Fanfic: O Trono Sem Rei | Tema: Vondy - Adaptada
Se Cláudia soubesse os resultados de suas tramoias, teria ficado em
casa lavando o cabelo. Quando Dulce chegou na escola na segunda-feira,
espantou-se em ser cumprimentada entusiasticamente por...todo mundo!
Mesmo pessoas que ela não fazia ideia de quem eram sabiam seu nome e
sorriam quando ela passava. O fato é que sua festa tinha sido um sucesso e
a catapultou para a estratosfera social daquele mundinho que era o
segundo grau em sua escola.
Sem saber exatamente como reagir, Dulce sorriu de volta, e contou
suas piadas de Jesus, Moisés e o velhinho jogando golf. Começou a gostar de
toda aquela atenção e quase agradeceu à Cláudia quando esbarrou com ela
no corredor.
– Oi, pirada! Já tomou seus remedinhos hoje?
– Oi, Cláudia! Ainda não, meu médico falou que você acabou com o
estoque dele! – respondeu Dulce com um sorriso cheio de confiança.
Cláudia não achou graça e se aproximou ameaçadoramente de
Dulce.
– Olha aqui, eu tentei ser legal com você! – rosnou ela, entredentes. –
Mas você preferiu ficar no meu caminho. Então não chore quando eu passar
por cima de você, porque eu não tenho pena de gente louca! Você vai me
pagar, pode esperar!
E saiu, esbarrando propositalmente no ombro de Dulce e quase a
levando junto.
– E depois eu é que sou a maluca!... – murmurou Dulce, espantada
com a reação exagerada de Cláudia e agradecida dela não ter se empolgado
com o corredor vazio e aproveitado para lhe puxar os cabelos. Não que ela
não tivesse certeza de se sair muito bem numa briga com Cláudia, mas não
estava com humor para isso.
Dulce tomou um pouco de água no bebedouro e enquanto estava de
cabeça baixa, viu um pequeno ser passar correndo de um lado para outro a
cerca de dez metros dela. Quase se engasgou com a cena e saiu correndo
instintivamente para ver para onde ele tinha ido.
Achou uma falha na
parede, uma fenda pela qual um rato passaria normalmente. Dulce se
abaixou e tentou enxergar alguma coisa, mas o buraco era uma mancha
negra que poderia ter alguns centímetros de profundidade ou levar até o
centro da Terra.
Quando já estava quase desistindo, dois olhos vermelhos brilharam
dentro do buraco. Dulce tomou um susto tão grande que caiu para trás e
se arrastou para longe do buraco. Levantou-se e correu para sua sala, sem
olhar para trás.
Da última vez que contara para alguém que vira fadas, ganhou a
alcunha de louca. Nem cogitou dividir a experiência aterrorizante com
alguém. Mas Chris percebeu que ela estava um tanto calada demais e
perguntou se ela estava bem.
– Estou! Só estava pensando...
– Em quê? – perguntou ele.
Uma resposta atravessada passou pela sua cabeça e ela riu,
lembrando-se de que era assim que suas discussões sempre começavam no
mundo das fadas. Ele querendo saber demais e ela tentando guardar as
coisas para si mesma.
– Você nunca falou muito do seu irmão.
Chris deu de ombros.
– Não há muito o que falar. Não somos muito próximos. Ele trabalha
viajando, quase nunca o vejo.
Eles estavam comendo hambúrgueres numa lanchonete cheia.
– Como está barulhento aqui hoje! – reclamou Dulce, olhando em
volta.
Estava mesmo. Era sexta-feira, todo mundo queria sair na sextafeira.
Pessoas falavam alto, crianças gritavam, risadas enchiam o local em
todos os tons, misturando-se ao cheiro de batatas fritas e hambúrgueres na
chapa.
– Está mesmo! – concordou ele, terminando seu sanduíche. – Quer ir
lá pra casa? Eu tenho sorvete e um vídeo game!
– Oba! Vamos nessa!
