Fanfic: O Mago Das Espadas | Tema: Final Fantasy/Frozen/A Origem dos Guardões/Como Treinar o Seu Dragão/Valente/Enrolados
Dizem que todo o ser vivo que nasce neste mundo já tem seu destino traçado, escrito e ditado. Vivera, atuara e morrera desse jeito e não há como evitar... não importam os caminhos e desvios que se façam o final sempre será o mesmo.
Em uma era esquecida pelo tempo ele se recordava do quão terrível o destino podia ser...
TRAIDOR! ASSASSINO! DEMÔNIO!
Esses eram alguns dos nomes que ele e seu mestre eram chamados enquanto eram forçados a subir as escadas do palácio de jade, morada do Xogum, o centro de todo o poder e gloria do reino de Yamato.
Mais para ele, aquele lugar foi o local que demarcou seu destino e também seu castigo.
– Vocês! Mestre e Giga! Violaram as mais sagradas leis de nosso reino ao utilizar de magia proibida para seus fins escusos! – Disse o imperador nas portas do palácio diante de uma imensa multidão de pessoas e Gigas, todos ouviam o rei escolhido e apoiado pelo Erudito e atual Regente do Espirito Guardião do Vento e da Sabedoria que estava ao seu lado direito portando a espada de Yamato e em seu ombro o lendário pássaro e protetor daquela terra que encarava com pena o imenso lobo de pelos azuis que jazia de cabeça baixa. Também a sua esquerda estava o lendário samurai e fundador do estilo Tsubame Gaeshi e conselheiro real Sazaki Kojiro, que ao contrário de seu amigo espirito encarava o samurai a sua frente com fúria e ódio estampado em sua face e no brilho frio de seus olhos.
Afinal... o samurai decaído havia matado vários de seus alunos em seu levante.
– Traíram a confiança depositada em vocês, com a desculpa de estarem fazendo o “certo”, o “bem” mais na verdade estavam lutando por seus próprios desejos e ambições por poder!
Um coro de aprovação e ódio do povo acompanharam as palavras do Xogum enquanto os prisioneiros acorrentados estavam de cabeça baixa.
– A punição para tal crime... é a morte por decapitação!
Outro coro vinha do povo, dessa vez mais forte, tão forte que sobrepujava o barulho dos trovões que partiam o céu nublado. Uma chuva fria começa a cair molhando a todos ali presentes, mais para ele, aquela chuva simbolizava muito mais.
O começo de sua história e também seu fim...
“Por que tudo teve que acabar assim?”
O Giga olhava para seu mestre com seus olhos amendoados já lacrimosos.
“Porque seguimos por este caminho?”
O samurai ergue a cabeça fitando seus desafetos.
“Porque eu não o detive antes?”
Começou a praguejar e amaldiçoar todos a sua frente.
“Eu poderia ter evitado tudo isso.”
Vários soldados seguravam o samurai que se debatia, enquanto outro erguia sua Dorimerukki para o alto, seu mestre não se arrependia, não se desculpava e nem se lamentava, ria dizendo que se pudesse faria tudo outra vez.
Aquelas palavras partiram o coração e o espirito do Giga lupino que não conseguia mais conter as lágrimas de tristeza e desapontamento que segurava as enfim liberando, escorrendo por seu pelo azul sendo levados pela chuva e quando a espada desceu ele fechou os olhos, ouvido o urro de da multidão e de seus irmãos em vitória e alivio, pois o demônio chamado Hagamoto havia deixado este mundo... por enquanto.
O lupino reabre seus olhos já não mais diante do Xogum e nem ao lado de seu falecido mestre, mais sim em uma enorme sala antes fina e elegante, agora jazia destruída com buracos nas paredes, teto e no próprio chão, marcas de cinzas e fuligens cobriam as estatuas dos magos petrificados e destruídas, sentia o ar entrando por seu nariz chegando até seus peito, coisa que não sentia quando ainda era uma máquina. Olhou para suas patas que agora eram mãos, as fechou sentindo sua Aura trasbordar, nunca se sentiu tão forte e tão pronto para o que devia fazer.
