Fanfics Brasil - Capítulo 9 - O Inesperado O Trono Sem Rei

Fanfic: O Trono Sem Rei | Tema: Vondy - Adaptada


Capítulo: Capítulo 9 - O Inesperado

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Se Cláudia soubesse os resultados de suas tramoias, teria ficado em

casa lavando o cabelo. Quando Dulce chegou na escola na segunda-feira,

espantou-se em ser cumprimentada entusiasticamente por...todo mundo!

 

Mesmo pessoas que ela não fazia ideia de quem eram sabiam seu nome e

sorriam quando ela passava. O fato é que sua festa tinha sido um sucesso e

a catapultou para a estratosfera social daquele mundinho que era o

segundo grau em sua escola.

 

Sem saber exatamente como reagir, Dulce sorriu de volta, e contou

suas piadas de Jesus, Moisés e o velhinho jogando golf. Começou a gostar de

toda aquela atenção e quase agradeceu à Cláudia quando esbarrou com ela

no corredor.

 

– Oi, pirada! Já tomou seus remedinhos hoje?

 

– Oi, Cláudia! Ainda não, meu médico falou que você acabou com o

estoque dele! – respondeu Dulce com um sorriso cheio de confiança.

 

Cláudia não achou graça e se aproximou ameaçadoramente de

Dulce.

 

– Olha aqui, eu tentei ser legal com você! – rosnou ela, entredentes. –

Mas você preferiu ficar no meu caminho. Então não chore quando eu passar

por cima de você, porque eu não tenho pena de gente louca! Você vai me

pagar, pode esperar!

 

E saiu, esbarrando propositalmente no ombro de Dulce e quase a

levando junto.

 

– E depois eu é que sou a maluca!... – murmurou Dulce, espantada

com a reação exagerada de Cláudia e agradecida dela não ter se empolgado

com o corredor vazio e aproveitado para lhe puxar os cabelos. Não que ela

não tivesse certeza de se sair muito bem numa briga com Cláudia, mas não

estava com humor para isso.

 

Dulce tomou um pouco de água no bebedouro e enquanto estava de

cabeça baixa, viu um pequeno ser passar correndo de um lado para outro a

cerca de dez metros dela. Quase se engasgou com a cena e saiu correndo

instintivamente para ver para onde ele tinha ido.

 

 Achou uma falha na

parede, uma fenda pela qual um rato passaria normalmente. Dulce se

abaixou e tentou enxergar alguma coisa, mas o buraco era uma mancha

negra que poderia ter alguns centímetros de profundidade ou levar até o

centro da Terra.

 

Quando já estava quase desistindo, dois olhos vermelhos brilharam

dentro do buraco. Dulce tomou um susto tão grande que caiu para trás e

se arrastou para longe do buraco. Levantou-se e correu para sua sala, sem

olhar para trás.

 

Da última vez que contara para alguém que vira fadas, ganhou a

alcunha de louca. Nem cogitou dividir a experiência aterrorizante com

alguém. Mas Chris percebeu que ela estava um tanto calada demais e

perguntou se ela estava bem.

 

– Estou! Só estava pensando...

 

– Em quê? – perguntou ele.

 

Uma resposta atravessada passou pela sua cabeça e ela riu,

lembrando-se de que era assim que suas discussões sempre começavam no

mundo das fadas. Ele querendo saber demais e ela tentando guardar as

coisas para si mesma.

 

– Você nunca falou muito do seu irmão.

 

Chris deu de ombros.

 

– Não há muito o que falar. Não somos muito próximos. Ele trabalha

viajando, quase nunca o vejo.

 

Eles estavam comendo hambúrgueres numa lanchonete cheia.

 

– Como está barulhento aqui hoje! – reclamou Dulce, olhando em

volta.

 

Estava mesmo. Era sexta-feira, todo mundo queria sair na sextafeira.

Pessoas falavam alto, crianças gritavam, risadas enchiam o local em

todos os tons, misturando-se ao cheiro de batatas fritas e hambúrgueres na

chapa.

 

– Está mesmo! – concordou ele, terminando seu sanduíche. – Quer ir

lá pra casa? Eu tenho sorvete e um vídeo game!