Dulce sentiu o perfume dos lilases quando passou pela entrada do
pequeno prédio de três andares. Subiram as escadas, pois não havia
elevador, enquanto ele contava que se mudaram para aquele prédio havia
uns três meses.
Entraram no apartamento de cômodos pequenos, porém
bastante jeitoso, especialmente se considerássemos que dois rapazes
solteiros moravam ali.
– Quem ficou com vocês quando eram crianças? – perguntou Dulce,
passando pela sala com algumas camisas largadas no sofá.
– Uns parentes distantes... Sinceramente, não lembro de quase nada
dessa época. Meu irmão era quatro anos mais velho e assim que fez 16
anos, pediu a emancipação.
Chris tentava arrumar a casa rapidamente, retirando as roupas
largadas pelo caminho e jogando-as dentro de algum armário.
Ele ligou o aparelho de som. Blue Moon invadiu a casa numa versão
romântica cantada por uma mulher de voz doce e ligeiramente melancólica.
Dulce o olhou perplexa, mas ele não esboçou reação.
– Você quer beber alguma coisa? – perguntou ele
– Um copo de água seria bom! – respondeu Dulce, tentando
disfarçar a surpresa.
Enquanto ele ia até a cozinha, ela continuava passeando pelo
apartamento, observando as poucas fotos. Em uma, havia uma linda família
unida num abraço coletivo. Reconheceu os dois garotos da foto com Ronald
McDonald. Olhou bem para os rostos dos pais, imaginando que pessoas
devem ter sido.
Ao lado tinha uma foto do irmão, um rapaz de cabelos escuros e
olhos penetrantes, com uma camisa azul clara aberta nos primeiros botões.
Um verdadeiro gato.
Ele chegou com dois copos com água e ela bebeu um.
– Seu irmão é bonito!
– As mulheres o adoram! – concordou ele.
Eles se sentaram no sofá e ele serviu sorvete, como prometido.
– Você já ouviu aquela teoria de que a realidade é fruto de nossa
mente?
Ele a olhou, arqueando a sobrancelha.
– Tipo “O Segredo”? Já li algo a respeito, mas pareceu meio maluco.
Assim que falou, ele se virou para ela.
– Não que haja algo errado com quem acredita nisso!
Dulce riu, fazendo-o relaxar.
– Meu pai gosta muito de ler sobre isso. Ele e tio Marcel têm altas
discussões sobre o quanto a mente humana pode interferir no corpo, no
mundo, em tudo, eu acho.
– E você? Acredita nisso? – perguntou ele, tomando uma colherada
de sorvete.
– Acredito em qualquer coisa! – respondeu ela, sem
constrangimento e com um movimento de ombros. – Até em fadas!
Eles riram e ele a olhou longamente, com um sorriso no rosto, como
se o sabor doce que sentisse na boca viesse diretamente do sorriso dela. E
foi então que ele se inclinou e lhe deu um beijo. Pega de surpresa, ela sentiu
o coração bater tão rápido que achou que ia ter um ataque cardíaco. Então,
os lábios mornos e doces com sabor de sorvete de flocos e chocolate se
uniram por alguns momentos até, lenta e docemente, se separarem.
– Eu acho você incrível... – sussurrou ele, sem saber o que dizer.
– Eu acho que estou me apaixonando por você... – respondeu ela,
sem conseguir parar de olhar para aqueles olhos azuis brilhantes e
desenhados de forma tão perfeita que chegavam a parecer impossíveis.
Ela tinha pensado em falar mais sobre o quanto a memória de
alguém pode definir quem ele é, quem ele foi e, por conseguinte, quem ele
será. Tinha lido um pouco a respeito e, até visto alguns documentários
sobre isso. Não imaginou que um beijo apagasse completamente sua
memória e, depois dele, nenhuma conversa foi possível.
O vídeo game
também ficou abandonado, enquanto eles mergulhavam em beijos que
pareciam tão breves, mas que se estenderam por algumas horas.
O domingo começou cedo. Ali, na mesa do café da manhã, aquele
passeio na floresta de repente não parecia uma ideia tão boa assim.
