Fanfic: O Mago Das Espadas | Tema: Final Fantasy/Frozen/A Origem dos Guardões/Como Treinar o Seu Dragão/Valente/Enrolados
Cada escolha nos faz únicos, cada caminho seguido haverá um fim, uma meta, uma consequência. Os resultados disto será paz ou caos?
O público estava em choque após os eventos que se seguiram, alguns ali já tinham assistido batalhas sangrentas em arenas pelo mundo, onde pessoas se digladiavam até a morte lutando contra besta de diversos tamanhos e formas, ou até mesmo contra outros homens. As lutas eram violentas e terríveis, mais todas elas tinham algo em comum, o som dos golpes, dos berros de batalha de cada um que pisava naquele solo, o cântico do guerreiro vitorioso e a lamuria da morte do derrotado. Mas naquela arena quadriculada feita de luzes, nenhum desses fatores tão comuns não aconteceu, os ciborgues se enfrentaram, se feriram e em nenhum momento eles gritaram ou reclamaram, apenas lutaram sem hesitar, como se fossem bonecos movidos por mãos de uma criança, as quais não sabe quando parrar, até que um de seus brinquedos já não possa mais ser usado e tenha que se trocado. Era assim que Tadashi via as maquinas, como meros brinquedos que após um tempo usados podiam ser descartados e trocados por outros novinhos em folha! Não entendia o apego que seu finado pai e Hiro tinham com essas maquinas, afinal... não eram seres vivos! Podiam até simular emoções, mas não eram verdadeiras e sim programações já armazenadas em suas interfaces neurais, era fantasioso e loucura achar que essas coisas, tinham “alma” ou vontade própria, pois acabou de demostrar na frente de todos os seus irmãos que o livre arbítrio...
A cabeça do ciborgue derrotado rolou até seus pés, encarou-a vendo seus olhos dourados sem brilho perdendo a cor, até se tornarem brancos e sem vida e sorriu.
...não existia para eles.
– Então meus caros! – Brada o jovem caminhando ficando bem no centro da arena quadriculada. – O que acharam dos meus ciborgues em batalha?
Nenhum mago conseguia responder, todos ainda estavam surpresos e atônitos demais com o que acabaram de ver, em um ponto isso era bom para o Hamada, assim ele poderia destilar mais de seu veneno. – Entendo as caras de espanto e falta de voz, afinal... não é todo o dia que vocês veem soldados que podem lançar magias sem o auxílio de catalizadores e não sentirem nenhuma dor ao lutarem, não é?
– Soldados que não sentem dor? – Questiona um membro da plateia.
– Exatamente meu caro! – Responde o jovem de imediato. – Diferente de nós, as maquinas não sentem nada, vocês podem ofende-las, bater, se aproveitar e até destruí-las, que elas nunca irão reclamar!
O público prestava total atenção ao jovem.
– Então aproveitando essa “dadiva” de não sentirem absolutamente nada, desenvolvi um sistema que inibi qualquer sentido de dor que possa afetar o funcionamento dos ciborgues!
– OHHHHH!!!
Múrmuros de espanto ecoaram por todo o local, o jovem mago continuava a surpreende-los com sua ciência e sua capacidade de quebrar as leis que o maldito tempo lhes empunhava.
– Mas... como fez para que eles não sentissem dor? – Pergunta um outro mago.
– Ótima pergunta! – Exclama o Hamada. – Através das EX-Nanomaquinas! Quando implantamos a cabeça no corpo robótico, os micro robôs se espalham por todo o corpo liberando uma enzima que causa uma espécie de “dormência”, impedindo assim qualquer sinal de dor externa irradie para o sistema nervoso.
– Em outras palavras... você engana o cérebro! – Comenta outro mago fazendo com que um grande sorriso estampe o rosto do Hamada que responde:
– Exatamente!