 

– Oba! Vamos nessa!

 

Dulce sentiu o perfume dos lilases quando passou pela entrada do

pequeno prédio de três andares. Subiram as escadas, pois não havia

elevador, enquanto ele contava que se mudaram para aquele prédio havia

uns três meses. 

 

Entraram no apartamento de cômodos pequenos, porém

bastante jeitoso, especialmente se considerássemos que dois rapazes

solteiros moravam ali.

 

– Quem ficou com vocês quando eram crianças? – perguntou Dulce,

passando pela sala com algumas camisas largadas no sofá.

 

– Uns parentes distantes... Sinceramente, não lembro de quase nada

dessa época. Meu irmão era quatro anos mais velho e assim que fez 16

anos, pediu a emancipação.

 

Chris tentava arrumar a casa rapidamente, retirando as roupas

largadas pelo caminho e jogando-as dentro de algum armário.

 

Ele ligou o aparelho de som. Blue Moon invadiu a casa numa versão

romântica cantada por uma mulher de voz doce e ligeiramente melancólica.

 

Dulce o olhou perplexa, mas ele não esboçou reação.

 

– Você quer beber alguma coisa? – perguntou ele

 

– Um copo de água seria bom! – respondeu Dulce, tentando

disfarçar a surpresa.

 

Enquanto ele ia até a cozinha, ela continuava passeando pelo

apartamento, observando as poucas fotos. Em uma, havia uma linda família

unida num abraço coletivo. Reconheceu os dois garotos da foto com Ronald

McDonald. Olhou bem para os rostos dos pais, imaginando que pessoas

devem ter sido.

 

Ao lado tinha uma foto do irmão, um rapaz de cabelos escuros e

olhos penetrantes, com uma camisa azul clara aberta nos primeiros botões.

 

Um verdadeiro gato.

 

Ele chegou com dois copos com água e ela bebeu um.

 

– Seu irmão é bonito!

 

– As mulheres o adoram! – concordou ele.

 

Eles se sentaram no sofá e ele serviu sorvete, como prometido.

 

– Você já ouviu aquela teoria de que a realidade é fruto de nossa

mente?

 

Ele a olhou, arqueando a sobrancelha.

 

– Tipo “O Segredo”? Já li algo a respeito, mas pareceu meio maluco.

 

Assim que falou, ele se virou para ela.

 

– Não que haja algo errado com quem acredita nisso!

 

Dulce riu, fazendo-o relaxar.

 

– Meu pai gosta muito de ler sobre isso. Ele e tio Marcel têm altas

discussões sobre o quanto a mente humana pode interferir no corpo, no

mundo, em tudo, eu acho.

 

– E você? Acredita nisso? – perguntou ele, tomando uma colherada

de sorvete.

 

– Acredito em qualquer coisa! – respondeu ela, sem

constrangimento e com um movimento de ombros. – Até em fadas!

 

Eles riram e ele a olhou longamente, com um sorriso no rosto, como

se o sabor doce que sentisse na boca viesse diretamente do sorriso dela. E

foi então que ele se inclinou e lhe deu um beijo. Pega de surpresa, ela sentiu

o coração bater tão rápido que achou que ia ter um ataque cardíaco. Então,

os lábios mornos e doces com sabor de sorvete de flocos e chocolate se

uniram por alguns momentos até, lenta e docemente, se separarem.

 

– Eu acho você incrível... – sussurrou ele, sem saber o que dizer.

 

– Eu acho que estou me apaixonando por você... – respondeu ela,

sem conseguir parar de olhar para aqueles olhos azuis brilhantes e

desenhados de forma tão perfeita que chegavam a parecer impossíveis.

 

Ela tinha pensado em falar mais sobre o quanto a memória de

alguém pode definir quem ele é, quem ele foi e, por conseguinte, quem ele

será. Tinha lido um pouco a respeito e, até visto alguns documentários

sobre isso. Não imaginou que um beijo apagasse completamente sua

memória e, depois dele, nenhuma conversa foi possível.

 

 O vídeo game

também ficou abandonado, enquanto eles mergulhavam em beijos que

pareciam tão breves, mas que se estenderam por algumas horas.