Blanca, Fernando, Marcel e Marcos se encontraram sete horas da
manhã na mesa de café e quem os visse pensaria que o Apocalipse Zumbi
havia chegado. Tinham olheiras, os cabelos estavam de pé e se
comunicavam por grunhidos.
Eles tinham dormido ali mesmo depois de
muitos copos de vinho e divertidas conversas que eles não podiam ter
quando outras pessoas estavam presentes. Tinha sido divertido, mas agora
pensavam que deviam ter tomado leite e ido dormir às seis da tarde.
– Não foi uma boa ideia marcar isso pra hoje... – murmurou Marcel, o
mais inteligivelmente que pôde.
– Não, não foi... – concordou Fernando, por mais que detestasse
concordar com Marcel.
– Talvez possamos desmarcar – sugeriu Blanca. – Dulce e Chris
devem estar mortos de cansaço também.
E nesse momento, Dulce entrou falante pela porta da cozinha,
sentando-se e conversando sobre os sonhos estranhos que teve. Os adultos
da mesa se entreolharam e viram que a idade tinha chegado.
– Estamos velhos... – murmurou Fernando...
– Quando foi que isso aconteceu? – perguntou Blanca.
– Sei lá... – respondeu Marcel com um suspiro e enchendo sua xícara
de café. – Enquanto nós dormíamos, eu acho...
Em poucos minutos, a campainha tocou e Dulce correu para
atender, sabendo quem era.
– Odeio pessoas pontuais! – reclamou Marcos, enchendo a boca de
pão.
Era o tradicional passeio no meio do mato da família, algo que
Fernando, Blanca e Dulce sempre fizeram e que Marcos e Marcel
frequentemente acompanhavam.
Fotografavam pássaros, tocavam em
plantas para diferenciá-las pela textura, observavam insetos e faziam um
piquenique. Marcos definitivamente preferia a praia, mas também se
divertia com essas incursões ecológicas que tanto agradavam Fernando,
sempre encantado com a fauna e flora brasileiras.
O carro de Blanca era grande. Era um Citroen Gran C4 Picasso com
sete lugares e que parecia uma nave espacial de noite, quando suas
lanternas acendiam. Era prata e Blanca cuidava dele como se fosse um
filho. O carro estava sempre perfumado e parecendo novo e foi nele que
eles chegaram na Floresta da Tijuca, prontos para a caminhada.
Dessa vez, não seguiriam a trilha padrão. Havia uma trilha dentro da
mata fora do circuito tradicional, mas seguro, segundo os panfletos.
Bastava que seguissem as placas de orientação, se mantivessem na trilha e
não se afastassem de seu guia.
O guia era Marcos e isso preocupou Marcel,
já que Marcos nunca sabia para onde estava indo.
Mesmo assim, seguiram mata adentro. Era um dia quente e o céu
estava indecentemente azul. Blanca e Fernando caminhavam de mãos dadas,
vendo Dulce e Chris seguirem a frente deles com as mãos dadas.
– Quem diria? – disse Blanca com um sorriso. – Nossa menininha
namorando!...
– Quem diria mesmo! – concordou Marcos aparecendo ao lado deles.
– Eu achei que ela ia ficar solteirona com esse gênio que ela puxou do pai!
Dulce e Chris caminhavam de mãos dadas. Por alguns momentos, o
passado a roubou e ela ficou em silêncio, olhando os próprios sapatos.
– Pra onde você foi?
Ela levantou a cabeça, percebendo que Chris a estava observando com
seu sorriso curioso.
– Lembrei que da última vez que fiz esse caminho, eu era uma outra
pessoa...
– É mesmo? Mas o Marcos disse que vocês vieram aqui há poucos
meses, apenas...
Ela o olhou sorrindo de novo, mas triste de não poder compartilhar
que foi aquele o caminho que fez quando decidiu ir para o Reino das Fadas
atrás da amiga Anahí.
– É que o tempo é relativo! – respondeu, enfim.
