Fanfic: O Trono Sem Rei | Tema: Vondy - Adaptada
Seguiam em seus cavalos em silêncio, alheios à beleza do caminho.
Quando a tristeza faz ninho em nosso coração, retira de tudo a beleza e a
poesia. Não é surpresa que tudo fique subitamente cinza. Essa é a cor da
tristeza e ela a empresta a tudo que toca.
Blanca tentava manter sua mente livre dos seus piores temores, mas
eles pareciam agarrar-se a ela com determinação irritante. Foi quando
percebeu que Marcos dissera alguma coisa que ela não ouvira.
– O quê?
Marcos a olhou como se não tivesse percebido que tinha falado algo.
– Nós vamos achá-los! – repetiu, dessa vez com mais determinação.
Blanca lhe deu aquele sorriso de resignação que ele conhecia e que
odiava. Era o sorriso que dizia: “Não acredito, nem concordo, mas se vai
fazer você feliz, então vou dizer que sim”. E voltou a olhar para o caminho a
sua frente.
Marcos tocou em sua mão, chamando sua atenção novamente.
– Eles são minha família também... – disse ele, olhando-a nos olhos.
Blanca percebeu o quanto estava sendo egoísta em sua dor. Marcos
era o irmão que ela escolhera, seu melhor amigo há quase vinte anos e
estivera presente em todos os momentos durante esse tempo. Ele estava lá
quando decidiram ajudar Fernando, mesmo que ele não merecesse.
Estivera lá
tacando fogo em Loudun – mais de uma vez. Segurou sua mão quando
achou que ia morrer com uma flecha em seu peito. Segurou Dulce nos
braços em seu batismo. Ajudou Fernando a se adaptar a essa nova vida,
tornando-se um inusitado e leal amigo de seu marido também. Sim, Marcos
estivera lá o tempo todo. A dor que ela sentia era do mesmo tamanho que a
dele.
Ela concordou com olhos brilhantes, apertando a mão dele de volta,
deixando claro que compreendia.
– Nós vamos achá-los... – repetiu ele.
Dessa vez ela sorriu e concordou com a cabeça, mas ele podia ver
claramente a diferença. Dessa vez, ela acreditava. Fizeram os cavalos
correrem de novo. O tempo urgia.
Haviam cavalgado por cerca de uma hora e meia, alternando
velocidade e trote para não sobrecarregar os cavalos. Naquele momento,
eles caminhavam, puxando os belos animais pelas rédeas prateadas.
Esticavam as costas e as pernas ao mesmo tempo em que davam uma folga
aos cavalos e descansavam os próprios traseiros.
– Ainda bem que aprendemos a andar de cavalo em Loudun! –
comentou Marcos.
– Com certeza... Minhas aulas de direção não parecem valer nada
nesse lugar.
Uma revoada de pássaros de longas caudas coloridas passou por
eles, deixando um rastro de cor e luz no céu azul, como de deixassem
pequenos flocos de purpurina em seu caminho.
– Nossa! Esse lugar é incrível!... – espantou-se Marcos.
– Olhe isso! – disse Blanca, apontando para o grande rio azul que se
estendia ao lado deles.
A água era tão azul e tão brilhante que simplesmente não parecia
real.
– Caramba! Isso não existe! – exclamou Marcos. – É uma criação do
photoshop, que nem a Angelina Jolie!
Eles caminharam pela sua lateral, sentindo a brisa refrescante e
observando peixes cor de prata serpentearem por baixo do véu de água
cristalina. Ficaram em silêncio por alguns minutos, ouvindo apenas os
pássaros, o vento nas árvores e o trotar suave dos cavalos.
– Gostaria que Marcel tivesse vindo... – disse finalmente Marcos.
Ambos sentiam falta do amigo. Marcel dava um sentido de
segurança e confiança do qual estavam sentindo falta naquele momento.
– Eu sei... – concordou Blanca.
– E não sei se o perdoo por não ter vindo... – continuou Marcos, mais
uma vez dizendo o que ia no coração dos dois.