Todos olhavam boquiabertos a explicação do jovem. Poder enganar o próprio cérebro era algo surreal, mas ali estava mais uma prova do que a tecnologia e a magia podiam fazer juntas, criando algo totalmente novo e revolucionário!
– Esse processo de inibir a dor... também podem ser usado para que eles não sintam emoções? – Questiona outro mago.
Um silencio se seguiu após a pergunta, o jovem mago fecha os olhos, ergue o punho esquerdo fazendo um chamado com a mão, imediatamente outro ciborgue sobre na arena quadriculada. Tadashi se aproxima dele murmurando alguma coisa, o ciborgue meneia a cabeça em afirmação, da alguns passos para trás, saca sua arma de fogo presa na cintura, destrava-a, aponta para sua própria cabeça puxando o gatilho logo em seguida... um estampido ecoa por todo o salão, os magos olhavam aterrorizados a cena que se seguia, a máquina deixou a arma de fogo escorregar por sua mão, seus joelhos foram ao chão, para logo em seguida todo o seu corpo tombar na arena quadriculado com um imenso rombo em sua cabeça ao qual litros de sangue escoriam, tornando assim os quadrados luminosos antes brancos, vermelhos carmesins. Tudo isso durou cinco segundos, mas para aquelas pessoas que assistiam aquele show de horrores o tempo parecia... uma eternidade.
– Acho que não preciso dizer mais nada sobre eles não sentirem nada... não é? – Questiona o Hamada encarando a multidão em silencio. – Vou entender isso como um sim! – E sorri satisfeito, estava conseguindo tudo o que queria, impor medo e insegurança para aquelas fracas cabecinhas, esses sentimentos negativos aguçam outros que geralmente se seguem por desespero, aflição e o melhor de todos...
– Eu quero vinte desses ciborgues!!!
O desejo de ter esse poder.
– Eu também quero vinte!
Gritavam alguns.
– Eu quero trinta!!!
Outros gritavam ainda mais forte.
– Cinquenta!!!
Em poucos minutos a arena estava tomada pelo caos de pessoas com medo, que precisavam urgentemente ter aquele poder em suas mãos, a chance de não mais sentirem as dores do mundo e poder vencer o tempo.
Ele havia conseguido, em fim tinha todos eles em suas mãos!
“Tolos...”
– Senhor.
Um ciborgue se aproxima dele.
– O que foi? Não vê que estou ocupado! – Responde com rispidez para a máquina que nem se altera, apenas continua:
– Lamento senhor, mais devo informar que nosso sistema de segurança detectou três formas de vida vagando pelo prédio sem autorização.
O Hamada ergue uma sobrancelha ao ouvir aquilo.
– Mostre-me!
– Afirmativo. – Responde o ciborgue entregando uma tela de cristal líquido para seu mestre. – O primeiro é esse homem.
Na tela de cristal aparece o semblante de um homem de porte alto, forte e de cabelos ruivos com vestimentas que lembravam o ducado de Dumbroch e em sua cintura carregava uma espada de bainha negra. Tadashi não pôde conter um frio na espinha ao ver que aquele homem, afinal havia sido ele que o tinha ameaçado alguns minutos atrás com sua presença e sua Aura.
– Para onde ele está indo? – Pergunta.
– Para o andar térreo. – Responde o ciborgue deixando seu mestre confuso.
“Estranho... de todos aqui ele é um dos que mais parecia querer saber sobre os fundamentos da minha pesquisa... e agora está indo pro andar térreo?”
Pensa o jovem que de imediato tem um estalo!
“Só pode ser!”
– Senhor?
– Feche toda as saídas do prédio, ninguém sai e ninguém entra sem minha autorização, fui claro?!
– Afirmativo senhor!
– E quem são os outros dois?
Rapidamente o ciborgue clica em alguns comandos na tela mudando assim a imagem.
– Essas duas.
Ao ver a imagem que se seguia o Hamada não conseguiu conter um sorriso.
– Ora, ora, o que temos aqui?
