudo isso ainda!


– Claro... a não ser... – Jack se cala, havia acabado de lembrar uma coisa. – Mano...


– O que foi?


– Antes do memory pc explodir... eu li uma mensagem muito suspeita, havia me esquecido devido a toda essas deduções e revelações.


Os olhos de Soluço se arregalam.


– Jack... que mensagem era essa?


O albino fecha os olhos tentando se recordar do que leu.


– Era alguém... brigando com o Tadashi... xingando ele... reclamando da organização dele que foi desfeita... e que queria uma compensação bem gorda... caso contrário, os amigos dele do ministérios saberiam de onde ele tira seus recursos para suas pesquisas... acho que foi isso. – Responde Jack abrindo os olhos e encarando um Soluço atônito. – Mano... tudo bem?


– Jack... – O berkiano se aproxima segurando os braços do amigo. – Você tem certeza de que foi isso que você leu?


O albino pensa...


– Tinha também algo sobre... o Hiro e um tal de Callaghan... só consigo lembrar disso.


Já era o bastante para o herdeiro de Berk tirar suas conclusões.


– É pior do que eu pensava... – Se afasta atordoado.


– Soluço?


– Jack... quem mandou essa mensagem... só pode ser uma pessoa... o mesmo cara que lutou contra o Hiro e o Weltall naquela noite e que foi alvejado por eles.


A ou ouvir aquilo o mago do gelo juntou os pontos, ergue o dedo indicador assim como seu amigo e ambos gritam:


– YAMA!!!


O mesmo homem considerado o chefe da máfia de San Fransyko, ex-ministro e agora foragido e também o sequestrador de Weltall.


– Não acredito cara... o Tadashi se envolveu com a máfia!!!


– Se essa mensagem que você leu estiver certa...isso explicaria muita coisa! – Exclama o berkiano estalando os dedos.


– Como assim?!


– Jack pensa... como entramos tão fácil em um país que odeia magos?


O albino pensa.


– O Tadashi agilizou nossa entrada, até na parte de documentos e tudo mais... – Foi então que o jovem mago percebeu. – Ele falsificou nossos passaportes! – Indaga perplexo.


– Pior! Ele deve ter usado a influência dele na máfia pra que todos nós pudéssemos entrar sem as tais pulseiras limitadoras... incluindo ele!


– Assim ele poderia usar magia a torto e a direita, sem que o Ministério ou Draconia percebessem. – Conclui o albino.


– Precisamente! – Responde Soluço. – E se ele precisasse de material para suas pesquisas, que melhor lugar do que restos de robôs ou androides destruídos em lutas e serviços escusos!


– Não acredito...


A cada palavra, cada pensamento os dois jovens magos percebiam que foram enganados, usados em um esquema de alguém que eles consideravam amigo, mas agora...


– Soluço... se tudo isso for verdade... e pelo visto é! O Tadashi não teria só ligação... ele seria... – Jack não conseguiu terminar a frase, já Soluço.


– Membro da Máfia!!! – Exclama o herdeiro de Berk.


A máscara de Tadashi estava caindo enquanto as engrenagens do tempo giravam, no entanto longe dali em um mundo sem cor, sem brilho, ele despertava...


Ele era um pequeno ponto em um mundo completamente branco, onde só existia ele. Seus olhos castanhos estavam sem brilho, olhava para suas mãos se perguntando quem era, ou que fez. Algo húmido escorria dele, não sabia o que era nem seu significado, só sabia que doía... muito. Ser uma folha em branco, sem caminho, sem propósito era pior do que está morto, um castigo imposto a ele sem saber o porquê. Ele andou sem rumo naquele mundo banco, não sabe por quanto tempo, só parou quando sentiu suas pernas cansarem e ele vir ao chão, se perguntou porque caminhava, já que não havia motivo, para que continuar?


– Não há... motivo... – Ele dizia.


Sentado encarava suas mãos, eram grossas e calejadas, mais não sabia o porquê, queria tanto saber quem era, queria resposta que não vinham. Deitou-se achando que ajudaria a pensar melhor, mas não sentia sono, sentou-se novamente e ficou encarando aquela terra branca e morta, o tempo passava e ele nem sentia, dias, meses... anos... quanto tempo havia passado, foi então que naquele espaço vazio e sem vida ele escutou algo.