– Estou pronto.
Sua voz sai límpida, sem o filtro robótico de antes o que deixou uma certa princesa de longos cabelos dourados impressionada... e apavorada.
– Não acredito...
– Hum? – Ele ergue a cabeça encarando o rosto assustado da jovem que se tremia.
– Vo-Você acabou de obter aquela Relíquia... como? – Ela o questiona. – Como conseguiu entra no Modo Regente tão rápido?! Isso é...
– Impossível... – Mérida que observou tudo de onde está presa compartilha do espanto e pavor de sua amiga, nunca viram ou ouviram nada parecido antes, se bem que Hiro ter se tornado um Regente já foi uma surpresa, mais uma máquina?
“O que acontece nesse país? Tudo nele quebra as leis lógica que conhecemos?!”
Exclama a ruiva valente em sua mente, na mesma hora em que o antes VNT virou o rosto para ela, um brilho carmesim reluziu por seu visor a fazendo tremer. Ele se levanta lentamente sem tira-la de seu foco de visão e então começando a caminhar na sua direção.
“Aí não...”
Mérida se desespera, não precisava ser uma gênia para saber o que o aquele Regente e amigo de Hiro faria com ela. Ela começa a balançar suas pernas, as fechas tentando criar peso para forçar o anel de vento a solta-la, mais não adiantava, ao contrário o sentiu ainda mais forte.
– Aí! – Geme de dor ao sentir seus pulsos doerem, sangue a escorrer por seus braços pingando em seu rosto. – Droga, droga, droga... – Reclama para si mesma olhando de volta para o Regente que já estava bem próximo a ela quando ouviu uma voz familiar gritando:
– FICA LONGE DELA!!!
Um raio dourado cruzou a distância entre o Regente que apenas abaixou a cabeça desviando, olhou pelo canto do olho direito a maga que empunhava sua varinha em sua direção.
– Se afasta dela! Sua oponente sou eu! – Brada a princesa loira elevando sua Aura.
– Zie... – Mérida murmura o nome da amiga ao vê-la defendendo-a.
– Não é porque você se tornou um Regente que pode simplesmente me ignora! – Brada a princesa de Corona. – Eu ainda estou aqui, de pé, venha me derrotar se tiver...
Só que Zie não pode completar sua ameaça, pois sentiu algo acertar seu ventre e instantes depois seu corpo foi arremessado a metros de distância se chocando contra uma das paredes da sala.
– O... quê...? – A princesa cospe sangue ao sentir as costas batendo na parede, logo em seguida sente pontadas profundas em seus braços, pernas, pescoço, testa e instantes não conseguia mais sentir sua Aura circulando por seus circuitos mágicos. – AHHH! – Fechou os olhos sentindo as dores agudas nos pontos atingidos e quando seu corpo ia cair sentiu seu queixo ser segurado fortemente a mantendo fora do chão, abre os olhos com dificuldade dando de cara com o companheiro de Hiro bem diante dela. Podia sentir os olhos mesmo ocultos pelo visor a fitando profundamente, sua Aura a sobrepujando, não conseguia mais sentir seu corpo, estava a mercê dele.
– Acabou menina, pressionei seus pontos Auriculares, você não vai mais conseguir utilizar nenhuma magia, por um longo tempo!
Aquelas palavras proferidas pelo companheiro de Hiro causaram um misto de emoções no coração da jovem princesa... vergonha, derrota, fraqueza, impotência e falha, tudo isso representado pelas pesadas lágrimas derramadas de seus belos olhos agora sem brilho. Sua varinha escorrega lentamente por seus dedos já cansados, a voz de Mérida em prantos a chamando era um sussurro bem longe ao qual ela não se importava mais. Só havia uma coisa a fazer, ou melhor, pedir...