 

O domingo começou cedo. Ali, na mesa do café da manhã, aquele

passeio na floresta de repente não parecia uma ideia tão boa assim.

Blanca, Fernando, Marcel e Marcos se encontraram sete horas da

manhã na mesa de café e quem os visse pensaria que o Apocalipse Zumbi

havia chegado. Tinham olheiras, os cabelos estavam de pé e se

comunicavam por grunhidos.

 

 Eles tinham dormido ali mesmo depois de

muitos copos de vinho e divertidas conversas que eles não podiam ter

quando outras pessoas estavam presentes. Tinha sido divertido, mas agora

pensavam que deviam ter tomado leite e ido dormir às seis da tarde.

 

– Não foi uma boa ideia marcar isso pra hoje... – murmurou Marcel, o

mais inteligivelmente que pôde.

 

– Não, não foi... – concordou Fernando, por mais que detestasse

concordar com Marcel.

 

– Talvez possamos desmarcar – sugeriu Blanca. – Dulce e Chris

devem estar mortos de cansaço também.

 

E nesse momento, Dulce entrou falante pela porta da cozinha,

sentando-se e conversando sobre os sonhos estranhos que teve. Os adultos

da mesa se entreolharam e viram que a idade tinha chegado.

 

– Estamos velhos... – murmurou Fernando...

 

– Quando foi que isso aconteceu? – perguntou Blanca.

 

– Sei lá... – respondeu Marcel com um suspiro e enchendo sua xícara

de café. – Enquanto nós dormíamos, eu acho...

 

Em poucos minutos, a campainha tocou e Dulce correu para

atender, sabendo quem era.

 

– Odeio pessoas pontuais! – reclamou Marcos, enchendo a boca de

pão.

 

Era o tradicional passeio no meio do mato da família, algo que

Fernando, Blanca e Dulce sempre fizeram e que Marcos e Marcel

frequentemente acompanhavam. 

 

Fotografavam pássaros, tocavam em

plantas para diferenciá-las pela textura, observavam insetos e faziam um

piquenique. Marcos definitivamente preferia a praia, mas também se

divertia com essas incursões ecológicas que tanto agradavam Fernando,

sempre encantado com a fauna e flora brasileiras.

 

O carro de Blanca era grande. Era um Citroen Gran C4 Picasso com

sete lugares e que parecia uma nave espacial de noite, quando suas

lanternas acendiam. Era prata e Blanca cuidava dele como se fosse um

filho. O carro estava sempre perfumado e parecendo novo e foi nele que

eles chegaram na Floresta da Tijuca, prontos para a caminhada.

 

Dessa vez, não seguiriam a trilha padrão. Havia uma trilha dentro da

mata fora do circuito tradicional, mas seguro, segundo os panfletos.

Bastava que seguissem as placas de orientação, se mantivessem na trilha e

não se afastassem de seu guia.

 

 O guia era Marcos e isso preocupou Marcel,

já que Marcos nunca sabia para onde estava indo.

 

Mesmo assim, seguiram mata adentro. Era um dia quente e o céu

estava indecentemente azul. Blanca e Fernando caminhavam de mãos dadas,

vendo Dulce e Chris seguirem a frente deles com as mãos dadas.

 

– Quem diria? – disse Blanca com um sorriso. – Nossa menininha

namorando!...

 

– Quem diria mesmo! – concordou Marcos aparecendo ao lado deles.

 

– Eu achei que ela ia ficar solteirona com esse gênio que ela puxou do pai!

 

Dulce e Chris caminhavam de mãos dadas. Por alguns momentos, o

passado a roubou e ela ficou em silêncio, olhando os próprios sapatos.

 

– Pra onde você foi?

 

Ela levantou a cabeça, percebendo que Chris a estava observando com

seu sorriso curioso.

 

– Lembrei que da última vez que fiz esse caminho, eu era uma outra

pessoa...

 

– É mesmo? Mas o Marcos disse que vocês vieram aqui há poucos

meses, apenas...

 

Ela o olhou sorrindo de novo, mas triste de não poder compartilhar

que foi aquele o caminho que fez quando decidiu ir para o Reino das Fadas

atrás da amiga Anahí.

