Fanfics Brasil - Capítulo 25 - O Recado de Belinda O Trono Sem Rei

Fanfic: O Trono Sem Rei | Tema: Vondy - Adaptada


Capítulo: Capítulo 25 - O Recado de Belinda

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A noite era fria na cela, o que fez com que Chris e Dulce se

aninhassem juntinhos num monte de feno. Ele esfregava os braços dela,

tentando aquecê-la um pouco. Ela estava com a cabeça recostada em seu

ombro quando se lembrou.

 

– E o seu ombro?

 

Ele nem se lembrava disso. Dulce se virou para ele e abriu sua

camisa, preocupada.

 

– É melhor ver isso! Como você não está sentindo nada?

 

– Não sinto dor nenhuma há algum tempo, na verdade...

 

Dulce retirou com cuidado as bandagens que haviam sido

colocadas esperando ver uma cena horrível, talvez pior do que quando vira

o ferimento antes de ser tratado, quando a carne perfurada grotescamente

exibia buracos enegrecidos de dentes enquanto o sangue rubro ainda

vertia. Apertou os olhos, tentando ver melhor.

 

 A única iluminação vinha do

corredor, onde chamas em tochas tremulavam a noite toda.

 

– Está muito ruim? – perguntou Chris, já se preocupando com o olhar

surpreso dela.

 

– Está curado! – respondeu ela.

 

– O quê?

 

Ele se curvou para tentar ver. Tateou o lugar e sentiu, assombrado,

que havia apenas algumas cicatrizes.

 

– Que fantástico! – comemorou ele. – Frabato é mesmo incrível!

 

– Ele me contou que, quando vivo, trabalhou curando pessoas

através da magia! – disse Dulce, igualmente animada em ver o amigo bem.

 

Eles riram e o momento mudou. Momentos fazem isso. Eles passam,

mudam, crescem, flutuam e por vezes pousam em algum lugar, apenas

observando o desenrolar dos acontecimentos.

 

Chris estava com a camisa semiaberta a alguns centímetros dela e eles

estavam sozinhos. Dulce não conseguiu disfarçar que aquilo mexeu com

ela. Mexeu mesmo.

 

– Está quente hoje... – murmurou ela, se aproximando um

pouquinho mais, sentindo as bochechas arderem.

 

– É, está mesmo... – respondeu ele, sem tirar os olhos dela, e

inclinando o rosto para um beijo.

 

Seus lábios se uniram, eles sentiram o gosto um do outro, de olhos

fechados e corações abertos. Quando seus lábios se separaram, ela tocou o

peito dele, sentindo o desejo que a estava deixando ofegante. Ele baixou

levemente a blusa dela, acariciando delicadamente a curva perfeita do

ombro. Dulce, que nunca fora tocada daquela maneira, arrepiou-se e

sentiu o coração disparar enlouquecidamente.

 

E então, ele parou.

 

Empurrou-a levemente para longe, recostando-se na parede da cela.

 

– Não podemos – disse.

 

– Por que não?! – perguntou ela.

 

Ele olhou para ela, um sorriso desenhado no rosto também de

bochechas coradas.

 

– Quer uma lista? Porque nos conhecemos há menos de três meses.

Porque você é menor de idade. Porque eu não quero que seu pai me mate.

Porque um guarda pode aparecer a qualquer momento e estragar tudo. E,

principalmente, porque será nossa primeira vez e não quero que seja numa

cela fria.

 

Ele a tocou gentilmente no rosto numa carícia sincera.

 

– A vida é uma coleção de lembranças... E você merece lembranças

melhores...

 

Dulce poderia estar frustrada. Mas não estava. Sorriu, imaginando

que tipo de rapaz do mundo dela se preocuparia com sua idade, com seu

pai ou com suas lembranças. Sabia que ele tinha razão. Não era assim que

queria se lembrar de um momento tão importante.

 

Então ela o beijou ternamente e voltou a se recostar no ombro dele.

 

– Obrigada...

 

Ele a beijou na testa e fecharam os olhos, dormindo um pouco na

cela que, afinal, já não estava tão fria.

Dormiram pesadamente e acordaram com sons metálicos na grade

da prisão. Chris e Dulce se levantaram atordoados, com feno na boca e nos

cabelos desgrenhados e viram um guarda elfo abrindo a cela para eles.

 

– A rainha quer falar com vocês.

 

Eles se entreolharam e saíram da cela, imaginando qual seria o

humor da rainha naquela manhã. Foram guiados pelos corredores escuros

das masmorras e por escadas de pedra, até que estavam finalmente fora do

castelo. Caminharam mais um pouco, seguindo o guarda, até um imenso

jardim de flores de tantas cores que eles pareciam uma criação de um

quadro surreal.

