Fanfics Brasil - Capítulo 3 - As Coisas em Que Acreditamos O Trono Sem Rei

Fanfic: O Trono Sem Rei | Tema: Vondy - Adaptada


Capítulo: Capítulo 3 - As Coisas em Que Acreditamos

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Os tempos mudaram! Hoje, a mulher é independente desde cedo!

Meninas saem por aí namorando e beijando desconhecidos em boates aos

13 anos! Adolescentes têm permissão para levar seus namorados ou

namoradas para passar a noite em suas casas! Vivemos numa época

dourada de liberdade e tolerância!!!

 

Não na casa de Dulce. Lá, as coisas ainda eram como antigamente.

 

Dulce nunca ligou muito pra isso... até aquele momento.

 

– É bom que tenha uma explicação para estar chegando a essa hora...

– disse seu pai com um tom de voz que ela raramente ouvira e que preferia

nunca mais ouvir de novo: rouco, baixo, grave e assustador, o tom de voz

que a fazia achar que ele ia matá-la e enterrar seu corpo no quintal. Seu

sotaque francês, mais suave quando estava calmo, ficava muito mais

acentuado quando ele perdia a calma.

 

– Mas não são nem onze horas! – tentou se explicar ela.

 

Fernando deu um passo a frente, os olhos negros muito duros

encarando a filha, os braços cruzados.

 

– E é bom explicar também o rapaz que acabou de beijá-la no

portão...Dulce engoliu em seco. Olhou para a mãe num pedido de socorro.

 

Seu pai sempre fora muito rígido e muitas vezes parecia alguém de algum

século distante. Blanca interferiu.

 

– Nós confiamos em você, querida – disse Blanca, mantendo a calma.

 

– Mas você ao menos podia ter ligado para dizer onde estava! Saiu para

tomar um sorvete às cinco da tarde e só está voltando agora! O que houve

com seu celular?

 

Foi quando Dulce se lembrou do erro fatal. Meteu a mão na bolsa e

retirou o celular, confirmando suas suspeitas.

 

– Desculpe! – pediu ela, reconhecendo o erro. – Eu o desliguei

quando entramos no cinema e esqueci de religar.

 

– Cinema??? – quase gritou seu pai. – Você foi ao cinema com aquele

rapaz?! Sem nos avisar?

 

E, de repente, Dulce se encheu de uma revolta explosiva.

 

– Fui! E eu não preciso avisar cada passo que eu dou! As garotas da

minha escola vão aonde quiserem, fazem o que quiserem e já andam com

rapazes há muito tempo!

 

Fernando Espinoza descruzou os braços e seus olhos faiscaram. Ele deu

um passo na direção dela e Dulce teve certeza de que ele tinha crescido em

algum passe de mágica, pois ele parecia subitamente ter mais de dois

metros.– As garotas da sua escola não são minhas filhas! E nenhuma delas

vive debaixo do meu teto! Então, é bom não usar esse tom de voz com seus

pais de novo, ou vai ter que esperar até o inferno congelar pra sair de casa

de novo! Se continuar se comportando desse jeito, eu a meto num

convento!

 

Os olhos de Dulce se encheram d’água, não pela ameaça absurda de

mandá-la para um convento como se estivessem no século XVII, mas pelo

tom de voz que o pai usou e pelo olhar que ele lançou a ela. Os dois sempre

foram amigos e foi a primeira vez que essa amizade parecia ter sido

momentaneamente rompida. Porém, ela também estava zangada e não

queria que ele a visse chorando ou magoada. Virou-se e subiu as escadas

correndo, ouvindo-o chamar seu nome algumas vezes. Entrou em seu

quarto e trancou a porta.

 

Na sala, Blanca permanecia de braços cruzados, olhando

calmamente o marido ter um chilique. O temperamento de Fernando nunca

fora lá essas coisas e ela já estava acostumada às suas explosões de ira. Ele

se virou para ela perplexo.

 

– Você viu isso?! – disse ele.