Mas ele não estava muito disposto a deixar o assunto morrer.
– E o que aconteceu nesse período para que você se sinta outra
pessoa agora?
Dulce abriu um sorriso sincero e o olhou nos olhos dele.
– Conheci você...
Ele riu, achando que ela estava apenas brincando, mas reconheceu a
sinceridade em sua voz e em seu olhar.
– Pois saiba que você também mudou a minha vida...
– É mesmo? – perguntou ela, surpresa.
– É... Antes eu era um funcionário dos Correios solitário. Ia do
trabalho pra casa, da casa pro trabalho. Não fazia parte de nada. Depois de
você, parece que um mundo inteiro se abriu pra mim.
– É mesmo? – ela riu. – Porque algumas pessoas poderiam achar
meus pais e meus tios um tanto... invasivos.
Chris balançou a cabeça em negativa.
– Não são, não! Eu adoro a sua família!
De fato, Dulce temia que seu pai odiasse Chris, mas quando ele
começou a frequentar mais a casa, passaram a conversar cada vez mais.
Dulce ousaria dizer que estavam ficando amigos.
– Seus tios são pessoas muito... interessantes! – disse ele.
– Isso é porque você não viu meus avós...
– Você tem avós? – perguntou ele animado.
– Tenho seis! Os pais de minha mãe, os pais do tio Marcos e os pais
do tio Marcel! Enquanto não houver um neto para eles, eu sou a neta oficial!
Tio Marcos e tio Marcel não são meus tios de verdade, sabe? Eles são
amigos dos meus pais desde sei lá quando.
Dulce fez uma careta como se pensasse.
– E eu acho que eles me escondem alguma coisa! – disse ela. –
Sempre que eu entro em casa e eles estão conversando e rindo de alguma
coisa, o assunto imediatamente muda. Tio Marcel tira os óculos para limpar
e meu pai pigarreia. Há algo que eles não me contam...
– Talvez eles tenham um passado... – disse Chris. – Talvez tenham
assaltado um banco juntos!
– E então por que ainda somos pobres?
– Vocês não são pobres!
– Tá. Classe Média Confortável. O mesmo que pobres, só que
pagamos impostos e não ganhamos nada do Governo.
Chris riu e continuaram a conversar. Não era difícil para Dulce
perceber que Chris se sentia bem com sua família. Ela não conseguia
imaginar como teria sido uma vida sem seus pais, seus tios e seus avós. Chris
certamente fora muito solitário. Ela não se importava em dividir sua família
com ele. Até porque, isso só facilitava ainda mais vê-lo sempre que possível.
Ele se acostumou a jantar com sua família e a ajudar Blanca com a
jardinagem. Ela dizia que o garoto tinha dedo verde. Tudo o que ele
plantava nascia e florescia rapidamente. Blanca chegou a mencionar que
lilases nasceram e floresceram misteriosamente no jardim que ele ajudou a
cuidar. Ela nunca semeara aquelas flores.
Um dia, Dulce chegou do mercado com a mãe e encontrou Chris e seu
pai na cozinha, fazendo macarrão. Eles estavam sorridentes e felizes, com
farinha de trigo no rosto. Almoçaram a macarronada com molho ao sugo
especial com um toque de vinho e conversaram animados sobre as
pequenas coisas do dia a dia que fazem a vida mais rica. Foi um dia perfeito.
Caminharam por cerca de duas horas, tirando fotos e contando
histórias. Marcos contava mais uma vez a história do lobisomem que dois
amigos seus encontraram uma vez no Alto da Boa Vista, quando voltavam
de uma festa, quando Dulce e Chris manifestaram que estavam famintos.
Pararam numa clareira e forraram o tecido vermelho, colocando
sobre ele as iguarias típicas desses passeios na família. Sucos, sanduíches,
bolos, frutas e biscoitos foram sendo colocados e consumidos com boa
conversa e uma brisa mais fresca aliviou o calor e fez as árvores cantarem.