– Eu lhe disse que não precisava vir conosco... – confessou Blanca. –
Então não posso culpá-lo por ter usado a porta que lhe abri. Marcel não é
como nós, Marcos... Ele não lida bem com essas... coisas!
Marcos respirou profundamente.
– É. Eu sei. Mas ainda assim vou dar uns tapas nele quando
voltarmos!
Levaram os cavalos até a margem para beberem água e
aproveitaram eles mesmos para molharem o rosto e beberem também.
Blanca viu um peixe estranho. Ele se movia sob a água como um lagarto,
lembrando aqueles peixes jurássicos de documentários.
O animal se moveu rapidamente, seguindo na margem, e Blanca o
seguiu, curiosa. Quando ele parou, ela se abaixou, tentando ver melhor. Foi
quando o animal se virou para ela. Blanca deu um salto para trás,
espantada com o focinho de porco ligeiramente assustador que o animal
tinha. Aparentemente, o animal se assustou tanto quanto Blanca, pois
moveu rapidamente suas patas nadadeiras e desapareceu nas águas mais
profundas.
– Nossa! Tem umas criaturinhas bem bizarras por aqui, hein?...
Ninguém respondeu. Ela se virou e não viu Marcos no lugar onde o
deixara. Os cavalos permaneciam ali, aguardando pacientemente, como se
nada tivesse acontecido.
– Marcos?
Blanca adiantou o passo e foi até onde estavam. Gritou pelo nome
do amigo e foi quando o viu dentro d’água. Ele não estava nadando ou coisa
assim. Blanca deu vários passos para dentro da água, tentando ver melhor.
Conseguiu vê-lo dentro do rio, embevecido com uma linda donzela, que o
puxava pelo pescoço sedutoramente. Sem pensar, Blanca mergulhou e
assim que o fez pôde ver claramente o amigo abraçado à bela sereia,
enquanto esta o puxava para baixo.
Blanca mergulhou mais profundamente com vigorosas braçadas, até
agarrar o braço de Marcos. Puxou-o para cima, libertando-o daquele abraço
fatal e buscou a superfície para respirarem novamente.
A sereia, no entanto, não ficou feliz com a interrupção e nadou
velozmente atrás deles, puxando o rapaz pelo braço livre antes que
alcançassem a superfície.
O cabo de guerra não prestigiava Blanca. A sereia agitava agilmente
a grande calda azul brilhante, puxando os dois para o fundo, mas Blanca
não desistiu. O ar estava terminando, o coração começou a bater como um
tambor, alertando que ela precisaria respirar logo.
A sereia os puxou
novamente para baixo e se elevou para ficar cara a cara com a rival. Ela
uma mulher linda com enormes olhos negros e cabelos que se desenhavam
em ondas ao redor do rosto perfeito. Mas ela tinha aquele sorriso de vitória
que Blanca detestava.
Talvez fosse aquele sorriso que ela vira tantas vezes
em pessoas que sentiam prazer em tirar as coisas dos outros, um sorriso de
político e de amante, ou talvez fosse o desespero em ver sua vida terminar
ali, deixando filha e marido à mercê dos monstros que os levaram. Ela não
sabe o que, mas alguma coisa fez Blanca agir.
Num movimento inesperado, Blanca arranhou o rosto da sereia. A
criatura gritou e Blanca não parou para pensar no quão estranho era ouvir
um grito dentro da água. Buscou o ar e puxou Marcos para cima. Em poucos
segundos, que pareceram dolorosamente longos, eles irromperam num
salto, quebrando a superfície espelhada e perfeita em milhares gotas
cintilantes.
Respiraram avidamente e tossiram. Marcos, felizmente, tinha saído
de seu estado abobado e compreendia que era preciso nadar. Avistaram
terra a poucos metros deles e foi exatamente para lá que nadaram,
esperando que nada os agarrasse pelas pernas como no filme Tubarão.
Chegaram na areia branca e macia e se arrastaram para fora da
água. Assim que conseguiu recuperar o fôlego e seus pulmões pararam de
pegar fogo, Blanca virou-se para Marcos.