 

– Vi – respondeu ela, sem se alterar. – Eu disse que o motivo das

mudanças de humor dela era um garoto. Você não quis me ouvir. Vamos lá,

Fernando, é melhor do que sua teoria dela estar envolvida com drogas.

 

Fernando passou a mão nos cabelos negros que lhe caíam pelos

ombros. Há algum tempo as mechas das têmporas já tinham ficado

prateadas, mas sua vaidade e orgulho não permitiriam que o tempo

imprimisse nele sua marca. Decidiu que morreria com os cabelos da cor das

asas do corvo e ficou grato aos milhares de produtos disponíveis para que

isso fosse possível.

 

– Não é? – insistiu Blanca, esperando uma resposta.

 

– Espere, ainda estou pensando!

 

Ela foi até ele e o abraçou carinhosamente, puxando-o para o sofá,

onde sentaram-se juntos.

 

– Fernando, nossa menina está crescendo... – disse ela. – Acontece com

todos.

 

– Ainda ontem eu lhe trouxe doces do trabalho!... – dizia ele,

incrédulo.

 

– E você ainda lhe trará muitos doces, porque ela continuará

gostando de doces e continuará amando o pai dela. Ela vai namorar, se

magoar, namorar de novo, noivar, casar, ter filhos e, mesmo quando tiver

cabelos prateados, ainda será sua menininha. É assim com filhos.

 

– Como você sabe? – perguntou ele.

 

– Sabedoria de mãe. Agora, vá falar com ela. Não deixe que ela vá

dormir achando que você a odeia ou coisa assim.

 

Ele suspirou. E então beijou a esposa e se levantou.

 

– E é bom que ela não fique com cabelos prateados! – disse por fim. –

 

Ela que aprenda a enganar a idade como nós!

 

Em seu quarto, Dulce limpava as lágrimas, imaginando que se

tivesse avisado onde estava, tudo isso teria sido evitado. Sentiu uma imensa

falta de Analice, pois esta seria a hora em que ligaria para ela para chorar

pitangas. Leves batidas na porta a fizeram se recompor mais rápido. Ouviu

a voz de seu pai pedindo para vê-la. Já não parecia zangado. A menina abriu

a porta e o viu pelo vão.

 

– Podemos conversar? – perguntou ele.

 

– Você vai conversar ou gritar comigo? – respondeu ela.

 

– Só conversar, eu prometo.

 

Ela terminou de abrir a porta e ele entrou. Ela se sentou na cama e

abraçou uma ovelha amarela de pelúcia que, não sabia porque, sempre lhe

dava um conforto imediato. Ele se sentou ao lado dela.

 

– Me desculpe pela minha explosão lá embaixo – disse ele. Fernando

sempre fora muito orgulhoso e Dulce não tinha ideia de como tinha sido

difícil para ele dizer aquelas palavras.

 

– Me desculpe por não ter avisado onde estava – respondeu ela.

 

– E com quem.

 

– E com quem – concordou ela.

 

– Sua mãe me falou que você estava crescendo e que eu vou ter que

aprender a lidar com isso. Então, deixe-me perguntar, existe alguma chance

de você continuar essa garotinha linda até, mais ou menos, os quarenta

anos, e esperar eu morrer até procurar um namorado?

 

Dulce riu, aliviando a tensão.

 

– É, eu achei que não... – disse ele, sorrindo também. – Então, sua

mãe tem razão. Terei que aprender a lidar com isso. E pra isso, preciso da

sua ajuda. Preciso que siga algumas regras para que aquele cara nervoso

que você viu lá embaixo não apareça de novo.

 

Dulce apertou a ovelha.

 

– Que regras?

 

– Pra começar, eu quero conhecê-lo. Não quero você andando por aí

com um rapaz que eu não conheço e que não me conhece. Preciso que ele

saiba que eu posso matá-lo se fizer alguma coisa errada.

 

Dulce pensou um pouco e concordou lentamente com a cabeça.