– Se puder... por favor, poupe minha amiga... fui eu que me uni ao Tadashi para matar o Hiro... não ela.
O antigo VNT aproxima o rosto da princesa perto do dele e pergunta:
– E porque você fez tal coisa?
Ela fecha os olhos sentindo um aperto dos dedos do Regente como se ordenasse a falar... e ela finalmente o faz.
– Foi por causa de uma visão... como muitas que já tive.
Mérida que ainda tentava se soltar paralisou ao ouvir aquelas palavras, ergueu sua cabeça encarando sua amiga nas mãos do ex-lupino que continuou sua confissão.
– Eu ia detê-lo, vim aqui com essa convicção, mas quando chegou a hora... eu travei...
Ela chora mais forte.
– ... eu não consegui... as lembranças dos tempos em que passamos juntos me impediram de mata-lo, de feri-lo, tentei mostra-lo o quanto estava errado e consegui! Ele ia se entregar, que iria abandonar as trevas... mais com uma condição.
E Wolf responde por ela.
– Se você mata-se o Hiro e a mim suponho.
– Foi...
– Zie! – A ruiva valente fica em choque ao ouvir aquela revelação, não conseguia crer que sua amiga inteligente como era caiu na conversa do Hamada. – Sua idiota de coração mole!
– E a tal visão? – Questiona o Regente e Zie funga.
– Eu recusei a ajuda-lo de início, foi então que ele revelou que o Hiro era um Cavaleiro do Mago das Espadas, logo em seguida minha mente foi tomada por imagens de toda minha família morta pelo Hiro, Weltall e o Mago... pela Deusa!!!
A jovem fecha os olhos com mais força em agonia só de lembrar da cena, tão viva, tão real e apavorante.
– O medo me consumiu e foi ai que eu...
– Que você aceitou ajuda-lo... estou certo?
Ela não respondeu aquela pergunta, a expressão em seu rosto já dizia tudo.
– Você é mesmo muito tola! – Responde Wolf se virando jogando a jovem no chão próximo da ruiva.
– ZIE! – A princesa ruiva grita ao ver sua amiga no chão.
– Devido a seu medo de perder sua família, você abandou sua buscar por justiça e decidiu que Hiro e este povo que sofreu por tanto tempo as injustiças de vocês magos não merecia mais salvação! – Brada o lupino encarando a jovem no chão. – Você pôs tudo numa balança e viu que salvar aqueles que você ama era mais importante do que a vida dos outros... de uma nação inteira! Mesmo que para isso tivesse que se vender para as trevas! – A voz do Wolf era de fúria e autoritária fazendo a jovem se encolher abraçando as próprias pernas. – Pois eu lhe digo menina...
Se agachou até ela e sussurrou em seu ouvido.
– Nada... vale o sacrifício pela trevas! Nada!
A princesa abre os olhos, seus longos cachos dourados sobre sua face, colados pelo suor e lágrimas, sentiu seu queixo ser segurado novamente pelos dedos encouraçados do Regente fazendo-a encara-lo.
– As trevas consomem tudo o que amamos, ela pode nos dar poderes inimagináveis... mais o preço a ser pago... não vale a pena!
Zie sente seu coração doer.
– Acha mesmo que Tadashi cumpriria sua palavra? – Questiona o Regente e a princesa morde os lábios em uma careta de doer e tristeza. – Ele quer poder, puro e simples! Depois que conseguisse tudo o que queria te farai de serva, escrava, pior... te violentaria até você não aguentar mais... e depois de acabar te jogaria fora como um pedaço de lixo!
A princesa de Corona fica pálida, cada palavra do Regente a acertou tão fundo que ela sentiu por alguns segundos em seu corpo e em sua alma as maldades que Tadashi poderia fazer com ela.
– Não... – Ela fecha os olhos em agonia derramando mais lagrimas, molhando os dedos do lupino que suspira.
