Fanfic: O Mago Das Espadas | Tema: Final Fantasy/Frozen/A Origem dos Guardões/Como Treinar o Seu Dragão/Valente/Enrolados
O tempo cura tudo é o que dizem. Cura ferimentos graves, lesões e até a perda de entes queridos. Com sua força traz novos ensinamentos e novas vidas para este mundo, para que o ciclo continue a fluir.
No entanto existem feridas que nem mesmo o tempo consegue curar...
A relação entre Yamato e o Mundo da Magia nunca foi boa, após anos de guerra o povo do oriente não via com bons olhos os do ocidente, as brasas da guerra ainda ardiam em suas mentes e corações, e qualquer palavra ou ato de ofensa podia ser o estopim para uma nova guerra e isso o Mundo da Magia não queria... não mais.
Os magos venceram a guerra isso é verdade, mais as consequências foram pesadas para eles também. Devido ao longo período de guerra e a espera para que os nobres traidores conseguissem subjugar Yamato o recebimento dos espólios da guerra levaram anos para chegarem aos cofres dos reinos e do próprio ministério. Vários reinos passaram por momentos de crise, pois não tinham como comprar alimentos nem remédios, além de não conseguirem cuidar dos flagelados pela guerra que morriam na miséria, efeitos de ferimentos ou simplesmente pela loucura. Pois as feridas dos golpes e das espadas dos monges e samurais de Yamato causavam danos internos e feridas incuráveis. Diziam que era o castigo por eles terem violado a terra de um povo que nunca quis a guerra.
Séculos depois de sua derrota o povo de Yamato conseguiu se reerguer e começou a chamar novamente a atenção do mundo com sua tecnologia, algo que não precisava da magia. Os que conseguiram vê-la contavam histórias incríveis sobre veículos que não precisavam ser puxados por cavalos, que podiam andar de baixo da terra, navios enormes feitos de aço puro que não afundavam com facilidade como os de madeira, alguns diziam até que já estavam projetando veículos para se locomoverem no céu! Substituindo assim as caravelas voadoras.
Tal tecnologia chamou a atenção do mundo, porem também havia relatos de que o povo de Yamato agora contava com poderosas armas de guerra que podiam destruir magos sem pestanejar. Então, como se reaproximar de um reino que eles ajudaram a destruir?
Dialogar foi à solução.
O Ministério mandou representantes assim como o Conselho de Reis para tentar um acordo de comercio com Yamato, o povo do oriente aceitou conversar, desde que aceitassem alguns termos, o encontro seria em Gaurasia a terra dos Dinotores como território neutro e os usuários de magia teriam que usar pulseiras nos braços cedidas pelo povo de Yamato. Os magos não acharam problema e aceitaram e depois de três longos séculos os povos do ocidente e do oriente se reencontravam.
De início os representantes de Yamato só ouviram, não perguntaram e nem protestaram, deixaram os magos falarem. Quando os visitantes do ocidente terminaram chegou à vez dos do oriente que simplesmente perguntaram como eles se sentiam.
Os magos não entenderam, se bem que alguns estavam se queixando ao sentirem os corpos mais pesados.
Aquela foi à palavra que os representantes de Yamato queriam ouvir!
Eles imediatamente revelaram que as pulseiras que estavam usando regulavam o poder magico deles ao ponto de diminui-lo e até neutraliza-lo por completo!
Os magos ficaram atordoados e não acreditaram que aquilo fosse possível. Tentaram usar seus feitiços e perceberam que eles estavam muito mais fracos e alguns nem conseguiam usa-los. A tecnologia de Yamato conseguiu neutralizar a magia dos magos. Em revolta os mesmo protestaram, mas em vão, pois logo surgiram vários Dinotores que se colocaram ao lado dos representantes de Yamato, mostrando que eram aliados deixando os magos em pânico.
Dois de seus antigos inimigos haviam se unido!
Foi então que os representantes de Yamato tomaram a voz e disseram:
“Nossas ações podem parecer uma afronta e até uma declaração de guerra, mas a verdade é que a última coisa que queremos é mais derreamento de sangue.”
Os magos se impressionaram e um documento foi exposto.
Este documento continha leis que autorizavam o comercio entre os reinos, no entanto haviam ressalvas que incomodou os magos:
1 – Os magos poderiam visitar nossa terra, no entanto deveriam usar as pulseiras limitadoras, indicando que eles eram magos e estrangeiros naquela terra;
2 – Taxas extras deveriam ser cobradas de todo o mago que viesse a nossa terra, ou seja, deveria pagar para ir visita-los;
3 – Todo o mago terá um limite de compras e de produtos que pode levar. Ao ultrapassar o valor taxas extras deveram ser pagas imediatamente;
4 – O país que quiser fazer negócios conosco deverá pagar taxas alfandegarias para conservação e transporte seguros dos produtos;
5 – Qualquer mago que causar danos, atentar contra a vida de nossos cidadãos, será preso, seus bens confiscados, terá que pagar dez mil gils de fiança, será banido para sempre de Yamato, ou em casos mais graves será julgado, preso, condenando a anos de prisão ou até executado!
