Fanfics Brasil - O Sonho, O Rugido e O Vento da Calamidade O Mago Das Espadas

Fanfic: O Mago Das Espadas | Tema: Final Fantasy/Frozen/A Origem dos Guardões/Como Treinar o Seu Dragão/Valente/Enrolados


Capítulo: O Sonho, O Rugido e O Vento da Calamidade

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O Sonho, O Rugido e O Vento da Calamidade


Há quanto tempo ele esteve fora? Alguns dias... semanas... meses... ou quem sabe anos? Ele não tinha certeza, sabia apenas que havia ficado por muito tempo fora.


Antes de chegar ao prédio da Word Marshall enquanto corria nas costas do VNT, observava a mesma paisagem de tempos atrás intocada, como se ele nunca tivesse partido. Por um momento fechou os olhos e se perguntou se esteve sonhando por todo esse tempo? Se fosse isso mesmo teria acordado em sua cama, com os cabelos bagunçados e com cara de zumbi como sua tia costumava dizer. Tomaria um bom banho, comeria algo gostoso feito por ela e sairia para trabalhar, executando assim sua vida diária junto com seu melhor amigo e companheiro Weltall.


Mas não era um sonho...


Se recorda como se fosse ontem que ambos tinham participado das lutas ilegais no intuito de prender o maior gangster da cidade, Yama Hashiro!


Lutaram, venceram e alvejaram seu alvo, mas quando iam prendê-lo foram abruptamente interrompidos! Foram imobilizados, seu amigo jogado no canto do ringue, mesmo com toda a sua força, já ele teve seu braço direito congelado e suas pernas petrificadas, uma flecha acertou seu comunicador que servia de fachada para controlar seu amigo de aço... afinal ele não precisava daquilo, servia apenas para contatar reforços que chegaram tarde demais...


Foi espancado, humilhado, derrotado e separado daquele que ele mais amava, só se recorda depois de estar deitado em uma maca e ouvir sua tia soluçando, depois de um tempo conversando com um homem, mais tarde o conheceu como sendo Sasaki Kojiro, um professor da escola de Magia e Feitiçaria de Draconia.


Ou seja... mais um mago...


Porem diferente do grupo que o atacou, ele foi mais cordial e integro, sua aparência e trejeitos lembravam em muito os antigos samurais de Yamato, até seus cumprimentos eram parecidos, talvez ele fosse um descendente de alguma antiga família que manteve as artes e padrões vivos... o que é raro. Ele havia explicado que tinha vindo para remediar os problemas que seus alunos haviam causado em San Fransyko, já que três deles eram membros da realeza teve medo de uma resposta nada “calorosa” do governo oriental.


Então ele pediu um favor ao pequeno gênio... para que relevasse o que havia acontecido, que fora tudo um mal entendido... que seus alunos entraram no país sem saber que estavam infligindo leis e que ao tentarem ajudar a prender o criminoso ele havia saído ferido... por acidente.


Tudo seria esquecido como uma lembrança infeliz de um caso que nunca séria revelado ao mundo. Com isso ele também não seria acusado de apontar uma arma anti-magia para eles e os ameaçado... todos ficariam bem e por fim mostrou um pergaminho com figuras estranhas.


O professor explicou que era um contrato magico, onde aqueles que o assinassem estariam obrigados a cumprirem suas cláusulas, caso fosse desobedecido por alguma parte, o violador teria todos os seus circuitos mágicos selados, nunca mais poderia usar magia e nos caso mais extremos... até a morte...


O pequeno gênio nada disse, apenas fitava o homem a sua frente com os olhos sem brilho, depois encarou o papel a sua frente, o leu uma... duas... cinco vezes. As letras brilhavam em carmesim, mesmo sem saber usar magia podia sentir através de sua Aura que o que havia naquele papel era real e perigoso, uma mera assinatura e ele estaria selando seu destino para sempre, nunca mais poderia olhar para eles, tentar algo, perguntar ou até ameaçar, o grupo sairia sem nenhum prejuízo e ele o risco de nunca mais poder usar magia... não que ele queira, mas... pensar que os causadores de sua desgraça sairiam impunes e sem sofrerem as consequências e que ELE teria que suportar sozinho o peso e a dor da solidão sem seu grande amigo...


Ele já tinha a resposta certa para o professor.


Se levantou, pegou o contrato o colocando o na mesa, sacou sua Gorvement e sem hesitar atira no pergaminho abrindo um rombo na mesa, tal atitude deixou o professor de olhos arregalados. Ambos ficaram se encarrando enquanto o papel queimava em chamas azuladas, até virar cinzas.