 

 No meio das flores, a rainha Belinda observava um pássaro

nas mãos. Seus cabelos esvoaçavam levemente com o vento, e seu vestido

parecia dançar. Era uma visão pura da beleza.

 

– Majestade? – disse o guarda.

 

– Sshhh! – pediu a rainha, voltando sua atenção para o pássaro cor

de terra pousado em sua mão. – Continue, querido, então, o que aconteceu

depois?

 

O pássaro cantou, agitou as asinhas, contanto sua história com um

certo ar de indignação. A rainha o ouviu com ar sério. Quando ele terminou,

ela o tocou. Ele brilhou por alguns segundos e então voltou a ser um

pássaro comum.

 

– Vá, querido! Vá e leve a sorte e a inspiração de Belinda para os que

cuidam de você e seus irmãos!

 

E então ele voou, misturando-se a outros pássaros e borboletas que

coloriam o jardim. A rainha se voltou para os visitantes. Fez um movimento

com a mão, dispensando o guarda, e se aproximou do casal ligeiramente

amarrotado.

 

– Sabe o que ele me contou? – perguntou a rainha.

 

Os dois balançaram a cabeça lentamente.

 

– Que um casal de humanos sempre os alimentava em suas janelas,

mas uma vizinha deles reclamou com o condomínio e agora eles não podem

mais fazer isso! A vizinha disse que os passarinhos estavam invadindo sua

casa e atacando sua família! Quem inventa uma história dessas? Quem se

diverte dificultando a vida de passarinhos?!

 

A rainha os olhou com mais atenção.

 

– Vocês estão horríveis!

 

Dulce tentou se ajeitar e Chris passou a mão nos cabelos, tirando

algum feno dele.

 

– Desculpe, não tinha espelho na cela... – murmurou Dulce, que

levou um cutucão de Chris, que não estava muito disposto a voltar pra prisão.

 

– É pra evitar suicídios! – explicou a rainha.

 

Ela começou a andar pelos jardins, e os dois jovens a

acompanharam.

 

– Meu mundo está em crise, sabiam? – disse ela.

 

– Ouvimos dizer – respondeu Chris.

 

– Temos dois reis muito zangados doidos para começar uma guerra

e nenhum dos dois quer me ouvir. Que tipo de rainha eu sou, se eles não

querem me ouvir?

 

– A senhora não pode depô-los? – perguntou Dulce, buscando uma

solução simples, removendo o problema.

 

– Se eu pudesse, já teria feito! – resmungou a rainha. – Mas não

posso. Não posso impor coisas ao mundo. Posso guiar, orientar,

aconselhar... Mas não posso impor. Mas sabe de quem é a culpa disso tudo?

 

A rainha se virou para eles com olhos acusadores, fazendo-os

pararem de repente.

 

– De vocês!

 

– Nossa?! – perguntaram os dois em uníssono.

 

– Sua! Dos seus pais! E dos pais dos seus pais! E dos seus vizinhos,

amigos, inimigos! Enfim, da sua espécie inteira!

 

A rainha se pôs a caminhar novamente, e eles sentiram o vento se

agitar, retirando algumas flores de seus galhos e levando suas pétalas para

longe. Mesmo assim, continuaram seguindo Belinda.

 

– Tudo o que vocês fazem no seu mundo afeta outros mundos,

inclusive o meu! Quando imbecis matam milhões de peixes com um

vazamento, nossos rios do reino encantado entram em desequilíbrio.

Quando um retardado maltrata um animal, nossos habitantes mais

inclinados à violência se tornam ainda mais violentos! Seu povo está

completamente desequilibrado, vivendo de consumo desnecessário, dando

mais valor ao dinheiro do que a si mesmos, julgando as pessoas pelo que

elas possuem, tratando coisas como pessoas e pessoas como coisas! E, junto

com isso, vocês têm o instinto, o impulso, a energia criadora voltada apenas

para conquistar uma casa mais cara, num bairro da moda, um carro melhor

e roupas mais caras, tudo que faça com que os outros lhes deem valor pelo

que vocês têm e não pelo que vocês realmente valem!

 

O vento jogava os cabelos deles para todos os lados. Belinda então

suspirou e pegou uma flor caída aos seus pés. Somente então Chris e Dulce

perceberam que estavam na beira de um jardim suspenso. 

 

Dali, podiam ver

todo o reino, até as montanhas cobertas de neve ao longe, onde um dragão

voava entre as nuvens. Eram planícies e rios brilhantes, florestas, colinas,

sendo cobertos pelas nuvens e descobertos pelo Sol numa visão

estonteante.

 

Belinda soprou a flor e suas pétalas-sementes voaram para longe.