Essas leis valiam também para Gaurasia que adotou o mesmo regime de Yamato e ainda fizeram um alerta de que Niflheim já havia vindo fazer acordos comerciais com eles e aceitaram as propostas. Isso deixou os magos aterrorizados, já que a terra de Niflheim há anos demostrava inimizade contra o Ministério e o Conselho de Reis. Se Yamato, Niflheim e Gaurasia se unissem...
Sem opções os representantes do ocidente aceitaram os “termos” do acordo e assim foi criado um elo comercial entre o ocidente e o oriente, onde o antigo lar dos monges saiu ganhando, uma vitória justa para um povo que teve seu legado destruído e começava a ser reerguido.
Infelizmente o tempo não conseguiu curar a ganância dos homens que parece só aumentar cada vez mais...
De volta a grande prédio no centro do distrito financeiro.
Os rostos das princesas estavam brancos como cera, seus olhos cor de jade e safira arregalados, em seu mundo um banquete de magos era a coisa mais normal que existia, mas em uma terra onde seus iguais só podiam entrar após muita burocracia e restrições velos confraternizando tão calmamente era algo...
– Impossível. – Murmura a princesa de Corona ao ver aquelas pessoas.
– Eu lhe asseguro minha flor, não é impossível! – A voz de Tadashi a traz de volta a realidade. – Como podem ver nem mesmo o sistema de controle de magos que Yamato tem tanto orgulho conseguiu evitar que nosso povo viesse usufruir de seus tesouros. – E sorri novamente para elas como se aquilo fosse a cosia mais normal do mundo.
– Usufruir? – Rosna Mérida revoltada fitando o Hamada. – Você quis dizer Roub... – Quando a ruiva valente ia termina de dizer sentiu um dedo cobrir seus lábios.
– Não diga essa palavra Méri, é falta de educação chamar nossos irmãos de ladrões.
A garota fica vermelha de raiva, sem pestanejar dá uma tapa na mão do “amigo” e diz:
– Mais é isso o que eles são! – Exclama alto a ruiva. – Tadashi que negócio é esse de reunião de magos bem no centro de uma metrópole que os renega?! – E aponta o dedo indicador direito bem na cara do rapaz. – Explique isso... agora!
O jovem mago olha para a ruiva de cabelos rebeldes com olhar de sonso, não tinha a menor intenção de explicar nada para uma princesa birrenta e chata como ela, no entanto ao ver os olhos de jade de sua flor o fitando sentiu seu interior tremer. Estavam húmidos e com expressão triste, como se pedisse, implorasse a ele por uma resposta as perguntas da amiga.
Tal expressão de suplica o fez sorri de lado.
“Adoro ver seu olhar de suplica minha flor”.
– Bom... acho que dar uma pequena explicação não faria mal nenhum.
A princesa de cabelos rebeldes cruza os braços.
– Pode começar!
Ele ri da expressa da ruiva e começa:
– Como devem saber, após séculos de guerra o povo de Yamato conseguiu se reerguer usando a tecnologia perdida de antigas eras a adaptando para seu uso e consumo. Em pouco tempo o aglomerado de destroços se transformou nessa cidade que vocês vem hoje.
– Poupa a gente dos detalhes históricos, vai direto ao ponto! – Brada Mérida serrando os olhos. – Queremos saber o que esse pessoal faz aqui?!
O rapaz fecha os olhos e suspira.
– Nossa Mérdia... você é mesmo mal educada, hein?
– É o quê?! – A princesa valente já ia avançar contra o jovem, porem sente um par de mãos pequena e delicadas segurando seu punho. Os olhos azuis da princesa se encontraram com os verdes de sua amiga que estavam sem brilho. Sua feição era de medo e de aflição, ela nada disse, apenas meneou a cabeça em negação como se pedisse mentalmente para ela não fazer nenhuma bobagem. – Mas Zie...?
A princesa de Corona aperta com mais força o punho da amiga e finalmente diz:
– Se você atacar ele... todos que estão aqui se voltaram contra nós!
A Dunbroch não entende de imediato as palavras da amiga, foi quando percebeu que Tadashi sorria. Um sorriso de puro sismo, deboche e superioridade que se transformaram em uma ameaça velada.
– Se eu fosse você Méri, ouviria minha amada flor, vocês são fortes... mas estão em menor número, já eu... – Afasta parte do paletó revelando sua varinha. – Estou pronto pra me defender, assim como todos os meus amigos comerciantes que como posso dizer... mão gostam de serem incomodados enquanto estão fazendo negociatas.