– Ninguém neste mundo está isento de culpa!


Disse o menino.


– Temos que enfrentar as consequências dos nossos atos, sejam elas quais forem!


Exclama.


– Isso pode ter funcionado para limpar a barra daquele grupo outras vezes... mas comigo NÃO!


Declarou com todas as forças.


Se eles saírem impunes agora, quem garante que eles não vão fazer o mesmo no futuro?!


De fato não havia garantias nenhuma.


– Eles voltarão a fazer de novo, e de novo, e de novo!!!


Era impensável.


– Quantos outro “Hiros”, vão existir até que eles paguem por seus erros... dez, vinte... cem?!


Impossível.


– Se o senhor ou mundo da magia não os fizerem pagar...


Então...


EU FAREI!!!


Brada o pequeno gênio se retirando da sala em que estavam, batendo a porta no processo. Depois disso não falou com mais ninguém, nem com sua tia, ou qualquer um, passou dias sozinho pensando em como o mundo era injusto, que favorecia poucos e prejudicava muitos, jurou para si mesmo que não seria assim, que não importasse a posição social de uma pessoa se ela cometeu um crime... deveria pagar.


A questão é como?


Porém ele não teve tempo suficiente para pensar em um plano pois em uma noite seu “irmão” revelou o motivo de seus pais terem os abandonado, e o que veio depois disso?


O vazio.


Se viu em um lugar sem vida, horizonte ou futuro, uma verdadeira terra de esquecidos onde ele vagaria para sempre sem destino.


No entanto a vida as vezes nos reserva surpresas, algumas até inesperadas, naquele imenso deserto conheceu um menino de cabelos longos e olhos castanhos como o dele, estava perdido, sem rumo ou destino, assim como ele. O pequeno disse que estava em busca dos jardins suspensos de Nissan, onde diziam que uma santa habitava e quem a encontrassem encontraria seu caminho!


Aquilo soou fantasioso e ilusório demais para ele, digno de um sonho de criança, mas que de alguma forma tocou seu coração. Olhou para trás e viu o vazio, depois para o menino e viu um futuro, uma chance... um caminho. Então ele estendeu a mão para seu novo amigo que retribuiu balançando animadamente sua mão.


– É um prazer em te conhecer, me chamo Fei!


– Prazer... o meu é...


– Hiro?


O jovem Regente abre os olhos cor de esmeralda, sua mente se perdeu em lembranças de uma época que ele não sabia se viveu em um sonho ou uma ilusão.


Não.


Ele mesmo se corrigi.


Aquilo foi tudo... menos uma ilusão.


E encara o chão a sua frente onde o mago e Ex-Regente jazia derrotado com um grande corte feito na diagonal esquerda, oposto ao corte que ele havia feito ainda dentro das chamas do oponente, formando assim um grande “X” no corpo do mago... que ainda respirava.


– Cof... cof...


O mago tossia sangue, seus olhos azuis quase sem brilho encaravam o jovem Regente que se mantinha parado como se contemplasse seu feito. Não conseguia mexer sequer um musculo, sangue escorria pelo chão formando uma imensa possa onde ele jazia imóvel, estava ficando frio e o mundo parecia distante.


– Você... cof...


– Hum?


– Você foi... incrível... – Sussurra o mago. – Derrotar um oponente... mais velho e usando uma Relíquia... meus parabéns!


O jovem o encara com frieza.


Não há nada de parabéns em meus atos! – Responde. – Isso o que fiz se chama esforço e trabalho duro, nada mais, nada menos!


O mago ri:


– Há, há... não perde a pose em nenhum momento... gostei. – Ele volta seu olhar para o céu escuro. – Vá em frente... terminei seu trabalho...


Não precisa me dizer o que fazer. – Responde o jovem com frieza que gira sua espada estre os dedos da mão direita virando assim sua lâmina para baixo, aponta bem na direção do coração do mago, ergue-a bem alto para enfim desse-la como uma estaca para findar a vida de seu alvo.


Laistor fechou os olhos, não iria conseguir reagir, nem lutar mais, encarou a morte sem medo ou remorso, viveu a vida que quis e desejou, se ouve um único arrependimento em sua vida com toda a certeza foi...


“Não ter passado meus últimos anos com você meu amor. Eu escolhi o mundo ao invés de ti, a deixei e com certeza já deve ter me esquecido... fez bem, eu não sou um homem digno, que você possa viver feliz o restante de sua vida... e em paz.”


