Fanfic: Herois do Olimpo - Portiñon | Tema: Ayd, Portiñon, Mitologia

POV DULCE

Anahi e Maite vieram até mim e me explicaram tudo o que havia ocorrido, adiando meus planos e aumentando minha agonia. Anahi me explicou sobre o Oracúlo e disse que já havia falado com Lucy Hale que mesmo nada contente me ajudaria, porém era algo que precisávamos fazer sozinhas.

Assim que o sol nasceu eu já estava de pé do lado de fora do Chalé de Hecate. Eu estava nervosa, bati na porta até que finalmente ela se abriu, revelando uma baixinha de cabelos castanhos claros e curtos na altura do ombros, assim que seus olhos bateram em mim sua expressão foi fechando aos poucos.

-Temos mesmo que fazer isso? – ela indagou começando a andar para fora.

-Sim – dei de ombros e a segui.

- E a Anahi?

-Precisamos dela? Ela disse que era algo só comigo.

-Não, só to surpresa, a Anahi está como um cão de guarda com você. Sempre por perto – Hale falou – Seria legal se ela fosse assim com os outros e não só com você.

-Na verdade ela é – ri baixo – Só que do jeito malditamente mal humorado dela.

Fomos caminhando em direção a casa grande, Hale fez um movimento com as mãos e uma abertura para uma espécie de sótão apareceu.

-Sou filha de Hecate – Hale disse quando me viu fitando o local – Aqui é uma área sagrada, ajuda a entrar em contato com ela e sua mágia e ter mais sucesso nas buscas de profecias.

Acenei com a cabeça, eu eu estava ansiosa demais. Era como se eu estivesse indo para uma cartomante e ela estaria revelando o meu futuro.

-Venha, sente-se aqui – Apontou para uma cadeira de cor escura bem empoeirada. Hale puxou outra e sentou bem a minha frente.

-E agora? – indaguei.

-Eu rezo invocando o Oráculo, pedindo pela sua profecia. Depois disso eu provavelmente irei desmaiar e você terá que me dar um pouco de Ambrosia.

Logo ela endireitou-se na cadeira, ficando ereta, seus olhos ficaram de um roxo intenso e ela tocou com as duas mãos em meu rosto, me fazendo fita-la. De repente sua voz suave mudou de tom ficando rouca, eram como se de sua boca saíssem duas vozes.

-Escute bem filha do Deus do Mares, nascida no Jardim mais florido do qual te pertence, a terra saudou tua chega, dona das águas e da terra.

Aquela definitivamente não era a voz de Lucy Hale, ela macabro, agora até sua aura tinha entorno colorido. Meu coração parecia bater em minha garganta, meu corpo inteiro estava arrepiado enquanto escutava atentamente. Dessa vez a voz da filha de Hecate tornou-se mais grossa.

- Preste atenção meio-sangue, nascida da profecia mais antiga, o destino você detém, e começou a pronunciar:

“Vinda das profundezas a flor brotou, o rei dos mares se desmanchou e a mãe terra se alegrou. Uma meio-sangue nasceu, aos dezoito chegará e a profecia se realizará, o mundo pode salvar, mas a alma da heroína a lamina maldita da morte ceifará, uma escolha e a imortalidade acabará. O Olimpo pode salvar ou arrasar”

Assim que Lucy Hale terminou de recitar a profecia, seus olhos se apagaram e ela tombou para cima do meu colo, assustada, toquei o rosto pálido dela com medo de que algo realmente tivesse acontecido, mas ela estava respirando. A ajeitei novamente sobre a cadeira e corri pegar a Ambrosia que estava ali em um frasco. Coloquei a mão no queixo dela criando uma leve inclinação e fui derramando aos poucos o liquido em sua boca, ela foi voltando a si.

- Está tudo bem? Sussurrei.

-Sim, só acho que um caminhão me atropelou– Hale disse com uma carinha de dor e eu não resisti a fazer um cafuné.

-Descanse um pouco antes de sairmos daqui – aconselhei.