– Seu idiota!!!
– Eu... Eu...
Ele não sabia se explicar e também não conseguia ar o suficiente
para pensar e falar ao mesmo tempo, mas Blanca já estava se recuperando,
graças a anos de yoga, controle da respiração e boa alimentação.
– Era uma sereia! Uma cretina de uma sereia!!! Quantos filmes você
viu onde sereias arrastam pessoas para a morte? Não morre, desgraçado,
que eu preciso de você para achar Dulce e Fernando!
Marcos não respondeu. Preferiu respirar.
Ficaram ali mais alguns minutos, sentindo as forças voltando às
pernas e braços, acalmando o coração acelerado.
– E Chris! – respondeu finalmente Marcos. – Precisamos achar o Chris
também, ou sua filha vai ter um treco!
– É. E Chris. Não sairemos daqui sem os três... – concordou ela.
Levantaram-se, molhados e ainda pálidos. Somente então olharam
em volta.
– Ué! – disse Marcos. – Cadê os cavalos?
Blanca girou atarantada, não acreditando que aqueles animais tão
bem comportados tinham fugido, até que ela parou de repente e forçou a
vista para ter certeza do que estava vendo.
– Eu não acredito! É só a gente estacionar os cavalos pra vir alguém
e roubá-los!!! – reclamava Marcos, procurando em volta.
– Achei os cavalos... – disse Blanca.
Quando Marcos olhou para ela, Blanca apontou para a margem do
outro lado daquele grande rio azul. Lá longe, um dos cavalos pastava sem
maiores preocupações enquanto o outro os olhava curioso.
– Como eles foram parar lá? – perguntou Marcos, ainda confuso.
– O que vocês estão fazendo aqui?
A voz diferente e com tom de ordem os assustou. Quando se
viraram, se depararam com guardas de roupas incrivelmente brilhantes,
armados com espadas e lanças igualmente reluzentes. Eram cerca de dez
homens armados e o que parecia o comandante deles esperava uma
resposta.
– Sabe? – disse Marcos. – É uma história engraçada! Você teria um
tempinho?
Estavam numa ilha. Ao menos, foi o que deduziram. O rio era largo
demais para terem chegado do outro lado da margem tão rápido, então,
aquilo tinha que ser uma ilha. A dúvida que tinham era que nenhum dos
dois havia visto uma ilha naquele rio que parecia um lago. Os guardas os
levaram pela densa vegetação, cujo verde variava de um verde primaveril a
um verde profundo e escuro.
Marcos tentara tirar alguma informação dos
guardas, mas não teve sucesso. Quando estava pronto para reclamar com
Blanca que aquela gente era muito antipática, foram iluminados pelo sol.
A vegetação densa e opressora subitamente se abria para um céu
colorido de azul, rosa e dourado, onde pássaros e fadas voavam em
profusão. Diante deles, um imenso jardim se estendia colina acima, onde
um palácio de proporções gigantescas se elevava gracioso com flâmulas
tremulantes ao vento.
– UAU!
Foi só o que eles conseguiram dizer diante de tal beleza.
– Fique calma, Blanca! – disse Marcos, tentando acalmar a
companheira. – É um castelo tão bonito! Não pode ser um lugar ruim!
– Já ouviu falar de calabouço?
E Marcos não falou mais nada. Subiram colina acima com facilidade
e foi quando Marcos e Blanca perceberam que já estavam completamente
secos. Ao se aproximarem do castelo, viram pessoas incrivelmente belas e
seres encantados correrem e brincarem. Conforme passavam, paravam
para olhar os prisioneiros, cochichando entre eles.
Adentraram o castelo cujas portas tinham mais de três metros de
altura com esculturas em relevo ao seu redor. O capitão se apresentou e
com voz vigorosa anunciou sua presença.
– Capitão Swenney se apresentando, Majestade! Trazemos invasores
para sua apreciação!