Um veia se sobressalta na testa da princesa, sua pele branca fica rubra assim como seus cabelos, sua fúria era tanta que morde os lábios onde um pequeno filete de sangue escorre. Se fosse por ela acabaria com a cara de almofadinha de Tadashi naquele momento... mas e depois? Olhou em volta e pode perceber a quantidade de magos... pelo menos uns vinte e se eles fossem mesmo amigos do Hamada, iriam ataca-las sem dó nem piedade.
Derrotariam alguns?
OBVIO!
Mas a grande maioria viria atrás delas e não conheciam nada do prédio... estavam encurraladas.
“O maldito pensou em tudo!”
Exclama mentalmente a princesa que se endireita ficando ao lado de Zie.
– Continue!
Com um sorriso de vitória Tadashi continua:
– Que bom que tiveram bom senso, afinal somos “amigos”, não gostaria de velas machucadas. – Os olhos de Mérida brilham em ódio, mas Zie aperta sua mão a contendo. – O fato é simples minhas caras... depois do acordo comercial feito entre o oriente e o ocidente, todo e qualquer produto tirado de Yamato era taxada a um valor absurdo e isso incomodou muitos comerciantes que se viram frustrados e quase indo à falência... a maneira de revolver isso e continuar vendendo foi...
– Contrabando. – Responde Rapunzel finalmente, mais dessa vez sua a voz não era doce ou alegre, mais sim fria e sombria. – Devido as altas taxas, muitos comerciantes protestaram contra o ministério e o concelho de reis, não achavam justo que um país derrotado ditasse as regras, mas eles não tiveram escolha, o medo de Niflheim e sua suposta união com Gaurasia e Yamato era um fator que não podia ser evitando e como o Dragom Master Dyne já havia morrido eles não tinham mais a força do escolhido de Althena e dos quatro Dragões Sagrados para combater um eventual levante triplo... eles preferiram sacrificar o comercio pela segurança do mundo... uma sabia decisão se me permite dizer.
Ao fim da explicação da amiga, Mérida estava de queixo caído, dificilmente teria decorado tudo aquilo em sala de aula e ainda dizer de maneira tão eloquente e explicada como sua amiga o fez. Achou que ela estava com medo, mais pelo visto se enganou, se bem que ela ainda mantinha o olhar triste de antes, provavelmente...
“De decepção.”
Pensa a ruiva.
“O pior é que não posso culpa-la...”
– Brilhante como sempre minha flor dourada! – Diz o Hamada se aproximando da princesa e com dois dedos da mão esquerda ergue o queixo de sua flor a “forçando” olhar para ele. – Sempre se destacando em tudo o que faz, estudos, liderança, reinando, além é claro de ser linda, corajosa, a mulher que qualquer homem desejaria... – A cada palavra proferida o jovem apertava o queixo da princesa com mais força, ela tentava não demostrar medo, ou dor, serrou os dentes suprimindo assim um grito. Mérida observou a cena furiosa, aquele maldito estava se aproveitando de sua “suposta” segurança para machucar sua amiga e isso ela não ia permitir. Já estava pronta para acerta um murro na cara do “amigo”, mais para ao ver que sua amiga a olhou com o canto do olho e ela se deteve.
“Zie!”
Rapunzel volta seu olhar para Tadashi, os olhos castanhos um dia repletos de luz e emoção já não existiam mais, só havia trevas e desejo, olhares dignos de...
“Um mago das trevas...”
Murmura a princesa em sua mente desolada, achavam que podiam lutar e proteger a todos a sua volta, mas nunca esperariam que um amigo se voltaria contra eles e um tão próximo e tão gentil.
Como eles foram tolos...
– Tadashi–sama.
Uma voz robótica ao mesmo tempo fina chama o Hamada que serra os olhos emburrado. Vira parte do rosto dando de cara com um persocon vestido de garçom que curva parte do corpo em sinal de respeito.
– Peço perdão por interromper, mas os convidados estão requerendo sua atenção.
As princesas puderam ver o olhar de desprezo que o Hamada deu ao simpático androide que esperava as ordens de seu mestre. Então a contragosto solta o queixo de sua flor que de imediato cobre com sua mão direita e Mérida na mesma hora a abraça afastando do rapaz que se volta para o persocon.
– Diga a eles que estou indo!
– Afirmativo senhor! – Responde o persocon de maneira polida que se curva novamente, da meia volta votando para os convidados.
– São um bando de impetráveis mesmo. – O jovem mago olha para as meninas sorrindo. – É melhor ir se “limpar” minha flor, não seria bom os convidados a verem com uma sujeira dessas no rosto.
– Sujeira?! – Mérida vomita aquelas palavras em puro ódio, porem o Hamada acena envolta a deixando mais furiosa ainda. – Covarde!
Ele ri.
– O que você chama de covardia, eu chamo de estratégia Mérida, vence aquele que domina a situação em todos sentidos... apreendemos isso em sala de aula, lembra?
A ruiva rosna em resposta, mas o rapaz nem da bola e ainda completa.