Uma última lágrima escorre por sua face no mesmo instante em que a katana iria perfurar seu coração, o mago já esperava receber o aço em seu peito, no entanto não sentiu nenhuma dor, nem o ar lhe faltando, muito menos sua Aura o deixando.


– O quê...?


– Laistor! Laistor!!!


O Lorde ouviu uma voz familiar, abre os olhos se deparando não mais com seu adversário, mais sim com um grupo de pessoas que ele conhecia muito bem.


– Mohamed?! – Exclama o lorde atônito ao ver o mouro a sua frente ajoelhado, junto dele estavam Johann e Teach que tinham expressões preocupados. – Meu irmãos... são vocês mesmos?


O mouro meneia a cabeça em afirmação, o corsário por sua vez brada:


– É claro que somos, apanhou tanto assim que não nos reconhece?!


– Hum?


– Meu lorde! – Johann o chama. – Vimos um grande mar de chamas dos andares de cima, Mohamed e Teach disseram que sentiram sua Aura e viemos averiguar o que era e o encontramos estirado no chão inerte... pensávamos até que estivesse... – O comerciante não termina sua frase.


– Vocês... sentiram minha Aura?


– E a de outra pessoa também. – Completa o mouro. – Mas quando chegamos você estava sozinho, estirado no chão e com uma ferida no peito cauterizada.


– Como?!


O lorde se intriga com o que ouviu, tentou se sentar, mas sentiu todo seu corpo doer o impedindo. Seus amigos então lhe ajudaram a sentar foi então que abaixou o rosto e pode ver que em seu peito havia um grande corte em forma de “X” perfeitamente desenhado em sua pele, porém sem vestígios de sangue, a ferida havia sido estancada através de um processo de cauterização extremo.


– Mais isso é... – Ergue e aproxima lentamente sua mão esquerda para próximo a ferida, quando a tocou sentiu algo familiar pulsando através de sua Aura, era quente, forte e ele pode ouvir um rugido bem longe.


“Ifrit...?”


– Laistor? – O homem do deserto chama pelo amigo que pareceu nem ouvir. – O que ouve? – Pergunta e para sua surpresa e dos outros viram o lorde fechar o punho esquerdo sobre sua ferida e chorar... um choro silencioso de alguém que sobreviveu... mas que perdeu uma parte de si mesmo. E assistindo tudo do terceiro andar da Word Marshall estava o pequeno gênio acompanhando de se amigo lupino, já estava de volta a sua forma normal e em suas mãos carregava a espada carmesim que um dia fora do lorde, mais que agora pertencia a ele.


– Tem certeza em deixá-lo vivo? – Questiona Wolf. – Ele tentou te matar o normal era você dar um fim a vida dele.


– Pois é... essa era minha intenção. – Responde o menino. – Mas alguém me pediu para poupar a sua vida. – Aperta com força o cabo da espada carmesim. – Só atendi seu pedido.


O lupino não compreende muito bem aquelas palavras, ainda haviam coisas desconhecidas para ele neste mundo, mas que teriam que esperar.


– Então... foi um combate impressionante, ainda estou assimilando tudo o que vi... foi tudo... tão surreal!


– Heh... não te culpo as vezes eu mesmo tenho dificuldade em acreditar que eu fiz aquilo tudo. – Responde o menino. – Mais foi real, aquilo... é a verdadeira magia.


– Verdadeira magia?


– Sim. Uma que não pode ser roubada ou apreendia em livros, apenas transmitida pelas entidades superiores, ou seja... – Olha para seu anel e para a espada carmesim. – Por aqueles que vieram antes de todos nós.


Os olhos cor de rubi do VNT brilharam, sentiu a força e peso daquelas palavras que conseguiam toca-lo de uma forma que ele não sabia explicar.


– Não entendi muito bem.


O garoto sorri.


– Fica tranquilo, nem eu entendi muito bem no início, mais o importante é... – Se volta para o interior do prédio. – Adentramos o território inimigo.


O VNT meneia a cabeça em afirmação.


– De fato, agora é que nossa batalha começa de verdade.


– Eu não poderia ter dito melhor Wolf! – Exclama o menino apertando com força a bainha negra de Ifrit, pode sentir um calor emanando dela, parece que o Espírito Guardião das chamas ainda não estava satisfeito e isso era ótimo! Rapidamente o pequeno gênio desfivela Yamato de suas costas a amarrando em sua cintura do lado esquerdo enquanto põe a espada carmesim em suas costas, agora ele tinha dois Espíritos Guardiões, a espada sagrada de seu povo e seu amigo lupino que conseguia apagar magias... de fato uma combinação assustadora. – Wolf faça um scanner, verifique se os magos estão descendo, com toda a certeza eles sentiram minha luta e devem vir ver o que ouve.