– Mais para sua sorte isto não vai acontecer e sabe por que?
Ela meneia a cabeça sem encarar o regente.
– Por que Hiro e eu não vamos deixar que isso aconteça. – E solta o queixo da princesa que abre os olhos o fitando enquanto ele se levantava.
– Hoje as trevas deixaram Yamato para sempre e vocês magos do ocidente serão as testemunha...
Wolf ergue seu punho esquerdo ao qual uma lâmina de fogo se forma ao qual ele a brandi, em instante o anel de vento que prendia os pulsos da princesa de Dunbroch se desfaz a fazendo cair.
– Ahhhh! – Ela tenta ficar de pé, mas estava fraca e acaba perdendo o equilibro caindo de bruços ao chão.
– Méri! – Rapunzel volta seu rosto na direção da amiga no mesmo momento em que sente uma forte e poderosa Aura emergir atrás dela
– ... de que o impossível...
O Regente volta sua face para a entrada do salão no momento em que um homem de veste azuis e roxas rasgadas adentrava por suas portas. Seus olhos azuis se fixaram nele, pela sua aparecia atual ele não o reconheceu era obvio, mais por sua Aura...
– Não acredito...
– ... se torna possível!
Conclui Wolf que faz outro movimento dessa vez com sua mão direita pelo ar, as marcas negras no braço esquerdo de Rapunzel brilham, para depois deixarem sua pele e flutuarem até ele, torce o pulso e a caixa de pandora surge a sua frente.
– Hora de voltar à vida velha amiga! – Brada o Regente que segura à caixa que ressoa, os ideogramas vermelhos em sua superfície reluzem, aproximou a perto do rosto onde sibilou algumas palavras, a larga deixando a cair no chão de mármore que se abre em quatro, uma intensa luz vermelha irradia do objeto fazendo todos no ambiente cobrirem os olhos, menos ele. Sabia que sua velha companheira de batalha estaria selada em algum lugar, afinal era uma arma perigosa demais para qualquer samurai ou Giga a usar, só não imaginava que o irmão de Hiro a usaria para seu professor.
“Meu antigo mestre provavelmente a usaria para prender Kojiro enquanto concluía seus planos... é uma pena para ele e seu Regente, mais eu vou pegar o que é MEU de volta!”
Diz o Giga em sua mente que se agacha e com sua mão direita captura a luz vermelha que pulsa como as batidas de um coração, junta ambas as mãos diante do peito, tudo observado pelas meninas e pelo mestre espadachim que suava frio.
Foi então que Wolf afastou ambas as mãos, com a direita fechada como se segurasse algo enquanto a esquerda aberta servia como um portal e dela ele a saca. Uma katana de lâmina rubra como o sangue, linda, sem defeitos, ou macula, o reflexo dos olhos de seu mestre se refletiam em sua superfície assim como os do leão de fogo que agora era um com eles, suas chamas cobrem a lâmina, rodopiando por sua extensão até o punho direito de Wolf que abre revelando que a espada não possuía cabo ou bainha.
“Uma espada só está completa com um punho forte o bastante para que seu mestre possa usufruir todo o seu poder.”
As chamas de Ifrit se acumulam na ponta de baixo da lâmina, ardem como um braseiro e quando terminam restou um punho de cor negra e marrom com a face de um leão e com uma guarda feita de prata.
“E uma bainha que possa conter todo o seu poder.”
Dito isso as chamas envolvem toda a extensão da lâmina, da mesma forma que o punho e quando terminaram o artefato estava envolto por uma grossa e resistente bainha feita de aço cromado com detalhes de um lobo de prata.
E ali estava a antiga espada que ceifou a vida de cem Gigas! Espada usada em parceria com Dorimerukki que ceifou a vida de cem homens, ambas usadas pelos executores reais do Xogum, seu nome era...