Uma voz feminina se fez ouvir e Marcos e Blanca se encantaram com
a beleza da mulher sentada no trono de pérolas e pedras preciosas.
– Meu pai não está no momento, Capitão! Eu tomarei essas decisões.
Aproximem-se, invasores.
Blanca e Marcos se aproximaram hesitantes. A bela mulher tinha
cabelos que reluziam como ouro e ondulavam até suas costas. Seu rosto era
longo e perfeito e seus olhos eram castanhos avermelhados. Ela se inclinou
para eles.
– O que querem em nossas terras?
– Ir embora! – respondeu prontamente Blanca.
– Que falta de educação, Blanca! – disse Marcos. – Assim eles vão
cuspir na nossa comida!
– Se só o que desejam é deixar a ilha, isso é muito fácil de ser
arranjado. Capitão! Joguem esses dois de volta ao rio!
– Não! – gritou Marcos. – Esse rio tem sereias! Nós quase nos
afogamos!
A moça no trono não pareceu se compadecer e os guardas
começaram a levá-los.
– Nós não podemos ter uma segunda opinião??? – gritou Marcos,
enquanto era arrastado. – É tipo um último pedido!!!
Com um gesto de mãos, a princesa mandou que parassem. Ela fez
um ar pensativo e finalmente se levantou.
– Não posso negar um último pedido a quem vai morrer nas
profundezas das águas... – disse ela. – Seria desumano! Então, chamarei
meu noivo e ele dirá o que fazer com vocês.
Um dos serviçais ao redor do trono saiu para chamar o homem que
tinha o destino deles nas mãos. Marcos e Blanca se aprumaram e tentaram
pensar rápido.
– O que fazemos? – cochichou Blanca.
– Assim que se distraírem com o cara que vão trazer, a gente sai
correndo! – sussurrou de volta Marcos.
Eles esperaram alguns minutos enquanto a princesa voltara a se
sentar em seu trono e os olhava com o rosto impassível. Passos foram
ouvidos e os guardas se empertigaram como se alguém muito importante
estivesse se aproximando.
– É agora!
Assim que Marcos deu o sinal, ele empurrou o guarda que estava ao
seu lado e Blanca empurrou o guarda que estava ao lado dela. Saíram
correndo, tentando se esquivar dos outros dois guardas que estavam logo
atrás. Marcos socou um deles, mas Blanca foi agarrada. Quando ele
percebeu que ela ficara para trás, parou para olhar e foi atropelado por três
guardas que saltaram em cima dele como se estivessem num jogo de
futebol americano.
Uma voz grave ordenou que parassem e os guardas trouxeram os
prisioneiros de volta.
– Isso não é justo!!! Nós não fizemos nada! Nós caímos no canto da
sereia!!! Eu quero meu advogado!!!
– Marcos...
– Eu posso trabalhar!!! Não nos matem! Eu sei cantar!
– Marcos!!!
– Que é?
E finalmente Marcos olhou para o homem que chegara e seu queixo
caiu. Ele estava vestido com uma belíssima túnica de tecido azul e
brilhante, com botas de couro escuras e reluzentes. Um medalhão de ouro
brilhava em seu peito e ele parecia um pouco mais alto. Houve um segundo
de surpresa de ambos os lados. Até que Blanca o quebrou.
– Marcel???
A surpresa foi recíproca. Ficaram alguns segundos boquiabertos se
olhando.
– Como?.. Quando?... O quê?... – Marcos não conseguia ordenar os
pensamentos, muito menos as palavras. Parou para respirar enquanto
olhava para Marcel diante dele.
Marcel estava vestido como um príncipe, com uma pomposa veste
azul com detalhes prateados, com uma espada brilhante na cintura. E ele
parecia tão surpreso quanto eles.
– Onde diabos vocês estavam?! – gritou Marcel, descendo os poucos
degraus que os separavam.
Blanca tentou se aproximar, mas um dos guardas ainda a segurava.
Com um movimento de mão de Marcel, o guarda a soltou. Então a mulher
se aproximou dele e o abraçou.
– Achamos que você não tivesse vindo! – disse ela, quando o soltou.