 

– Em segundo lugar, eu quero saber onde vocês estão. Não quero

que suma, como fez hoje. Quero que avise a mim ou a sua mãe se forem

esticar um cinema ou coisa assim. E quero o celular dele também!

 

– E a identidade, CPF e comprovante de residência também,

suponho.

 

– É uma boa ideia!

 

Eles riram de novo.

 

– Tudo bem, eu farei essas coisas todas – concordou ela. – Não são

regras malucas. E de qualquer forma, é melhor que o convento!

 

– Ou um encontro com o Mr. Hyde!

 

Eles se abraçaram e Dulce ficou feliz em ter feito as pazes.

 

No jantar, Dulce contou um pouco sobre seu acompanhante, o pivô

de toda a discórdia. Não teve muito tempo para pensar, até estar sozinha

em seu quarto de novo. Uma luminária de fibra ótica enchia o quarto de

cores, fazendo-a se lembrar do mundo das fadas. Seu coração se

entristeceu. O anjo que a acompanhara em sua aventura atrás de Analice

não voltara para ela, como pensara. As semelhanças, no entanto, eram

tantas que ela não sabia como ele não podia ser o anjo. Buscou explicações.

 

Talvez, a foto fosse falsa. Talvez, ele se lembrasse de tudo, mas estivesse

mentindo para ela. Mas por que ele faria isso?

Deu um longo e profundo suspiro. E se não fosse ele? Sentia-se

traindo sua memória ao sair com outro. Se não fosse ele, pensou,

terminaria tudo...

 

Tentava entender as aplicações práticas da álgebra em seu livro com

o lápis na boca quando alguém parou ao seu lado. Virou e deu de cara com

Cláudia.– Oi, Beatriz!

 

– É Dulce!

 

– Que seja! O seu... amigo, o Chris, quando vai vê-lo de novo?

 

– Hoje, por quê? Quer saber o endereço pra atrapalhar tudo de

novo?

 

A loirinha riu sonoramente, dando-lhe um tapinha no braço.

 

– Você é hilária, Bia! Não, eu só queria entregar pra ele um convite

para uma festa que vou dar neste fim de semana! Você pode ir também se

quiser, é claro! Então... – ela estendeu um envelope preto com letras

prateadas e perfume de rosas para Dulce, – Você entrega pra mim?

 

Dulce não pegou o envelope de imediato, mas com um suspiro,

pegou-o da mão da loira, que abriu seu sorriso perfeito. Cláudia agradeceu

e se juntou às amigas. Dulce tentou não pensar em porque elas riam tanto

e voltou sua atenção para o livro.

 

– Você recebeu um convite para a festa da Cláudia?

 

Ela ergueu de novo a cabeça e deu de cara com Lucile, uma garota de

cabelos lisos e castanhos que também nunca falara com ela. Subitamente,

Dulce ficara popular.

 

– Mais ou menos.

 

– Mas ela lhe entregou o convite, não foi?

 

– Foi, mas ela não está interessada que eu vá. Ela quer que... um

amigo meu vá.

 

– Aah... E ele vai?

 

– Sei lá, Lucile! Vai ver se eu tô na esquina, vai! Tô ocupada aqui!

 

– Ai, que garota grossa!...

 

O professor entrou na sala e todos voltaram aos seus lugares. Dulce

ainda ouviu um burburinho e esperou que não envolvesse o nome dela,

mas sabia que era um desperdício de pedido.

Assim que saiu da escola, foi para casa, tomou um banho e trocou de

roupa. Blanca e Fernando estavam em seus trabalhos. A mãe trabalhava com

restauração de livros antigos. Fernando era professor de História Francesa e

Europa Medieval na universidade da cidade. Dulce os avisara que ia

lanchar com Chris, e que, dessa vez, ela voltaria cedo. Passou um pouco de

maquiagem, coisa que não costumava fazer e colocou um enfeite no cabelo.

Passou um perfume que a deixou com cheiro de baunilha e foi embora.