– Muramasa! – Exclama Kojiro ao ver a antiga espada matadora de Gigas novamente. – Mais como? Ela foi destruída há seiscentos anos!
– Parece que não fizeram um bom trabalho. – Responde Wolf que gira a bainha por seus dedos a colocando em suas costas onde sua armadura a acopla. – Agora se me dão licença tenho um encontro com meu velho mestre e o moleque que se acha um deus, depois acertamos as contas! – Declara o ex-lupino começando a andar na direção do professor, não o olhou nos olhos, seus mantos tremularam pelo vento de suas passagens quando se cruzaram, velhas Auras se colidiram, assim como as lembranças daquele tempo.
– Espere... – O professor sussurra. – ... DAIGORO!!! – Braga o mestre se voltando para o antigo lupino que estava de costas que parou sua caminhada.
– O dono deste nome padeceu seiscentos anos atrás, quando vocês assassinaram seu espirito.
Declara o Regente que fechou os punhos com força.
– Mais graças à esperança e a amizade de um menino por seu robô, o espirito perdido nas trevas do esquecimento pode renascer e ter uma nova chance de concertar seus erros.
Ele ergue seu rosto para o alto sentindo a Aura do menino que lhe devolveu sua esperança, sua honra e o sonho de lutar por uma causa que realmente valia a pena... assim como seu novo nome!
– Meu nome agora é Blade Wolf!
Entoa o companheiro de Hiro com força e convicção, ainda sem encarar o mestre e antes de voltar seu caminho avisa:
– Se quer fazer algo útil remova as Kyofu no Masuku desses moleques! Acho que até mesmo você consegue algo assim!
E corre desaparecendo no ar através de uma chama, deixando o professor estático ao ver o antigo companheiro de Hagamoto... vivo... ou será que ele era...
– Corpo feito de aço, Aura idêntica ou até mais forte que em seus tempos de vida, será que ele se tornou um...
– Professor! – Uma voz conhecida o desperta do transe momentâneo, ele se vira deparando-se com as suas alunas... não gostando nada do que vê. – Pela Deusa...
Elas estavam horríveis, Mérida que estava deitada consegue se sentar e o mestre tem um vislumbre de quão machucada ela estava. Tinha cortes profundos por todo o corpo por onde ainda escoria sangue, seu olho esquerdo estava vermelho, seus pulsos roxos e inchados, sua roupa estava empapada de sangue seco e coberta de fuligem e seus dedos enfaixados por tiras do que parecia ser de sua roupa. Já Rapunzel não aparentava grandes ferimentos, mais sua aparência e feições mostravam que ela havia sofrido de algo bem pior do que danos físicos...
“Danos mentais.”
Diz o professor em sua mente se aproximando das duas, agachando-se e tocando em suas faces.
– O que houve com vocês para ficarem nesse estado?
– Muita... coisa... – Murmura a princesa de Dunbroch desviando o olhar de seu professor para sua amiga... se é que ela ainda era? – Muita coisa mesmo...
O professor nada disse, fechou os olhos com força e sem avisar puxa a cabeça da jovem ruiva a apoiando sobre seu peito que de imediato sente a calorosa Aura de seu mestre a preenchendo, seu corpo dolorido a ficar mole e o cansaço de todo aquele dia à abater e por fim ela chora, de dor, tristeza, raiva, mais acima de tudo...
– Desculpa professor... a gente...
– Shiii... – Ele afaga a cabeça da ruiva valente. – Está tudo bem, estou aqui agora, desculpem pela demora.
As palavras ditas pelo professor fizeram os olhos da jovem ruiva se abrirem, erguer o rosto fitando o do mestre que esboçava um sorriso triste e compassivo, como os de seu pai. Poderia não haver laços sanguíneos entre eles, mais isso não os impedia de estarem ligados, tal gesto fez com que a ruiva serrasse os lábios e derramasse grossas lágrimas e afundando o rosto novamente no peito do professor que nada diz, apenas a deixa ali, naquele seu momento.
