Fanfic: O Mago Das Espadas | Tema: Final Fantasy/Frozen/A Origem dos Guardões/Como Treinar o Seu Dragão/Valente/Enrolados
Ambos se lembravam muito bem quando se conheceram. Ela como sempre caminhava saltitando pelos corredores da escola com seus longos cabelos dourados esvoaçando ao vento e reluzindo pela luz do Sol. Muitos a olhavam admirados e até com inveja, afinal ela só tinha onze anos, mais já era dona de uma beleza estonteante que fazia frente as alunas mais velhas da escola que cochichavam e destilavam ódio contra a pequena flor que nem se dignava a ouvi-las.
Não se achava bonita, aliás nunca ligou para padrões de beleza, andava pela escola descalça, sem maquiagem e brincava até com os meninos... que eram massacrados pelas habilidades da jovem!
Bonita, inteligente e amigável, tudo isso eram qualidades que a faziam se destacar e ser uma das melhores alunas de Draconia, no entanto havia uma qualidade na pequenina que se destacava entre todas as outras, que era o sentimento de proteção. Não importava quem fosse, um desconhecido, amigo, ela não tolerava ver alguém sofrendo injustiças, se levantava e lutava para defende-la e foi justamente em um desses momentos que ela conheceu o jovem Hamada.
Como nasceu em uma terra onde a magia não é benvinda, o jovem oriental sofria constantes perseguições dos alunos que se chamavam “A Elite de Draconia”. Grupo formado por alunos de alto poder aquisitivo, composto por filhos de reis, barões, lordes, donos de terras, em suma pessoas com algum título ou status de nobreza. Essas pessoas se achavam agraciados com poderes e dons que as pessoas comuns não possuíam, se achavam senhores do destino e por isso acreditavam estar acima da lei e de ter o direito de fazer o que quisessem e com quem quisesse e um dos maiores passatempos deste grupo era atormentar e humilhar pessoas de baixa posição social ou que eles consideravam mais fracos que eles chamando-os de... “Vermes”.
Mesmo com as interferências dos professores os “Elite” sempre conseguiam alguma maneira de atormentar os “Vermes”, fosse nos corredores, em lugares desertos ou nos quartos... eles não tinham limite, a única maneira de encerrar essa perseguição era se impondo.
E a pequena flor sabia fazia isso muito bem!
Com simples movimentos de sua varinha ela conseguia derrubar alunos muito maiores do que ela, afinal corpo grande não quer dizer cérebro grande, né? E a pequenina era tão boa nisso que fazia os ditos “Elite” saírem correndo e choramingando... uma visão deliciosa, para por esses magos medíocres em seu devido lugar!
Após desarmar e afugentar um desses grupos a pequena flor ajudou o menino a se levantar. Os olhares de ambos se encontraram, o rosto do menino ficou rubro, já tinha visto a loirinha durante as aulas, pensou várias vezes em ir falar com ela, mais estava sempre rodeada por pessoas e como era tímido não tinha coragem de se aproximar nem conversar. Mais agora ela estava bem ali na sua frente o ajudando, parecia um sonho, mas era real e sem pensar sorriu para a jovem de volta enquanto ela pergunta se ele estava bem?
Ele respondeu gaguejando que sim, enquanto ficava de pé recolhendo seus livros que eram vários! A pequena flor o ajudou e perguntou por que carregava tantos livros? Ele explicou sem jeito que não tinha um bom controle sobre sua Aura, por isso havia pego todos os livros sobre o assunto na biblioteca para estudar. A menina sorriu novamente elogiando a dedicação do menino que ficou sem jeito. Era a primeira vez que era elogiado por alguém desde que chegou a escola.
Ficaram conversando durante um bom tempo, falaram sobre a escola, as aulas, seus lugares de origem que ele só se limitou a dizer que seus pais já não estavam mais entre eles e que foi criado por sua tia. A pequena flor por curiosidade perguntou se ele tinha algum outro parente e percebeu que o menino ficou um pouco incomodado, mais respondeu que tinha um irmão mais novo... no entanto não se davam bem. Ela não deu muita importância na época, afinal irmãos sempre se desentendiam era o que sua amiga ruivinha e maluca vivia dizendo.