Um pássaro de incrível beleza voou sobre eles e pousou numa
árvore adiante. Ele tinha a cabeça azul brilhante, com o peito laranja, as
asas azuis e uma cauda amarela pontuda. Eles nunca haviam visto um
pássaro como aquele.
– Nossa! Que pássaro lindo! – disse Chris, pegando a câmera para tirar
uma foto.
Assim que se posicionou, o pássaro saltou para uma outra árvore.
Ele parecia olhar para Chris, como se estivesse rindo da peça que estava
pregando. O rapaz o seguiu. Mirou novamente, mas antes do foco ser feito,
o pássaro saltou novamente.
– Qual é? Você é tímido? – reclamou Chris, entrando um pouco mais na
mata.
Estavam todos animados conversando e comendo, mas Fernando
seguia o rapaz com o canto do olho. Quando percebeu que ele tinha sumido
de vista, disse para continuarem que já voltava.
Seguiu pelo mesmo caminho, procurando pela camisa vermelha que
chamava tanta atenção no meio de todo aquele verde.
– Chris? – chamou.
Fernando sabia que a floresta pode ser traiçoeira. Não quis alarmar
ninguém, mas é muito fácil se perder ali. Chamou novamente pelo rapaz e
deu alguns passos. Foi quando percebeu que tudo estava em silêncio.
Franziu o cenho, estranhando aquilo e olhou para trás, onde deveria ouvir
as vozes e risadas de sua família. Não se afastara deles mais do que dez
passos.
– Fernando?
Fernando sentiu que havia alguma coisa errada, e seguiu a voz que o
chamou. Alguns passos depois, encontrou Chris parado numa clareira, a
câmera na mão e o rosto com uma expressão perdida enquanto ele olhava
em volta. Quando Fernando tocou em seu ombro, ele se virou com o susto e
então suspirou aliviado.
– Eu não consegui achar o caminho de volta! – disse, um leve tom de
pânico na voz. – Eu tentei, mas todos os lugares pareciam iguais, eu não
conseguia!
– Tudo bem, tudo bem!... – disse Fernando, tentando acalmá-lo. – Só
temos que voltar por ali, você não está perdido.
Chris tentou se recompor, envergonhado por parecer uma criança
aflita que se perdeu dos pais no shopping, mas Fernando o confortou com um
sorriso. Enlaçou o rapaz num abraço protetor e o guiou de volta, ainda
olhando em volta, intrigado com o silêncio súbito e percebendo uma
estranheza no ar difícil de por em palavras.
Era como se aquela parte da
floresta não pertencesse ao lugar em que estavam antes. Felizmente, o
encontrara e em alguns segundos estariam de volta ao piquenique, entre
risadas e histórias, e poderiam contar o estranho fato que acontecera com
eles, acrescentando mais uma à lista de histórias peculiares que se conta
em volta da fogueira.
Porém, quando deram o segundo passo, algo inesperado aconteceu.
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Autor(a): vondynatica
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Fernando deu entrada no hospital com muito sangue escorrendo pelo rosto e vários ferimentos de arranhões profundos por todo o corpo, o que o tornava uma visão assustadora. Enquanto Marcos e Marcel o apoiavam, levando-o pelos corredores, Blanca e Dulce corriam na frente, pedindo um médico, uma maca, qualquer coisa. O socorro ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 8
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vondy_170 Postado em 25/01/2017 - 05:22:26
Livro 3 - https://fanfics.com.br/fanfic/55691/a-cancao-dos-quatro-ventos-finalizada-vondy- adaptada
-
vondy_170 Postado em 25/01/2017 - 05:20:31
Livro 1 - https://fanfics.com.br/fanfic/48242/lua-das-fadas-vondy-adaptada
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kaillany Postado em 21/12/2016 - 16:58:13
Continua!!!!
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kes_vondy Postado em 06/12/2016 - 02:26:44
CONTINUA
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candy1896 Postado em 04/12/2016 - 22:58:47
CONTINUA
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candy1896 Postado em 04/12/2016 - 19:50:14
CONTINUA