Fanfic: Herois do Olimpo - Portiñon | Tema: Ayd, Portiñon, Mitologia

Continuação POV Dulce

         Não esbocei reação alguma, uma parte de mim só queria que tudo isso não passasse de um de pesadelo. Sai do carro sentindo o frio tocar meu corpo, Anahi passou por mim e eu a segui até a quitanda nde Maite já nos esperava cheia de alimentos em suas mãos.

          Não pude deixar de reparar em como Anahi era esguia, sua pele era clara e seu corpo era todo definido, como se praticasse esportes constantemente, ou luta, quem sabe, os longos cabelos loiros caiam em cascata por suas costas e ela caminhava graciosamente como se flutuasse, quem a visse não poderia dizer que ela era uma espécie de super heroína, tinha traços tão delicados, mas era só ficar 5 minutos em contato com ela para perceber toda a agressividade que ela emanava, aquele temperamento explosivo, toda dona de si, eu nunca a vi sorrindo, de quem ela era filha? De repente me peguei curiosa a respeito de quem era Anahi Portilla.

- O dono da quitanda nos deixou passar a noite nessa cabana aqui ao lado, ele disse que está abandonada, mas pelo menos vai nos abrigar do frio, eu vou indo até lá organizar um lugar para dormirmos –Disse Maite com a boca cheia de pão já indo pra cabana, me deixando sozinha com a Portilla.

- Então eu vou atrás de algo para fazermos fogo  – Anahi avisou já se levantando.

- Espera, eu vou junto – Gritei. Eu não ia ficar ali sozinha.

-Hmm – Anahi me fitou por alguns segundos– Tudo bem – Deu de ombros- Você já é um perigo quando estamos por perto, imagina sozinha, cuidado pra não tropeçar nas próprias pernas, Saviñon.

-Haha – ri ironica– Você só esqueceu que se não fosse por mim, você seria comida de uma Ave do mal.

-Harpia – Anahi pronuncio sem humor- Aquilo era uma Harpia, geralmente obdessem aos senhores das trevas, o grego e o romano, ou quem pague mais, e tenha certeza Saviñon, eu ia acabar com ela, com ou sem a tua intromissão.

        Anahi me encarou séria, aqueles olhos azuis que nem a noite mais escura podia esconder  e depois seguiu caminhando, ficamos em silêncio, mas eu estava incomodada, odiava ter perguntas se respostas e nesse momento era o que eu mais tinha, isso fazia com que minha hiperatividade viesse a tona pior ainda do que já era, eu já não podia me concentrar e ficava me mexendo o tempo todo, acabei tropicando nos meus pés e quando achei que ia cair senti os braços dela me rodearem.

-Ok, o que eu disse sobre não tropicar nos próprios pés Dulce – Pela primeira vez pude ver um esboço de sorriso nos lábios daquela garota. Logo após ela me soltou.

- Pergunte o que quiser, quem sabe assim você se distrai e não me atrapalha –Ali estava a boa e velha Portilla de novo.

- E quem disse que eu quero falar com você – disse sincera– Sempre acabamos brigando, você é insuportável, level hard.

-Legal, fo/da-se então.- Começou a juntar galhos do chão.

-Tão doce – ironizei– Certo, se você também é uma semideusa, de quem você é filha, Portilla?

-Pensei que estava claro. –Deu de ombros.

            Ela agachou para pegar outros pedaços de madeira, eu fiz o mesmo e começamos  a caminhar novamente em direção a cabana, droga, eu sabia que tinha um Deus que dominava os raios e eu vi Portilla fazer isso, de repente derrubei tudo o que eu tinha nas mãos.

-VOCÊ É FILHA DE ZEUS! – Engrandeci meus olhos.

           Nessa hora uma nuvem de tempestade se formou em nossas cabeças atirando um raio perto o bastente de nós pra que eu sentisse a terra estremecer com o impacto. Com o susto acabei caindo de bun/da de no chão, o que era aquilo!?

-Droga Saviñon, você não pode se manter com equilíbrio por mais de 10 minutos? – E com um balançar de mão eu senti a força do vento me levantar do chão, que cara/lho foi isso. – Você não pode pronunciar esses novas, é sempre uma lembrança de que eles existem e que nos vigiam o tempo inteiro, isso engrandece o ego deles.

             Apenas a fitei furiosa, essa garota só sabia me ofender, me abaixei para pegar a madeira que tinha deixado cair. Voltamos para a cabana em silencio e paramos na porta.

-Então eu estava certa. – Afirmei.

-Sim.

-Por isso Maite a chamou de princesa?

-E você não se atreva a me chamar assim! – Me olhou e eu vi faíscas saindo de seus olhos.

         Portilla tinha um ar de superioridade, como se o mundo todo tivesse que ficar aos seus pés, qualquer um se encolhia diante dela, menos eu, algo dentro de mim mostrava altivez, aquilo não era para mim, Anahi Portilla podia comandar a todos, mas isso não iria se aplicar a mim. Eu era teimosa e não desviei o meu olhar do dela, era uma batalha entre o azul e o castanho, não nos movíamos, eu não iria perder essa batalha.

Boa tarde gurias, aqui vai mais um capítulo bem bonitinho pra vocês, um pouco mais de contato entre as duas. Quero que me digam o que estão achando, opiniões são bem vindas.

siempreportinon: Que bom que está gostando, seja bem-vinda. El cuento de la Mariposa é uma fic muito boa, mas ela é toda em espanhol, um linguajar meio dificil e eu estava sem tempo de traduzir de uma maneira legal e não gosto de coisas meia-boca, mas quem sabe quando eu termine essa fic, eu continue ela.