Hale aceitou, virando o rosto para ter uma melhor posição. Continuei afagando seus cabelos, martelando a profecia em minha mente . Depois de quinze minutos Hale se moveu e bem lentamente levantou se espreguiçando, provavelmente a Ambrosia já havia feito efeito.

-Você lembra da profecia toda? – Hale perguntou.

-Sim, foi bem estranha – fui sincera e mordi meu lábio– Eu me senti em um filme de terror.

- Agora vamos, os outros precisam saber da profecia.

Saímos da casa grande em silêncio, ambas sérias depois de uma profecia confusa e que parecia determinar o nosso futuro. Fomos até a área onde costumamos fazer a fogueira, os garotos estavam ali nos esperando.

-Até que fim! – Anahi exclamou.

Ela parecia irritada, caminhava de um lado para o outro e sua expressão não era nada boa, porém mesmo assim eu sorri ao vê-la, pois a achei linda, seus olhos estavam verdes, bem demarcados com rímel e lápis, estava usando um vestido negro liso colado ao corpo e um tênis branco com as pontas douradas.

-Como foi? – Maite questionou fitando de mim para Hale.

-Temos uma profecia – a filha de Hecate disse dando de ombros – Você sabe recitar de novo Dul?

-Sim, fiquei repetindo o tempo todo na minha mente.

Recitei a profecia, todos parecendo concentrados em cada verso, sabendo que aquilo de alguma forma influenciava no nosso futuro. Um silêncio tomou conta de todos, as palavras sendo absorvidas, todos tentavam entender o que aquilo significava.

-Agora que já temos a profecia, melhor nos arrumarmos para a viagem. O Mar de monstros nos espera – Anahi prontamente adotou sua postura de lider.

Todos prontamente acenamos com a cabeça e fomos saindo de um a um, quando alguém me segurou pelo braço.

- Nós vamos ir e vamos voltar vivas, entendeu bem, Saviñon?- Aquilo me pareceu uma ordem.

- Obrigada Anahi – fui sincera- Voce não precisa...

Os lábios de Anahi não me deixaram completar a frase, pois colaram-se aos meus deixando-me surpreendida. Meu corpo recebeu toda a energia estática que emanava dela, me causando sensações indescritíveis. Aquela boca macia estava mais uma vez colada a minha, deslizei minha mão desde o seu rosto até o pescoço, afagando a região com as pontas dos dedos.

POV ANAHI

Não tive pressa nenhuma no beijo, apenas movia nossos lábios sem usar a língua. Era um beijo calmo, eu queria experimentar, prendi o lábio inferior dela, o mordendo com cuidado, o puxando até que se soltasse para então capturar de novo e sugar de leve. Ela suspirou e eu voltei a encaixar nossas bocas, dessa vez passando a ponta da língua entre seus lábios, pedindo permissão para aprofundar o beijo. Invadi sua boca com a minha língua, gememos ao mesmo tempo, nossas línguas deram inicio a um baile magnânimo, não havia disputa, cada uma explorava a boca da outra, o seu sabor era alucinante,  lembrava-me todas as minhas frutas preferidas. O beijo durou tempo suficiente para me fazer perder a noção de tudo a minha volta. Descobri que não ter os lábios de Dulce colados aos meus era uma verdadeira injustiça.

Booooooooooa tarde, aqui vão mais dois capitulos, espero que gostem pois neles tem boas dicas, sejam boas garotas e me digam o acharam e o que pensam sobre o que vem pela frente. hahhaa. Ps: Achei bem tensa a profecia.

Fernanda: Um selinho é melhor do que nada né nom? Mas agora acho que tu não vai reclamar. E ai, o que achou?

Kah: Ceres, a Deusa da agricultura, então Dulce seria uma Deusa? Interessante! Anahi é linda né, olha eu estou bem TEAM Anahi nessa fic, a guria é outra, o que o amor não faz, hahahah, aliás, tomara que se torne amor né.

any_reis: Olha, a Dulce tem mãe, voces estão apostando alto nessa mãe, vamos ver quem será, façam suas apostas por que a partir de agora a coisa enfeia, olha essa profecia, mulher.