Ela o acompanhou até sua morada e ao se despedir lhe deu um beijinho no rosto e se virou indo embora o deixando vermelho e desacordado, depois daquele dia ambos se tornaram amigos, com o tempo ele foi fazendo novos amigos e os tempos solitários em Draconia desapareciam e ele se sentia verdadeiramente parte daquele mundo ao qual não queria mais sair e com o passar dos anos, o sentimento de amizade que nutria por sua pequena flor crescia cada vez mais, ficando impossível de conte-lo.
“Eu te amo Rapunzel...”
Ele repetia essa frase todos os dias para si mesmo, na esperança de um dia poder confessar seu amor, mas lá no fundo sabia que era impossível, principalmente quando ele descobriu por meio de investigações as origens secretas de sua “amada”, que ela não era uma simples garota do campo como acreditava ser, mais sim uma princesa herdeira de um poderoso reino. Quando descobriu essa informação só viu-se cada vez mais difícil de tela ao seu lado... afinal, um rei nunca permitiria que sua filha se casasse com um plebeu, muito mais um verme saído de Yamato. Pensou várias vezes em não revelar este segredo com medo de nunca mais poder ver sua amada, mais contrariando seus próprios sentimentos e achando o certo a se fazer... ele revelou toda a verdade para ela.
O mundo da magia se agitou quando a princesa perdida a onze anos reapareceu, Rapunzel de uma menina humilde passou a princesa herdeira do trono de Corona, um dos quatro reinos mais importantes do Mundo da Magia, ela reencontrou sua família, sua irmã mais velha e todo o seu povo que esperava seu retorno e qual foi a recompensa do jovem Hamada?
Um tapinha nas costas e um obrigado... e só...
Aos treze anos Tadashi apreendia na própria pele o que era ser da realeza, daqueles que controlavam o destino do mundo, ao invés de ficar ofendido ou triste por não ter recebido uma recompensa, ficou fascinado com o poder que um rei podia ter e começou a secretamente desejar tal poder para si. Agora entendia o porquê dos Elite fazerem o que fazem, eram nobres e senhores do destino de fato, não precisavam dar satisfação ou explicar nada, faziam isso por serem senhores e só!
Como ele não havia percebido isso antes?!
Poder!
Era o que os fazia serem o que são... e ele teria isso, e tudo graças a princesa que roubou seu coração, tudo o que ele conseguiu até hoje foi graças ao amor que nutria pela flor do sol e por ela... ele se tornou o que é... um senhor do destino, um mago poderoso... e muito em breve um rei!
Só faltava agora o reino... bom... isso já estava encaminhado.
– E assim meus irmãos? – A voz do jovem mago ecoava pelo jardim e todos ouviam atentamente, como porcos diante da ração. – Eu encerro minha apresentação, mais não pensem que isso é um final, mas sim o começo de uma nova era em que finalmente a tecnologia que nos tanto temíamos... se curva a nós!
Os magos sorriam extasiados com aquele cenário, por anos temerem o povo de Yamato e sua tecnologia que dizia ser capaz de acabar com eles em pouco tempo. De fato ela se mostrou incrível, no entanto os débeis não-magos não conseguiram extrair todo o seu potencial, precisavam de alguém com alto intelecto e entendedor dos mistérios do mundo para poder usar todo o seu poder oculto.
Esse alguém... eram os magos!
E agora um deles conseguiu apagar as chamas do medo que teimavam em resistir nos corações e mentes daqueles que ainda temiam o povo do oriente, mais uma vez eles falharam, mais uma vez eles foram derrotados!!!
Então sem ordens ou nada organizado alguns magos começaram a puxar em corro, frases que seus antepassados entoavam ao derrotarem seus inimigos que era...
– A MAGIA É SOBERANA!!!
Era o grito de vitória que se fazia presente em cada campo de batalha destruído e arrasado pelos filhos de Althena.
– A MAGIA É INVENCÍVEL!!!
Gritavam outros.
– A MAGIA É ETERNA!!!
Suas Auras emanavam para fora de seus corpos.
– A MAGIA É IMPARÁVEL!!!
O jardim temático tremia.
– A MAGIA VENCE A TUDO!!!
Todos os magos berravam como se estivessem em frenesi.
– A MAGIA VENCE A TODOS!!!
E até mesmo o jovem mago se deixou levar por aquela emoção contagiante, ergueu o punho para o céu e clamou com todas as forças:
– VITÓRIA PARA OS FILHOS DE ALTHENA!!!