Na pequena tela de cristal líquido Tadashi pode ver claramente sua ex-colega ruiva e sua amada flor saírem por um alçapão do jardim, logo depois a imagem muda para outro área do prédio mostrando as meninas novamente, mais com outras roupas. Ao ver o traje que Rapunzel vestia o Hamada sentiu um calor percorrer por todo o seu corpo, suas mãos tremerem, e lamber os lábios.
– Como você consegue ser tão linda e sex ao mesmo tempo minha flor? – E ri por dentro, o motivo?
Sua flor e a amiguinha ruiva dela cometerem um grave erro que o deixou em plena vantagem.
– Senhor quais são suas ordens quanto a duas moças? – Questiona o ciborgue despertando o Hamada de seu delírio.
– Solte os LQ-84 Fenrir pelo prédio, de ordens de busca e captura, podem usar qualquer método que quiserem, mais quero as duas vivas!
O ciborgue meneia a cabeça em afirmação.
– Deixarei alguns cirborgues de prontidão também, para evitar qualquer contratempos.
– Perfeito! – Responde entregando a tela de cristal. – Mande os persocons preparem a sala da fonte, hora de... servir nossos convidados.
Imediatamente os olhos do ciborgue brilharam, ergueu a palma da mão direita batendo continência para seu mestre e se retirando logo em seguida sendo seguindo por um destacamento de seus iguais, tudo isso assistido pelo trio de comerciantes que se entreolham, acenam com as cabeças e discretamente se retiram da sala sem que ninguém os percebesse.
Fora do prédio...
– Ela vem pela montanha, ela vem! Ela vem pela montanha, ela vem! Ela vem, ela vem, ELA VEMMMMM!!!! – Cantarola uma ruivinha de cabelos revoltados subindo pelas vidraças externas do imenso edifício. – Ahhhhh, nada como sentir a brisa fresquinha da noite enquanto você desafia seus próprio limites e a morte, né Zie!? – Grita a princesa valente olhando pra baixo vendo sua amiga subindo devagarzinho e com a cara enfiada na janela. – Que foi, ficou com medinho é?!
A jovem loira apenas ergue o rosto e responde:
– Méri... qualquer pessoa em sã consciência... – Respira tomando folego. – TERIA MEDO NUMA HORA DESSAS!!! – Esbraveja a princesa para logo em seguida enfiar a cara no vidro de novo.
Ao ver aquela atitude da amiga, Mérida diz algo que somente uma pessoa carinhosa e compassível diria...
– Frouxa!!!
Infelizmente ela não era essa pessoa!
– Qual é Zie, pensei que você mais corajosa?!
– Mas eu sou corajosa!
– Então prove caramba! – Esbraceja a princesa valente. – Escale essa prédio ou eu vou ficar te azucrinando e cantado até deixar você louquinha!
Uma pesada lágrima escorre pelos olhos da princesa de cabelos dourados que encara a amiga fazendo beicinho.
– Você é má sabia?
– Eu sei! – Responde a ruiva sorrindo. – Agora é sério, mexe essa bunda fofa e volta a subir! Ela vem pela montanha, ELA VEMMMMM!!! – Concluiu seu discurso voltando a subir e cantando... terrivelmente mal deixando Rapunzel com apenas uma certeza.
– Se essa escalada não nos matar... a cantoria dela vai! – Comenta a princesa para si mesmo choramingando, porém sem alternativa ela volta a subir, quando percebe algo. – Hum?
Ao olhar seu reflexo no grosso vidro do prédio pode perceber que ele não refletia seu rosto ou seu corpo... pelo menos não de frente.
– Mas o quê? – Ela olha para trás, porém só havia os céus da noite de San Fransyko. – Acho que essa escalada tá me fazendo ver coisas. – Indaga a princesa para si mesma se voltando para a frente, no entanto dessa vez ela não vê seu reflexo nem de frente, nem por trás, mais sim uma espécie de cão metálico de dentro do prédio. Seu visor amarelo a encarando, sua cauda balançando com uma navalha na ponta e um apito agudo que ecoou em seus ouvidos.