Ela se virou novamente para eles, o semblante conformado quase

transformando-a em outra pessoa.

 

– Mas nosso mundo também muda o seu... – disse ela. – Se nossos

mares se enfurecem, vocês têm tsunamis. Se nossa violência aumenta,

vocês têm vulcões e incêndios. Se nos falta doçura, vocês têm secas e 

morte.Terremotos, furacões, tornados, maremotos, secas, enchentes... No final, vocês sofrerão tanto quanto nós. A diferença é que vocês têm escolha.

Belinda se virou e passou por eles, retomando o caminho de volta ao

castelo.– Vou lhes ceder Ipso e Facto para irem até a cidade mais próxima.

Eles voltam assim que os deixarem lá, em troca de um pequeno favor.

 

– Nós achávamos que você poderia nos dizer onde estão meus pais...

 

– disse Dulce, num fiapo de voz.

 

Belinda se voltou novamente para eles.

 

– Eles vieram sequestrados para o meu mundo, como sua amiga

Anahí?

 

– Err... Não.

 

– Então não posso ajudá-los. Só tenho como saber o paradeiro de

humanos que vieram à força pra cá. Os que vêm por conta própria estão à

sua própria sorte.

 

– Eles foram raptados depois, serve? – perguntou Chris.

 

– Não.

 

Ficaram em silêncio por alguns segundos enquanto a rainha

continuava olhando para eles.

 

– Terminaram? Posso dizer o que quero em troca da carona nos

meus grifos?

 

Eles anuíram com a cabeça.

 

– Quando voltarem... SE voltarem para seu mundo, digam aos

humanos de lá para...

 

Belinda estufou o peito, seus olhos brilharam e seus cabelos

esvoaçaram, como se ela fosse falar uma longa lista de coisas que os

humanos precisassem fazer para evitar o fim inexorável de seu próprio

mundo e de vários outros interligados. Mas então, os olhos dela foram mais

longe, além das nuvens cor de ouro que cercavam e sustentavam o castelo,

além do azul do céu infinito, além das montanhas de gelo. Seus ombros

relaxaram e seus lábios se fecharam num sorriso.

 

– Digam a eles para serem gentis...

 

Foi o que ela disse, antes de se virar e continuar seu caminho.

 

– Com quem?

Belinda se virou para eles, como se tivesse saído de algum sonho

bonito. A pergunta viera de Dulce. A rainha sorriu de novo e respondeu

como se fosse óbvio.

 

– Com todos, ué! Com tudo! Em todo lugar, o tempo todo! Digam a

eles para serem gentis.

 

A manhã começou mais cedo para Blanca, Marcos e Marcel. Havia

pressa em todo mundo. Fergus tinha usado seu turno para pensar sobre

levar sozinho a princesa até seu destino, já que não podia contar com os

estranhos.

 

 Não que ele não confiasse em si mesmo, mas... Havia algo errado,

ele podia sentir. De alguma forma, aqueles estranhos lhe passavam mais

confiança e gostaria de poder contar com eles. Não por sua segurança, que

não era importante, mas pela segurança de Maeve. Quer dizer, da princesa

Maeve. Ele não podia se esquecer disso...

 

Chegaram na Floresta Perdida. Era um pouco mais sombria do que

esperavam. As árvores eram juntas e pareciam observá-los. Eram enormes

e suas copas tapavam o Sol.

 

– Fiquem juntos... – mandou Marcel.

 

– Como vamos achar o tal do fauno? – perguntou Fergus.

 

– Podemos seguir as placas! – respondeu Marcos.

E quando Marcel já ia dar um passa-fora nele pela resposta cretina,

viu que Marcos olhava para uma placa de madeira onde se lia: “Morada do

Fauno”.– Não pode ser tão simples... – resmungou ele, enquanto seguia os

outros pelo caminho de árvores antigas. – Deve ser uma armadilha...

 

A desconfiança de Marcel não era absurda. Seguiram pelo caminho

cada vez mais escuro e úmido, prestando atenção em cada movimento, em

cada som, até chegarem num grande espaço de árvores milenares e colunas

de alguma construção mais antiga que o tempo até onde o conhecemos.

 

Eles pararam e Blanca saltou do seu cavalo. Passou a mão em uma das

colunas, retirando um pouco de hera, e se surpreendeu ao ver uma escrita

antiga gravada nas ruínas. Não parecia egípcio, ou celta, ou nada que ela

conhecesse. Marcel e Marcos desceram também. Em alguns minutos,

Fergus e Maeve fizeram o mesmo.

 

– Bem-vindos ao meu humilde lar!