Todos os magos exclamaram em vitória, ergueram suas varinhas e começaram a lançar feitiços para todos os lados destruindo tudo ao redor. As detalhadas e bem feitas estruturas do jardim temático eram arrasadas pelos magos que não se importavam em profanar a história daquele povo, ou as lembranças de um marido zeloso que em sua máxima prova de amor construiu aquele jardim para sua esposa adoentada. As belas flores de cerejeira ardiam e tremulavam como se gritassem, o chão de pedra todo detalhado rachava pelas onda de Aura, a água do pequeno lago evaporava, secando e matando os peixes que ali havia. Todo o trabalho, dedicação e memorias felizes destruídos em segundos pela ambição daqueles que se dizem senhores do destino... novamente...
Só havia um grupo de magos que não participava da comemoração ou da algazarra, o grupo formado pelo corsário, o mouro, o comerciante e o lorde de Dunbroch que ao ver aquela farra, fecha a cara, da às costas se dirigindo a entrada do jardim e saindo dele. Seus “irmãos” de comercio fizeram o mesmo, o seguindo e já nos corredores decorados eles conversam:
– Esse garoto sabe como mover a massa. – Comenta o mouro sério.
– Ele conseguiu botar para fora toda a ambição e desejo de poder de todos ali! – Comenta o comerciante Johann. – Confesso que quase me deixei levar.
– E eu! – Exclama Barba-negra. – Sempre gostei de farras e bebedeiras, sou do mar e estou acostumado com isso, só que... havia algo de diferente naquela comemoração.
O lorde de Dunborch interrompe sua caminhada fazendo com todos parassem e sem se virar ele diz:
– O que você viu Teach foi o desejo oculto e sujo daqueles que sempre almejaram o poder, mas nunca o conseguiram.
– Ah? – O corsário não entende.
– O que o Laistor está tentando dizer é que todos aqueles magos são pessoas que nunca conseguiram sucesso ou altas posições no mundo da magia. – Explica o homem que veio das terras desertas. – Apesar de seus esforços e estudos nunca conseguiram chegar muito longe, então recorrerem aos métodos escusos para conseguir alcançar suas metas, o problema é... – Se volta para as portas do jardim que mesmo fechadas ainda podiam ser ouvido os gritos de farra e algazarra. – Que eles não se preocupam com as consequências que seus atos podem causar a si mesmos e aos outros ao seu redor.
– Exatamente! – Responde o lorde ainda de costas. – Aquele menino... Tadashi... – Fecha os olhos. – Para realizar sua ambição quebrou um grande Tabu no mundo da magia.
– Tabu? – Questiona o comerciante. – Qual?
O lorde passa a mão pelo cabo de sua fiel espada, sentiu a ressoar como nunca antes! O desejo de morte e sangue daqueles que macularam seus irmão e irmãs podia ser sentindo pelo Regente.
– O de violar o local onde habitam os espirito guardiões! – Responde o lorde, se virando novamente deixando os amigos para trás, sua espada ressoava mais uma vez fazendo com que ele tenha que segura-la com mais força. Ela pedia para ser desembainhada e incinerar com suas chamas cada um daqueles usurpadores, principalmente o menino que ousou violar as leis sagradas da grande mãe Gaia, até poderia ir atender o pedido de sua espada e voltar lá e acabar com o Hamada e os outros magos, no entanto...
“Ele disse para que eu não me metesse, que era para apenas observasse e o fiz”.
Diz para si mesmo.
“Só que não esperava encontrar alguém que me fizesse recordar do meu passado...”
Fechou os olhos e a imagem da menina de cabelos ruivos cacheados inundou sua mente, seu coração foi tomado por uma sensação de nostalgia que ele não sentia a décadas.
– Eleonor...
Uma lágrima escorreu por sua face ao lembrar do nome da pessoa ao qual ele tanto amou... mais perdeu por seus próprios desejos e ambições. Tentou esquece-la, apaga-la de sua memória e deu certo. Durante anos ele não se recordava ou tocava em seu nome, mas foi só ver a jovem ruiva que todos os sentimentos guardados no fundo de sua Aura voltaram... e ainda mais fortes.
“Será que ele sabia que ela estaria aqui?”
Se questiona, conhecia seu parceiro de negócios a bastante tempo para saber que ele não fazia nada a esmo, tudo era calculado e premeditado que chegava a assustar.
“Armatas... o que você está tramando?”