A princesa não precisava entender muito de tecnologia para saber o que aquilo significava.
– Aí não... MÉRIDA!!!
– O que foi sua frouxa? Quer parar e descansar, he, he? – Debocha a ruiva.
– Não é isso, tem um...
Zie não conseguiu terminar sua frase, pois o vidro ao seu lado foi transpassado por uma navalha encandeceste. A ponta da arma derreteu, porém o cabo de metal que a segurava não e esse mesmo se enroscou em seu braço esquerdo.
– Não...
Foi a única coisa que Rapunzel conseguiu dizer antes de ser puxada violentamente para dentro do prédio pelo VNT.
– AAAAAHHHHHHHHHH!!!
– RAPUNZEL!!! – Grita Mérida ao ver sua amiga em apuros, no entanto ela não tem tempo de pensar, pois o vidro a cima dela explode revelando mais dois lobos de metal que a encaravam rosnando. – AH, MERDA!!!
Os VNT erguem suas navalhas em direção a jovem ruiva e sem pestanejar um deles tenta perfura-la.
– Droga!
Um dos VNT tentam acertá-la pela direita e ela se esquiva soltando sua flecha se suportando apenas com a esquerda.
– Merda!
O outro VNT solta um espécie de liquido de sua boca que escorrer pela superfície espelhada, quando a jovem tenta colocar seu pé para se apoiar escorrega ficando sem apoio. Ela agita as pernas em pleno ar tentado buscar algum apoio, se balançou no intuito de pegar impulso para se segurar na flecha da direita que foi obrigada a soltar, apenas para ver o lobo que a atacou antes a destruir!
– Miseráveis!!!
Xinga a jovem vendo os restos de sua flecha brilharem voltando a ser um mero fio de seu cabelo e sumirem no vento, e se a situação já não fosse ruim o bastante sua outra flecha começa a ser partir!
– Isso só pode ser piada?!
Mas não era, sabia por experiência própria que uma flecha sozinha não suportaria seu peso, olhou para cima vendo os VNT prontos para ataca-la de novo, iriam perfurá-la, então sem escolhas ela solta sua flecha.
A princesa valente em queda livre puxa mais dois fios de seu cabelo os transformando em mais duas flechas as cravando no vidro, porém elas não se fixaram de imediato e seu corpo foi deslizando sobre o vidro causando atrito que vai partido a superfície espelhada que solta lascas cortando seu rosto e roupas.
– MERDAAAAAA!!!
Mérida fecha os olhos segurando suas flechas com todas as suas forças, porem a flecha direita não aguentou e se partiu, a deixando novamente com apenas uma.
– Não, não, não, não!!!
Ela segura a última flecha com ambas as mãos, mas percebe que ela começava a rachar.
“Ela não vai aguentar!”
Pensa abrindo um dos olhos olhando para cima, os lobos de metal ainda estavam na beirada do vidro quebrado, olhou para sua flecha e seu bracelete e uma ideia lhe veio à mente.
“Isso vai ser perigoso...”
Abre ambos os olhos.
“Mas se eu não fizer nada...”
Pensou em Rapunzel sendo puxada vidro a dentro e o quanto ela poderia estra sofrendo agora, a imagem de Tadashi sorrindo vitorioso lhe veio à mente e seu corpo todo ardeu em ódio!
“Pro abismo com planos!!!”