– Como podem ter achado isso?! – reclamou Marcel. – É claro que eu
vim! Mas quando cheguei, não encontrei vocês!
– Vocês se conhecem?
Marcel se virou para a princesa que os observava curiosa. Ele viu
que estava na hora das apresentações.
– Querida, esses são Blanca e Marcel. São meus melhores amigos. E
Blanca é também minha prima.
A belíssima mulher de cabelos da cor do ouro os olhou ligeiramente
mais interessada.
– Blanca, Marcel... Essa é Oisin dos Cabelos Dourados... Minha noiva.
Segundos constrangedores de silêncio se seguiram.
– Sua o quê?... – balbuciou Blanca.
– Que maravilha ter amigos e uma parenta do meu noivo aqui
conosco! – interrompeu Oisin com um largo movimento de braços e um
sorriso tão largo quanto. – Estou imensamente feliz!
– Feliz? – espantou-se Marcos. – Há pouco você queria nos matar!
– Oh! – a moça levou os delicados dedos à boca. – Desculpem-me por
isso! Vamos preparar um grande banquete para compensar!
– Isso, querida! Arranje tudo! Enquanto isso, deixe-me falar com eles
um pouco, está bem?
Ela lhe deu um suave beijo estalinho no rosto e os deixou. Os
guardas a seguiram. Marcel então se viu sozinho com os amigos, que
continuavam definitivamente perplexos.
– Como chegamos a isso? – perguntou Marcos.
Marcel respirou fundo. Ia confessar uma coisa da qual se
envergonhava.
– Eu hesitei...
Os outros não entenderam.
– Na hora de atravessar o portal... eu hesitei. Tive medo. Morri de
medo, na verdade, do que ia encontrar do outro lado e do que estaria
perdendo do nosso mundo. Demorei alguns minutos para atravessar.
Quando cheguei, vocês não estavam lá.
Eles começaram a caminhar pelo grande salão do castelo, onde
tapeçarias de cores vivas pendiam das paredes e a luz entrava colorida
pelos vitrais das janelas altas.
– Era uma floresta escura e eu corri a esmo, chamando por vocês.
Quando de repente, caí num rio. A correnteza me levou e eu não conseguia
manter a cabeça fora d’água.
– Nossa! – disse Marcos. – Parece eu com minha conta bancária!...
– Achei que ia morrer quando Oisin me salvou.
– Ela é uma sereia? – perguntou Blanca.
– Não exatamente – explicou Marcel. – Ela é uma moça encantada,
filha do rei de Tir Nan Og.
– E quando foi o noivado? Antes ou depois de se secarem? –
perguntou Marcos, cruzando os braços.
– Foi tudo muito rápido! Ela é a mulher mais linda que já vi e salvou
minha vida. Quando o pai dela me perguntou se eu queria tomar a mão
dela, eu aceitei! Parecia a única coisa a fazer! Eu já ia sair para procurar
vocês, quando me chamaram! E onde estão Fernando e Dulce?
Blanca esfregou as têmporas com as pontas dos dedos, tentando
organizar tantas informações, ao mesmo tempo em que respondia.
– Pois é... Sobre Fernando e Dulce... Bem, precisamos conversar...
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Autor(a): vondynatica
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Comentários da Fanfic 8
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vondy_170 Postado em 25/01/2017 - 05:22:26
Livro 3 - https://fanfics.com.br/fanfic/55691/a-cancao-dos-quatro-ventos-finalizada-vondy- adaptada
-
vondy_170 Postado em 25/01/2017 - 05:20:31
Livro 1 - https://fanfics.com.br/fanfic/48242/lua-das-fadas-vondy-adaptada
-
kaillany Postado em 21/12/2016 - 16:58:13
Continua!!!!
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kes_vondy Postado em 06/12/2016 - 02:26:44
CONTINUA
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candy1896 Postado em 04/12/2016 - 22:58:47
CONTINUA
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candy1896 Postado em 04/12/2016 - 19:50:14
CONTINUA