Fanfic: Doce Descoberta - Adaptação Vondy | Tema: Vondy

A manhã transcorreu tranqüila, sem ligações misteriosas, sem nenhum drama que necessitasse de uma atenção imediata. Às dez para uma, retocou a maquiagem, pegou a bolsa e chamou o elevador.

O dia estava adorável, o sol brilhava sem nenhuma nuvem no céu e ela saiu para a rua com o coração leve.

Almoçar com o marido, ela sorriu satisfeita. Uma . criança. Deles. Menino ou menina? Ela não tinha preferências, desejava que nascesse com saúde. Nomes? Era muito cedo para se pensar nisso.

Um quarto para a criança? Teria que ser um quarto próximo ao dela. Em um minuto ou dois, planejou cores, um mural no quarto do bebê... era como se estivesse descobrindo um mundo novo. Entrou no restaurante, falou com o maitre e o seguiu.

Avistou Christopher e estava prestes a acenar com a mão quando percebeu uma loura familiar sendo acomodada por um garçom uniformizado.

— Ah — o maitre exclamou. — O seu amigo já chegou.

Amigo! Você deve estar brincando!

Por um momento sentiu-se tentada a dar meia-volta. Ela pensou nisso como uma solução.

Christopher, para se defender, mostrou-se surpreso e consternado... enquanto ela amarrava a cara.

Belinda, por sua vez, fingiu estar chocada.

— Dulce.

Oh, céus, ela estava ótima.

— Nós não esperávamos encontrá-la aqui. Como a atriz poderia ter descoberto qual era o restaurante, a hora... a não ser que ela tivesse o trabalho de verificar cada restaurante nas redondezas da Uckermann-Saviñón.

Dulce suprimiu um leve tremor e olhou para aquele ingênuo olhar azul.

— Sério? — Ela respondeu com cinismo. — Eu acho estranho, pois Christopher e eu combinamos de nos encontrar aqui.

Voltou a atenção para Christopher com os olhos ardendo de raiva, enquanto ele tentava falar.

Este era o jogo dela. Ela estava no controle.

— Quanto tempo vai precisar para dar o fora? Belinda deu uma risadinha.

— Talvez você devesse fazer esta pergunta para si mesma.

— Eu já sei a resposta — droga, ela esperava realmente saber. — Eu vou tornar as coisas mais fáceis para você.

Isso tinha que terminar, e tinha que ser agora. E se isso envolvesse uma exposição pública... então que fosse.

— Eu vou embora daqui. Christopher pode me acompanhar ou ficar. — Ela esperou uma resposta. — A decisão é sua.

Permaneceu em silêncio diante do interesse velado dos outros clientes.

Não cedeu ao olhar dele e virou-se na direção da porta.

O maitre e os garçons ficaram petrificados, ouviu-se um barulho de pratos e talheres e o tilintar das taças conforme os clientes voltavam-se para suas refeições.

Ela não olhou para trás. Muito pelo contrário, levantou a cabeça ao passar pelo maitre na entrada e continuou andando.

Dulce chegou na rua e automaticamente caminhou na direção do escritório. Em determinado momento, percebeu como sua mente estava separada do corpo... caminhava, passando por homens e mulheres em seus horários de almoço, mas não via ninguém.