Se pergunta o lorde deixando seus amigos e aquele lugar, ele precisava de resposta o quanto antes!
Longe dali na residência dos Hamada o mini espião e o mago do gelo assistiam ao show de depravação proporcionado pelos novo “amigos” de Tadashi.
– Sabe bocó... se eu tivesse estomago estaria sentindo ele revirar agora.
– Sorte sua que você não tem baixinho, por que o meu já revirou e tá querendo sair pra fora!!! – Ralha o albino furioso. – São essa corja que mancha o nome da magia pelo mundo, olha para eles! Parecem um bando de macacos babuínos sem pelo!!!
– Nossa que bela definição para eles. – O robozinho bate palmas e Jack continua.
– Eu poderia dizer vários, mais isso não vem ao caso agora, conseguiu falar com as meninas?
X digita novamente algumas opções na memory box tentando fazer uma conexão de voz, no entanto novamente a mensagem surge na telinha de cristal.
“Impossível efetuar chamada, tente mais tarde!”
– Droga, não consigo!!! – Esbraveja o mini expiação batendo sua garrinha na mesinha de centro em que está sentado. – Definitivamente eles estão em um lugar protegido contra ondas de comunicação externas, sem uma autorização não vou conseguir entra em contato... lamento...
O pequeno espião abaixa a cabeça frustrado, Tadashi era mais esperto do que ele podia imaginar, escolheu um lugar especial para sua reunião, um que pessoas de fora não pudessem atrapalhar suas negociações. Não queria admitir mais a inteligência do rapaz rivalizava com a de seu jovem mestre... talvez até o ultrapassa-se.
“Não posso pensar nisso!”
Pensa o pequenino meneando a cabeça.
“Tem que ter um jeito de encontra-lo, preciso pensar em uma opção que ainda não tentei... mas qual?!”
A interface neural do X trabalha a toda velocidade, processa variáveis, logicas, esquemas, mais todas ficavam inviáveis quando pensava na proteção contra comunicação.
Estava perdido...
– Eu não sei o que fazer. – Murmura o mini espião balançando a cabeça enquanto cobria seus olhos de neon com suas garrinhas.
Estava arrasado, não podia ser chamado de espião senão conseguia nem localizar seu maior desafeto, se seu Aniki estivesse ali...
“Aniki... o que eu faço?”
As opções se esgotaram, sua mente ficou vazia, nada mais era calculado ou investigado, havia sido derrotado pelo odioso adversário, seus olhos de neon estava se apagando... quando um robô não consegue executar uma função ele automaticamente entra em modo descanso, se tornando um peso de papel, foi assim que ele ficou tanto tempo desacordado no fundo do baú de tranqueiras de Hiro, já que não conseguiu ajuda-lo com o irmão, suas funções foram interrompidas e ele caiu em sono profundo... assim como acontecia agora. Havia despertado a Aura, mas nem isso impedia suas funções primarias, ainda era feito de aço e fios, sua energia ia se esgotando enquanto o mundo ficava escuro.
“Desculpa Hiro... eu queria tanto ajudar você e o Aniki... mas aprece que nem para isso eu sirvo...”
Lamenta-se o pequenino enquanto sua energia estava chegando ao limite para hibernação, logo seria só mais um monte de ferro que seria guardado em algum lugar escuro e solitário.
“Eu não quero voltar para aquele baú...”
Diz o mini espião.
“Quero ficar com você...”
Desejou.
“Quero ajudar a achar o Aniki...”
Sonhou.
“Eu não quero dormir...”
Pediu.
“Eu quero lutar também!!!”
Decidiu.
“Eu não vou voltar para o esquecimento!!!”
E sentiu sua Aura pulsando dentro de si e de imediato todos os seus sistemas voltaram a vida, seus olhos de neon brilham como duas chamas de pura luz solar, ficou de pé se sentindo mais vivo do que nunca diz:
– Não posso desistir, porque meu Aniki não desistiu, ele lutou até o fim, devo fazer o mesmo!!! – Exclama determinado o mini espião sendo observado por Jack que piscava sem entender bulhufas o que havia acontecido.
– Ehhh... pouca telha... cê tá bem?!
– Melhor do que nunca! – Responde o pequenino com firmeza. – Precisei para e refletir um pouco... o nervosismo e a falta de solução estava afetando minha interface neural... quase fui desligado.
– C-Como é que?! – Ao ouvir essa última palavra o albino se assustou.