 

– É que o tempo é relativo! – respondeu, enfim.

 

Mas ele não estava muito disposto a deixar o assunto morrer.

 

– E o que aconteceu nesse período para que você se sinta outra

pessoa agora?

 

Dulce abriu um sorriso sincero e o olhou nos olhos dele.

 

– Conheci você...

 

Ele riu, achando que ela estava apenas brincando, mas reconheceu a

sinceridade em sua voz e em seu olhar.

 

– Pois saiba que você também mudou a minha vida...

 

– É mesmo? – perguntou ela, surpresa.

 

– É... Antes eu era um funcionário dos Correios solitário. Ia do

trabalho pra casa, da casa pro trabalho. Não fazia parte de nada. Depois de

você, parece que um mundo inteiro se abriu pra mim.

 

– É mesmo? – ela riu. – Porque algumas pessoas poderiam achar

meus pais e meus tios um tanto... invasivos.

 

Chris balançou a cabeça em negativa.

 

– Não são, não! Eu adoro a sua família!

 

De fato, Dulce temia que seu pai odiasse Chris, mas quando ele

começou a frequentar mais a casa, passaram a conversar cada vez mais.

 

Dulce ousaria dizer que estavam ficando amigos.

 

– Seus tios são pessoas muito... interessantes! – disse ele.

 

– Isso é porque você não viu meus avós...

 

– Você tem avós? – perguntou ele animado.

 

– Tenho seis! Os pais de minha mãe, os pais do tio Marcos e os pais

do tio Marcel! Enquanto não houver um neto para eles, eu sou a neta oficial!

Tio Marcos e tio Marcel não são meus tios de verdade, sabe? Eles são

amigos dos meus pais desde sei lá quando.

 

Dulce fez uma careta como se pensasse.

 

– E eu acho que eles me escondem alguma coisa! – disse ela. –

Sempre que eu entro em casa e eles estão conversando e rindo de alguma

coisa, o assunto imediatamente muda. Tio Marcel tira os óculos para limpar

e meu pai pigarreia. Há algo que eles não me contam...

 

– Talvez eles tenham um passado... – disse Chris. – Talvez tenham

assaltado um banco juntos!

 

– E então por que ainda somos pobres?

 

– Vocês não são pobres!

 

– Tá. Classe Média Confortável. O mesmo que pobres, só que

pagamos impostos e não ganhamos nada do Governo.

 

Chris riu e continuaram a conversar. Não era difícil para Dulce

perceber que Chris se sentia bem com sua família. Ela não conseguia

imaginar como teria sido uma vida sem seus pais, seus tios e seus avós. Chris

certamente fora muito solitário. Ela não se importava em dividir sua família

com ele. Até porque, isso só facilitava ainda mais vê-lo sempre que possível.

 

Ele se acostumou a jantar com sua família e a ajudar Blanca com a

jardinagem. Ela dizia que o garoto tinha dedo verde. Tudo o que ele

plantava nascia e florescia rapidamente. Blanca chegou a mencionar que

lilases nasceram e floresceram misteriosamente no jardim que ele ajudou a

cuidar. Ela nunca semeara aquelas flores.

 

Um dia, Dulce chegou do mercado com a mãe e encontrou Chris e seu

pai na cozinha, fazendo macarrão. Eles estavam sorridentes e felizes, com

farinha de trigo no rosto. Almoçaram a macarronada com molho ao sugo

especial com um toque de vinho e conversaram animados sobre as

pequenas coisas do dia a dia que fazem a vida mais rica. Foi um dia perfeito.

 

Caminharam por cerca de duas horas, tirando fotos e contando

histórias. Marcos contava mais uma vez a história do lobisomem que dois

amigos seus encontraram uma vez no Alto da Boa Vista, quando voltavam

de uma festa, quando Dulce e Chris manifestaram que estavam famintos.

 

Pararam numa clareira e forraram o tecido vermelho, colocando

sobre ele as iguarias típicas desses passeios na família. Sucos, sanduíches,

bolos, frutas e biscoitos foram sendo colocados e consumidos com boa

conversa e uma brisa mais fresca aliviou o calor e fez as árvores cantarem.