 

A voz assustou os outros e a visão os apavorou. Não sabiam bem o

que esperar de um fauno, mas certamente não esperavam uma criatura de

mais quase três metros que parecia tão velha quanto aquelas árvores. Ele

tinha um rosto animalesco e patas de bode e se movia lentamente.

 

O fauno ancião sorriu para eles. Ao menos, era o que achavam.

 

– Não tenham medo, viajantes! – disse ele, numa voz ligeiramente

sibilante. – Este velho fauno não lhes fará mal...

 

Essa última frase parecia imbuída de uma ironia perigosa. Blanca foi

a primeira a tomar coragem e se aproximar.

 

– Senhor, pedimos desculpas por invadir sua casa – disse ela, na voz

mais firme que podia. – Mas viemos de muito longe porque nos disseram

que sua sabedoria poderia nos ajudar.

 

O fauno ergueu-se um pouco mais, colocando uma das mãos no

queixo enquanto abria seu estranho sorriso.

 

– Sabedoria??? É isso que procuram?? – ele riu. – Isso é tão estranho!

Ninguém jamais veio até mim procurar sabedoria! Procuram riquezas,

ouro, amor, saúde, proteção... Mas nunca buscaram sabedoria!...

 

O fauno caminhou entre eles e fez uma reverência para a moça ruiva.

 

– Majestade... Espero que chegue bem ao seu destino e consiga viver

ao lado de um homem que não ama, especialmente depois que encontrar o

amor de verdade...

 

Ele olhou para cada um dos visitantes como se pudesse ver muito

além de suas aparências. Provavelmente, podia. Mas não disse nada. Virouse

para Blanca novamente.

 

– Minha bela dama, há tempos não recebo uma visita tão nobre e tão

formosa!... Me diga, o que este humilde fauno pode fazer por você?

 

Blanca temeu que ele estivesse brincando, que não fosse dizer o que

queria saber, que tudo fosse uma grande piada. Não era isso que faunos

faziam? Brincadeiras? Mas que escolha ela tinha?

 

– Estamos procurando por quatro pessoas – respondeu ela. –

Precisamos que nos digam onde elas estão.

 

O Fauno caminhou novamente pelo lugar como se pensasse

longamente, a pele áspera refletindo a pouca luz. Então, virou-se

novamente para ela.

 

– Lamento. Só posso lhe dizer onde está uma.

 

Eles se entreolharam.

 

– Por quê?

 

– Porque são as regras! – respondeu ele como se fosse óbvio. –

Escolha uma pessoa, e lhe direi onde ela está, sem lhe cobrar nada!

Marcel, Marcos e Blanca trocaram olhares e cochicharam.

 

– Fernando, Eileen e Dulce estavam juntos – disse Marcel. – É provável

que se localizarmos um, achemos os outros dois.

 

– E quanto a Chris? – perguntou Marcos. – Como o acharemos?

 

– Daremos um jeito! – respondeu Marcel. – Ficará mais fácil com

Fernando e Dulce do nosso lado.

 

Blanca não disse nada. Mordeu o lábio inferior enquanto pensava. O

Fauno continuava esperando pela decisão com seu sorriso enigmático.

 

– Diga-me onde está Fernando Grandier! – disse ela, em tom firme.

 

O Fauno caminhou até ela lentamente.

 

– Que bom! Temos um vencedor! Então, me diga, como é que ele é?

 

– Alto, arrogante, bonitão, cabeludo e estava com duas garotas com

ele – respondeu prontamente Marcos.

O Fauno parou pra pensar como se fizesse um esforço de memória.

 

– Hummm.... Pois eu lhes digo que ele está...

Eles arregalaram os olhos, vendo o dedo ossudo e comprido do

fauno girar no ar, até apontar numa direção.

 

– Bem ali!

 

Eles se viraram para onde ele apontou e se depararam com Fernando e

Eileen, se aproximando surpresos com a cena. Blanca correu e abraçou o

marido, sem conseguir conter as lágrimas de alegria.

 

– Essa até que foi fácil! – riu o Fauno.

 

 


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Autor(a): vondynatica

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



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  • vondy_170 Postado em 25/01/2017 - 05:22:26

    Livro 3 - https://fanfics.com.br/fanfic/55691/a-cancao-dos-quatro-ventos-finalizada-vondy- adaptada

  • vondy_170 Postado em 25/01/2017 - 05:20:31

    Livro 1 - https://fanfics.com.br/fanfic/48242/lua-das-fadas-vondy-adaptada

  • kaillany Postado em 21/12/2016 - 16:58:13

    Continua!!!!

  • kes_vondy Postado em 06/12/2016 - 02:26:44

    CONTINUA

  • candy1896 Postado em 04/12/2016 - 22:58:47

    CONTINUA

  • candy1896 Postado em 04/12/2016 - 19:50:14

    CONTINUA


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