– Quando um robô não consegue cumprir suas funções com seu mestre ou até as mais básicas, ele é desligado automaticamente, ficando inerte até que precisem dele novamente... o que pode nunca acontecer.
Outro baque, Jack sentiu como se seu estômago fosse atingindo por um potente soco. Apreendeu daquele pequeno robô que mesmo não sendo feitos de carne e osso os robôs podiam sentir... expressar... e sofrer como os humanos. Quando chegou a San Frasnyko com os amigos nem tinha interesse neles, para ele eram só um monte de lata enferrujada e empilhada, como ele estava errado.
– Baixinho... eu não sabia...
X encara o rapaz.
– Que eu corria o risco de ser desligado?
O albino meneia a cabeça em afirmação e o robozinho responde:
– Não se preocupe, vocês magos não saberiam mesmos, talvez isso fosse mais um dos planos do Tadashi para não se encontrado.
O queixo de Jack vai até o chão.
– Acha que ele planejou até contra você?!
– Vindo dele... eu espero tudo! – X responde com frieza. – Mas... ele comentou um erro! – O mini espião se agacha pegando a memory box. – O erro de achar que eu era só mais uma simples máquina de pensamento limitado e que não pensaria por outro ângulo!
– O-Outro ângulo? – Jack não entendeu.
– É algo que o Hiro sempre diz. – Responde o pequenino. – Que as vezes para achar a resposta... devemos olhar as coisas de outra maneira... – Olha fixamente para a imagem que a memory box transmitia, seus olhos de neon já não encarava mais o Hamada ou os magos, mais sim o lugar em que eles estavam destruindo, um jardim, com arvores incomuns para aquela época do ano, construções antigas e detalhadas de uma época a muito passada. Sua interface neural começou a procurar registro de um lugar com tais semelhanças o que não demorou muito, com certeza gostaria de ver a cara de Tadashi agora, pois um simples robô de brinquedo acabar de descobrir onde suas festinha de arromba acontecia. – Te peguei safado!!!
– Mais hein?!
– Bocó, preste atenção! – Pede o pequenino. – Parei de tentar entra em contatos com as bocós 03 e 04, pois vi que não estava dando resultado, então efetuei uma procura diferente.
O albino pisca.
– Como assim?
E o baixinho explica:
– Simples! Ao invés de entrar em contato eu procurei o lugar em que eles estão!
Os olhos azuis de Jack se iluminam, seu coração bate mais rápido e suas mãos tremem, inclusive sua voz.
– Baixinho... não brinca comigo...
– Não estou brincando! – Ralha o pequenino. – Como não consegui falar com elas, procurei em meu sistema rapidamente um lugar que se encaixava com a descrição de onde essa reuniãozinha está ocorrendo!
– E... você descobriu?! – Jack tentava conter a ansiedade, não queria se decepcionar, mais para sua felicidade...
– SIM!!! Eu descobri onde essa festa está ocorrendo, fica em um enorme prédio no distrito financeiro da cidade... o maior de todos!!!
Um sorriso de excitação e de pura emoção surgia na face do albino, junto com lágrimas que começavam a escorrer de seus olhos. X havia conseguido, encontrou o traidor e onde suas amigas estão!!!
E não se contendo pegou o robozinho o erguendo no alto berrando:
– X VOCÊ É UM GÊNIO!!!
– Não... só um cara que não desiste... nunca!!! – Responde o pequenino convencido e com os olhos brilhando fazendo Jack ri.
– Isso mesmo carinha você provou que é o CARA!!! – E bota o robozinho na mesa. – Agora o resto é comigo!
– Quê?
O rapaz sem responder tira os sapatos, o casaco azul que usava ficando só com uma camisa branca e calça jeans, bagunça os cabeços, agita sua mão direita materializando seu cajado de madeira que liberava pequena partículas de gelo pelo ar.
– Hora de agir! – Exclama o mago do gelo se voltando para o baixinho. – Distrito financeiro... senão me engando fica ao sul daqui né?
– Isso mesmo... o nome da empresa dona do imóvel é a Word Marshall. – Explica. – Mas espera... porque está me pergunta o local e direção?
O rapaz lança um sorrisinho maroto para o robozinho que de início não entende, porém ao relembrar o que o albino tinha dito que antes compreendeu!
– Espera um pouco... você não está pensando em ir lá sozinho... esta?!