 

Em alguns minutos, estava na pracinha e, dessa vez, ele já estava lá.

Dulce estava decidida a não se deixar encantar por ele, a não se apaixonar

ou se apegar, pois se confirmasse suas suspeitas de que ele não era quem

ela achava que era, terminaria tudo. Ela não pensou que, independente do

quanto se preparasse, ele não sabia disso, e poderia terminar com o

coração irremediavelmente partido.

 

Mesmo com toda sua resolução, Dulce não conseguiu evitar que seu

coração derretesse num sorriso quando o viu e ele abriu o maior sorriso

para ela. Foram até uma pizzaria e Dulce olhou em volta pra ver se Cláudia

e suas asseclas não estavam escondidas atrás de alguma moita ou debaixo

de alguma mesa esperando para interromper de novo a conversa deles.

Conversaram sobre amenidades enquanto olhavam o menu.

 

– O que é a portuguesa mesmo? – perguntou Dulce.

 

– É aquela pizza que vem com tudo o que você não gosta em cima

pra você ter o trabalho de ficar tirando – respondeu prontamente ele.

 

– Como o Big Mac! – completou Dulce. – Eu passo anos sem pedir

um Big Mac, até que um dia eu vejo a foto e penso: “Parece tão bom! Por

que eu nunca peço?” Aí eu peço e lembro que eu detesto cebola e picles, e

tenho que ficar tirando!

 

Decidiram-se por uma pizza de frango ao catupiry, e pediram seus

refrigerantes. Enquanto ele falava dos pequenos acontecimentos do seu dia,

Dulce procurava uma brecha para saber mais sobre ele, para ter certeza se

ele era mesmo o anjo por quem seu coração batia.

 

– Eu esqueci de perguntar uma coisa! – disse Dulce, assim que a

pizza chegou – Por que não traz na carteira uma foto mais recente de você e

seu irmão? Ali, vocês ainda eram crianças!

 

O sorriso de Chris desvaneceu e ele pareceu triste.

 

– É que aquele dia foi especial. Pra nós dois.

 

Dulce poderia ter parado por ali, mas se parasse, não seria Dulce,

que, muitas vezes, tinha a sutileza de um trator. Puxara isso de seu pai.

 

– Por quê? Foi a primeira vez que vocês ganharam um brinquedinho

no MacLanche Feliz?

 

Chris a olhou nos olhos, a pizza ainda intocada.

 

– Foi a última vez que nossa família esteve toda junta – respondeu

ele. – Nossos pais morreram num acidente de carro alguns dias depois.

Dulce sentiu todo o sangue parar de correr em suas veias. Naquele

momento, desejou que terroristas armados ou psicóticos com

metralhadoras invadissem aquela lanchonete e a matassem imediatamente.

 

Mas nada disso aconteceu e ela continuou ali, olhando para ele.

 

– Eu sinto muito – foi o que conseguiu dizer.

 

– Tudo bem – disse ele, tentando disfarçar a voz que falhava. – Já faz

muito tempo. Já superamos.

 

Dulce sabia o que era perder alguém que se ama de maneira tão

súbita e sabia muito bem que não se supera esse tipo de coisa. A gente se

acostuma com a dor. Mas ela sempre está lá.

 

– Nossa... Me sinto uma imbecil... Tem algum feitiço para que o chão

se abra e me engula? Porque eu ficaria feliz de fazê-lo agora!

Chris riu, tentando descontrair um pouco a conversa.

 

– Não fique assim. É sempre um momento constrangedor quando o

assunto vem à baila. E achei melhor que falássemos logo, assim pelo menos

eu não fico esperando quando terei que falar disso. É como tirar um bandaid.

 

Começaram a comer a pizza e ele mesmo puxou outro assunto,

percebendo que a moça continuava envergonhada e culpada.

 

– Sabia que somos quase vizinhos?

 

Ela ergueu os olhos para ele, um tanto surpresa.

 

– Moro a apenas duas ruas de você. Podemos ir lá um dia desses!