– O banheiro fica a esquerda leve a Zie até lá e a limpe, mas advirto... nem tentem fugir, esse prédio é todo monitorado por câmeras e eu quero a minha linda flor presente quando eu me apresentar, fui claro?
A ruiva nem respondeu, apenas pegou a mão de Zie e levando até o banheiro, deixando para trás um Hamada vitorioso.
“Tolas.”
E se volta conversando animadamente com os convidados aos eu redor.
Dentro do banheiro a princesa de cabelos dourados abria uma das torneira e despejava água gelada sobre sua mão direita, de sua boca entoavam um feitiço tornando as gotas da água azuladas cristalinas. Esfrega o liquido em ambas as mãos para depois tocar seu queixo dolorido e marcado, alguns segundos depois tanto a dor e as marcas desaparecem como se nunca tivessem existindo, no entanto a dor em seu peito era muito maior que a dor física que sentiu. Olha para o espelho a sua frente refletindo sua imagem, queria chorar e gritar de dor, mais sabia que aquele não era a hora e nem o lugar para tal demonstração de fraqueza... era hora de agir fria e calculada. Enxuga as lágrimas que começavam a escorrer, funga e se volta par a amiga.
– Já terminou?
Um soco e desferido contra uma das portas de um dos cubículos, o vigésimo que a ruiva havia aplicado na porta ao descarregar sua raiva.
– Ainda não! – Rosna a ruiva que aplica mais uma serie de socos. Suas mãos nem sangravam, estavam carregadas de Aura e o som ensurdecedor do metal sendo amassado que deveria ser ouvido lá fora nem era percebido.
Na época do colégio quando Mérida ficava furiosa ela precisava socar algo, ao ponto de transforma-lo em entulho, Zie conhecendo bem sua amiga, a levava ao banheiro, entoava um feitiço de compressão de som fazendo assim que ninguém a ouvisse quebrando nada e nem xingando.
– FILHO DA PUTA!!! – Brada a ruivinha esmurrando a porta. – Como ele pode ser tão canalha! – Desferia mais socos. – Estudamos juntos, comemos juntos, apreendemos juntos e pra que?! – Dessa vez chuta a porta. – Pra ele bancar uma de ELITE pros amiguinhos dele e ainda nos ameaçar dizendo que não podíamos reagir se não morreríamos... é um miserável!!! – Chuta a porta mais uma vez ao ponte dela cair revelando o conteúdo do cubículo, um vaso sanitário e papel higiênico. – Que vontade de agarrá-lo e enfiar a cabeça dele nessa privada e da descarregar!!!
– Méri não é hora par piadas. – Diz Rapunzel se virando.
– Quem disse que eu tô fazendo piadas! É só uma constatação dos fatos! – Aponta para a privada. – Lugar de merda é no vaso!!!
Ao ouvir aquilo a loira rola os olhos, realmente sua amiga não tinha noção das coisas.
– Olha... eu sei que você está com raiva, não te culpo por isso, mais agora precisamos ser frias, se não perdemos nesse jogo!
– Jogo? – A princesa valente não entende.
– Sim Méri, um jogo... – Rapunzel respira fundo. – Como você sabe após aquele incidente no galpão todos nós começamos a desconfiar do Tadashi, no entanto minha desconfiança já vem de antes disso.
– Serio? – A ruiva olha incrédula para amiga. – Desde quando?
– Des do dia em que sentimos aquela torrente de Aura maciça, o Soluço ficou fazendo perguntas para o Tadashi que apenas respondeu que o Mago das Trevas veio atrás de uma poderosa arma e que se saísse daqui poderia por todo o mundo em risco, lembra?
A ruiva coça a cabeça.
– Vagamente...
– Só que ele mentiu! – Exclama Zie. – A arma na verdade era um robô, um que pode mudar de forma, lançar rajadas de Aura, como se possuísse...
– Uma Relíquia? – Indaga Méri que tem como resposta um menear de cabeça da loira. – Minha Deusa...
– Não faço ideia de quem ou como criaram o Weltall, mais é obvio que ele sabia da existência dele, senão não estaria preparado naquela noite da luta!
– Preparado? – Pergunta Mérida, mais imediatamente lembra que quando foi atingida pelo gigante sentiu uma onda elétrica envolta dela. – Ele usou algum feitiço para deter o grandão!
– Sim Méri... só que não o parou por completo mostrando que ela muito forte... uma verdadeira arma que anda e fala! – A princesa se volta para o espelho encarando seu reflexo. – Uma arma capaz de destruí magos e que consegue disparar rajadas de Aura maciças contra seus oponentes ignorando feitiços de proteção ou barreiras. – E se volta para Mérida terminado. – Um perfeito Magus Killer!
A ruiva engole seco.
– Caramba...a história da tal arma era não era mentira... ele só não mencionou que sua forma era de um robô. – Deduz Méri. – E pensar que tudo isso estava nas mãos de um garotinho... chega a dar medo.