Declara a ruiva que dobra o corpo apoiando os pés no vidro, se encolhe e sem hesitar se impulsiona soltando a flecha que a sustentava saltando! Seu corpo paira no ar em queda livre, fechou os olhos abrindo os braços e cruzando as pernas, seus cabelos revoltosos tremulando com o vento, parecia uma ave serena planando em pleno voou. Os VNT da janela não entenderam a serenidade da jovem, para uma pessoa normal era para ela estar desesperada, mas não... ela parecia em paz... ou foi o que suas interfaces neurais acharam, pois a jovem ainda de olhos fechados apontou seu braço esquerdo na direções deles, ao qual testemunharam um estranho instrumento se formar em seu punho e com sua mão direita puxar algo de sua cabeça o colocando sobre o instrumento que agora parecia ser um...
– Um arco? – Questiona um dos VNT que só teve tempo de perceber tarde demais, pois seu visor detectou uma fonte de calor de cor marrom vinda do objeto que disparou transpassando sua cabeça!
O outro VNT gravou tudo, seu companheiro teve a cabeça perfurada pelo que parecia ser um projétil pontudo que se fixou na parede atrás deles. Uma corda estava amarrada na sua extremidade, o lupino olhou novamente para fora e viu a ruiva que atacaram segurando a outra extremidade da corda, ela agilmente a enrolou em suas pernas, se pendurando de ponta-cabeça e armando novamente sua arma, mirou e disparou um novo projetil dessa vez na cor vermelha em direção ao vidro mais próximo. O objeto se chocou com a superfície espelhada desaparecendo dentro dele, a jovem se balançou ainda de ponta-cabeça em direção ao prédio, fechou os punhos sobre o arco entrando com uma flecha no prédio!
Toda essa ação e movimentos foi registrado pelo VNT que automaticamente passou para as unidades restante, junto com uma mensagem:
– Incrível...
Dentro do prédio.
– ENTREI PORRA!!! – Exclama a ruiva socando o ar. – E ai mamãe, ainda acha que treinar com um arco, fazer alpinismo e socar a cara dos brutamontes não é coisa de princesa? – Pausa dramática. – Pois eu respondo.... É SIM!!! HÁ, HÁ, HÁ!!!
E ri de se acabar, até que a adrenalina passa e ela sente de imediato dores em suas costela, rosto, pernas e busto.
– Só que... preciso calcular melhor onde meu corpo vai raspar... AÍÍÍÍÍÍ!!!
E cai de joelhos gemendo e dor.
– Não é hora de ficar gemendo... preciso achar a Zie! – Brada a jovem se apoiando em seu arco. – Aguenta firme miga, eu já vou te ajudar! Só preciso saber onde eu... tô.
Os olhos da princesa quase saem de orbita ao ver um número vinte e dois estampado na parede ao lado.
– Oh não...
Trinta andares acima...
– AHHHHHH!!!
Ela sentia seu corpo todo queimando devido ao atrito causado pelo carpete enquanto era arrastada pelo lobo de metal. Podia sentir o afiado aço de sua cauda enroscado em seu braço a cortando, mesmo usando um grosso sobretudo, com a mão direita tentava segura o mesmo cabo para tentar se soltar, mais tudo o que conseguiu foi rodar no chão.
– MÉRIDAAAAA!!!
Grita a jovem em suplica por sua amiga enquanto o lobo a puxava pelo andar todo. Passava por lugares estreitos e com moveis fazendo com que sua prisioneira bata-se neles lhe causando muita dor.
– KKKKAAAHHHHH!!!
O VNT correu mais um pouco, quando viu uma porta dupla à frente a arrombou com tudo, freou dando uma curva, fazendo sua prisioneira rodar várias vezes no chão até se chocar com uma parede.
– AÍ!!!
O lobo tomou impulso voltando a arrastar a jovem dessa vez por um corredor de chão de mármore.
– NÃO!!! PARA!!!
O VNT não dá ouvidos, não era de sua programação ter piedade de uma presa.
– POR FAVOR!!!
A jovem princesa grita ainda mais forte, sentido sangue escorrer de seu braço.
“Ele vai arrancar meu braço!!!”
Deduz a jovem vertendo lágrimas de dor.
“Alguém me ajude por favor!!!”