Ronald tem um Wii que quase nunca usa, podemos jogar se você gostar.

 

– OK... Eu percebi que você gosta de ler – disse ela, pegando algo em

sua bolsa. – E achei que você poderia gostar desse livro.

 

Ele pegou o livro curioso.

 

– O que é isso? – perguntou ele, enquanto folheava um velho livro de

páginas amareladas repleto de ilustrações de seres encantados e textos

escritos à mão sobre eles.

 

– Um livro sobre seres encantados.

 

Ele riu.

 

– Que interessante!

 

– Você gostou?

 

– Claro! Sempre fico surpreso com a imaginação dos artistas!

 

– Como assim?

 

Ele fechou o livro, voltando a olhar pra ela.

 

– Eu acho muito criativa a pessoa que faz um livro desses! Afinal,

tirar tudo isso da cabeça não deve ser fácil!

 

– Isso não foi “tirado da cabeça”! – disse Dulce. – São descrições de

um mundo que existe além do nosso!

 

Ele pareceu surpreso.

 

– Sério que você acredita nessas bobagens?

 

– Não são bobagens! – irritou-se Dulce.

 

– Desculpe, não quis ofendê-la! – disse ele, rindo.

 

Um telefone tocou Blue Moon na bolsa de Dulce.

 

– Melhor atender... – disse Chris. – Pode ser o Papai Noel com uma

crise de logística...

 

– Vai se catar! Alô!

 

Dulce arregalou os olhos de surpresa. Não era o Papai Noel. Estava

mais pra Grinch.

 

Quando desligou, retirou um envelope preto da bolsa e entregou pra

ele.

 

– Aquela maluca da Cláudia me ligou agora pedindo pra eu não

esquecer de te entregar.

 

Chris parou de rir e olhou em volta, procurando ver se Cláudia e suas

amigas risonhas estavam por ali.

 

– Como ela sabia que você estava comigo?

 

– Sei lá! Ela deve ter um celular de última geração que capta imagens

de câmeras de segurança. E eu nem sei como ela tinha o meu número!

 

Chris abriu o envelope e passou os olhos rapidamente.

 

– É um convite para uma festa... E aí? Vamos? – perguntou ele.

 

– Er... Não sei...

 

Dulce precisava de tempo para pensar. Cada vez mais acreditava

que o rapaz na sua frente não era Chrisariel, mas sim um rapaz como outro

qualquer. Talvez devesse terminar tudo por ali mesmo...

 

– Preciso consultar meus pais.

 

Ele baixou os olhos, concordando com a cabeça. Dulce sentiu-se

imediatamente mal. Primeiro, porque ele poderia achá-la uma criança que

precisava de permissão até para ir ao banheiro. E segundo, porque ela tinha

pais. Ele, não.

 

– Olha, eu não quis aborrecê-la com esse negócio de fadinhas... –

disse ele.

 

– Tudo bem. Deixa pra lá. Vamos falar de outra coisa. Você acredita

em anjos?

 

Quinze minutos depois de uma discussão acalorada, Dulce se

levantou e saiu, mandando Chris ir catar coquinhos na estrada, e deixando-o

rindo sozinho na pizzaria.

 

 


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Autor(a): vondynatica

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



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  • vondy_170 Postado em 25/01/2017 - 05:22:26

    Livro 3 - https://fanfics.com.br/fanfic/55691/a-cancao-dos-quatro-ventos-finalizada-vondy- adaptada

  • vondy_170 Postado em 25/01/2017 - 05:20:31

    Livro 1 - https://fanfics.com.br/fanfic/48242/lua-das-fadas-vondy-adaptada

  • kaillany Postado em 21/12/2016 - 16:58:13

    Continua!!!!

  • kes_vondy Postado em 06/12/2016 - 02:26:44

    CONTINUA

  • candy1896 Postado em 04/12/2016 - 22:58:47

    CONTINUA

  • candy1896 Postado em 04/12/2016 - 19:50:14

    CONTINUA


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