– É para já! – Responde o VNT ativando seu scanner. – Estou averiguando os andares superiores de onde foi a última leitura, lá eu devo... mais o que?!


– O que foi Wolf?


– Hiro... ou meu scanner está com defeito, ou o número de Auras que eu havia captado antes... – Volta seu focinho para o menino. – Desaparecerem!


– O QUÊ?! – Exclama o menino. – Isso não é possível, Auras não desaparecem assim!


– Vou fazer outro escaneamento!


– Faça isso, só que dessa vez aplique filtros de espectrogramas para tentar detectar o mínimo de energia possível... eles podem ter reduzido suas Auras para impedir que nós os achemos!


– Farei isso! – Responde o lupino aplicando vários filtros para identificar se haviam Auras escondidas como seu pequeno mestre disse e o resultado... – ACHEI!!!


– Beleza! – Exclama Hiro socando o ar. – Eles estão vindo pra cá?


– Ahhhh... não.


– Hein?


– Na verdade... eles estão parados, como se fossem... 


– Estatuas... – Murmura Mérida ao encarrar o pátio a sua frente repleto de estatuas em tamanho real. A Dumbroch caminha com cuidado pelo pátio, seu coração batendo acelerado, em sua mão esquerda carregava um arco feito de parta pura com ideogramas de arvores e feras ao qual segurava com firmeza, seu rosto estava com respingos de sangue seco e cortes que chegavam até seu pescoço, seu macacão de couro estava com rasgos por toda sua extensão, fruto de uma experiência nem um pouco agradável que a ruiva valente passou alguns minutos atrás. Ainda sentia dores, mas não demostrava, não podia se dar a esse luxo, com sua mão direita livre pega um fio de sua longa cabeleira o colocando na corda de cristal de sua arma ao qual se tornou uma flecha de ouro com ponta flamejante em forma de estrela, estava alerta e pronta para atirar em qualquer coisa que avançasse sobre ela.


“Isso não tá bom, isso não tá nada bom!”


Repetia pra si mesma em sua mente, caminhou mais à frente do pátio onde avistou uma fonte bem no meio, onde uma água vermelha jorrava dela.


– Credo, que mal gosto!


Comenta a princesa se aproximando da fonte.


– É o fim da picada, servir bebida pros convidados numa fonte... Tadashi você não entende nada de higiene! – Resmunga. – Sem bem que... eu não bebi nem comi nada desde que sai da casa da Tia Cass.


De repente a fonte não pareceu mais tão brega para a jovem que sentia a garganta seca.


– Acho que um golinho... não faria mal, né?


Ela chega a lambear os lábios, realmente precisava beber algo, balança os pulsos fazendo tanto flecha quanto arco desaparecerem, fica diante da fonte, seu reflexo refletindo na água vermelha, mergulha ambas as mãos em forma de concha no liquido capturando uma boa quantidade.


– Tomara que isso não me de diarreia depois.


Fecha os olhos levando as mão até a boca, quando estava preste a beber, sente algo agarra seu pé direito.


– Hahhhh!!!


A princesa grita assustada, no impulso se afasta fechando o punho esquerdo fazendo seu arco de prata reaparecer, coloca rapidamente outro fio de cabelo na arma criando assim outra flecha a apontando para seja lá o que fosse, mas para sua surpresa era um homem de veste nobres, um dos magos que participava da confraternização de seus ex-amigo, um de tantos que se gabava por ser um mago e melhor que os outros, agora se arrastava como se fosse um verme, seus olhos estavam arregalados encarando a jovem implorando por ajuda.


– So...Socorro...


– Mas você é?


A voz do homem era roca e seca, sua pele estava pálida e sua testa suava muito.


– Me ajude... por favor...


– Minha nossa! – Exclama a princesa se agachando e ajudando o homem. – Aguenta firme, você vai ficar bem, força aí!


– Não... não temos tempo...


– O quê?


O homem segura com força os ombros da jovem a encarando bem fundos nos olhos.


– Estamos correndo perigo... todos nós...


– Como é que?!


– Ele... ele nos enganou!


Os olhos azuis de Mérida se arregalam.


– Do que você tá falando?


O homem tremia.


– Ele... nunca teve intensão... de nos vender suas armas... ou nos ajudar contra os não magos... ele queria era o poder de ambos!


A ruiva ficava pálida.


– Espera... como assim poder de ambos?


O homem aponta com o dedo trêmulo para a fonte.