Ela fecha os olhos, implorando.
“Mérida, Jack, Soluço, Kojiro-sensei!”
O lobo continuava sua corrida.
“Qualquer um... socorro!!!”
Se preparava para fazer outra curva para joga-la novamente em uma parede, com certeza desmaiaria, morreria ou teria seu braço arrancado, sentiu-se fraca e impotente, havia se preparado para punir Tadashi por tê-los enganado e por sua crueldade com os não-magos, mais principalmente contra seu irmãozinho.
“Isso também é culpa nossa.”
Chorava ao constatar a verdade.
“Essa dor é merecida.”
Seu corpo começava a ficar dormente.
“Só queria concertar as coisas.”
Ela sempre foi assim.
“Mas acabei complicando tudo ainda mais!”
A dor de ter que aceitar a verdade.
“Eu fui fraca, fútil e acima de tudo... esnobe.”
Pensou em Hiro quando ele chegou em casa depois do hospital.
“Era para sermos seus veteranos, exemplos pra você.”
Tentaram se aproximar dele.
“Ajudar, cuidar, proteger...”
Porém o que receberam foi o olhar de ódio e desprezo vindo do pequeno gênio.
“Mas tudo o que fizemos foi aumentar seu ódio pela magia.”
Ela se ofereceu para cura-lo, mas quando a viu empunhando sua varinha desferiu um forte tapa em sua mão fazendo seu catalizador ir ao chão. Seus olhos verdes se arregalaram ao encarar os castanhos frios e sem amor do menino, nunca em sua vida viu ninguém rejeitar um pedido seu de cura, ficou sem reação ou ação, não entendeu de imediato o porquê dele ter feito aquilo, mais depois caiu em si... ele não queria sua cura, ou de qualquer outro mago.
Ele não queria nada relacionado a magia, deu as costas e subiu sendo acompanhado por sua tia e pelo professor que balançou a cabeça para ela, podia sentir o ar de desapontamento e reprovação que vinha dele. Fechou os olhos com força sentido o peso de suas ações, não pegou sua varinha do chão, pois de repente... a magia não parecia mais tão bela quanto antes.
“Perdão... Hiro... perdão...”
Ela queria poder dizer essas palavras pessoalmente, mas foi fraca, assim como todos eles e agora cada um deles começava a pagar por seus atos.
Já se preparava para o impacto quando do nada todo o prédio tremeu, o VNT parou, seu corpo não mais era arrastado, ergue a cabeça com dificuldade, abriu com dificuldade seu olho direito, pois o outro lado de sua face estava machucada, impedindo de abri o esquerdo, o lobo parecia confuso, olhava para os lados sem entender o que havia acontecido o que deu tempo de Zie levar a mão direita até o bolso interno de seu sobretudo sacar sua varinha, mirar com a mão tremula na direção do VNT e gritar com todas as forças que lhe restavam:
– FLASH!!!
Um raio de luz branco irrompe da ponta da varinha da princesa que atravessa a cabeça do VNT que cai inerte ao chão, assim como a varinha da princesa que não consegue mais mantê-la em punho. O laço em seu braço afrouxa, com cuidado e com a mão tremendo ela retira o metal o jogando para o lado, olhou para sua ferida, o cabo de metal havia rasgado o couro de sua roupa junto com sua pele, se virou de lado abraçando o braço ferido, se encolhendo e chorou em silencio, quase perdeu a vida por um descuido, com certeza Mérida e os meninos não cairiam tão fácil em uma armadilha dessas.
– Droga...
Se odiava por dentro.
– Não posso chorar... não é hora pra isso!
Mas era difícil conter as lágrimas, achou que não sobreviveria, que tudo havia terminado, mas por uma ação do destino ou do acaso... estava viva.
– Obrigado...
Olha para uma janela.
– A quem quer que tenha sido.
Nesse momento ela sentiu algo, era uma Aura, forte, destemida e familiar.