– De fato... a tia Cass comentou que ambos eram como unha e carne, nunca se separavam e estavam sempre prontos para proteger um ao outro... e graças a nós...
Zie não conseguiu terminar, sentia seu oração doer só de lembrar do dia que Hiro voltou para casa depois de ficar dias internado, tentaram falar com ele, mais ele nada disse, aliás nem precisava, seus olhos frios e carregados de ódio já responderam por ele. Queriam trazer esperança para as pessoas ao seu redor, mais desta vez só trouxeram dor e sofrimento foi uma derrota completa.
– Só de pensar que eu bati nele sem dó nem piedade, achando que eu estava protegendo um amigo me faz sentir horrível, feia, má e se ele me odiar por isso pelo resto da vida eu nem posso culpa-lo... nem eu me perdoaria! – Termina Mérida fechando os punhos. – Eu disse pra ele quando nos conhecemos que ele podia sempre contar comigo caso alguém o incomodasse... bela promessa de uma veterana! – E soca outra porta a arrebentando, havia posto mais força do que antes. – Eu quero me redimir Zie! – A princesa Valente fita a amiga. – Eu preciso! Devo isso ele!!!
Um sorriso brota na face de Rapunzel, conhecia a teimosia da amiga de não querer admitir tão fácil seus erros. Por isso não insistiu, deixou que o tempo cuidasse disso e veio na hora certa.
– Por isso que estamos aqui Méri!
– Ah?
– É verdade que o motivo de eu ter aceitado o convite do Tadashi foi para descobrir o que ele está tramando, mais há algo que eu quero saber muito mais e tenho certeza de que ele sabe a resposta!
A ruiva de cabelos rebeldes pisca.
– E esse algo seria?
E com firmeza e determinação a princesa de Corona responde:
– Descobrir onde está o Weltall e devolvê-lo a seu legitimo dono e amigo... Hiro!
Essas foram as palavras de determinação de Rapunzel em descobrir a verdade sobre o gigante de aço e o segredo que seu ex-amigo esconde, porém longe dali outro amigo da jovem já estava descobrindo a verdade por sua própria conta.
Com cuidado e precisão em detalhes o Herdeiro de Berk desenhava no antigo quadro de evidências de Hiro.
O que ele desenhava?
– Pronto, terminei!
Dois robôs incrivelmente detalhados, suas envergaduras, junções e arestas devidamente colocadas e até pequenas notas estavam escritas com setas. Um era magro de aparecia humanoide, com foguetes em suas costas e pequenas arestas que lembravam asas. E ao seu lado um tenebroso robô com garras, esporas pontiagudas, uma haste em sua cabeça que lembrava um chifre, arestas abertas por onde saiam faixos de luz que lembrava asas.
O que esses dois robôs tinham em comum?
Ambos eram a mesma máquina.
– Nossa mano, você contínua fera nos desenhos, hein?
– Concordo com o Bocó N°2, seus desenhos são muito precisos, Bocó N°1.
Ao ouvir ser chamado de bocó o moreno se vira e encara o robozinho.
– Vem cá dá pra para de me chamar de Boco N°1, eu já disse que meu nome é Soluço!
– Negativo, para X55 todos os magos são bocós e como você parecer ser o líder da trupe boco, você será o Bocó N°1 e este branquelo será chamado de Bocó N°2. Mas para simplificar os chamarei de B1 e B2. – Responde o pequenino com simplicidade.
Jack por sua vez que estava sentando ao lado do robozinho responde:
– Ô antena de tv eu não sou banana não, ouviu?!
Os olhos cor de neon do pequenino piscam e ele diz:
– Se a carapuça lhe servir. – E cruza os braços em sinal de banana para o albino que simplesmente pergunta:
– Mano... posso matar esse latinha?
– Eu posso te eletrocutar de novo e de novo e de novo e de novo e de novo! O que acha?!
– Olha ninguém aqui vai matar ou dar choque em ninguém, tá bom? Temos coisas mais importantes para resolver! – Brada Soluço.
– Concordo plenamente, mas não entendo... como esse robô feio e com cara de mau pode ser o meu Aniki?! – Questiona X55. – Ele é um poço de gentileza, dono de uma paciência invejável é claro que vira o bicho quando fica irritado, mais virar essa versão assustadora... como isso é possível?!
O berkiano coça a cabeça, o povo de San Fransoyko estava costumado com tecnologia e seus derivados, mas sobre magia...
– Olha X55, eu levaria muito tempo para te explicar em detalhes, por isso vou resumir de uma forma que você possa entender, beleza?
Os olhos do pequenino se acendem.
– Se eu puder compreender... tudo bem!
– Ótimo, a resposta para isso é simples, tudo se resume a isto! – O berkiano escreve no quadro bem grande a palavra:
RELÍQUIA.
– No nosso mundo, as Relíquias são itens com grande poder, elas carregam em si almas de espíritos de guerreiros ou entidades da natureza que ao invés de partirem para o além ficaram aqui.