Os olhos azuis safiras do mago do gelo brilharam, uma Aura branca carregada de cristais de gelo emanam do garoto que começa a flutuar a um palmo do chão.
– Sim... eu estou!!! – Exclama o mago erguendo sua mão esquerda em direção uma janela que imediatamente explode espalhando cacos de vidro pela sala. – Se cuida X e obrigado por tudo! – Agradece o albino que comprimi o corpo enquanto rajadas de vento o envolvem fazendo seus cabelos e roupas tremularem.
Como ele sentiu falta disso...
– Vamos... NESSAAAA!!! – Brada o mago que disparar pela recém abertura feita céu a fora, em questão de segundos flutuava sobre o céu escuro e estrelado da cidade do amanhã. Fechou os olhos sentindo a brisa da noite, seu corpo de imediato foi tomado de pela sensação de nostalgia e paz. – Como é bom sentir você de novo! – Diz o jovem mago como se alguém estivesse ao seu lado... e estava.
Por anos ele se sentiu sozinho sem ninguém, apenas ele como companheiro de aventura e travessuras, seu primeiro amigo, o primeiro confidente e o primeiro a ouvir seu pranto.
E hoje eles lutaram novamente juntos!!!
– Vento... me leve até aquele que sentira a nossa ira!!!
Ao comando do mago o vento sopra na direção que lhe pede o carregando noite a fora, deixando lá em baixo um robozinho sozinho e estupefato.
– Sabe? Eu sempre achei ele um bocó... e continuo achando... mas tenho que admitir... ISSO FOI MUITO MANEIRO!!! PEGA ELE BOCÓ!!!
Berra o pequenino dando pulos de alegria, até que...
Pim... Pim... Pim...
– Hum?
O som de algo apitando dentro de si o fez para sua pequena comemoração.
– Mas, hein?
O pequenino checa seu sistema verificando o que era o estranho barulho e percebe que é um tipo de micro transmissor embutido perto de sua interface neural.
– Mais o que é isso? – Indaga o pequenino que ativa o transmissor... e uma voz muito familiar é ouvida dele.
– X... na escuta?
Os olhos de neon do mini espião de acendem como dois faróis, todas a suas peças tremer, até mesmo sua moonstone. Um sentimento de coragem e esperança se apossou do pequenino que responde com ênfase:
– Todo ouvidos chefe!!!
A voz do outro lado ri.
– Ótimo, porque preciso que faça uma coisa... muito importante!
Então o pequenino ouve com atenção as ordens que lhe eram passadas, enquanto isso dentro do prédio que acontecia a reunião dos magos mais precisamente no duto de ventilação...
Seus olhares eram vazios, suas expressões de nojo a repulsa, já nem mais olhavam para a memory box no chão, já haviam visto o suficiente.
– Zie... deliga essa merda! – Exclama a princesa de cabelos cacheados.
– Bem que eu queria... mais... não consigo. – Responde a jovem de cabelos dourados que cobre o rosto. – Precisamos de toda e qualquer evidencia que pudermos juntar contra o...
Ela não consegue nem dizer o nome dele.
– Eu nem sei mais o que ele é!
– Zie... – Mérida encara a amiga com olhar triste.
– Vai muito além do que eu pensava Méri! – Exclama a princesa de Corona. – Se atividade criminosa ou trafico já é ruim... experimento com pessoas... com não-magos... brincar com vidas... isso é...
– O mesmo que um Mago das Trevas faria. – Completa a princesa valente o que fez a jovem de cabelos douradas afundar o rosto nos joelhos e dizer com a voz embargada:
– É... – E ela não se conteve mais, as segurou o quanto pode, mais enfim elas venceram, e foram derramadas com força e violência, acompanhando em sincronia a dor que perfurava seu coração. Suas lembranças com o menino ingênuo e inocente eram consumidas por chamas de ódio e frustração, foi enganada por onze anos acreditando ser uma pessoa que não era e agora foi novamente por uma pessoa querida por ela, achou que estaria mais forte para caso isso ocorresse de novo, assim ela não se abateria... mas palavras são como o vento... elas flutuam e se dispersão e o que fica são os sentimentos pregados em nossos corações... sejam eles bons ou ruins.
– Ah, Zie... – Mérida se levanta ficando ao lado da amiga, para logo em seguida se agachar envolvendo a loira em seus braços, ao qual pende a cabeça sobre seu peito. – Eu sei miga... sei como deve tá se sentindo... eu mesmo queria chorar agora... mas não é hora para isso!