 

Um pássaro de incrível beleza voou sobre eles e pousou numa

árvore adiante. Ele tinha a cabeça azul brilhante, com o peito laranja, as

asas azuis e uma cauda amarela pontuda. Eles nunca haviam visto um

pássaro como aquele.

 

– Nossa! Que pássaro lindo! – disse Chris, pegando a câmera para tirar

uma foto.

 

Assim que se posicionou, o pássaro saltou para uma outra árvore.

 

Ele parecia olhar para Chris, como se estivesse rindo da peça que estava

pregando. O rapaz o seguiu. Mirou novamente, mas antes do foco ser feito,

o pássaro saltou novamente.

 

– Qual é? Você é tímido? – reclamou Chris, entrando um pouco mais na

mata.

 

Estavam todos animados conversando e comendo, mas Fernando

seguia o rapaz com o canto do olho. Quando percebeu que ele tinha sumido

de vista, disse para continuarem que já voltava.

 

Seguiu pelo mesmo caminho, procurando pela camisa vermelha que

chamava tanta atenção no meio de todo aquele verde.

 

– Chris? – chamou.

 

Fernando sabia que a floresta pode ser traiçoeira. Não quis alarmar

ninguém, mas é muito fácil se perder ali. Chamou novamente pelo rapaz e

deu alguns passos. Foi quando percebeu que tudo estava em silêncio.

Franziu o cenho, estranhando aquilo e olhou para trás, onde deveria ouvir

as vozes e risadas de sua família. Não se afastara deles mais do que dez

passos.

 

– Fernando?

 

Fernando sentiu que havia alguma coisa errada, e seguiu a voz que o

chamou. Alguns passos depois, encontrou Chris parado numa clareira, a

câmera na mão e o rosto com uma expressão perdida enquanto ele olhava

em volta. Quando Fernando tocou em seu ombro, ele se virou com o susto e

então suspirou aliviado.

 

– Eu não consegui achar o caminho de volta! – disse, um leve tom de

pânico na voz. – Eu tentei, mas todos os lugares pareciam iguais, eu não

conseguia!

 

– Tudo bem, tudo bem!... – disse Fernando, tentando acalmá-lo. – Só

temos que voltar por ali, você não está perdido.

 

Chris tentou se recompor, envergonhado por parecer uma criança

aflita que se perdeu dos pais no shopping, mas Fernando o confortou com um

sorriso. Enlaçou o rapaz num abraço protetor e o guiou de volta, ainda

olhando em volta, intrigado com o silêncio súbito e percebendo uma

estranheza no ar difícil de por em palavras.

 

 Era como se aquela parte da

floresta não pertencesse ao lugar em que estavam antes. Felizmente, o

encontrara e em alguns segundos estariam de volta ao piquenique, entre

risadas e histórias, e poderiam contar o estranho fato que acontecera com

eles, acrescentando mais uma à lista de histórias peculiares que se conta

em volta da fogueira.

 

Porém, quando deram o segundo passo, algo inesperado aconteceu.

 

 


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Autor(a): vondynatica

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Prévia do próximo capítulo

  Fernando deu entrada no hospital com muito sangue escorrendo pelo rosto e vários ferimentos de arranhões profundos por todo o corpo, o que o tornava uma visão assustadora. Enquanto Marcos e Marcel o apoiavam, levando-o pelos corredores, Blanca e Dulce corriam na frente, pedindo um médico, uma maca, qualquer coisa.   O socorro ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



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  • vondy_170 Postado em 25/01/2017 - 05:22:26

    Livro 3 - https://fanfics.com.br/fanfic/55691/a-cancao-dos-quatro-ventos-finalizada-vondy- adaptada

  • vondy_170 Postado em 25/01/2017 - 05:20:31

    Livro 1 - https://fanfics.com.br/fanfic/48242/lua-das-fadas-vondy-adaptada

  • kaillany Postado em 21/12/2016 - 16:58:13

    Continua!!!!

  • kes_vondy Postado em 06/12/2016 - 02:26:44

    CONTINUA

  • candy1896 Postado em 04/12/2016 - 22:58:47

    CONTINUA

  • candy1896 Postado em 04/12/2016 - 19:50:14

    CONTINUA


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