– Ah?


Era baixo, e fino. Se levantou e voltou a caminhar, a cada passo o som ficava mais alto, a cada passo seu peito pulsava o que o fez andar mais rápido e quando o som aumentou se desatou a correr, foi ai que viu algo a frente, correu, correu até chegar ao que viu e esse algo era um pequeno menino, mais novo do que ele. Devia ter seis a sete anos, vestia uma blusa branca com detalhes azuis, uma bermuda azul e uma faixa marrom amarrada sobre a cintura, seus cabelos eram castanhos e lisos presos em um pequeno rabo de cavalo. O pequenino parecia não ter notado sua presença, então se aproximou dele o chamando:


– Ei.


O menino vira parte do rosto o encarando, funga e pergunta:


– Q-Quem é você?


– Eu? Bom... – Como ele iria responder algo que ele não sabia.


– Você... também tá perdido? – Pergunta o pequenino.


E como ele estava.


– É... pode ser dizer que sim. – E se senta ao lado do mais novo. – Eu não lembro de nada, não sei como cheguei aqui, ou o que fazer agora... é de fato... eu tô perdido. – Responde sorrindo para o mais novo que sorri em resposta.


– Sabe... eu também tô.


– Também?


– Sim! – Responde o pequenino. – Eu estava caminhando para um lugar mais não consigo achar.


Ele fica intrigado.


– Sozinho?


– Claro, não tem mais ninguém comigo, quer dizer... tem você agora.


– Entendo. – Comenta.


O menino de rabo de cavalo encara o outro por um tempo, até que uma ideia lhe passa pela cabeça.


– Moço... se você não tiver nada para fazer, poderia vir comigo?


– Eu?! – Pergunta surpreso.


– Sim! – O pequenino se levanta. – Eu estou procurando os jardins suspenso de Nissan, onde dizem que uma santa vive, lendas contam que quem a conhecer, encontrara seu caminho!


– Encontrar o meu caminho... – Sussurra.


– Sim! E então... – Estende a mão. – Quer vir junto?


Ele pensou por um tempo, não tinha memoria, não sabia quem era e nem o que fazer, respostas eram o que ele mais queria agora.


Então...


– Tudo bem... eu vou!


– LEGAL!!! – Grita o menininho pulando e socando o ar. – Obrigado moço, aliás quase ia me esquecendo, meu nome é Fei... e o seu?


– Meu nome? – Nem isso ele sabia. – Desculpa... eu não lembro.


O pequeno Fei arregala os olhos.


– Nossa você parece que precisa ver a santa muito mais do que eu! – Constata o pequenino. – Mas fica estranho te chamar de moço, poço escolher um nome pra você?


Ele dá de ombros.


– Fique à vontade.


O pequenino pensa um pouco encanto o encarava, pensou em vários nome, mais um se repetia sempre.


– Você tem cara de... HIRO!!!


– Hiro? – Algo pulsou em seu peito, um nome que lhe trouxe conforto e segurança, e isso o deixou bem. – Hiro... gostei... vou aceitar.


– Legal, agora vamos, temos um longo caminho pela frente! – Exclama o pequeno Fei já correndo.


– Espera, você sabe onde fica essa santa?! – Questiona Hiro e o pequenino para, se vira e responde.


– É só seguir nossos corações!!! – E volta a correr deixando Hiro para um pouco para trás que sussurra.


– Seguir nossos corações... – Coloca a mão sobre o peito sentindo algo bater mais forte e sem mais pensar começa a correr junto com o pequeno Fei.


Uma jornada para a verdade...



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Autor(a): Ash Dragon Heart

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • Magda Postado em 29/08/2019 - 12:08:48

    continua!!

  • Magda Postado em 07/04/2019 - 20:26:24

    oii! continua, vou ler!

    • Ash Dragon Heart Postado em 07/04/2019 - 20:54:55

      Pode deixar! Essa historia não ira acabar tão cedo e bem vinda a Draconia!


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