Os olhos do robozinhos e ascendem ainda mais.
– NOSSA!!!
– É eu sei, todo mundo faz essa cara quando descobre. – Comenta Soluço rindo. – Então alguém que consegue uma Relíquia se torna um Regente, ou seja, um portador e representante de tal entidade, o que poucos sabem é que tanto Relíquia e Regente podem evoluir!
– Mais, hein?!
– Isso mesmo baixinho. – Jack se manifesta. – Quando o espírito guardião e o humano lutam juntos por muito tempo, suas Auras podem se juntar, com isso ambos evoluem, ficam mais forte e no fim, já não são mais dois indivíduos e sim um só!
Dessa vez o robozinho ficou sem palavras, sua interface neural tenteava processar tudo aquilo, mais estava sendo difícil, mais ao mesmo tempo fantástico.
– Então quando essa união acontece, o corpo do Regente muda! – Exclama Soluço. – Seu copo se torna diferente, seus cabelos mudam de cor, sua fisionomia se altera, podem ganhar pelos, penas, orelhas extras, unhas grandes, caninos enormes, seus olhos se tomam os de uma fera ou de outro humano em suma... você se torna...
– A forma que seu espírito guardião tinha em vida. – Responde Jack. – Se ele foi humano você ganhara as carteiristas de quando ele estava vivo, se for o de um animal você ganha aspectos animalescos, sacou?
O robozinho meneia a cabeça em afirmação.
– Entendi sim, apesar de tudo parecer muito fantasioso, não tenho motivos para não acreditar em vocês... aliás eu tenho um detector de mentiras instalado em mim, por isso sei quando alguém está mentindo, sacou?!
Dessa vez Jack teve que bater palmas.
– Tá bem equipado em poca telha!
– É claro B2, um espião e detetive sempre deve estar aposto! – Responde o pequenino que faz uma pose heroica, fazendo com que gotas escorressem atrás das cabeças do rapazes. – Então... foi isso que aconteceu com meu Aniki? Ele alancou a união máxima com a tal Relíquia?
– Precisamente X, por isso que ele mudou de forma! – O berkiano se volta para o quadro. – Assumindo assim a forma que consegue combater e acabar com qualquer mago que cruzar o seu caminho.
– Um Magus Killer perfeito. – Comenta Jack. – E quanto ao pequenino mano, acha que ele pode ser um vassalo?
Os olhos de neon branco do pequenino brilham.
– Vassalo?
– Eu já ia chegar nessa parte. – Responde Soluço que se volta novamente para o quadro. – Então, quando um Regente e uma Relíquia se tronam um, eles acumulam muita energia, nesse caso Aura. A Aura fica tão grande que o corpo não consegue conter tamanha quantidade de poder, por isso ele expele essa quantidade extra de energia que pode tomar dois caminhos; o primeiro ir para terra se tornando Mana a energia que move nosso mundo, já o segundo ele passa para outro ser vivo, nesse caso outro ser humano, então surge os Vassalos! – O rapaz escreve bem grande no quadro. – Os Regentes podem não ser reis, mais podem ter servos ou amigos que lutem ao seu lado, a Relíquia no momento de expelir o excesso de energia ao invés de jogá-lo para o ar, transmite-o para aqueles mais próximos e essas pessoas se tornam...
– Os Vassalos!
– Isso aí!
– Incrível... isso quer dizer que eu tenho uma ligação de verdade com meu Aniki. – O robozinho coloca as mãozinhas perto do peito de metal. – Somos irmãos de verdade!
O Herdeiro de Berk sorri.
– Se formos colocar desse forma... sim vocês tem uma ligação!
O robozinho se treme todo, fumaça saia de seu corpinho, faiscais pelas orelhas e do nada ele começa a pular por toda a garagem gritando.
– EU SOU VASSALO, EU SOU UMA VASSALO, ME SEGURA QUE NINGUEM PODE!!!
– Xiii, deu tiuch!
– Deixa ele, não é todo o dia que você descobre que tem uma ligação com alguém que você admira. – Responde Soluço para Jack que veem o pequenino voltar para bancada, olhar para a dupla e perguntar.
– Esperem, se só por eu estar perto do Aniki isso me torna um Vassalo, quer dizer que o Hiro também é...
– Eu sei o que você está pensando, que pelo convivo com o Weltall o Hiro seria por obrigação um Vassalo, né?
– Sim!
– Bem isso seria o obvio, mas por incrível que pareça... ele não é!
– AH?!
– Pois é mano, nem essa eu entendi, porque? – Questiona Jack abanando os braços.
O moreno pensa um pouco, de fato por Hiro viver próximo a Weltall ele deveria por logica ser um vassalo, mas por outro lado, o portador da Relíquia não humano isso talvez...
– É claro... faria sentido!
– Soluço?
– Ele descobriu algo!