A princesa loira ergue o rosto fitando a amiga.
– Méri...
– Zie... eu tava pensando aqui... o que acha da gente ferrar com ele?
– Ah? – Rapunzel as vezes tinha dificuldade em interpretar as gírias que saiam da cabecinha louca de sua amiga, por isso teve que pergunta; – O que você tá querendo dizer?
A resposta da Duncorch foi essa:
– Que devemos retribuir toda a “gentileza” que ele nos fez... só que em dobro!
Os olhos verdes da princesa de Corona se arregalam em choque.
– Méri... você não está querendo...
– Sim Zie eu tô sim!!! – Exclama em fúria a princesa ruiva. – Ele nos enganou, fez a gente de babaca, nos fez agredir o próprio irmão, mostrou um experimento macabro... e ainda te assediou na cara dura! – Os olhos azuis da princesa ardiam em chamas. – Ao meu ver nós devemos sim retribuir e tenho certeza que o Jack e o Soluço que estão vendo esse vídeo estão pensando a mesma coisa agora!
A loira se sobressalta, era verdade, seus amigos nunca ficariam parados depois de presenciarem tudo aquilo. Com toda a certeza já estariam agindo mesmo que isso fosse quebrar novamente as regras e correrem o risco de serem expulsos de Draconia. Pensou em não reagir e deixar tudo por conta do professor Kojiro, mas quando olhou novamente para a memory box e viu a expressão de soberba e vitória na face daquele que ela amava... mudo seu pensamento.
– Você tem razão.
Responde a princesa de cabelos dourados com a cabeça baixa.
– Não podemos esperar.
Se coloca de pé.
– Não temos o direito de esperar.
Olha para a memory box, seus olhos antes amáveis e brilhosos estavam frios como os de uma fera. Uma fera que ela mantinha adormecida dentro de si que quando acordava... só parava quando seu desafeto estivesse no chão chorando e implorando por sua vida!
– Vamos FERRAR com ele Méri... pelo que ele fez conosco... e pelo Hiro!
Um sorriso de satisfação e prazer se formou na face da ruiva que estendendo a mão direita para a amiga exclamando em pura emoção:
– Disse tudo minha filha, VAMOS CHUTAR UMA BUNDAS!!!!
E Rapunzel ergue a cabeça sorrindo, não conseguia negar.... sua amiga sabia motivar alguém para uma briga!
– Oh, se vamos!!! – Exclama a princesa batendo na mão da amiga, para depois olhar com desprezo para a memory box, para logo em seguida esmaga-la.
“Eu devia ter deixado os Elite te humilharem mais seu miserável!!!”
Brada a princesa de Corona em pensamento, que em seguida se afasta de Mérida sacando sua varinha e a erguendo acima da cabeça, uma luz vermelha acende na ponta da mesma ao qual gira criando uma nebulosa escarlate sobre si. Ao finalizar a obra a jovem desse o braço ficando próximo ao corpo, fecha os olhos, cruza as pernas, enquanto a nebulosa cai sobre ela em forma de cascata, seu vestido rosa se desfaz em pó a deixando apenas de roupa intima, até seus longos cabelos dourados como o sol se soltam ficando pairando no ar, tudo assistido pela princesa de Dunbroch que tinha os olhos esbugalhados e o queixo indo até o chão com a cena.
“Carraca a Zie manda muito bem na magia, mais a questão é? Porque ela tá fazendo um strip-tease bem aqui?!”
Se questiona a ruiva valente sem entender... sem bem que durou só alguns segundos, pois seus olhos azuis presenciaram a nebulosa envolver a amiga e seu corpo desnudo ser envolto pelo que pareciam ser linhas, que se transformaram em tecido, que se tornaram roupas que a cobriram por completo. Em dois minutos a jovem princesa de Corona já não mais trajava seu vestido de festa, mais sim um longo sobretudo de couro vermelho, um corselet da mesma cor criando um decote que realçava seus belos bustos, luvas cor de vinho que deixavam os dedos para fora, calças de couro pretas cobertas com botas de cano longo também de couro. A nebulosa não apenas mudou suas roupas, seus lábios antes rosados foram cobertos de vermelho sangue, seus círios foram cobertos por um delineador preto que realçava seus olhos verdes que a agora reluziam não mais cheios de amor ou bondade... mas sim de puro desejo de justiça e vingança!