– Mas essa Aura...
Não tinha como ela não saber de quem era.
– E dele!
Lá em baixo no térreo ele comtemplava sua obra, a enorme barreira que protegia a fortaleza de seu irmão fora derrubada, seus fragmentos caiam como neve no chão, enquanto seu olhar estava fixo no topo onde seu alvo se encontrava. Tadashi havia levado seus convidados para um pátio no octogésimo andar, onde comida, copos e uma fonte com água vermelha estavam a mostra, pediu para que eles se servissem da bebida que escorria da fonte o que deixou todos impressionados, afinal era comum os reis da antiguidade servirem seus convidados com bebidas que fluíam de fontes todas ornamentas em ouro puro. Ele mesmo pegou uma taça encheu-a na fonte e bebeu, sendo seguido pelos outros e clamou!
– Um brinde! Aos novos tempos!!!
– AOS NOVOS TEMPOS!!!
Gritaram todos em coro de alegria, jubilo e fanfara para logo em seguida serem seguidos por gritos de pavor e pânico ao verem o anfitrião da festa ir ao chão se contorcendo de dor e vomitando. Se isso não foi o bastante para assusta-los ficou ainda pior quando uma enorme e terrível ferida se formou no peito do jovem que gritava em pura dor, seus olhos ficaram brancos e ele foi de rosto ao chão enquanto espumava, os persocons de imediato foram ajuda-lo, o mesmo ciborgue que havia lhe contado da invasão das princesas mandou que o levassem para sua sala pessoal. Vendo que os convidados estavam assustados se voltou para os convidados e disse:
– Peço desculpas pelo transtorno! Nosso mestre sofreu um pequeno acidente, mais garanto que logo ele retornará para darmos continuidade a festa e a negociação para a venda dos ciborgues. – Se curvou. – Por favor peço que aguardem, enquanto isso aproveitem do banquete e da bebida... sem mais com licença.
Se curva novamente para os magos, se volta deixando o local sendo seguido por outros ciborgues.
– Quais as ordens capitão?
– Vasculhem todo o prédio! – Ordena. – Quero todos os ciborgues combates armados e prontos! Pelo visto não foram só aquelas meninas que invadiram o prédio.
– ENTENDIDO! – Brada o grupo em coro.
Na sala os magos estavam assustados e preocupados.
– Vocês sentiram aquela Aura? – Pergunta um deles.
– Eu seria louco de não ter percebido! – Exclama outro.
– E pude sentir também que o prédio tremeu um pouco... será que estamos em perigo?
Um silencio se seguiu após aquela ideia, mas logo em seguida uma sucessão de risos e deboche ecoou pela sala.
– Bobagem!
– Mesmo que estejamos sendo atacados, temos esses cibogures que não sentem dor e que podem usar magias sem o auxílio de um catalisar para nos defenderem!
Alguns magos suspiram aliviados, era verdade, haviam os ciborgues para defende-los e além deles mesmo serem muitos, ninguém conseguiria faze-los mal.
– Venham amigos, vamos aproveitar o banquete e desta bebida fabulosa!
E assim eles fazem, sem perceber que estavam disfrutando de sua última refeição...
As ondas da guerra começavam a girar insanamente!
Autor(a): Ash Dragon Heart
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Errar é humano, diziam os antigos. Todos erram, até o melhor e mais inteligentes dos homens já cometeu seus erros em vida e eles agradecem muito por isso. Pois através do erro corrigimos nossas falhas, pendências e más escolhas, isso nos torna pessoas melhores e maduras. Já aqueles que persistem no mesmo erro constantemente.. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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Magda Postado em 29/08/2019 - 12:08:48
continua!!
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Magda Postado em 07/04/2019 - 20:26:24
oii! continua, vou ler!
Ash Dragon Heart Postado em 07/04/2019 - 20:54:55
Pode deixar! Essa historia não ira acabar tão cedo e bem vinda a Draconia!