O herdeiro e berk rabisca no quadro sem parar, o albino e o robozinho tentavam ler mais o rapaz cobria todo o pequeno quadro, quando terminou, respirou fundo e disse:
– É isso!!!
Os olhos azulados do albinos e arregalaram na mesma medida que os olhos de neon branco do pequeninos e ascenderem como nunca. O que eles viram foram desenhos de pessoas e de robôs juntos, sobre os robôs haviam o símbolo de uma estrela, nos dos humanos um círculo. Havia também o desenho de um homem com uma espada e dele emanava uma Aura com os símbolos de círculos a sua volta e no outro lado do quadro havia um robô com o punho erguido e dele também emanava uma aura com símbolos, só que no formato de estrelas.
– Mano... isso aí é...
– A Linha Hereditária da Aura. – Responde Soluço observando sua própria obra. – Nunca pensei que veria isso um dia, mas explicaria tudo!
– Linha Hereditária da Aura? – Questiona o robozinho. – O que seria isso?
– Baixinho... isso ai é nada mais nada mesmo que a forma de como as pessoas e outros seres estão interligados!
– Ah? – Os olhos do robozinho piscam sem parar. – Como assim bocós... não entendo?
– É simples X. – Soluço chama a atenção do pequenino que se volta seus olhos de neon para ele. – Muitos pensam que a Aura é só um amontoado de energia que só serve para utilizarmos magias ou fortalecer nossos corpos, mais o que poucos sabem é que a partilhamos da mesma fonte.
– Fonte?
– Althena baixinho! – Exclama Jack. – A magia desse mundo só existe graças a benção de Althena que apagou a chama primordial que quase consumiu o mundo a eras atrás! Ela trouxe consigo uma nova chama que espalhou vida, conhecimento, amor e outros sentimentos que eu não lembro!
– Althena... – Murmura o pequenino. Já tinha ouvindo Hiro e sua tia citarem aquele nome diversas vezes, então fez uma rápida pesquisa em seu banco de dados a respeito. – Deusa Althena... a deusa que desceu da lua e salvou o mundo da aniquilação. Com seu poder extinguiu a chama primordial, acabando com mil anos de guerra entre os magos e os dragões que devastaram o mundo, em sua misericórdia espalhou sua Aura pelos quatro cantos, concedendo a seus habitante o conhecimento e a magia para se recuperarem. A humanidade havia renascido, ganhando uma segunda chance, tudo isso graças ao amor da deusa, portanto é certo dizer que somos filhos de Althena.
Após encerra sua narrativa o pequenino os encara.
– Acho que entendi o que quer dizer a Linha Hereditária da Aura. – Aponta para o quadro. – Como os humanos são “filhos” de Althena, compartilham de sua Aura, por isso mesmo que sejamos de povos diferentes, todos temos a benção original de Althena ou seja... sua hereditariedade!
– É... – Foi o que Soluço conseguiu dizer após a explicação do pequeno robô. Lembra-se que levou dias para entender tal teoria e o pequenino a sua frente levou cinco minutos! – Os robôs são realmente fascinantes!
– O pior é que ele explicou tão bem... – Jack vira a cabeça lentamente. – Que até EU ENTENDI!
– Eu sou demais!!! – Exclama X55 batendo os bracinhos.
– Com toda a certeza!
– Soluço não dar corda, esse baixinho vai começar a achar que é mais esperto que a gente!
– Mais experto que você eu tenho certeza!
– Ah, seu filho da mãe!
– Gente foco! – Brada o berkiano chamando a atenção da dupla.
– Mas manos foi ele que...
– Jack!
Quando o albino ia reclamar recebeu um olhar feroz do amigo que o fez se calar, não sem antes apontar para o robozinho e bater os punhos. O pequenino no entanto pega um pequeno lápis com sua garrinha direita, o ergue para o mago do gelo que fica fulo da vida.
– Posso continuar?! – Inquere o berkiano.
– Pode! – Responde Jack rosnando.
– Por favor B1!
O moreno suspira e da continuidade a sua explicação.
– Pois bem... sabemos agora que todos os seres deste mundo herdaram parte da Aura de Althena, com isso todos nós temos uma ligação.
– Mais mano... isso a gente já sabe, porque nos fazer apreender sobre isso ajuda na teoria do Hiro não ser um vassalo?
– Na verdade explica tudo!
– Hum?
– Jack, pensa comigo, todas as pessoas que conseguiram uma relíquia até hoje tiveram um a dois vassalos. – Responde o berkiano. – O que eles tinham em comum?
O albino coça a cabeça pensativo.
– Ahhh... sei lá... eram pessoas?
– Exatamente! – Exclama Soluço. – Mais precisamente herdeiros da Aura de Althena!
– Como é que?!
– Entendi! – O robozinho ergue a mão. – Todos eles partilhavam da mesma fonte, ou seja, o espirito guardião tem mais facilidade em transmitir sua Aura para aqueles que partilham da mesma fonte, em suma Althena!