– Ele... nos ofereceu aquela água... para bebermos... e tolos fomos como abelhas no mel... para no fim acabarmos assim! – E aponta o redor mostrando as estatuas em volta.


O coração de Mérida quase sai pela boca, seus olhos se desfocam enquanto olhava para todos os lados, imediatamente começou a reparar nas formas das estatuas, idênticas a de vários rosto que estavam na festa.


– Não... não pode ser!


– Sim... ele nos envenenou! – Murmura o homem. – O que têm nessa água é...


– Sangue de Górgona!!! – Exclama a princesa aterrorizada.


A resposta do homem foi apenas um menear de cabeça o que a deixou ainda mais assustada.


– Mais sangue de Górgona é quase impossível de se encontra hoje em dia e nessa quantidade?!


– Também não faço ideia como ele obteve tal veneno o problema... é que todos nós ingerimos esse sangue sem perceber, quando vi que você ia beber também eu...


Os olhos da princesa de imediato humedeceram, sentiu seu peito doer, achava que todos aqueles homens não tinham alma ou coração e do nada um deles acabou de...


– O senhor me salvou...


O homem sorri.


– Você me lembra minha sobrinha, jovem, forte e meio birrenta.


Uma lágrima escorre pelo rosto da princesa.


– Pois é... eu sou meio birrenta mesmo!


– Há, há... viva bem minha jovem... porque esse velho...


Seu corpo começar a ficar duro.


– Já não pode mais...


E fecha os olhos enquanto todo o seu corpo se torna rocha solida.


– Não...


As lágrimas caem com mais força, seus rosto fica vermelho enquanto sentia seu coração doer, podia ser forte, habilidosa e esperta na arte da caça e luta, mas quando se tratava de curar ou salvar alguém...


– DROGA!!!


Nem todo seu treinamento e experiência podiam ajudar.


– MALDIÇÃO!!!


Exclama com toda as suas força enquanto chorava.


– Zie...


Olha para o topo do pátio onde um lustre estava dependurado.


– CADÊ VOCÊ?!!!


Brada com toda sua forças o nome de sua querida amiga que estava diante de seu alvo, seus olhos verdes claros antes cálidos e amáveis reluziam em puro ódio enquanto encarava os castanhos frios do jovem que um dia ela chamou e amigo.


– Que bom que veio minha flor, não sabe o quanto senti sua falta.


Sorri o jovem enquanto a princesa de cabelos loiros devolve:


– Pois eu não senti nem um pouco sua falta seu canalha!


O jovem arregala os olhos.


– Nossa, que assustador!


– Duvido muito que tenha se assustado, para alguém que trata a vida como mero brinquedo, minhas palavras devem ser tolas para você!


Um enorme sorriso brota na face do jovem.


– Não... vindo de você nada é tolo, mas fico curioso pra saber... o que te fez largar sua amiguinha e vir de encontro a mim... e sozinha?


A jovem serra os punhos com força.


– Eu vim deter você!!!


O Hamada não conseguiu se conter.


– Há, há, há! Você! Me deter?!


Se levanta de sua cadeira.


– E o que te faz pensar minha linda flor?


Caminha lentamente enquanto o piso da sala começa a rachar.


– Que você, ou qualquer um de seus amigos...


Seus olhos mudam de cor para um dourado tenebroso que fez a jovem tremer.


– Podem...


Desparece em uma rajada de vento negro.


A jovem olha para os lados não sentindo mais a Aura do Hamada.


– Me deter?


Rapunzel sentiu todo seu corpo gelar, mesmo vestindo seu sobretudo sentiu todo seu corpo ficar dormente, era uma sensação de puro terror e pânico.


– O que... é você?


Questiona com a voz tremula, para logo em seguida sentir seu corpo ser abraçado por trás. De imediato sentiu seu corpo paralisado, não conseguia mexer ser quer um musculo, sua Aura foi sobrepujada, sentiu o lóbulo de sua orelha direita ser mordida causando arrepios e asco em seu interior e a voz de seu inimigo bem pertinho: 


– Seu futuro rei... minha rainha!


Ao dizer essas palavras um par de assas negras encouraçadas surgiram das costas do Hamada envolvendo assim sua flor em um abraço gélido e mortal.



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Autor(a): Ash Dragon Heart

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • Magda Postado em 29/08/2019 - 12:08:48

    continua!!

  • Magda Postado em 07/04/2019 - 20:26:24

    oii! continua, vou ler!

    • Ash Dragon Heart Postado em 07/04/2019 - 20:54:55

      Pode deixar! Essa historia não ira acabar tão cedo e bem vinda a Draconia!


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