– Estou pronta! – Exclama a princesa emanando sua Aura.
Mérida por sua vez apontava o dedo trêmulo e com o queixo tremendo.
– Miga... você tá...
– Ah?
– MUITO SEX!!! – Exclama a Dumbroch a plenos pulmões. – Tipo, eu não sabia que por baixo daquele rostinho angelical tinha uma “Femele Fatale”!
– Méri... menos! – Gesticula a princesa de Corona. – Só mudei de roupa para poder me mover melhor... só isso.
A ruiva arqueia a sobrancelhas.
– Só isso?
– Só isso! – Responde com rispidez a jovem loira que dá as costas.
“E também para mostrar para ele que até mesmo uma flor..”
Fecha os olhos e serra os punhos com força.
“Pode ser letal... quando quer!”
Abre os olhos que ardiam em ódio e um único desejo passava em sua mente agora... causar dor aquele que brincou com seus sentimentos, pisou na amizade que tinham e na honra de seu povo.
“Hora de você pagar... Tadashi!”
Declara a princesa de Corona pronta para fazer o que ela faz de melhor com os magos de elite da escola... coloca-los no chão como vermes que eles são!
– Tá bom miga, não precisa me dizer nada. – Comenta Mérida sacando sua varinha da bolsa fazendo a amiga e se voltar para ela. – Sua Aura diz por você e quer saber...
A princesa valente faz o mesmo gesto que a amiga, porém a luz de seu catalisar era verde escuro, em segundos o belo corpo salpicado por sardas da princesa de Dumbroch e coberto por um macacão de couro na cor verde escuro, em ambos os pulsos jaziam dois braceletes, no direito um de ouro e no esquerdo de prata, seus cabelos rubros se soltaram da trança feita por Rapunzel, deixando sua caraterística floresta rubra solta e assim como a amiga seus lábios também estavam pintados de vermelhos e seus sírios pintados com delineador na cor verde.
– Há... e depois diz que eu fiquei sex né? – Debocha a loira rindo.
– Ué... só você pode ficar bonita pra lutar? – Brinca a ruiva que soca o punho esquerdo na palma direita. – Agora sim... ESTAMOS PRONTAS!!!
– He, he, tá bom caçadora voraz. – Brinca Rapunzel que se volta para frente exclamando. – Hora do show!
– Isso aí!!!
E ambas correm em disparadas pelo adultos em busca de justiça. As meninas faziam seus movimentos, enquanto no memorial em honra aos monges de Yamato, o herdeiro de berk jazia no chão inerte, até espasmos musculares começarem a se espalhar por todo seu corpo, a ferida que o pequeno gênio havia causado em seu abdome se fechava, não sem deixar um cicatriz no lugar, suas unhas se tornavam garras, assim como seus pés que mudavam de forma, se tornando reptilianos, sua calça marrom se rasga atrás por onde uma cauda negra cresce, seus cabelos castanhos cresciam se tornando negros assim como chifres da mesma cor que brotavam de suas têmporas e de suas costas nasciam enormes asas da cor da noite com pequenas garras na suas pontas. Ele se ajoelha, seus olhos verdes agora com o formato reptiliano se fixaram na Brave Vesperia e do fundo de sua alma ele libera seu rugido de fúria e libertação.
Abre suas longas asas, seu corpo é todo tomado por uma Aura negra, em segundos ele toma os céus seguindo a Aura do pequeno gênio que o havia nocauteado... O Arauto do Dragão Negro despertava e assim todos os personagens desta tragédia se dirigiam para o mesmo lugar, com um mesmo objetivo... deter os planos de um louco!
Autor(a): Ash Dragon Heart
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Desde tempos antigos o homem precisou lutar, seja pela sobrevivência, disputas por territórios ou status. Mas nem sempre o significado “lutar” quer dizer avançar com tudo e lutar usando somente os punhos ou armas, mais também a mente. Sábios diziam que quem usava a mente em um combate tinham muito mais chances de saírem ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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Magda Postado em 29/08/2019 - 12:08:48
continua!!
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Magda Postado em 07/04/2019 - 20:26:24
oii! continua, vou ler!
Ash Dragon Heart Postado em 07/04/2019 - 20:54:55
Pode deixar! Essa historia não ira acabar tão cedo e bem vinda a Draconia!