Jack arregala os olhos.
– Espera aí? – Ele se levanta. – Então devido a hereditariedade... a relíquia só poder tornar vassalos... seres da mesma espécie?
– EXATAMENTE!!! – Brada Soluço jogando o piloto no chão. – As pessoas podem ter Auras diferentes, mais graças a Althena podemos nos interligar e unirmos nossas forças... foi assim que derrotamos o Breu, nos unido, porque nossas Aura podem se interligar... podem ser...
– Uma só... – Confirma o albino encarando o amigo que meneia a cabeça em confirmação. – Nossa!
– Incrível não é?
– Muito! – Brada Jack. – Cara é incrível mesmo não aparecendo em público Althena nos protege!
– Você devia saber disso, estudamos sobre esse assunto ano passado.
– Detalhes, detalhes, isso não vem ao caso agora! – O albino abana a mão fugindo do assunto, mais na verdade ele havia esquecido mesmo. – Mais e o Weltall? Ele não é humano e tem uma Relíquia.
A resposta do berkiano foi apontar para o quadro onde o robô de punho erguido estava desenhando com Aura em forma de estrelas.
– Uma Linha Hereditária Paralela.
– É o que?! – O cérebro de Jack trava.
– É simples Jack, como Weltall é um ser criado artificialmente entenda-se “robô”, ele não tem a Aura de Althena, mais sim sua própria! – Explica Soluço. – Se fossemos exemplificar... ele seria um vírus em um sistema ou uma anomalia que executa seu próprio programa, entendeu?
– Na boa... não! – Responde Jack sincero, fazendo o moreno bater na própria testa.
– Resumindo... ele não precisa da Aura de Althena para existir, é uma entidade própria, livre para decidir o que quiser, em suma... um novo ser vivo!
A boca de Jack vai até o chão com aquela informação, só após o resumo conseguiu entender a situação e com grave ela havia ficado.
– Mano... essa história tá ficando perigosa, se isso for verdade... se o Weltall for algo dessa magnitude... um ser vivo feito de metal, que emana Aura e pode tomar suas próprias decisões sem um mestre... e de acordo com a linha hereditária, seus vassalos seriam... – Olha para o X55 que esperava sua resposta. – Outros maquinas!
Soluço meneia a cabeça em confirmação eles estavam presenciando o começo de um novo povo ou melhor o despertar deles. Seres que todos pensavam ser só escravos, mais agora teriam a chance de escolherem seus próprios destinos, terem um modo de vida, um lar, esperança e acima de tudo...
– O Weltall tem o poder de libertar a mente dos robôs... de fato... ele é um rei! – Exclama Soluço.
– Um rei que pode viver para sempre... Soluço. – Jack se aproxima do amigo. – Aconteceu... o tempo foi finalmente vencido...
O herdeiro de Berk dá um passo ficando mais próximo do amigo.
– Foi Jack... e o mais incrível de tudo... não foi um mago que conseguiu isso!
O albino sorri de deboche.
– Foi um humano sem magia, de um reino derrotado, os magos vão surtar!
– Eles não vão permitir isso!
– Ah?
– Jack... acha mesmo que os magos vão aceitar que foram derrotados por um não-mago?! – Questiona o moreno. – Nunca!
Ao ouvir aquilo o interior de Jack tremeu, ao pensa o que os magos poderiam fazer caso soubessem da existência de tal ser.
– Eles tentariam obter esse poder para si... ou... – O albino se cala ao pensar na segunda possibilidade, já Soluço foi mais além e bem franco...
– Eles o destruíram e quem sabe... até o local onde ele foi criado para que ninguém mais pensasse em tentar fazer algo do tipo novamente. – E serrou os punhos em medo. – Meu amigo... estamos com sérios problemas!
Alheio a conversa dos dois magos o pequeno robô mantinha as mãos perto do peito, sentido o presente de seu Aniki e na possibilidade de passar esse mesmo sentimento para seus outros irmãos e irmãs. Mas ele sabia que sozinho não poderia fazer isso, precisaria de ajuda e essa ajuda era:
– Hiro...
Na frente do memorial o pequeno gênio continuava deitado, mas dessa vez não foram só suas mãos que tremeram, mais sim todo seu corpo enquanto uma Aura verde clara brotava de seu interior e um vento cruzava o local.
Ao mesmo tempo dentro da torre as meninas terminavam de planejar.
– Pronta Méri?!
– Pronta! Vamos estragar os planos de um certo sabichão!
Responde a ruiva valente batendo na mão da amiga, as engrenagem do tempo continuavam a girar...
Autor(a): Ash Dragon Heart
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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Magda Postado em 29/08/2019 - 12:08:48
continua!!
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Magda Postado em 07/04/2019 - 20:26:24
oii! continua, vou ler!
Ash Dragon Heart Postado em 07/04/2019 - 20:54:55
Pode deixar! Essa historia não ira acabar tão cedo e bem vinda a Draconia!