– Rapunzel. – A princesa que estava de cabeça baixa treme ao ouvir a voz do mestre. – Olhe para mim.
Ele nega com a cabeça enquanto fecha os punhos com força sobre as pernas, não se sentia digna, nem corajosa o bastante para encarrar o seu professor, não depois de tudo o que ouve e causou.
– Não se preocupe, não vou te julgar e nem te culpar por nada... sei que não fez de propósito.
Ela ergue o rosto mais ainda sem fita-lo.
– Seja o que for que você viu ou sentiu, foi tudo inventado por Tadashi e um feitiço que ele aplicou em vocês quatro, por isso...
– Não professor!
– Ah?
– Nada do que o senhor disser... pode abrandar o que fiz... ou o caminho que escolhi.
– Como assim? – O professor pergunta, foi então que Mérida ergueu seu rosto e com sua voz roca responde:
– Ela... se aliou ao Tadashi... professor...
Os olhos do mestre se arregalaram, seu olhar passou da jovem em seus braços para a outra que virou o rosto ainda mais.
– Rapunzel?
Ao ouvir seu nome a princesa se abraçou, suas mãos apertando com força seus braços os deixando vermelhos.
– Isso é verdade? – Pergunta o professor temendo pela resposta. Seria possível que Tadashi conseguiu convencer uma das mais inteligentes alunas de escola a ajuda-lo?
“Não é possível! Ela não faria isso! Não seria tão tola ao ponto de...”
Os pensamento do professor estavam caóticos com tal possibilidade, porém se recordou que Tadashi também era alguém acima de qualquer suspeitas e acabou se tornando o que é hoje... por que com Rapunzel seria diferente?
– Rapunzel... por favor.
Ele pede, quase como uma suplica.
– Isso... não é verdade... não é?
Mais infelizmente...
– Sim... é verdade. – Responde a princesa para desgosto e tristeza do professor que sente seus olhos arderem e algo que ele nunca mais pensou sentir escorrer por sua face.
– Professor... isso é... – Mérida não conseguiu completar sua pergunta, não quando presenciou o homem mais sério, compenetrado e honrado que conhecia... derramando lágrimas. Sua expressão estava inalterada, mais por dentro deveria estar gritando de ódio, tristeza, mais acima de tudo decepção.
E o causadores de todo esse sofrimento eram...
“Nós...”
Responde a princesa ruiva sentido seu coração doer, tinha que dizer algo, qualquer coisa, mais nada saia, nenhum pensamento ou palavra, tudo estava vazio perante aquele momento... por alguns segundos pelo menos.
– Ah?
A princesa valente, o professor e Zie sentem um tremor seguido de sons de explosões, rugidos e de metal se chocando.
– Mais o que? – Ela se pergunta, foi quando sentiu duas Auras conhecidas se colidindo acima deles e seu interior tremeu ao se lembrar do que aquilo significava. – Pela Deusa... Soluço... Hiro! – Exclama em desespero encarando o teto destruído pelo Arauto e o Cavaleiro que naquele exato momento se digladiavam sobre os céus de San Fransokyo!
Autor(a): Ash Dragon Heart
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Ele ainda se recordava bem daquele dia, o dia em que perdeu a esperança, a força e o motivo para lutar...até mesmo para viver. O dia em que viu seu odioso inimigo usar seu maior medo contra ele, medo esse que tomou a forma de alguém que devia ama-lo, mais ao contrário... o odiava, desprezava-o, dizendo que ele não era seu sangue, s ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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Magda Postado em 29/08/2019 - 12:08:48
continua!!
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Magda Postado em 07/04/2019 - 20:26:24
oii! continua, vou ler!
Ash Dragon Heart Postado em 07/04/2019 - 20:54:55
Pode deixar! Essa historia não ira acabar tão cedo e bem vinda a Draconia!